A TNA volta a repetir uma fórmula várias vezes usada. Sempre que necessita de refrescar a imagem de algum aspecto do produto actul, anuncia uma nova era, um novo slogan…ora desta vez é todo o Impact Wrestling que é anunciado como estando prester a começar de novo. Mas será que este anuncio vai cumprir-se? Ou vai cair ao lado de tantos outras promessas que ficaram pelo caminho?
A nova era da TNA não é uma nova vontade, um novo ânimo, mas sim uma necessidade dadas as circustâncias actuais das restrições económicas que a TNA está a passar e que tem levado a diversos abandonos de peso. Logo à partida há duas novidades que parecem indicar que talvez (e reforço talvez!) venha a haver um esforço honesto para mudar a direcção da TNA – o primeiro é a facilidade com a TNA está a dispensar lutadores que não acrescentam valor ao produto e principalmente nomes que sangraram os cofres da TNA durante anos (como Hulk Hogan) ou que estão a ganhar demasiado dinheiro para aquilo que fazem e não aceitam rever os contratos (Mickie James, Tara, Matt Morgan, Devon). O segundo ponto positivo é que John Gaburick o actual Vice-presidente da TNA parece saber o que faz e deu o comando criativo a Dave Lagana e Matt Conway, chamou Scott D’Amore e Tommy Dreamer, manteve Al Snow e ao que parece Taz e Bully Ray estão a ganhar maior influência em termos criativos. Finalmente, a TNA está a colocar nos bastidores pessoas que percebem o negócio e que querem certamente criar um produto mais arrojado, pois essa é a única forma de mostrar aos fãs que a TNA é algo diferente do resto. A construção da marca TNA é algo que tenho vindo a sublinhar há anos e há agora indicadores que a TNA pretende retomar essa ideia há muito perdida.
No entanto o TNA Genesis não parece ter sido a melhor forma de mostrar onde está essa renovada era. O show abriu como quase todos os outros, com um segmento de abertura demasiado longo, onde de positivo pouco mais tirei a não ser a promo do Magnus. A TNA também repetiu a fórmula nos aspectos positivos, o combate de tag-team tinha tudo para ser caótico, mas foi realmente bom, principalmente porque foi eficaz a contar a história heels vs faces e sem grandes enredos. 12 talentos no ringue, a fazer o que sabem melhor e o resultado foi positivo. Esperemos que o Joe ganhar seja indicativo de uma tendência, porque ele precisa desesperadamente de ganhar alguma credibilidade e é para mim a pessoa ideal para ser o próximo candidato ao título.
A TNA finalmente faz avançar um pouco mais a história entre Velvet Sky/Chris Sabin. Infelizmente o arrufo de namorados acaba por deixar em segundo plano um combate entre dois lutadores que poderiam perfeitamente ter um confronto épico sem nenhum elemento extra à mistura. Digamos que quanto mais depressa Velvet Sky regressar à divisão feminina, mais depressa a X Division beneficia.
Facilmente o ponto alto do show da semana passada foi a luta brutal, o embate físico entre Anderson e Bully Ray. O combate contou com um par de grandes nearfalls e felizmente nenhum dos lutadores se retraiu. Notou-se que houve um esforço tremendo para fazer o máximo possível com os dez minutos que eles tinham. Ambos saíram muito bem vistos deste combate e a grande questão que eu tenho pode parecer um pouco…técnica, mas estou curioso para saber onde vai chegar esta história do uso do combustível e do fogo. Sabendo que a TNA (ou melhor a Spike) não iria permitir que o combate escalasse para um grau de enorme violência, pergunto-me se não vamos ter algum tipo de gimmick match (talvez com mesas a arder) no próximo PPV – Lockdown.
Parece-me que a TNA se prepara para lançar Kurt Angle na direcção de Dixie Carter e de Magnus, assim que terminar a feud com Bobby Roode. Se isto acontecerá em breve ou não, desconheço, mas parece-me inteligente da parte da TNA se der a Magnus a oportunidade de defender com sucesso o titulo contra Angle, pela simples razão que Magnus precisa de ter um bom combate como campeão e ninguém melhor que Angle para o ajudar a fazer um excelente combate.
De todas as maneiras que os Wolves se poderiam estrear, surpreende-me que a TNA tenha optado por isto – um segmento de backstage com a Dixie, que não forneceu absolutamente nenhum contexto de quem são eles ou o que eles são capazes de fazer ou porque os fãs se devem preocupar com Davey Richards e Eddie Edwards. Eles foram apenas um veículo para introduzir este novo investidor . O lado positivo é que eles são uma aquisição brilhante para a empresa e vão dar uma nova injecção de energia e capacidade atlética que tem faltado (sobretudo na divisão de tag-team). Se eventualmente se confirmar o regresso dos Generation Me, a TNA consegue reabilitar uma divisão moribunda à cerca de 2 anos. Estou em pulgas para ver os Wolves a entrarem no ringue com os Bad Influence.
Já agora sobre a história do investidor. Eu adoro a ideia que o Daniel deixou nos comentários do Genesis, sobre um eventual regresso de Jeff Jarrett, AJ Styles e Sting (talvez trazendo consigo mais algumas caras novas). Mas não me parece que seja essa a ideia e estou com bastante receio que a TNA volte a experimentar uma fórmula repetida até à exaustão – uma luta de poder pelo controlo da TNA, que desde 2010 já foi tentada meia dúzia de vezes, entre Aces and 8s, Fortune, Immortal, Team Hogan, Team TNA ou Team Flair. O público está desgastado com este tipo de escrita e espero que este investidor não se venha a tornar exatamente nisso. Sem contar com o cenário ideal proposto pelo Daniel, preferia que este novo investidor se mantivesse anónimo e fosse apenas uma forma (sem rosto e sem nome) de a TNA introduzir algumas novas caras e eventualmente contrariar as decisões de Dixie Carter.
Finalmente, Sting. Vamos ser realistas, nunca ninguém na TNA saiu bem visto de um combate contra Sting. Eu sei que parece exagero da minha parte, mas esta não é uma critica a Sting como lutador. Simplesmente a TNA tem feito um esforço ao longo dos anos para proteger o legado e a imagem de Sting. Esse esforço obriga a que qualquer combate contra Sting termine com a vitória deste ou com uma derrota pouco honrosa (seja por ser conquistada de forma algo “suja”, seja por ser conquistada em esforço sobre-humano). Ora ninguém poderia esperar que EC3 tivesse um combate brilhante, mas o melhor que poderia acontecer era uma vitória de EC3 e isso aconteceu. Mas o foco deste combate acabou por ser Magnus, que terá a oportunidade de esta semana lançar Sting para fora da TNA. Obviamente que a TNA está a preparar-se para a eventualidade de Sting não renovar o contrato que termina em Fevereiro. Fugindo um pouco das storylines, posso adiantar que apesar dos rumores da saída de Sting da TNA serem tão certos quanto as chuvas de Abril e os Centros Comerciais cheios nas vésperas de Natal, este será o ano em que Sting estará mais perto de eventualmente deixar a TNA. Isto porque desta vez a TNA está a negociar de forma implacável, baixando o valor dos contratos e não renovando com os lutadores que não aceitam as novas propostas, sejam eles o Hulk Hogan ou a Mickie James. Acredito sinceramente que se a WWE realmente apresentar um proposta a Sting, infelizmente será desta que poderemos ter o tão aguardado combate entre ele e Undertaker. Não vou debater se esse combate deve ou não acontecer, nem se será bom ou não. Sei que ao crescer a ver a WCW será um dia negro se o Sting vier a pisar o ringue da WWE, mas também sei que não iria perder um embate dele contra o Undertaker. Dito isto, se se vier a confirmar que afinal a terra é redonda e gira em torno do sol e que o Sting renovou com a TNA, que seja para assumir um papel de General Manager como muito bem referiu o Francisco. A TNA não pode desperdiçar mais tempo no ringue e mais main-events com um lutador de 54 anos. Para a TNA, o futuro terá de começar hoje.
No geral a TNA parece estar a olhar para trás no tempo, provavelmente para os anos de 2005 e 2006 e estão a tentar perceber o que faziam então que tanto entusiasmava o público e como trazer isso para 2014. As últimas decisões indicam isso, estão a rodear-se de pessoas que vêem o wrestling de forma arrujada, com experiência criativa. Estão a investir em novos talentos, pessoas que estejam dispostas a entrar no ringue e vestir orgulhosamente a camisola da TNA e estão a perceber quem são os lutadores independentes que já sabem entreter e que podem ocupar os lugares de topo. Ao mesmo tempo, assusto-me sempre sai uma noticia (ou devo dizer um rumor) como o que foi lançado pelo Sr. Meltzer sobre a estreia de MVP na TNA. Escolher um Power Ranger de 40 anos com qualidades muito discutíveis para se estreiar na TNA é um daqueles erros que a TNA repetiu demasiadas vezes na sua curta história. Espero que a TNA me prove que não repetirá erros do passado e utilize os dólares que poderia pagar por alguém fortemente associado a uma promoção como a WWE, para trazer um nome de topo do circuito independente. Sim, estou a olhar para o Adam Cole e o Kevin Steen, entre outros.
Video da Semana
Uma Nova Era
Até ao próximo impacto!
19 Comentários
Espero mesmo que o Genesis marque o inicio de algo muito bom para a TNA. Eu pessoalmente gostei da primeira parte, concentrou-se em deixar portas de histórias abertas e isso só pode ser positivo. Isto caso tenha sequencia com qualidade hoje.
PS: Já agora Jorge, vou-te deixar um conselho cinéfilo, como sei que gostas do Christian Bale como actor. Aconselho a veres o American Hustle( Golpada Americana, raio de tradução parva!, mas pronto), excelente filme. Humor muito negro, narrativa super inteligente, e excelente cast.
Dos filmes candidatos a óscar ainda só consegui ver o gravidade. Já me falaram muito bem do American Hustle e não vou deixar de ver. No trailer pareceu-me um papel improvável para o Christian Bale, mas só mostra que é um actor bastante versátil.
Nada que não me surpreenda. O homem é muito bom actor. Olha graças ao Bale percebo o Samual Shaw, porque tem traços da personagem do Bale no Psycho como tu já referiste.
Foi logo a comparação que fiz, só tenho pena que esteja a ter tão pouco destaque, porque penso que a TNA tem os ingredientes para construir uma história bastante interessante em torno do Shaw.
Jorge um artigo certo na altura certa!
A TNA tem vindo a dar passos consistentes na minha opinião, como tivesse a subir umas escadas de madeira e verificasse que em cada passo, o degrau estivesse bem pregado… Ou seja apesar de a TNA estar a usar algumas histórias bem conhecidas do “livro de booking de wrestling”, consegue dar um bocado de TNA nas histórias, como é o caso da luta pelo x-divison title.
A divisão de tag team esta a ser vista como uma prioridade e isso agrada-me, pois sem duvida foi uma divisão que andou nas ruas da amargura em 2013…mexicanos e companhia, salvando-se os versáteis B.I.
Falando em Sting, compreendo o que dizes, pois apesar de ser unânime que ele é mil vezes mais preciso na TNA do que Hogan, vê-lo a combater já começa a ser saturante, pois tal como dizes a derrota nunca é limpa e terá sempre uma intervenção exterior..
O Main Event respira saúde e nota-se devido ao campeão.campeão. Magnus é um caso serio no wrestling profissional há poucos com as características dele, e a TNA tem que estar focado em valoriza-lo e também criar muito heat ao seu redor.Gostava de uma feud com Samoa Joe, pelo valor sentimental e acredito, pelo que já presenciamos uma rivalidade brutal e ao mesmo tempo, colocava um ainda activo Joe na rota do Main Event.
Para concluir, na TNA só falta uma coisa na minha opinião.Repara que sem duvida tem bons executantes, mentes capazes de criara coisas boas,inovação…mas falta um pequeno/grande pormenor…ambiente e química, entre os wrestlers e o publico.Repara que na ROH, pode estar menos gente mas participam activamente nos combates, algo que na TNA só se ve em caso de extrema inspiração do publico.Falta aquela alma no publico, que respeita a marca TNA, como existe por exemplo no UK. Sei que é uma missão difícil mas não impossível e existe algumas coisas a fazer, como por exemplo a interacção mais activa dos wrestlers com o publico nas arenas.arenas. Bully Ray é um mestre e verás que o publico vai logo “atrás”.
Na minha opinião a TNA está muito melhor, vamos ver se não complica com feuds de Stable vs Stable.
Excelente artigo Jorge!
Jorge desculpa algumas repetições no comentário…
André puseste o dedo na ferida no último parágrafo. A TNA perdeu essa ligação com o público e só tem a si para se culpar, depois de anos consecutivos a destruir a marca em prol de falsos messias e promessas vazias. Aliás, quando fazia o Best Of Impact! basta ver a diferença de um combate produzido em 2004 ou 2005 para um combate em 2013. Hoje, mesmo quando a TNA apresenta algo muito bom tem muita dificuldade em conseguir a adesão do público. É como disse recentemente o Jay Bradley, se a TNA fizer coisas acertadas hoje conseguem que o público se mecxa um centimetro, mas ao mais pequeno erro toda a gente anda para trás vários quilómetros.
Esta questão da defesa e diferenciação da marca TNA é algo que me parece tão óbvio e que já tanto tenho repetido, que espero que seja desta que a direcção da TNA perceba essa relação entre a qualidade dos shows, o público e marca TNA.
O comentário do Bradley é esclarecedor e diz tudo Jorge!
Excelente, Jorge! O final do artigo sobre MVP e as partes de Sting dizem tudo: A TNA precisa se concentrar no futuro com talentos jovens do circuito independente, não tem a necessidade de continuar-se a aproveitar dos restos da WWE para crescer, pois tem enorme potencial para tornar um nome maior que já é com talentos “Made in TNA”.
Até porque no panorama actual do wrestling, o circuito independente está recheado de bons talentos, pelo que é apenas uma questão da TNA ter olho para esse mercado e conseguir tornar-se atrativa para esses atletas.
Artigo brutal. Obrigado pela referência à ideia que eu dei no “post” da 1ª parte do Genesis. Foi algo que me veio à cabeça enquanto via o “show” em directo, mas sei que é muito improvável que se concretize.
Apesar de ser uma ideia mais do que reciclada, uma guerra entre a Dixie Carter e o Jeff Jarrett não seria o mesmo que uma guerra entre Hogan e Flair, Hogan e Bischoff, etc, etc… Seria uma guerra entre o criador da TNA e a dona da empresa. Seria uma guerra entre duas personalidades realmente históricas da TNA.
Quando li a possibilidade de esse investidor ser anónimo e não aparecer, lembrei-me da história do GM anónimo da Raw há uns anos. Peço desculpa pela referência à WWE, mas não consegui deixar de me rir ao imaginar o Hornswoggle a ser revelado como o investidor anónimo da TNA daqui a 2 anos xD
Voltando à actualidade da TNA, acredito, sinceramente, que o Sting vai renovar, muito embora ele não tenha um papel definido neste momento e isso possa ser um factor contra a renovação. Independentemente da qualidade do combate, eu adorava que o Sting lutasse contra o Undertaker, até porque, gostando-se ou não da companhia, a WWE tem uma capacidade sublime para promover uma história destas. Imagino as “vignettes”, as “promos” sombrias, o ambiente da WrestleMania… Credo, tal como diria o Dolph Ziggler (aqui do site), é melhor começar a puxar as calças para cima 😀
Seja como for, não acredito que esse embate seja uma realidade. Por um lado, até era engraçado o Sting nunca colocar os pés na WWE. Mas se não renovar o contrato com a TNA, também não o estou a ver a desaparecer assim do mapa do Wrestling…
Excelente trabalho Jorge!
Daniel eu não dúvido da capacidade da WWE vender a feud Sting/Undertaker, aliás eu confesso que se esse combate viesse a acontecer já este ano eu iria certamente assistir a esse PPV. No entanto há um certo simbolismo em torno da figura do Sting (muito ligado a tudo o que a WCW foi) que eu gostaria que se mantivesse longe da WWE. Apesar de este dream-match ser já um dos rumores habituais, este ano pela utilização (ou falta dela) que o Sting tem tido e porque a TNA de certeza que vai querer baixar o vencimento dele, poderá mesmo tornar-se realidade. Mas isso implica a WWE oferecer a quantia certa e o resultado do combate terá de ser muito bem ponderado e negociado, porque uma Streak não se desfaz levemente e um One Night Only só para perder um combate é um sapo dificil de engolir…Eu sigo a ideia do Francisco e gostava que o Sting ficasse na TNA, mas não como lutador. Prefiro tê-lo como GM.
Subscrevo o teu comentário.
Mas olha que o Sting podia não fazer apenas um combate na WWE… Seja como for, é muito complicado tentar prever o que vai acontecer. Neste momento, só podemos especular.
O combate que todos queriam ver seria com certeza na wrestlemania com o Undertaker e ai qual seria o resultado ideal? Manter a streak? Será que o Sting estaria disposto a ir para a WWE para perder? Será que o Undertaker e a WWE estão dispostos a abdicar de algo que levou duas décadas a ser construido? Complicado…
Dia negro? Não me parece. Por muito que entenda a mística de que falas, acho que alguém tão lendário como o Sting merecia despedir-se no maior palco do mundo, no que a wrestling diz respeito. Quando ele não quis ir para a WWE há 13 anos, concordei plenamente. Pois o legado dele teria sido destruido completamente. Hoje em dia seria diferente e ele teria alguma margem de manobra para poder negociar a coisa de forma a ficar bem na fotografia. Afinal de contas. estamos a falar de alguém que se manteve relevante no panorama do wrestling após a sua saida da WCW e fê-lo sem nunca assinar pela WWE.
Mas confesso que, embora tenha a certeza de que o combate nunca estaria à altura das expectativas, já que o Sting tem 54 anos e já não consegue nem carregar o Taker, nem ser carregado de forma a fazer-se algo bom, ainda assim era um feud que adoraria ver. E um combate de enorme simbolismo. E se ele quisesse ficar na WWE para além disso, também não me importava. Sonhos à parte, preferia que ele ficasse na TNA, pois pode sempre ajudar a companhia,mesmo que seja apenas como cara conhecida que é, digamos assim, e seria um excelente non-wrestler, como GM por exemplo, como disseste.
Aconteça o que acontecer, duvido muito que a ida de Sting para a WWE fosse um dia negro para quem quer que fosse. De resto, mais um excelente impacto, onde tocaste em temas bastante pertinentes, especialmente as constantes tentativas de se reinventar, digamos assim, sem nunca o fazer. Esperemos que desta vez os vejamos a ir para além de promessas! Bom trabalho como sempre, Jorge.
A TNA devia contratar Cris Hero, Adam Cole,Shelton Benjamin e John Morrison ai teria um Roster melhor e Atrairia mais Publico.
Bom artigo, Jorge. Acho que é cedo para falar em “nova era”, tanto quanto sabemos pode estar já aí ao virar da esquina a luta nº234400 entre stables pelo poder da TNA… E a história do novo investidor só ameaça isso, na minha opinião. Para já, é uma nova fase que vai agradando e surpreendendo.
Visto que concordo praticamente com tudo o que disseste, queria só destacar o cenário da eventual saída do Sting. Apesar do Sting estar indiscutivelmente no meu Top 3 de lutadores favoritos, acompanhado pelo Sr. Styles e o Sr. Aries, não vejo assim com tanta mágoa essa eventual saída. E porquê? Porque tenho quase a certeza que quanto mais cedo ele sair, mais cedo ele volta. A única questão, para mim, passa pelo que ele vai fazer ou não vai fazer à WWE. Esse pseudo “dream match” com o Taker acho que está mais na cabeça da comunidade de wrestling da internet (cuja só uma fracção mete dinheiro no bolso da WWE) do que comparando com o espectador “normal” da WWE. Esse, provavelmente, nem sabe quem é o Sting ou, pelo menos, não o vê como nenhuma lenda ao nível do grande Undertaker. É que nem se compara. Só aqui todas as bases para o sucesso da feud já estão comprometidas e, por isso, acho francamente que é um erro a WWE apostar nisto. É simplesmente irrealista…
Nada que umas semanas de vignettes e um bom hype não resolvessem, Francisco. Não era a primeira vez que viamos uma lenda a regressar à WWE (como o Foley em 2004, s n m engano) e mts dos putos não sabiam quem era. Nada q um bom hype não tivesse resolvido. A WWE tem imagens da WCW e poderia facilmente colocar o Sting over rapidamente e construir uma boa rivalidade. Até imagino as promos. Já o combate…pois…esse seria aquilo que se sabe.
De qualquer forma, e sonhos á parte, preferia que o Sting ficasse na TNA. Acho que ainda tem muito a dar à companhia, mesmo quando abandonar os ringues.
Sim, a ser verdade o que o Meltzer falou ontem no podcast, já estão na fase da gimmick, e tinham pensado usar o nick “The Man Called Sting”. Claro, que o mais provável é que seja mentira. Mas, se wrestling é história então estes dois com uma boa promoção por detrás, vignettes do Sting na WCW, a contar quem é e o que fez, e tinhas hype. Bastava anuncia-lo como o grande nome da geração do Taker que nunca pisou a WWE, o Icone. E tinhas os marks e os smarks na ~mão em três tempos. Ainda me lembro há 3 anos quando apareceram as vignettes que diziam que era do Sting, a IWC ficou toda na mão da WWE. Não é mesmo difícil como diz o kuj.