O Impacto! desta semana segue na visita ao roster da TNA. Esta é a segunda parte desta série de artigos que apresenta resumidamente cada lutador do roster da TNA, com um breve enquadramento, a revelação do finisher e a música de entrada de cada um deles.

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

Bully Ray

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

Um talento maior da TNA e certamente o melhor “talker” da organização. Enquanto parceiro de Devon na Team 3D é um dos atletas com mais titulos entre organizações como a ECW, WWE e a própria TNA. A carreira a solo na TNA só começou em 2010, onde ele se posicionou rapidamente como heel junto da stable de Eric Bischoff e Hulk Hogan – os Immortal, mas seria em 2012 que Bully Ray alcançaria um estatuto de enorme peso dentro da TNA e de figura maior junto do público, quando numa história que levou quase um ano a ser construída, ele se revelou líder dos Aces and Eights (grupo que viria a ser extinto em 2013). Este ano a TNA anunciou que a Team 3D seria induzida no TNA Hall of Fame e assim Bully Ray e Devon voltaram a juntar-se, estando actualmente envolvidos na luta pelos títulos de tag-team contra os The Wolves e os Hardys. O seu tema de entrada é este facilmente identificável “The Beaten Path” composto por Dale Oliver. Apesar de Ray ter um reportório muito interessante de finishers, mostro-vos aquele que mais deu de falar este ano, o Bully Powerbomb.

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

http://youtu.be/Ik53Q363QWU

Devon

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

Não poderia apresentar Bully Ray sem apresentar Devon, a outra metade da Team 3D. Se a carreira deste atleta é impressionante enquanto Tag-team, na TNA a nivel individual não há muito a destacar. Devon ganhou por duas vezes o agora suspenso TV Title, sendo este um titulo secundário e sem relevância. Fez ainda parte dos Aces and 8s onde esteve na sombra de Bully Ray e pelo meio teve um rivalidade interessante com The Pope. Este ano regressou ao lado de Bully Ray como Team 3D. Aproveito esta apresentação de Devon para mostrar o tema “Watch out, Watch out” composto por Dale Oliver e o finisher este 3D Death Drop, ambos da Team 3D.

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

http://youtu.be/xe4HSZ0CgTM

Gunner

Gunner é um daqueles lutadores que verdadeiramente começou por baixo. Recentemente tive a oportunidade de falar com ele numa TNA Conference Call onde ele contou que começou por fazer de segurança na TNA, só para ter a oportunidade de estar dentro da organização. Em 2010, Gunner teve um papel menor na televisão, surgindo como segurança privado da stable Immortal, fazendo dupla com Murphy. Enquanto Gunner acabou por ficar na TNA, o seu parceiro não teve a mesma sorte. Gunner ganhou o papel de “enforcer” do grupo e a sua imponência física impressionava. Com o fim dos Immortal, Gunner demorou a ganhar alguma credibilidade e acabou por ser em 2013 ao lado de James Storm, que este iria mostrar ao público as suas qualidades. Actualmente, Gunner propôs-se a ajudar Samuel Shaw a tornar-se numa pessoa melhor, algo que o seu amigo Mr. Anderson (que teve uma rivalidade com Shaw) não acredita ser possível e é nesta dinâmica que Gunner está envolvido. Para mim é dos atletas mais subvalorizados do roster da TNA, muito por culpa da própria equipa criativa que ainda não conseguiu encontrar uma história capaz de o elevar, nem construiu ainda um gimmick mais distinto para ele. O seu finisher é este Hanger 18 e a música de entrada composta por Dale Oliver é este Day of Rage.

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

http://youtu.be/Q0NkPn-24kw

James Storm

A James Storm pertence a storyline actual que me parece mais prometedora. Storm começou por destacar-se na TNA enquanto parte de tag-teams, primeiro com Chris Harris e Gail Kim nos America’s Most Wanted e depois ao lado de Bobby Roode nos Beer Money. Em 2011, Roode e Storm seguiram os seus caminhos a solo e o The Cowboy iria sagrar-se campeão mundial já nesse ano, conquistado o titulo a Kurt Angle num combate que durou poucos minutos. De pouca duração foi também o seu reinado. Apenas 8 dias bastaram para Bobby Roode ganhar o titulo e destruir uma amizade de longa data, iniciando uma das rivalidade mais apaixonantes da história da TNA. Actualmente, Storm apareceu mais sombrio. O The Cowboy deu alguns conselhos a Sanada e levou-o a uma transformação que pôs o Japonês no caminho das vitórias. Recentemente, Storm e Sanada arrastaram Manik para fora do ringue, fazendo-o renascer na semana seguinte com um novo visual. A revolução de James Storm, o renascimento de Sanada e Manik, fazem entender que poderá estar a ser construída uma nova stable. A nova música de Storm chama-se Cut You Down composta por Serg Salinas e Dale Oliver. O seu finisher é este Last Call.

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

http://youtu.be/K1RCj80VGEM

Kenny King

Para mim é um lutador que vem a desiludir com o passer do tempo. King teve uma primeira passagem pela TNA em 2005 e 2006 onde foi usado essencialmente como jobber. Nos anos seguintes construiu uma carreira interessante na Ring Of Honor, sobretudo quando em 2012 se sagrou campeão de tag-team naquela promoção. A TNA recuperou Kenny King nesse ano, como parte de uma nova vaga de lutadores para a X Division. Contudo, King mostrou-se em baixo de forma e com muita dificuldade em acertar no timing das manobras. Depois de andar perdido no roster, em combates aleatórios, em 2014 King juntou-se a MVP e a Lashley e tem sido uma ajuda importante para Lashley ganhar o TNA World Heavyweight Championship e o conseguir manter. Ainda assim, King ainda não mostrou nada que o distinga enquanto lutador, nem deu aos fãs uma razão para se interessarem por ele. O seu tema de entrada é este Magic Machine composto por Dale Oliver e o seu finisher é o Royal Flush.

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

http://youtu.be/KdJN-eYNOxM

Sanada

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

Sanada chegou à TNA em 2013, fruto da parceria entre a TNA e a Wrestle-1 (Japão). Em Março deste ano, a TNA realizou um PPV especial no Japão e Sanada conquistou o titulo da X Division a Austin Aries, viajando assim até aos Estados Unidos onde se juntaria ao roster da TNA. Só em Junho do presente ano, Sanada perderia o titulo para Austin Aries e entrava num onda de derrotas, que levou a que o seu mentor The Great Muta viesse aos Estados Unidos para perceber a sua situação. Sanada acabou por trair Muta e encontrou em James Storm um novo mentor. O seu tema de entrada composto por Dale Oliver chama-se Japan Rising Sun e o seu finisher é este Superkick.

Impacto! #144 – O Roster da TNA (2)

Video da Semana

Team 3D no TNA Hall of Fame

Até ao próximo Impacto!

12 Comentários

  1. Excelente 2ª parte!

    • Vi agora que faltava ali o finisher do Kenny King…Já está actualizado 🙂

      • O Sanada quando era babyface tinha um moonsault bem fraquinho…O superkick assenta melhor!

      • Parece que se retrai um pouco, mas eu tenho essa impressão dos wrestlers Japoneses. Em território americano parece que se intimidam em algumas manobras.

      • Entretanto, se não houver nenhuma conference call pelo meio, para a semana conto trazer ou a terceira parte deste artigo que será uma surpresa ou então irei trazer uma nova série de artigos que estou a preparar para intercalar com esta.

      • Boa Jorge, manda vir 😉

        Olha já pensaste em fazer um artigo acerca Kurt Angle? (penso que ainda não fizeste) e numa das partes do teu artigo acerca do roster já não vai constar.

      • Sobre o Kurt Angle lembro-me de ter feito uma edição do Best of Impact sobre a estreia dele na TNA, mas nunca fiz uma análise mais detalhada é verdade. É uma excelente ideia, ainda para mais agora que parece que ele estará para assinar o último contrato como wrestler.

  2. JoãoRkNO10 anos

    Tenho reparado uma pequena coisa . Talvez seja o único que não desgoste do Kenny King . Não digo que tenha a gimmick perfeita ou que seja um Zayn a combater , mas há algo nele que me faz apreciar o que ele faz dentro do ringue , e alguns momentos fora dele .

    Sem nada a acrescentar , um ótimo trabalho .

    • João é como disse, ele na Ring of Honor teve um percurso muito bom, aliás não foi por acaso que acabou por ganhar os titulos de tag-team e entre os fãs estava muito bem cotado. A TNA resgatou-o no momento certo, quando parecia que estava a amadurecer. Eu sei o potencial do Kenny King e concordo contigo, mas a verdade é que ele falha em convencer. Nos primeiros meses claramente por culpa própria (péssimo timing nas manobras, enormes botches…) e desde há uns meses para cá porque aparece na sombra de MVP e Lashley como o elemento fraco do grupo. É uma pena, mas se não houver nada que o distinga da multidão, se mantiver este gimmick muito genérico, receio que acabará por sair em breve.

  3. Bom trabalho, Jorge. Concordo com a maioria das observações que foste fazendo, apesar de não partilhar do entusiasmo relativamente à sociedade Storm e Amigos, Lda. Não consigo ultrapassar a manhosice dos novos “looks” do Sanada e do Manik… É demasiado mau. Mas até acho piada ao conceito de pegar em gajos que até então não tinham personalidade como wrestlers e transformá-los totalmente. O problema é que Samuel Shaw só há um… Nem todos suportam a mudança e acho que nem o Sanada nem o Manik vão conseguir dar o salto. O que no caso do último é uma pena porque é fantástico no ringue (sei que hoje em dia dizer isto de um wrestler já pouco significa, mas consigo ver no Manik algum daquele perfeccionismo técnico que vemos em senhores como o AJ ou o Aries)

    • Eu percebo perfeitamente a tua opinião Francisco, mas além de eu achar que esta Revolution/Rebirth tem potencial (resta saber se a TNA dá sequência a isto), para mim é muito positivo o James Storm estar a ser usado em mais do que combates aleatórios em que ele era um random babyface, e ainda para mais a dar uma direcção a dois bons lutadores que de outra forma se perdem no roster. Para mim esta até é o melhor aspecto desta história. Podemos finalmente ter o Manik a ganhar uma personalidade que se afasta do Suicide e o Sanada a ser relevante para os fãs.

      Ainda sobre o Manik, gostava de um dia ver o TJ a lutar sem ser por detrás da máscara. É um excelente atleta e já troquei muitas mensagens diretas no twitter com ele e é um tipo muito porreiro. Um dia espero apanhá-lo numa conference call para mostrar isso aqui.

      • Concordo contigo. Podia perfeitamente afastar da personagem de Manik e lutar como TJ Parker. Nesta história onde está inserido até era uma boa decisão. Dava entender que o Storm “lavou” a cabeça de ambos.(Sanada,Manik)