To grab the brass ring é uma expressão bastante popular no mundo do Wrestling Profissional, visto que está fortemente associada a Vince McMahon. Este usa-a frequentemente, sendo um dos exemplos mais recentes a sua participação no podcast de Steve Austin. Por consequente, também muitos dos seus empregados a usam, seja por hábito ou em tom de ironia.
No fundo, a expressão não passa de uma metáfora da busca pelo sucesso. Neste contexto em específico, resume-se à ideia de um talento aproveitar a oportunidade que lhe foi dada ao máximo e tornar-se numa figura crucial da companhia.
Todavia, tudo não passa de uma mentira. De uma ilusão. E, como se pode ver recentemente, também de uma desculpa. The Brass Ring é a ilusão em que CM Punk acreditou e a desculpa que Vince McMahon gosta de usar para se defender das críticas que são feitas a nível criativo.
Nas suas recentes participações no podcast de Colt Cabana (Art of Wrestling), CM Punk falou de todos os seus esforços e sacrifícios – muitos deles à custa da sua saúde, como discutido na última edição – e como tinha acreditado que, perante os mesmos, a WWE tinha que lhe dar o main-event da Wrestlemania. Foi por isso que CM Punk deu tudo o que tinha e até mais. Porque acreditava que, dessa forma, a sua recompensa estava garantida.
Ora, talvez esteja errada, mas sempre tive a impressão de que CM Punk era perspicaz e difícil de enganar, sendo essa a razão para ter ficado um pouco chocada com estas confissões.
CM Punk, como tantos outros antes de si, deixou-se iludir pela fábula da brass ring. A sua história sobre como iria ter o seu grande momento no main-event da Wrestlemania, depois de ter visto Vince McMahon a falar de Mick Foley no DVD foi apenas mais uma das evidências da ilusão em que este caiu.
Mick Foley não participou no main-event da Wrestlemania XVI porque Vince McMahon se apercebeu que este se tinha reformado sem o seu momento na Wrestlemania e, por isso, o quis recompensar por todo o seu árduo trabalho. Mick Foley participou no main-event da Wrestlemania porque Chris Jericho ainda não tinha tido o sucesso que se esperava que tivesse, pois era este que estava agendado para participar no main-event. O próprio Jericho afirma isso no seu segundo livro.
Não foi por bondade ou em forma de agradecimento que Foley participou no main-event. Foi por necessidade. A história que CM Punk ouviu é apenas uma doce mentira que torna DVDs bastante mais fáceis de vender e o passado numa fantasia bastante mais bonita.
A forma como CM Punk caiu nesta ilusão foi apenas um dos vários indícios de que o seu objectivo de lutar no main-event da Wrestlemania se tinha tornado numa obsessão cega que lhe afectou o discernimento e, por pouco, não lhe causava problemas mais graves de saúde.
Desde o primeiro confronto verbal que The Rock e CM Punk tiveram em 2013 que senti a rivalidade estava à altura do main-event da Wrestlemania. As palavras mordazes de CM Punk conjugadas com a sua paixão e determinação eram mais do que suficiente para justificar tal evento. A promo em questão foi histórica e, na minha mais humilde opinião, a melhor da sua carreira. A não esquecer também que o reinado mais longo das últimas décadas estava em jogo. Algo que é, definitivamente, merecedor de tal honra.
Em 2013, The Rock vs. CM Punk poderia e deveria ter sido o main-event da Wrestlemania. 2013 era o ano de CM Punk para estar no main-event da Wrestlemania. 2012 foi o ano de John Cena vs The Rock, visto que era o primeiro embate não existiam muitos argumentos viáveis contra a posição do combate como main-event. E 2014 foi o ano de Daniel Bryan, como o próprio CM Punk reconheceu.
E enquanto concordo a 100% com a ideia que CM Punk merecia ter o main-event da Wrestlemania no seu currículo, existem outros aspectos com os quais não concordo tanto.
CM Punk vs The Rock deveria ter sido o main-event, não a Triple Threat sugerida por Punk, onde o próprio enfrentaria John Cena e The Rock. A obsessão de Punk com o main-event era tal que este afirmava aceitar ser eliminado nos primeiros cinco minutos. Primeiro, acho que tal seria uma péssima ideia e embora pudesse satisfazer a vontade de CM Punk de estar no main-event, não teria entretido os fãs.
Segundo, não acredito que o próprio CM Punk tivesse aceite ou apreciado essa situação. Acredito que, de cabeça quente, CM Punk aceitasse a ideia, mas mais tarde acredito que se fosse arrepender. Afinal, como é que este poderia aprender alguma coisa (um dos seus argumentos para participar no main-event) se seria rapidamente eliminado?
Não teria sido ideal para nenhum dos envolvidos. Acho que esta situação apenas enaltece mais as dimensões da sua obsessão.
Outro aspecto com qual não concordo é quando CM Punk defende que a Wrestlemania vende por si, com ou sem The Rock.
A Wrestlemania vende, de facto, por si. Não é por acaso que os bilhetes são postos à venda meses antes de combates serem anunciados. E também não é por acaso que os bilhetes vendem, com ou sem o card disponível. A Wrestlemania é um marco histórico da indústria e o palco onde quase todos os lutadores aspiram ou gostariam de lutar um dia. Todos os fãs sabem isso. Até os fãs mais casuais que passam anos sem saber bem ao certo o que se passa perdem essas três horas da sua vida para acompanhar o evento.
O nome Wrestlemania garante que o evento irá vender mais do que o regular pay-per-view mensal, mas não garante que irá vender mais do que a Wrestlemania do ano anterior. A Wrestlemania vende, mas nos últimos anos, tem vendido muito melhor graças à presença de The Rock.
The Rock já não é apenas o lutador de Wrestling. The Rock é agora Dwayne “The Rock” Johnson, uma das estrelas de cinema mais bem pagas da actualidade. Já não são apenas antigos fãs a pagar para ver o evento, de forma a matarem saudades dos tempos em que The Rock estava no topo da companhia. Agora até simples curiosos, sem qualquer ligação à indústria, podem fazê-lo.
Conclusão: a Wrestlemania vende, mas com The Rock vende melhor.
E por fim, outro dos pontos em que discordei por completo com CM Punk é a forma como este encara a sua carreira. Considerar a sua carreira um fracasso porque não conseguiu lutar no main-event da Wrestlemania é, a meu ver, uma péssima avaliação da carreira que este teve.
Primeiro que tudo, é preciso perceber que todas as pessoas têm objectivos e perspectivas de vida diferentes. Os objectivos de uma pessoa podem não passar de meras etapas para outros. Não preciso de relatos internos para acreditar que vários talentos da WWE adorariam ter estado na posição de CM Punk e que não compreendem ou apoiam as suas críticas. Afinal, The Rock, Undertaker, Brock Lesnar e Triple H é uma bela lista de adversários para se ter no currículo.
É perfeitamente normal. É como na escola. Enquanto uns estudam para passar, outros estudam com outros objectivos em mente. O que para um aluno que apenas queria passar era uma nota belíssima, para outro era uma desilusão e significava ter de trabalhar mais.
Ao passo que várias pessoas nesta indústria ficariam contentes em perder para todas as estrelas mencionadas, pois o privilégio de partilhar o ringue com elas e de ter o lucro desses dias é mais que suficiente, para outras não é o suficiente. Tal é perfeitamente legítimo.
E visto que o main-event da Wrestlemania era o objectivo principal da sua carreira profissional, é natural que este a entenda como um fracasso, visto que não conseguiu. Mas, quando se olha para a carreira que este teve, tal conclusão não passa de um puro disparate.
O que CM Punk conseguiu fazer nos anos que passou na WWE é tudo menos sinónimo de fracasso. CM Punk sempre teve tudo contra ele. Na WWE, poucos gostavam dele, poucos o protegeram, poucos quiseram que este tivesse sucesso.
Embora competente, este não era o melhor lutador do circuito independente. O seu tamanho e temperamento sempre contra si. A sua única salvação foi a sua vontade de provar que era o melhor. Foi isso que o impediu de se tornar apenas mais um no roster ou de sair da WWE mais cedo do que saiu.
O que este conseguiu fazer apenas com a sua dedicação, determinação e paixão é notável. Desde a ascensão de John Cena ao topo da WWE, CM Punk foi a primeira estrela a ter sucesso semelhante sem ter todas as oportunidades que estrelas como Randy Orton tiveram. Ultrapassar John Cena, mesmo por um curto período de tempo, nas vendas de merchandise é notável e prova de tudo aquilo porque este trabalhou.
Ninguém acreditava que CM Punk pudesse chegar tão longe, à excepção do próprio CM Punk, e este teve o privilégio de provar que todos estavam errados. Não há nada nessa situação que possa ser considerado um fracasso.
Além disso, depender a avaliação final da sua carreira na decisão de Vince McMahon do colocar ou não no main-event da Wrestlemania, quando este último julgava que Batista vs. Randy Orton era uma boa ideia para o main-event da Wrestlemania XXX, é de doidos.
Como se pode ver, a metafórica brass ring é uma ilusão em que até os mais perspicazes acreditam. E é a desculpa mais conveniente de todas. Quando foi anunciada a participação de Vince McMahon no podcast de Steve Austin, não fiquei em pulgas para assistir. Seja porque Vince McMahon nunca iria abrir o jogo, por razões óbvias, ou porque Steve Austin não lhe iria fazer perguntas verdadeiramente interessantes, a verdade é que nunca esperei nada desta entrevista além de respostas politicamente correctas e previsíveis.
Mesmo sem esperar muito da entrevista, consegui ficar extremamente frustrada com a mesma. Uma das razões para esta frustração é o facto de Vince McMahon ter afirmado que o roster de hoje em dia não era tão ambicioso e que desde John Cena que ninguém “agarra” a tão afamada brass ring.
Tretas. É tudo o que tenho a dizer em relação a isso. Ou quase tudo, porque o artigo ainda não acabou.
Dizer que determinado talento não “agarrou” a brass ring é, por outras palavras, dizer que certo talento não lhes agrada o suficiente para investirem nele, seja porque razão for. Não me interpretem mal, existem talentos que, quando têm uma oportunidade para triunfar, falham. Mas tal acontece muito raramente nos dias que correm, porque actualmente, não são dadas oportunidades com tanta frequência.
Entenda-se que atribuir uma oportunidade não é dar o main-event a um lutador num pay-per-view secundário e voltar à rotina do costume com John Cena no dia a seguir. Entenda-se que atribuir uma oportunidade não é o mesmo que dar a alguém a mala de Money in the Bank e uma série de derrotas consecutivas. Dar uma oportunidade a alguém para triunfar passa por colocar essa pessoa no topo na altura certa e fazer de tudo para que esta tenha sucesso. Isso significa investimento a longo prazo, consistência e muita paciência.
Hoje em dia não é isso que acontece. Hoje em dia, a campeã feminina do NXT – uma das melhores lutadoras da companhia e um dos talentos mais promissores – perde no seu primeiro combate no roster principal para promover a sua defesa do Título no evento especial que o NXT estava a organizar. Hoje em dia, campeões secundários perdem pelo menos uma vez por semana apenas porque sim. Hoje em dia, vemos novas gimmicks como New Day a perderem no seu segundo dia, para que certificar os fãs que estes continuam a ser os mesmos fracassados de sempre, apenas com novas roupas. Hoje em dia, a nacionalidade de uma pessoa é determinante para o seu sucesso.
Porque sim, se existe uma razão para Cesaro ainda não ter estabelecido uma ligação com os fãs, essa razão é o facto deste ser suíço. Algo que os fãs provavelmente não sabiam, visto que nas semanas que antecederam a Wrestlemania só sabiam era gritar por ele e contar enquanto este aplicava o Swing. Certamente, os falhanços de Cesaro não têm nada a ver com falta de investimento sólido, constantes mudanças feitas à sua personagem, histórias sem rumo e derrotas atrás de derrotas.
Outra estrela que não “agarrou” a brass ring foi, certamente, Zack Ryder. Porque ultrapassar os obstáculos impostos pela companhia, criar uma mini-série de sucesso e ser o responsável por grande parte do destaque e importância que a WWE dá às suas contas nas redes sociais, ao mesmo tempo que vende merchandise, coloca os fãs a gritarem por si e a torcerem por uma vitória sua num combate por um Título secundário (algo absolutamente irrelevante nos últimos anos) é tudo menos agarrar uma oportunidade.
É verdade. Zack Ryder não agarrou oportunidade nenhuma. Ele criou-a. E por isso, foi ridicularizado, derrotado, atirado do topo da rampa e enterrado no fim do card, onde ninguém o pode ver.
Não interessa que função é que uma pessoa está a cumprir no card. Não interessa se estamos a falar de um potencial main-eventer como Cesaro, de midcarders eternos como Zack Ryder ou New Day ou de Divas como Charlotte. O que interessa é a mentalidade. E a mentalidade que gere actualmente o roster principal da WWE é bastante simples.
Ou são as estrelas que Vince escolheu para ter sucesso, ou então vêem o seu trabalho extremamente dificultado. E nos dias que correm, o booking da WWE é verdadeiramente perigoso e, actualmente, está a beneficiar cada vez menos pessoas.
E depois, temos Vince McMahon a mandar vir com a audiência em Liverpool porque os fãs simplesmente não querem saber do que se passa. Porque haveriam que querer saber?
O roster está repleto de lutadores em quem as pessoas não acreditam. Não são pessoas que os fãs não gostam, ou que os fãs acham que não são talentosas. São pessoas em que os fãs não acreditam que são significantes no panorama da WWE, seja porque estão constantemente a perder, seja porque os comentadores estão a falar do tempo durante os seus combates, seja porque não têm qualquer rumo ou direcção.
Nada do que fazem interessam, nada do que acontece tem impacto e tudo o que vimos hoje pode não significar nada amanhã. Ou pior, pode ser exactamente o que vamos ver amanhã, depois de amanhã e depois de depois de amanhã. Enfim, até ao Royal Rumble.
Mas depois, quando chega a altura de grandes eventos, chega-se à conclusão que não existem estrelas à altura de um combate com Brock Lesnar, sendo necessário recorrer sempre aos suspeitos do costume. Ou estrelas à altura de promoverem uma Wrestlemania de sucesso. Porque será?
Porque só agarra a brass ring quem for escolhido para o fazer. Porque neste momento, o booking está contra todos, à excepção de dois ou três. Os únicos que estão a salvo são as estrelas do NXT e é porque estão no NXT. Os restantes terão que se contentar a debitar tudo o que lhes é dado com o máximo de personalidade que conseguirem arranjar, ao mesmo tempo que se esforçam para não irritar ninguém.
Também é extremamente interessante (e contraditório) ver Vince a defender abrir as edições da Raw com longos segmentos de conversa, justificando que é necessário dar um motivo aos fãs para se investirem nos combates, apenas para depois acabar todos os main-events em desqualificação durante várias semanas consecutivas.
Já acreditei na existência da brass ring. É, tal como a história de Mick Foley e do main-event da Wrestlemania XVI, uma história bonita. Uma história sobre esforço, trabalho, dedicação, paixão e, por fim, a tão desejada recompensa. É uma história de sucesso. Mas não passa disso, pois a realidade é bem diferente. Desejo um excelente fim-de-semana a todos e até à próxima edição!
30 Comentários
Bom artigo e de dificil comentário pois toca em diversos assuntos.
CM Punk merecia o main event da WrestleMania. Isso, creio, poucos têm coragem para o negar. A questão é que ele teve azar. Não sejamos ingénuos, quando o Cena perdeu a primeira vez com o Rock era óbvio que ele teria que ganhar no ano seguinte. Foi esse, de certeza, a condição que Cena impôs para perder o primeiro round. Mas, diga-se de passagem, que Punk não foi maltratado nesses dois eventos. No primeiro venceu Jericho pelo Título da WWE e no segundo perdeu para o Undertaker. Nada mau, suponho.
Sinceramente, apesar do fenómeno Bryan, acho que 2014 é o ano em que Punk se pode considerar injustiçado. Perder a vez para duas versões de “Cena vs Rock”, em termos de negócios, é perfeitamente legítimo. Nem adianta discutir os méritos de um e de outro, pois os números falam por si. Agora, em 2014, não ser o main event para ver “Batista vs Orton” deve revoltar imenso. Porque é mais do que óbvio que seria esse o main event caso Punk não se tivesse ido embora. E, neste aspecto, Punk tem toda a razão.
E uma das provas que o Brass Ring existe é o Bryan. A história do Bryan só acabou mal por causa da lesão, caso contrário ele teria sido um bom campeão e tinha-se provado que é possível acreditar na diferença.
Aliás concordo contigo Tiago, acho que todos sabíamos que o Cena ia lutar com o Rock novamente. Lá está era obvio que o Cena vencia a Rumble, tal como é óbvio que o Reigns vence. Todos nós sabemos disso.
Bryan resultou porque cm punk foi para casa
Em abono da verdade eu achava que o Cena não vencia a Rumble. Pensava que era Cena vs Rock mas sem o Título. Aliás, das maiores injustiças de que me lembro, em termos de Wrestling, foi ver o reinado do Punk acabar daquela forma, algo que eu pensava não ser possível.
Sobre o Brass Ring, sinceramente não acho que o Bryan seja um bom exemplo. Se o Punk não tivesse saído que teria sido feito do Bryan? Nunca saberemos mas não acredito que fosse algo de bom. O que era tremendamente injusto.
Quando chegamos ao Rumble era um pouco obvio. Sim o Bryan foi um herói do acaso, mas nunca sabes o que poderia ter acontecido isso é verdade.
Obrigado!
O timing do Punk, infelizmente, não foi o melhor. Não é mau, mas o objectivo dele era outro.
Os fãs não teriam reclamado tanto se CM Punk estivesse no main-event, no lugar de Daniel Bryan, mas seria um disparate na mesma. Depois do ano que Bryan tinha tido em 2013 e depois da forma como os fãs se expressaram ao longo de tantos meses, era óbvio que não havia outro nome plausível para o main-event da Wrestlemania XXX.
O próprio CM Punk admitiu que 2014 era o ano de Daniel Bryan. E não se pode comparar a situação em que CM Punk estava em 2013, antes da Wrestlemania, com a situação em que este estava em 2014. No início de 2013, este tinha um reinado histórico no bolso e estava a deslumbrar tudo e todos nas suas promos contra The Rock.
No início de 2014, só se falava de Daniel Bryan, especialmente depois do Royal Rumble. Já CM Punk, tinha visto a qualidade dos seus combates diminuir e estava notoriamente cansado e desgastado. Continuava a ser bastante popular, a vender muito mais que Bryan, mas não estava na sua melhor fase.
Claro, eu expressei-me mal. 2014 é o ano de Bryan, sem qualquer dúvida. Mas porque não Punk vs Bryan no main event? Tudo bem que seria chocho dar mais um turn a Punk mas com a história certa era possível.
Porque não fazia sentido nenhum. Claro, vários fãs iriam ficar felizes com o combate e a qualidade iria ultrapassar às expectativas, mas que sentido é que fazia? A rivalidade de Daniel Bryan era com a Autoridade. A história de Daniel Bryan sempre foi sobre como a Autoridade não achava que este era bom o suficiente para o main-event. E com CM Punk é a mesma conversa. Mesmo virando CM Punk heel, o que não iria surtir muito efeito, porque os fãs iriam continuar a apoiá-lo, como é que promovias uma história entre dois talentos que passaram pelo mesmo tipo de provações na WWE? Eles estiveram os dois no mesmo barco durante a sua carreira na WWE.
Não digo que um combate dos dois na Wrestlemania não fosse possível de promover com sucesso, mas não este ano. Não quando a história de Daniel Bryan com a Autoridade ainda não tinha tido uma conclusão. Não quando a única coisa de que se falava era o facto da WWE não achar que Daniel Bryan era bom o suficiente, enquanto os fãs discordavam.
Não Marta, a rivalidade do Bryan não era com a Autoridade. A rivalidade do Bryan, quando o Punk saiu, era com o Wyatt. E os rumores na altura indicavam que o Bryan iria lutar com o Sheamus. Se é verdade ou não provavelmente nunca saberemos mas não me parece dos rumores mais disparatados.
Ou seja, caso Punk não tivesse saído o mais certo era que o Bryan não concluísse essa história com a Autoridade. Acho que isso todos concordamos.
No entanto, eu não estou a dizer que fizesse imenso sentido ter Bryan vs Punk na WM. Não fazia, claro. O que digo é que uma história preparada previamente, no sentido de recompensar Punk por, injustamente, não ter participado no main event em 2012 e 2013, seria uma boa ideia.
Repara, o Bryan começa essa história com a Autoridade em agosto de 2013. Dava tempo mais do que suficiente para encerrarem essa rivalidade e prepararem esse combate na WM. Teria sido o melhor, até porque era aquele combate que a esmagadora maioria dos fãs queria ver.
Não aos olhos dos fãs. O problema com Daniel Bryan era que os fãs achavam que este merecia o lugar de topo, enquanto a Autoridade/WWE achava o contrário. Bray Wyatt foi uma distracção. Este podia estar a lutar com ele no Royal Rumble, mas à excepção da qualidade do combate, ninguém quis saber do que acontecia, porque toda a gente estava à espera de ver Bryan vencer o Royal Rumble. E isso aconteceu porque no dia em que Daniel Bryan se virou contra Bray Wyatt, a WWE conseguiu criar uma das reacções mais arrepiantes da actualidade.
Bray Wyatt era uma distracção, alguém para empatar Bryan e os fãs nunca o viram como mais. A derrota de Bryan contra Wyatt apenas deu mais força à ideia de que este iria aparecer no Rumble e vencer. Se os fãs tivessem levado a rivalidade de Bryan com Wyatt a sério, com toda a emoção e drama que tinham tentando colocar, estes nunca teriam ficado tão indiferentes à derrota de Bryan e teriam reclamado por uma desforra. Mas não, passaram o Royal Rumble match a gritar por Daniel Bryan, porque esse era o combate que sempre esperaram que este vencesse.
O que quero dizer com isto, é que ninguém queria saber da conclusão de Bray Wyatt vs. Daniel Bryan e se Daniel Bryan tivesse, abruptamente, começado a rivalizar com outra pessoa qualquer, o problema levantado pelos fãs seria o facto deste ainda não ter vencido o Título e tido o seu momento ao sol, não o facto da história com Bray Wyatt não ter terminado. A verdadeira rivalidade era outra.
Mas claro que não concluía! Eles nunca quiseram concluir nada! Daniel Bryan lutou pelo Título na Wrestlemania, porque o main-event seria uma desgraça junto dos fãs. E lutou com Triple H, porque o CM Punk se pisgou e o HHH não podia ficar sem lutar na Wrestlemania. A história de Daniel Bryan com a Autoridade, especialmente com Triple H, nunca teria tido uma conclusão senão fosse pela saída de CM Punk, mas desde o momento que Triple H se virou contra Daniel Bryan no Summerslam que era a história que fazia mais sentido. Que, no fundo, era a verdadeira rivalidade. Randy Orton nunca foi o verdadeiro adversário de Bryan, foi apenas um peão. Assim como Batista. Assim como Bray Wyatt.
Recompensava CM Punk, mas castigava os fãs e Daniel Bryan por não dar uma conclusão à história que passaram Agosto, Setembro e Outubro de 2013 a contar.
Excelente trabalho.
Salgado, vais falar do NXT em breve? Sei que abordaste o tema “NXT” há cerca de uma mês e pouco, mas depois do soberbo PPV de 5ª feira, gostava que falasses novamente (se achares pertinente).
Obrigado!
Vou, sim senhor! Acho bastante pertinente, mas só iria falar do evento depois do TLC. Como o TLC é hoje, podes contar com o artigo na próxima edição.
Não poderia concordar mais com a autora deste artigo. Como alguém pode escrever tão bem? Realmente, na minha humilde opinião, és a melhor cronista de Wrestling que tive a oportunidade de acompanhar. Artigo perfeito.
Concordo com tudo que foi dito. É verdade que era óbvio que haveria desforra do “Once in a Life Time”, mas pra mim isso não é plausível, como também não era necessário transformar o Punk em um Heel na altura do Raw 1000 só pq iria enfrentar o Rock. Ele devia ter continuado com a atitude de 2011 sem a precisão de um Heel turn. Beleza, Cena vende mais do que quase todos os Wrestlers juntos, mas se houvesse um sério investimento no Punk não haveria precisão de usar o Cena sempre. Sim teve um reinado estrondoso, mas durante esse reinado a WWE nunca quis se esforçou pra valer para estabece-lo como um cara de topo, não é a toa que ficou de fora de quase todos os MEs de PPV mesmo sendo, somente, o CAMPEÃO DA WWE. É verdade teve Feud com Rock, mas imagino que foi porque a empresa não teve escolha, Randy Orton andava mal criado a época e John Cena já estava marcado pra Wrestlemania, e eles tinham que aproveitar a aparição do The Rock e o Punk era o único que, aparentemente, daria conta. Outro prova do “investimento” foi perder todos os combates com Star Power que teve; contra Triple H, Undertaker, Lesnar e Rock, quando ele teria que ter ganho pelo menos 2 nessa lista e se estabelecer com vitórias importantes. Ele também nunca venceu o Cena de forma limpa, infelizmente é verdade, no MITB 2011 houve aquela distração do Cena e no SS do mesmo ano o HHH não viu o Cena tocar as cordas na hora do Pin. É triste.
A WWE tentou, mas não tentou tão a sério. Em 2013 era a hora do Punk se estabelecer como Top Guy da companhia, era a hora, era o seu momento! Mas perdeu isso pra dar uma tonelada de grana por uma noite a WWE, sendo que o Rock estará lá o resto dos PPVs para repetir a formula né? Ele era a estrela do momento, 2012 foi o seu ano (apesar, é claro, de John Cena ter vencido o maldito Slammy, que mesmo sendo um prêmio idiota, ainda dói na alma) e 2013 seria o ano de sua maior recompensa, mas lógico, pra que colocar o instável Phil Brooks no ME da Wrestlemania quando podemos repetir a formula de sucesso do ano passado? Isso é tão ridículo que me dá nojo.. Punk já havia provado que conseguia os mesmos resultados de vendas que John Cena e até superado, mas nada do que ele fez bastou, isso é o mais frustante.
Compreendo perfeitamente o que Punk diz sobre sua carreira ter sido um fracasso. Claro que não concordo, mas é compreendível. Ele almejava um objetivo e não o alcançou, simples. Confiou na empresa, sacrificou seu corpo, perdeu os combates mais importantes de sua carreira, pra no final não ser recompensado com a única coisa que ele queria.
CM Punk representou e representa toda a frustração daquele Roster e por isso se tornou um fenômeno. Muito ao contrário dos Superstars que a empresa tenta nos obrigar a aceitar.. Roman Reigns que se cuide.
De novo, artigo perfeito, acho que o melhor que já escreveste! Parabéns!
Muito, muito obrigado pela apreciação 🙂 Não sei se sou a melhor, mas muito obrigado 🙂
A desforra era plausível, mas não tão cedo, na minha opinião.
“Beleza, Cena vende mais do que quase todos os Wrestlers juntos, mas se houvesse um sério investimento no Punk não haveria precisão de usar o Cena sempre.” Totalmente de acordo.
Foi como disse, as pessoas que não se encaixam nos perfis idealizados pela companhia NUNCA terão o mesmo género de oportunidades que os outros. É preciso a WWE estar entre a espada e a parede para isso acontecer e quando se monopoliza o mercado desta forma, é complicado situações dessas surgirem.
Mais uma vez, muito obrigado 🙂 Ainda bem que gostaste tanto 🙂
Excelente artigo, Salgado.
Obrigado 🙂
Uau! Que artigo fantástico! Esta situação é mesmo revoltante. O pior é que nada deverá mudar quando o Triple H e a Stephanie ficarem com a WWE.
Muito obrigado 🙂
Eu acho que irão ocorrer algumas mudanças com Triple H e Stephanie McMahon no poder, mas não acho que sejam assim tantas e que sejam assim tão boas. Prefiro não colocar todas as minhas esperanças nessa dupla. Afinal, é preciso não esquecer que, enquanto no NXT Triple H aposta em Sami Zayn, Adrian Neville, Finn Bálor e companhia limitada, a verdade é que se fosse por ele, Daniel Bryan e CM Punk não teriam ido tão longe no roster principal.
Relativamente à tomada de posse da dupla, prefiro esperar para ver. Mudanças serão inevitáveis, mas não acho que será a festa que toda a gente pensa que vai ser só porque o NXT é o tesouro que é.
Parabéns e obrigado.
Obrigado eu!
Artigo fantástico Salgado.
Se o Brass ring fosse levado realmente ao pé da letra a WWE, nesse momento tinha aqui um dos main event mais fantástico e talentoso possível, nomes como: Doplh Ziggler, Cesaro, Damien Sandow, Cody Rhodes poderiam facilmente ocupar essa posição a tempos! É incrível ver a falta de interesse em se criar novas estrelas. Quando tudo que se pede é uma chance.
O Plantel da WWE atualmente é dos melhores de sempre, tenho que discordar com você quando diz que a WrestleMania vende mais com o Rock, será que a WrestleMania não teria a mesma quantidade de vendas ou ano após ano quebrando recprdes se as estrelas recebecem o push na hora certa? Não sei a resposta, mas acredito que apostando poderíamos ter um produto fantástico e cheio de grandes estrelas ate o mid carder da wwe poderia ser melhor se fosse melhor aproveitado. Acredito que sobram estrelas e faltam oportunidades e a WWE no final sempre recorre ao mais seguro…. É o que está fazendo agora e é o que pelo visto vai continuar a fazer por um bom tempo.
Muito obrigado 🙂
É mesmo o melhor que têm há anos, mas o booking que têm prejudica-os de uma forma descomunal.
Epah, isto começa a ser ridículo.
É obvio que concordo com o que foi falado sobre o “Brass Ring”. Ver um Ambrose a perder combates de PPV a torto e a direito, ver um Bray Wyatt sem credibildade nenhuma, ver sempre os mesmos a segurar os títulos. Ver um Rollins com o MITB e não estar a conseguir arranjar um calendário para ele fazer o cash in e ter um reinado de sucesso ou ser catapultado para um eternal main event (que ele merece, sem dúvida).
Ver o Kane a ser humilhado a cada semana quando já foi e sempre será um dos lendários da WWE e eterno favorito de muitos…
Há muitas más decisões da WWE. Mas aqui no WPT vocês são ridiculos e totalmente contraditórios.
Criticam a WWE por apostar sempre nos mesmos. Bem, está quase a fazer 1 ano que em todas as semanas há uma notícia do CM Punk. Não se cansaram ainda? Parece masturbação já!
Sendo este o único site de wrestling em português com uma comunidade decentemente grande, uma boa organização e bastante pessoal interessado em escrever matérias, porque raios é que isto há de parecer a TVI e o SS? Punk isto, Punk aquilo, Punk volta, Punk coitadinho… meu deus…
Mas já que criticaram mto o Batista por ter roubado o main event ao Punk, e os fãs foram logo dar hate eterno ao homem, vou ver se vos consigo por na pele dele.
Dão anos e anos consecutivos de dedicação pela WWE. Ele foi durante muito tempo, a par do John Cena, a face da WWE. Tá claro que o John Cena vendia mais que ele e tinha provávelmente mais pop, mas eu ainda me lembro de todos os SmackDown delirar com o Batista e o Undertaker. E em tudo o que era sítio todos gostavam do Batista. O pop que ele tinha não mente!
Ficam ausentes por uns anos, voltam numa época em que a WWE está uma porcaria em termos de decisões e o pessoal já anda farto de ver sempre os mesmos. Há um monte de anormais que só pq gostam de 1 gajo o querem ver no ME à força toda (nunca gostei do Bryan, não o acho nada de especial ao micro, no ringue é outra coisa, mas se criticam o Cesaro por falta de carisma, o Bryan não é em nada melhor que ele). Pronto. O Batista é puxado para o ME injustamente, concordo… mas o homem não tem culpa, foi uma decisão da WWE e ele não ia criticá-la pois quem beneficia é ele. Querem ver que se vos derem 500€ vão dizer que não, para dar ali ao Manel que já anda de mão estendida há mto tempo.
A forma como ele foi tratado foi mesmo abaixo de cão. Mas coitadinho do Punk.
Pronto, a WWE fez mal com o Punk, já fez mal com muitos outros antes e fará mal com muitos outros a seguir. Tá uma merda hoje em dia pq antigamente havia menos atitude critica sobre o produto, porque sempre houveram problemas se formos ver bem.
Vejam o NXT que será o futuro da WWE quando o Vince morrer ou deixar a WWE para o HHH de vez. Sintam-se felizes e façam matérias mais interessantes do que o mesmo arroz branco de sempre.
Ridículo é a quantidade de gente que nos chama ridículos e nos critica. O mais engraçado é que são esses que estão confortavelmente sentados a mandar postas a quem trabalha aqui dia após dia e prescinde do tempo pessoal e familiar para agradar aos fãs de wrestling. Queres o que? Tempo de antena? Queres uma rubrica só tua? geral@wrestling.pt tenta a tua sorte… pode ser que sejas o melhor e mais inovador gajo que passou por aqui. Ou… Não…
Podemos ser contraditórios, agora a parte do ridículos é que ainda não percebi bem.
Estás a confundir um pouco. Notícias e artigos não são a mesma coisa. Nos artigos, os autores dão a sua opinião sobre os mais variados assuntos. Nas notícias, a função é informar os visitantes do que se passa. Terias um pouco de razão no que dizes se todos os dias publicássemos notícias sobre o que CM Punk comeu ao pequeno-almoço. No entanto, dada a forma abrupta em que este saiu da WWE e depois de ter passado meses em silêncio, decidiu falar sobre tudo o que aconteceu. As suas revelações variaram entre o previsível, chocante e preocupante. É nosso dever, no site, noticiar essa situação, assim como é o direito dos autores discutirem o que bem entenderem nos seus artigos de opinião.
Acho que estás enganado. No meu entender, a reacção negativa que Batista teve deveu-se ao facto de ter regressado e vencido o Royal Rumble, enquanto Daniel Bryan ficou a ver navios, numa altura em que os fãs só gritavam por este último. Não foste o único a delirar com Batista e Undertaker, a rivalidade que tiveram em 2007 foi excelente e responsável por alguns dos melhores combates da carreira de Batista.
O que se passou no início deste ano com Batista foi, de facto, bastante ingrato para ele, como o próprio admite. A WWE colocou-o no sítio errado, à hora errada e com a personagem errada.
Um monte de anormais que, por acaso, faz bastante barulho. E, de facto, opiniões sobre o Daniel Bryan à parte, facto é que a história que contaram no fim do ano passado com ele só tinha era buracos e ainda lhe faltava uma conclusão satisfatória. Podes não gostar da personagem principal, mas não podes esperar que a WWE presenteie os fãs ao longo de meses com uma história cheia de buracos e sem conclusão sem que estes fiquem revoltados. Quer dizer, senão lutamos ou aspiramos por ver histórias com conclusão, porquê acompanhar alguma coisa de todo?
Como é óbvio, a culpa não é do Batista. É da WWE que o colocou nessa situação. Uma situação com a qual, repito, o próprio discordou. Mais uma vez, não percebo o porquê do “coitadinho do Punk”, se os problemas com Batista apenas surgiram por causa de Daniel Bryan.
Correctíssimo. Punk não foi o primeiro, nem será o último injustiçado, por isso é que ao longo do artigo referi vários outros nomes e, quando pertinentes, abordo assuntos envolvendo outros injustiçados. Dolph Ziggler, por exemplo, é outro injustiçado de que nunca me canso de falar. Cody Rhodes foi outro de que falei recentemente, assim como Dean Ambrose. Ao longo deste ano critiquei também a forma como booking prejudicou repetidamente Bray Wyatt. No entanto, fazem-se dois artigos sobre CM Punk numa altura em que este é o tópico mais falado do mundo do Wrestling Profissional e MMA e é este drama todo. Quem é que está a ser contraditório aqui?
Claro que sempre houveram problemas, ninguém diz o contrário. Aliás, falando por mim, frequentemente uso exemplos de casos que penso que são semelhantes ou pertinentes ao assunto. Eu vejo o NXT, aliás estou constantemente a tecer elogios ao produto apresentado pelo NXT. Mas, penso que não estejas muito a par de tal e que só tenhas vindo aqui mandar postas de pescada porque sim. Não acredito que o futuro da WWE será tão bom quanto aquilo que o NXT apresenta, algo que saberias se acompanhasses, de facto, o espaço.
Eu tento sempre fazer os artigos mais interessantes possíveis. Talvez tu devesses tentar fazer comentários mais informados e interessantes.
Nada a ver o que disseste com o que eu comentei, nada a ver também o que o senhor acima disse.
Não foi só este mês que se falou de CM Punk. É a porra do ano todo!
Abre o chat e não passas 10 minutos sem passar lá um “CM Punk volta pf” despercebido. Nos artigos, o nome dele é mencionado para jusficar coisas à toa. Este foi sobre ele, mas muitos outros não são embora esteja lá sempre presente o nome dele, como se ele fosse referêcia para tudo.
Não, não vou escrever um artigo, não vou ter a minha rubrica. Há coisas que ambiciono na vida e essa não é certamente uma delas. Mas isso impede-me de comentar agora?
Já comentei com elogios a algumas rubricas. Aliás uma que gosto muito, o topten, pois tem temas variados, não é “partidária” visto que os personagens dos combates ou dos rankings são diversos e realmente parece-me uma seleção bem feita. Agora estes testamentos de posta de pescada sinceramente… com muito respeito, leio e gosto de algumas partes, estão maioritariamente bem escritos, agora quando começam a tocar no assunto Punk e a dizer sempre a mesma coisa é scroll para baixo ou mudar a página.
E sim, acompanho o NXT, secalhar mais de perto que todos os shows da WWE pq às vezes até falho um SmackDown ou não vejo o Raw todo, mas o NXT tou lá batidinho a ver tudo. E sim, acredito que se a WWE passar a ser dirijida como é o NXT, as coisas melhorarão a olhos vistos. É só o Vince sair da posição que está a controlar as porcarias todas!
No NXT há um ambiente mais fechado e o público realmente vai aos shows porque aprecia wrestling e não pq o filho quer ver o Cena ao vivo ou pq vai aparecer o Dwayne Johnson e temos que ver. O público afeta mas pode ser facilmente manipulado! Vejam os vossos exemplos com o Punk? Viciaram nele!
Portanto, sim, é uma questão de tempo.
Eu ainda tenho a esperança de um dia, ver Cm punk na WWE, porque ele é mesmo o melhor, esperanças de ver Cesaro over, Big show aposentado, Mark henry aposentado, porque ninguem quer ver esses caras, eles só destroem o tempo que caras como, Cesaro, Tyson Kidd, muitos outros, até Heath Slater tem feito melhores combates, espero muito que John cena não esteja mais na linha pelo titulo, Brock lesnar volte para o UFC, e deixe Dean Ambrose, Seth Rollins, Daniel Bryan, Bray wyatt triunfarem. Mas acho muito dificil, entao, só espero.
O punk só pode estar maluco quando diz que com ou sem the rock vende. ele nao deve ter bem noção da popularidade do the rock o que é compreensivel de tão grande que ela é. É logico que ao colocar o rock ou o stone cold numa wm actual vai vencer muito mais e todos aqueles fãs da melhor era da historia vao voltar a ocupar os lugares que a criançada ocupa na era do punk e do cena.
Em relação aos talentos eu concordo tanto com o vince como contigo por uma razao muito simples. concordo contigo pois tambem considero que os lutadores nao recebem o destaque e as oportunidades que merecem ou até a oportunidade de se tornarem relevantes e ter destaque. Mas não é menos verdade o que vince diz quando refere que esta geração nao é tão boa como outras. Efectivamente existem lutadores como o BNB, o Dean Ambrose, o Roman Reigns, o sheamus, o miz ou o cesaro mas a uns tempos atrás apareciam o Y2J, o Angle, o Brock, o Randy, o Eddie Guerrero, o HHH enfim nao dá nem para comparar com aquilo que temos hoje (minha opiniao!)
Um à parte, já alguem usava o nome ‘EU’? Porque vejo um comentario feito por esse nome e não sei se já o usava antes ou se eu é que comecei a usar depois.
Só queria dizer que não leio muitos artigos e que gostei destes dois, e grande final com aquele video. Continua o bom trabalho (=
Belo texto, sim senhora. Desconhecia este site mas fiquei bem impressionado.