O dia-a-dia da WWE revolve à volta de um dia em particular. Todos os dias do ano revolvem à volta desse mesmo dia. Esse dia é, claro, o dia de Wrestlemania. É o grande dia do ano para a companhia. O evento para que todos os lutadores e oficiais trabalham. É um evento que começa a ser planeado com meses e meses de antecedência, nalguns casos e aspectos até anos.

A razão é bastante óbvia. É o grande evento a que a esmagadora maioria de pessoas que são, ou foram em tempos, fãs de Wrestling dá uma espreitadela para ver como anda a situação. Não é por acaso que uma edição da Wrestlemania garanta sucesso financeiro que suporte a WWE – não que precise, necessariamente – para o resto do ano.

É por isso que o calendário da WWE começa e acaba no dia de Wrestlemania.

Portanto, comparado com os outros pay-per-views, embora o Royal Rumble e o Summerslam sejam de importância semelhante, nada se compara ao grande evento.

Aliás, o evento é tal renome e importância que a WWE está, em grande a parte, a apostar na Wrestlemania XXX como uma das grandes razões do sucesso da sua WWE Network.

Opinião Feminina #169 – Talent on Standby

Resumindo, é natural que a altura em que a WWE se esforça mais para vender o seu produto – atenção, não para o tornar melhor, mas para o vender – seja a Road to Wrestlemania.

Não é necessariamente a melhor altura do ano, no que toca a qualidade de produto, pois a WWE foca-se nas decisões que julga serem financeiramente mais rentáveis para vender naquele dia em particular.

Este raciocínio pode ser encontrado em vários métodos de gestão de talento que a WWE usa. Não é só no infame debate da criação de novas estrelas, mas também na gestão dos lutadores que possuem.

Não é do estilo da WWE planear antecipadamente o que faz. Há quem diga que já foi assim, em tempos, e acredito. Na altura em que apenas existiam quatro pay-per-views por ano, ou pouco mais, é natural que fosse mais fácil planear um ano inteiro de eventos.

A questão é que a programação actual é de tal forma enorme que a WWE está destinada a usar talentos e títulos apenas para preencher o tempo que têm, sem qualquer objectivo ou direcção.

É muito semelhante ao que fazem alguns meses por ano, quando estão simplesmente à espera que chegue a Wrestlemania, pois acreditam que esta irá – milagrosamente – dar um novo vigor às histórias e aos talentos, resolvendo-se sozinho o problema da falta de criatividade.

Infelizmente, grande parte do roster da WWE resume-se a talentos que a WWE ainda não quer usar de momento, mas para os quais não tem qualquer utilidade ou ideias. Nós, fãs, estamos constantemente a pensar em formas e ideias de criar novas estrelas a todo o momento.

A companhia pensa de forma diferente, pois só vê esta situação como um problema quando chegar ao limite da mesma.

Várias vezes se ouve alguém criticar a WWE por ter poucas estrelas de grande nível. A grande razão para isto acontecer não é falta de vontade da WWE em criá-las, é mesmo o facto da companhia se esforçar para que, à excepção de alguns indivíduos em particular, todos se mantenham ao mesmo nível.

A WWE, de certa forma, coloca 90% do roster na gaveta, limitando-lhes as possibilidades de se destacarem ou irem mais longe, pois não tem ideias para esses talentos ou qualquer interesse em apostar neles.

Alguns deles não passam de meras obsessões que Vince teve temporariamente, mas que rapidamente se foram, pois este rapidamente se distraiu com um brinquedo diferente.

Pior do que ver um talento a falhar é saber que este não tem forma de acertar, pois mesmo que o faça, existe a grande probabilidade que a WWE irá tentar trabalhar contra si, pois por qualquer razão, não acha que seja uma boa altura para tal ascensão ocorrer.

E é por isto que, muitas vezes, dependa do main-event a qualidade de um pay-per-view. Não só porque é aquilo que a maioria dos fãs quer ver, pois a WWE os educou a pensar dessa forma, mas porque a WWE não está concentrada ou interessada em mais que isso.

A WWE não consegue, muitas das vezes, apresentar a consistência e dedicação necessária para criar uma história interessante e cativante no main-event da WWE, logo esperar que o midcard seja tratado de forma diferente é pura fantasia.

A grande causa da falta de consistência no produto da WWE deve-se ao facto da companhia apostar nos indivíduos que usa, não nas histórias ou títulos em questão. Basta a WWE deixar de estar interessada num nome em específico e tudo o que envolve torna-se trivial.

Torna-se trivial a forma como são usados, repetitivas as formas como os seus combates terminam e, por consequência, os fãs ficam aborrecidos e sem vontade e de investir nos mesmos. Depois, acabam a gritar o nome de lutadores falecidos ou comentadores durante os seus combates.

Opinião Feminina #169 – Talent on Standby

Um dos exemplos cruciais da falta de dedicação e investimento de Vince McMahon é Fandango. Como muitos outros lutadores, Fandango foi apresentado com uma personagem exótica e excêntrica. Como seria de esperar, vários fãs o rejeitaram logo na primeira vignette, pois viam Wrestling pelos lutadores e não por “dançarinos”.

Existem várias razões para Fandango não ter resultado de forma impressionante, mas a sua personagem não é a principal, embora o possa ser aos olhos de muitos fãs.

Fandango não funcionou porque Fandango não passou de uma fantasia passageira de Vince. Este era o brinquedo com que Vince se divirtiu durante um par de meses, até se fartar e descobrir novas distracções.

Fandango não funcionou porque nunca existiu uma dedicação séria em fazer com que este funcionasse.

A WWE não pode apresentar o mesmo tipo de lutadores, vestidos da mesma forma, lutando da mesma maneira, com os mesmos objectivos. É preciso variedade. É preciso que os lutadores se destaquem uns dos outros para que os fãs os identifiquem mais facilmente e, possivelmente, os adoptem como preferidos.

E, além disso, é necessário que a WWE seja disciplinada na forma como investe nestas estrelas. Não se pode apostar num indivíduo ao longo de dois ou três meses e esperar que as coisas apareçam feitas.

Além disso, é preciso que estas personagens, por muito variadas que sejam, tenham um objectivo. Fandango não pode ser só um dançarino. As luzes bonitas e os fatos brilhantes funcionam para distrair crianças durante meia-hora, não para entreter grandes audiências durante um longo período de tempo.

O problema é essa. Como Fandango não passava de uma fantasia, Vince só precisou de o ver naquele fato, a dançar com uma menina bonita e a fazer a sua melhor voz para ficar satisfeito.

Não houve qualquer planeamento a longo prazo, qualquer ideia para o desenvolvimento da sua personagem ou até o que significaria ser um dançarino. Era um dançarino porque sim.

A personagem não falhou porque era extravagante. Undertaker é extravagante e resulta. É certo que Undertaker estreou-se na Era da Extravagância, mas não é por acaso que Undertaker é a personagem mais protegida da história.

Quando é que Fandango foi protegido? Nunca, porque para a WWE bastou uma vitória contra Jericho e a satisfação de Vince em finalmente ver o seu projecto pessoal tornado realidade.

Fandango precisava de substância, de algum conteúdo e desenvolvimento que justificasse a sua pomposa apresentação.

E, principalmente, precisava que isso se reflectisse no seu trabalho dentro de ringue e na forma como é retratado dentro deste. A WWE retrata Fandango como um dançarino que luta, não um lutador que dança.

A WWE precisa de destacar Fandango como uma ameaça legítima. Como alguém que pode, de facto, ser um perigo. E precisa que este seja credível ao fazê-lo. A forma como a personagem é embelezada, neste caso com um fato de dançarino, não deveria ditar o seu futuro dentro das cordas.

É certo que precisa de ser coerente, mas não significa que este não possa ser uma ameaça. Porque se é isso que significa, então o que é Fandango? Este não é um babyface, logo é um heel de quem os fãs não gostam porque ele dança? Ou seja, um heel fraco que ninguém leva a sério.

Infelizmente, temo que Xavier Woods vá pelo mesmo caminho. Poderia temer também pelo futuro de Summer Rae, visto que a sua personagem é idêntica à de Fandango, mas o roster das divas é demasiado pequeno e Summer Rae é demasiado bonita para que a WWE a desperdiçe por causa de Fandango.

Tanto Fandango, como Xavier Woods, estão condenados à mesma personagem e ao mesmo destino: ficar em stand-by até que alguém os queira usar novamente.

Opinião Feminina #169 – Talent on Standby

Ora, não sei muito sobre as origens da nova personagem de Wade Barrett, mas temo que o seu destino não seja muito diferente do de Fandango.

A WWE nunca se investiu de forma disciplinada em Wade Barrett. Houve a situação com os Nexus que rapidamente caiu por Terra. Depois apareceram os The Corre que, por sua vez, também não levaram a lado de nenhum. Depois disso, Barrett ainda foi apresentado como um lutador ilegal e perigoso, mas lesões e mau booking meteram-se no caminho.

Wade Barrett é o tipo de indivíduo que a WWE costuma adorar e tal tem sido óbvio pelas constantes renovações e apostas, mas infelizmente, Barrett não faz parte do grupo selectivo de pessoas de quem a companhia não se esquece.

Neste momento, Bad News Barrett é das personalidades que mais custa ver em televisão. Sou uma grande fã de Barrett, mas a forma como a sua personagem é apresentada e o terrível material que tem para trabalhar – seja dada pela WWE ou pelo próprio Barrett – tornam a apresentação insuportável.

Simplesmente custa ver talento a ser desperdiçado desta forma.

A ideia em si não é má, mas a execução falha redondamente. É possível que seja tudo da responsabilidade de Barrett, mas dada a forma como a WWE falha em fazer comédia de boa qualidade, algo que apontei no passado, não seria de admirar que isto fosse da sua autoria.

A personagem poderia ser boa, mas tal como aconteceu a Fandango, a mesma foi exposta aos fãs sem quaisquer protecções ou cuidados, levando a que agora não passe de um momento de sofrimento a que os fãs têm de assistir.

A WWE nem se certificou que a sua estreia fosse memorável ou extremamente boa. Nem a primeira impressão marcou a diferença.

Infelizmente, a única coisa que consigo visualizar no futuro de Wade Barrett neste momento é mais uma mudança de personagem. Tantas mudanças em tão pouco tempo não funcionam e, com o passar do tempo, este passa a ter um rótulo junto dos fãs que será quase impossível de retirar.

Big E é outro nome que, segundo diversas fontes, é tido bastante em conta dentro da WWE. Ora, infelizmente, ainda não é tão importante que garanta que a companhia não se esqueça dele.

Não sei se às vezes os responsáveis pela WWE se esquecem de ver a sua própria programação, ou simplesmente passam à frente para os segmentos que mais lhes interessam, mas não consegui perceber o que se passou com Big E nas últimas semanas.

Além da tão necessária protecção, a chave para a construção de qualquer personagem é consistência. É necessário que os fãs se habituem a esperar boas coisas destes indivíduos e comecem a criar antecipação.

Ora, a WWE estava a fazer isso bastante bem ao criar candidatos ao Título, sem ter que Big E perca primeiro num combate sem o Título em jogo. É diferente do seu método usual e deveria ser usado mais vezes.

Já fiz artigos a demonstrar o meu apoio a Big E e, nos primeiros tempos, fiquei satisfeita com a forma como a WWE o tratava. As suas performances eram boas, como por exemplo com Randy Orton, e a WWE tratava-as como se fossem algo importante.

Como é natural, não era algo surreal, mas é aí que a consistência na sua apresentação faria a diferença. Infelizmente, foi aí que a WWE falhou.

Big E começou a ser vencido em combates de Tag Team onde, por acaso, não fazia qualquer sentido ser ele a sofrer o pin. Rey Mysterio, Kofi Kingston ou Goldust são nomes muito mais apropriados para sofrer o pin.

Não só isso como deixaram de aparecer candidatos e, até à pouco tempo, Big E continuava sem muito para fazer.

Isto podem parecer minúcias de alguém que está forçosamente à procura de algo para criticar, mas na Era da preguiça e do “vamos apostar no que já está feito”, os fãs estranham quando a WWE faz algo bem.

Os fãs não estranham ver um lutador a perder numa semana e a ganhar na outra, assim sucessivamente durante os próximos meses. Nesta Era, os fãs estão habituados a estranhar quando alguém, além dos suspeitos do costume, começa a ser bem-usado e a somar vitórias.

Pode demorar meses até tal acontecer, mas acontece. E tal como os fãs notam quando algo bom está a ser feito, rapidamente perdem o seu interesse quando vêem a WWE a dar dois passos para trás.

Sinceramente, espero que tal tenha sido apenas um lapso e que tudo volte a entrar nos eixos para Big E, especialmente agora que já tem Jack Swagger como candidato ao seu Título.

Opinião Feminina #169 – Talent on Standby

Existem tantos nomes que a WWE frequentemente esquece que existem que poderia fazer um artigo infindável. The Miz é, muito provavelmente, o que teve a descida mais vertiginosa. Em tempos, The Miz esteve no main-event da Wrestlemania e o seu à vontade em frente das câmaras e com os media levou-me a acreditar que seria apenas o primeiro de mais alguns.

The Miz e Dolph Ziggler tiveram recentemente um combate na Raw. A estipulação não valia nada, assim como o combate. Fala-se que existem planos para ambos se juntarem eventualmente, mas não sei que diferença irá fazer.

Nenhum deles tem alguma coisa para fazer, nem a WWE mostra interesse em dar-lhes algo concreto. É triste ver The Miz, um heel com a capacidade de ser verdadeiramente irritante, e Dolph Ziggler, uma das estrelas mais ovacionadas do ano passado, presas na gaveta que a WWE teima em não abrir.

Nos últimos tempos, The Miz chegou mesmo a saltitar entre heel e face, pois ao que parece, a WWE arrependeu-se temporariamente ou esqueceu-se de que este tinha um filme para promover.

É incrível como uma companhia com tantas pessoas com a simples função de gerir um roster e o departamento criativo não consiga delinear pequenos detalhes como estes.

Outro exemplo chocante foi a suposta grande promo que Dolph Ziggler fez para a WWE App. Não reagi com grande interesse e emoção à promo, pois se a WWE a colocou na App é porque não tem grandes planos a longo prazo para a mesma.

Dolph Ziggler continua a perder em televisão como se não houvesse amanhã, portanto não me enganei.

Sinceramente, por vezes penso que só a WWE só pode estar gozar com os fãs ou com o lutador em questão. Não só a promo que Ziggler fez após a SmackDown – que por acaso foi bastante melhor do que muitas das coisas que este já teve de dizer em televisão – foi reconhecida e mencionada na Raw, como logo no mesmo evento este perdeu para a Wyatt Family.

Qual é o objectivo? Qual é o objectivo de mostrar que o lutador está frustrado e fazer isto logo de seguida? Dolph Ziggler não precisa de perder milhentos combates para mostrar que está frustrado, basta referenciar a forma como perdeu o Título para um traumatismo, depois de tanto esforço para o vencer.

Os fãs vão entender isso e simpatizar, pois foi algo notado por todos. Ziggler era das pessoas que tinha as melhores reacções em 2012 e o seu cash-in em 2013 teve um apoio ensurdecedor.

Opinião Feminina #169 – Talent on Standby

Foi como se aquela promo nunca tivesse acontecido. Foi como se a WWE estivesse a tentar humilhar ainda mais Dolph Ziggler, o que não só é ridículo, como é extremamente contra-producente. Transmitam a promo na Raw ou façam uma repetição e deixem Dolph Ziggler destacar a sua frustração e se é para perder, ao menos que seja de forma a que os fãs percebam que faz parte da história.

Neste momento, ninguém é capaz de distinguir entre uma derrota de Dolph Ziggler de agora, de uma derrota que este tenha sofrido antes da promo.

Como é que é suposto os fãs investirem-se nestes lutadores? Como é que é suposto os fãs acreditarem e confiarem nas decisões da WWE?

Porque é que não podia ser R-Truth a sofrer o pin? Não digo Xavier Woods porque, ao contrário da WWE, estou a tentar ser coerente, mas R-Truth não vai a lado de nenhum de qualquer das formas e nesta altura da sua carreira, nem é essa a sua função.

Isto e a derrota para Alberto Del Rio em 90 segundos deixa-me absolutamente sem palavras. Não existe uma justificação plausível que a WWE possa dar e que, por magia, isto tudo faça sentido.

São situações destas e exemplos destes que levam os fãs a perceber que discussões sobre planos a longo prazo são fúteis.

Sim, todos as fazemos e todos as iremos fazer. Para a semana estarei cá com uma nova edição a falar do futuro, como deve ser feito e planeado e onde é que a WWE está a falhar.

Mas não faz qualquer diferença, pois a WWE não funciona a pensar no futuro, funciona a pensar nos grandes destaques e no possível lucro que podem trazer. Nos pay-per-views, refiro-me à Wrestlemania e no card, refiro-me ao main-event.

Única e exclusivamente ao main-event. As pessoas fora do main-event em quem a WWE aposta são aqueles que a WWE está preparar para colocar no main-event e os que servem para todas as necessidades, pois conseguem lutar em qualquer lugar do card. E até essas podem ser substituídas.

Já afirmei repetidamente que a forma como a WWE funciona é um conjunto de ciclos viciosos provocados por eles mesmos e é verdade. O que acontece diariamente com o seu talento é culpa deles.

A WWE controla o seu universo de forma dominante e opressiva, de forma a apenas se preocuparem com uma pequena porção do mesmo, obrigando tudo o resto a manter-se ao mesmo nível e na mesma posição, por muito que se esforcem por mudar essa situação.

Prova disso não são apenas os lutadores que referi neste artigo ou tantos outros que estão no roster e sofrem o mesmo. Prova disso é Roman Reigns. Porque isto não é uma questão da WWE não saber como criar uma estrela. Isto é uma questão da WWE não o querer fazer.

Roman Reigns é a prova viva que a WWE sabe perfeitamente como agir e o que fazer para o tornar em alguém que os fãs vão querer apoiar. E isto é, muito possivelmente, a coisa mais frustrante que um fã de Wrestling pode saber. Não que Wrestling é “falso”, como muitos dizem, mas que poderíamos estar a assistir a um produto bastante melhor, mas o promotor escolhe não o disponibilizar.

Enfim, da minha parte é tudo. Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição.

15 Comentários

  1. MicaelDuarte11 anos

    Excelente artigo Salgado.

  2. JP711 anos

    Belas Palavras. Mais tenho que discordar de determinadas coisas, o negócio em si, se mantém pelo Lucro… Sou Fã do Fandango, do Barrett. Mais infelizmente, são bons nomes para o WHC, e quem sabe em um futuro distante um WWE C. … E Agora com essa unificação fica bem mais complicado para isso. Digamos apenas : CM Punk, Bryan, Ziggler, Barrett, são ÓTIMOS CAMPEÕES NA WWE… Já The Rock, Cena, Orton,Batista e em um futuro proximo Roman são ÓTIMOS CAMPEÕES DA WWE e podem LEVAR O TITULO A OUTROS HORIZONTES NOVAS MÉDIAS, NOVAS ESTRUTURAS. Existe uma coisa chama PERFIL… E Que uns tem, outros não.

    • PERFIL… uma palavra chave sem dúvida… cada vez estou mais convencido (mal ou bem) que quer na vida quer no Wrestling se não tens um determinado “perfil” e uma capacidade que te torna mais “único” dificilmente se consegue triunfar… não tenho muitas dúvidas disto… aquilo a que se chama de talento é muito importante mas ter o “perfil” e ter o chamado “it factor” HOJE em dia é decisivo… repito na vida e no Wrestling e é óbvio que respeito quem não acha o mesmo que eu acho…

      Em relação à WWE em si é muito por culpa disto que é falado e bem no artigo que ando afastado… sinceramente tou revoltado com o facto da WWE maltratar o talento jovem e passar SEMPRE a ideia de que o passado é sempre superior (é óbvio que é mas a WWE devia ter a preocupação de deixar outra imagem) é por isso que com muito tristeza minha resolvi mandar o Wrestling para longe visto que está a ser uma pura perca de tempo… epá tou cheio disto já chega de porcaria… enfim vou fazer outras coisas da vida que isto já está a deixar de valer apena e neste momento é o melhor conselho que vos posso dar… façam e vejam outras coisas embora não queiram saber desse conselho para nada porque fã que é fã assiste sempre mas chegou a um ponto em que não dá… sou super exigente e contento me com pouco por isso bazei de vez.

      • JP711 anos

        Rapaz eu não diria Maltratar o Talento Jovem , mais não adianta se iludir, inclusive me coloco nessa categoria dos iludidos, alguns jovens talentos não tem Perfil. Mesmo não sendo grande do Bryan ou Punk reconheço o que eles dois batalharam e batalham pelo sucesso. Mais não adianta não tem PERFIL, coisa que Roman, Batista, Orton, possui. E Outra coisa, os mais jovens não tem uma coisa chamada paciência e acabam metendo os pés pelas mãos caso , como o do Ziggler brigar com o Orton e o Alex Riley brigar com o Cena… Tem que sofrer calado se quiser ter um futuro

  3. Excelente artigo Salgado.

    A WWE não quer que os fãs se interessem minimamente com o midcard. O Big E até estava com bom impeto como IC Champion, mas de há algumas semanas para cá, ele até nem tem aparecido nas RAW’s e SD’s. Tem agora o Swagger como novo “contender” e veremos no que vai dar. Eu queria que o Swagger vencesse e enfretasse o Cesaro na WM, de modo a dar uma história de midcard.

    Quanto aos “wrestlers” mal aproveitados temos muitos: Ziggler, Miz, Sandow, Fandango, BNB, etc.

    O Ziggler e o Miz têm-se mostrado os mais frustrados, por isso até podiam formar uma Tag Team. Sempre é melhor que estarem em “stand-by”.

    Eu até gosto da nova personagem do Wade Barrett, mas não o deve levar a lado nenhum como já é habitual. O Fandango nos primeiros ainda teve destaque, mas desde que sofreu aquela lesão antes do Payback, tem estado sem fazer nada de interessante.

  4. Sandow For Champion11 anos

    Grande artigo!De um tempo pra.os teus artigos nao tem sido mt diferentes uns dos outros e partilho contigo essa frustraçao.
    De pensar que Ziegler e Miz poderiam estar a lutar pelo WHC na WM…Qto ao Barret,eu ate gosto desta personagem e se for para voltar a açao qto ja houver espaço pra ele,td bem,pois é sempre melhor que andar a jobbar.Ja o Fandango,o unico problema é msm a ma construçao e a lesao tmb nao ajudou,pq eu penso que as pessoas leva-lo-iam a serio se fosse bem construido,pois carisma ele tem.O Big E tmb nao entendi o despush mas penso que com a gimmick do five count do NXT ganharia um pouco mais de carisma pq em ringue pra mim é o melhor entre os big guys.Penso que faltou falar do Sandow que é o caso mais fritante da atualidade e temo que o Rhodes apos se separar do irmao siga o msm caminho do Ziggy.

  5. GianBr11 anos

    Assistimos a Wwe, ea Wwe só quer $$$$$$$…

  6. A wwe deve ter medo de uma grande historia de midcard possa superar os seus planeados main-events. É a explicação que encontro para ver o Miz, o Ziggler e o Barrett a serem tratados assim. No fundo a wwe sabe que eles tendo margem de manobra sao bem capazes de dar uma melhor historia que muitos main-eventers e por isso mesmo impede-os de brilhar porque nao está interessada neles de momento.

    Eu continuo a achar que uma tag team de Miz e Ziggler era algo inedito e se fossem bem construidos ia dar algo brutal

  7. Excelente artigo Salgado.

    Depois disto tudo, não me admirava que o Roman Reigns fosse mais um nome que a WWE vai esquecer. Porque é que eu hei-de pensar de forma diferente? Eles não me dão razões para tal.

    “A WWE retrata Fandango como um dançarino que luta, não um lutador que dança.” Bingo!

    • Não esquecem porque, para eles, ele é A estrela. Tal como não se esqueceram do Batista na altura dos Evolution, do Reigns também não esquecem.

      Esquecem-se é de quem não lhes interessa muito ou dos seus passatempos.

      • Quantos, nos últimos anos, é que a WWE já nos deu a entender que iam ser A estrela? Claro que é mais provável não acontecer com ele o mesmo que aconteceu ao Dolph Ziggler, mas eu estou numa fase em que não acredito em quase nada do que a WWE possa fazer. Até já tenho medo do que vai ser do Dean Ambrose depois do fim dos Shield. Nem quero imaginar.

        • Verdade, verdade. Mas o Reigns é tudo o que eles desejam e idealizam numa estrela, portanto não tenh dúvidas.

          Pooooois.. também tenho receio pelo Ambrose, embora tenha confiança que o seu talento o mantenha nas luzes da ribalta.

  8. 434 Days11 anos

    Dou-te os meus sinceros parabéns por este excelente artigo.

    Infelizmente a situação do mid-card é mesmo desgostosa. Não existe nenhuma direcção e apesar de alguns bons combates, não existe um pouco de entusiasmo para estes. Eu pessoalmente não me importaria de ver nomes como o Ziggler e o Sandow no mid-card, desde que fossem aproveitados devidamente. Claro que penso que estes e outros talentos têm tudo para chegar ao Main-Event e sem dúvida merecem-no, mas a WWE simplesmente pareçe não os querer lá. Acho que a única maneira de chegar a esse patamar é lutares ao máximo e teres o apoio incondicional dos fãs, como é o caso do Daniel Bryan. A apoio ao DB é de nivel de Main-Event e espero que a WWE mude a sua maneira de pensar, apesar disto ser muito dificil. Eu cá continuarei a ver algum wrestling de bom qualidade e a torcer pelos meus favoritos. Há que aproveitar as poucas alegrias que a WWE ainda me dá.