“WWE has a recent knack of not delivering television main events that end in decisive finishes. Just how bad was it in 2014? Out of 52 episodes in 2014, 18 Raw episodes out of 52 (34.6%) had a decisive finish to a main event; the rest of the shows either ended in a segment, or ended in some sort of non-finish. So yes, only 34.6% of Raw episodes had a legitimate main event finish. At one point around Wrestlemania, there was a stretch with one real finish to a main event over an 11-week span. Later in the year, there was also a stretch of eight straight weeks without a finish in a main event.”
MoronBall.com
2014 não foi só o ano das disqualificações, interferências e dos longos, longos segmentos de conversa. Foi também o primeiro ano completo da Autoridade. No entanto, tal não significa que tudo o que mencionei é uma consequência directa do grupo. Muito pelo contrário. Tudo isto é, na realidade, um reflexo da preguiça e falta de criatividade de quem autoriza todas as decisões que são tomadas.
Ora, esta preguiça, teimosia, cegueira selectiva e falta de criatividade não surgiu no Verão de 2013. Muito pelo contrário, andamos a queixar-nos de tudo isto há anos. E tal como todos estes problemas não surgiram apenas porque a Autoridade foi formada, também é certo que não irão desaparecer com o desaparecimento do grupo.
É a mesma história com os comentadores. Sim, há melhores (e novos) nomes para estarem na mesa de comentadores, mas enquanto o sistema for o mesmo, com exactamente a mesma pessoa nos auscultadores a dar precisamente as mesmas ordens, a mudança não será assim tão significativa.
Portanto, tal como estamos todos fartos de saber, é preciso uma mudança de filosofia.
Só que enquanto essa mudança de filosofia, e principalmente mentalidade, não chega, estes problemas criativos traduzem-se numa sucessão de eventos e histórias repetitivas, com finais inconclusivos e, acima de tudo, insignificantes. O que, por sua vez, torna tudo uma imagem de marca da Autoridade. O seu primeiro ano foi também o mais despojado, criativamente, da WWE.
O verdadeiro problema, ou melhor – um dos muitos problemas, é que a Autoridade, ao longo deste último ano, não disfarçou nem um pouco os problemas já existentes da companhia. Muito pelo contrário, acentuou-os de forma absolutamente insuportável. E como se tal não bastasse, os danos causados pelo grupo não são completamente compensados pelos benefícios que o grupo trouxe. A meu ver, a existência do grupo só trouxe um benefício e acreditem que nem por um momento o desvalorizo: Seth Rollins.
Mas por outro lado, trouxe e está associado tanta coisa que desequilibra por complete a balança. Por muito que aprecie e adore o trabalho de Seth Rollins, quando se colocam todos os problemas que irei mencionar em perspectiva e espalhados por cinco horas semanais, a balança fica completamente desregulada.
Um dos problemas principais é que a Autoridade contribuiu uma enorme desvalorização de todos os babyfaces do roster, sem a criação um só.
A popularidade de Daniel Bryan não surgiu por causa da Autoridade. Houve, de facto, um vilão fulcral para a popularidade de Daniel Bryan ter atingido os limites que atingiu. Esse vilão sempre existiu, mas a maior parte do tempo era discreto e raramente os fãs davam conta dele ou o tinham em conta de forma significativa.
No entanto, a promo que CM Punk fez em Las Vegas em 2011 trouxe esse vilão de volta para as luzes da ribalta e desta vez para ficar. Esse vilão é, nada mais, nada menos, que a própria WWE. A grande corporação, os jogos de poder, as intrigas, a mentalidade opressiva e retrógada são factores que, na realidade em que o kayfabe não passa de uma distante memória e que os mais pequenos rumores sobre a posição da companhia relativamente a lutador X ou Y se espalham rapidamente com meia dúzia de partilhas nas redes sociais, contribuíram para a companhia, como um todo, se tornar na grande vilã.
Não era Triple H, Stephanie e, muito menos, Randy Orton que os fãs vaiavam na época de Wrestlemania. Não era Batista que os fãs realmente odiavam. Todos estes eram representantes substituíveis. O que levou os fãs a revoltarem-se de tal forma no Royal Rumble e a descarregarem por completo a sua frustração em Batista foi a mentalidade que a companhia emprega diáriamente. A mentalidade que dita que Daniel Bryan não tem as qualidades de main-eventer e campeão.
Era a identidade da WWE que os fãs realmente vaiavam. A mera menção de um possível combate entre Daniel Bryan e Triple H não suscitou metade da reacção que o anúncio da possibilidade de Daniel Bryan lutar pelo Tìtulo causou. Enquanto Randy Orton se tornou completamente insignificante ao lado da Autoridade durante essa época, Triple H ainda teve direito a alguns cânticos a seu favor durante o combate de ambos na Wrestlemania.
Batista foi o único verdadeiramente vaiado de toda esta situação, e tudo graças a erros que a WWE cometeu a nível criativo, não devido a algo que tentaram criar. Se Triple H tivesse mesmo sido o vilão que deveria ter sido durante a história entre a Autoridade e Daniel Bryan, Batista não teria sido a estrela mais vaiada do combate entre os Evolution e os Shield.
Triple H e Randy Orton poderiam dominar qualquer membro dos Shield que os fãs pouco reagiam. Bastava Batista fazer a tag que era uma chuva de apupos. E no entanto, Batista foi o que menos fez a Daniel Bryan.
Daniel Bryan não foi um fruto da Autoridade. Foi um fruto de trabalho, genuidade, talento e muitos obstáculos que os fãs acreditavam ser reais.
Depois da forma como completamente desvalorizaram e negaram tudo o que Dolph Ziggler fez no Survivor Series para livrar a WWE da Autoridade, certamente não podemos considerar Ziggler um dos benefícios trazidos para WWE.
Dean Ambrose, por sua vez, é o único nome que se pode defender que foi beneficiado indirectamente pela Autoridade. Embora tenha sido a sua rivalidade com Seth e a sua irreverência que o tenha tornado a estrela mais popular do fim do Verão, a verdade é que Seth Rollins e a Autoridade eram (e são) unha com carne, portanto Dean Ambrose estava frequentemente envolvido com vários membros da Autoridade. Mesmo assim, não deixa de ser um envolvimento indirecto, pois o cerne da questão era a traição de Rollins, um protegido da Autoridade, e o fim do grupo The Shield.
A Autoridade em si, Triple H e Stephanie McMahon, pouco tiveram a ver com Dean Ambrose. Excepto as ocasiões em que o fechavam numa sala com várias portas.
De resto, a Autoridade continuou em 2014 a prática que tinha iniciado em 2013, onde reunia todo o roster em frente aos fãs e se divertia a gozar com eles. Não só isso, como frisavam que sem eles o programa tinha sido uma desgraça. Por coincidência das coincidências, o primeiro episódio após o Survivor Series foi, de facto, considerávelmente pior, assim como alguns dos que seguiram. Portanto, mais uma vez as fraquezas da companhia eram expostas e as culpas deitadas para cima dos lutadores.
Ora, embora a qualidade do primeiro programa após o regresso da Autoridade também não seja motivo de orgulho, facto é que no que toca a criar novos babyfaces, o grupo é um verdadeiro fracasso, especialmente quando para os trazerem de volta foi preciso que um roster inteiro de babyfaces – incluindo os que colocaram o emprego em jogo para que a Autoridade perdesse o seu poder – não fizesse nada enquanto Rollins ameaçava paralizar um Hall of Famer.
Como resultado disso, na semana seguinte foram atacados repetidamente e ainda tiveram de ouvir, enquanto esperavam serenamente, que estavam despedidos. A Autoridade perde imenso tempo com os seus enormes discursos e o trabalho de todos é ouvir de forma impávida e serena e depois retirarem-se de cabeça baixa.
A Autoridade não é só incapaz de criar babyfaces. A Autoridade mata qualquer possibilidade destes surgirem de todo. Em vez de assistirmos a corajosos e quiçá um pouco rebeldes, assistimos a pessoas que aceitam o despedimento de chefes claramente injustos e malévolos sem quaisquer sinais de luta. A última Raw terminou com a Autoridade a gozar com todos e todos deixaram que assim fosse. Não é assim que se constroem e promovem babyfaces.
Triple H e Stephanie McMahon são excelentes performers. Embora um pouco aborrecidos quando se alongam demasiado, é inegável o à vontade que têm ao microfone, a química que têm juntos e o potencial que a dupla tem. No entanto, na realidade a dupla está eternamente em repetição, com o conceito de general manager completamente ultrapassado e saturado, sem quaisquer motivação que justifique aquilo a que os fãs e os lutadores são sujeitos todas as semanas.
Desde a sua incepção que a melhor história que o grupo teve e em que esteve envolvida directamente foi a única que não tinha planeado. E mesmo envolvidos directamente, nem passavam de meros peões.
De resto, os fãs vêem apenas Triple H e Stephanie McMahon, pessoas que aos olhos dos fãs têm sensivelemente o mesmo poder que aparentam ter em televisão, a fazerem da WWE a sua casa de bonecas, onde fazem o que querem, sem quaisquer resultados produtivos.
Tal como já disse, os fãs não me parecem terrivelmente investidos em odiar a Autoridade e acho que a forma como estes foram afastados de televisão, com toda a pompa e circunstância no Survivor Series, apenas para voltarem um mês mais tarde apenas irá tornar os fãs mais indiferentes.
E o problema da percepção que os fãs têm do poder que Triple H e Stephanie McMahon é que, ultimamente, os fãs nunca vão acreditar que eles vão realmente ser afastados. E como podem? Não só depois do que aconteceu no Survivor Series, mas a verdade é que ao longo de 2014 existiram vários momentos perfeitos para acabar com a Autoridade, mas nunca aconteceu. A percepção que existe neste momento é que eles nunca se irão embora. E é uma percepção cansativa, especialmente quando se equaciona a sua contribuição.
Daniel Bryan teve o seu momento de glória na Wrestlemania XXX, mas se analisarmos a história contada em televisão e não apenas a realidade, foi Kane (capanga da Autoridade) que supostamente o lesionou, apenas para depois a Autoridade ter o prazer de lhe tirar os Títulos, enquanto Stephanie McMahon vencia a sua esposa num combate que, até agora, ainda não sei para que serviu.
Depois de Daniel Bryan, parecia que seriam os The Shield, através de vitórias contra os Evolution, a livrar os fãs da Autoridade, mas na realidade, o que aconteceu foi que a Autoridade ganhou mais um membro. Sim, The Shield venceram Evolution em dois eventos consecutivos, mas no fim do dia, a vitória moral foi da Autoridade, pois o grupo acabou. Não foram derrotados em ringue, mas foram derrotados na mesma.
E, mais uma vez, voltamos ao Survivor Series. Vou ser a última pessoa neste mundo a perder o sono porque a estreia de Sting da WWE, a tão desejada e aguardada estreia, foi usada para promover a saída da Autoridade que, por sua vez, durou pouco mais que um mês, mas isso não significa que passe a fazer sentido ou algo que elogie.
Admito que, depois de ver a estreia de Sting, acreditei mesmo que isto pudesse significar o fim da Autoridade. Não o fim de Triple H como figura ocasional, visto que este parecia estar com várias rivalidades planeadas, mas o fim do grupo como presença constante. E celebrei, porque tal é algo que o produto precisa e com urgência.
Mas um regresso tão rápido desvaloriza tudo o que fizeram. Até o esforço de Dolph Ziggler, que ultimamente tinha dado esperanças aos seus fãs de que finalmente a WWE tinha decidido investir nele de forma mais séria.
E desta forma, a Autoridade continua o seu hábito de arruinar com a credibilidade das estipulações em que se envolve. O pior de tudo é que esta foi uma estipulação que vários fãs pagaram para ver desenvolver. E alguns desses fãs poderiam perfeitamente ter assistido de graça, mas preferiram pagar. Em vez de piratearem ou aderirem à Network para mais tarde cancelaram, prefiraram pagar à WWE para ver se a Autoridade sobrevivia à estipulação imposta. E um mês e pouco depois, tudo isso foi negado.
Como se os disparates que fizeram no fim do ano passado com os pay-per-views não tivessem sido suficientes! Como é que agora a WWE espera que os fãs levem a sério qualquer espécie de estipulação, especialmente agora que “despediram” três talentos com o Royal Rumble à porta, não faço a mais pequena ideia.
E agora pergunto: quando é que a Autoridade acaba? E, como é que a WWE espera convencer os fãs a, novamente, pagarem para verem se a Autoridade sobrevive ou não? A aposta mais certa é fazer isto na Wrestlemania, pois é mais provável os fãs comprarem a Wrestlemania do que outro evento qualquer, visto que é a Wrestlemania e não estariam apenas a pagar pelo combate da Autoridade. Mas, se não for na Wrestlemania, ficarei bastante curiosa para ver o sucesso que o evento terá e como irão tentar fazer os fãs esquecer esta desgraça criativa.
Seth Rollins é, de facto, o único verdadeiro benefício da existência da Autoridade. Este conhecimento torna muitas promos, muitos segmentos e muitos episódios bastante mais suportáveis. Não só porque este ultrapassou as expectativas de formas que muitos fãs não esperavam, mas também porque em troca do seu bom posicionamento e destaque, como fã, aceito sofrer um pouco.
Todavia, na minha opinião, esta situação está a passar o nível do ridículo. E se os fãs achavam repetitivo começar 2015 a falar de Daniel Bryan e do Royal Rumble, então é definitivamente curioso saber o que pensam sobre começar 2015 exactamente da mesma forma que passaram 2014: com a Autoridade no topo a humilhar tudo e todos sem qualquer razão ou proveito. Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima semana!
54 Comentários
Excelente trabalho, Salgado.
Sinceramente nem sei bem o que acrescentar. Penso que a tua opinião reflecte a opinião de 95% dos fãs, ou seja, todo este enredo envolvendo a Autoridade é, no minimo, uma falta de respeito por quem assiste à WWE.
Apesar de ter gostado com o artigo, e concordado com o conteúdo do mesmo, pensei, a determinada altura, que irias desenvolver o assunto do Sting. Pensas fazê-lo em breve ou estás à espera que ele “regresse”?
Obrigado 🙂
É uma falta de respeito porque eles andam há mais de um ano a fazer a mesma coisa e não saem do mesmo sítio. Continuam a envergonhar toda a gente, são vencidos, mas nunca são derrotados e, basicamente, todas as oportunidades perfeitas que ocorrem para eles desaparecerem são desperdiçadas.
Nunca esteve nos planos falar mais do Sting neste artigo. Era para ter dado mais destaque a Seth Rollins, mas o artigo já estava a ficar longo demais, decidi guardar para outra edição.
Para ser sincera, nem sei. Não tenho qualquer interesse no Sting a lutar na WWE e, por isso mesmo, não sei se irei dedicar uma edição ao tópico. Vai depender da forma como este se envolver, do meu interesse no tópico, da existência ou não de melhores assuntos para falar num dado fim-de-semana e da procura. Neste momento, não me comprometo em relação a um artigo sobre Sting na WWE.
Compreendo. Apenas falei no Sting porque acaba por estar ligado a esta história da Autoridade. A meu ver, este debut e consequente desaparecimento, é outra das faltas de respeito à inteligência dos fãs mas percebo perfeitamente o teu desinteresse em abordares o assunto.
Fico então à espera desse artigo sobre o Rollins, desde sempre, como tu és testemunha, o meu ex-Shield favorito ahah 🙂
Sim, eu percebi! Não acho que tenha sido uma falta de respeito. Terem feito regressar a Autoridade tão cedo, sim, sem dúvida. Ele ter desaparecido já é uma questão mais complicada. Sting é uma personalidade que quanto mais exposta estiver, mais tem a perder. Sting não pode aparecer todas as semanas, nem em todos os eventos. Quanto menos aparecer, mais os fãs o querem ver e melhor para todos os envolvidos.
Desrespeito foi a miséria de programa que transmitiram no dia após o Survivor Series, onde nem conseguiram aproveitar a audiência extra que estava curiosa para ver Sting. Desrespeito é usar a Autoridade da forma que usam.
Ou será publicado depois do Royal Rumble e durante a RTWM, ou será incorporado no artigo da próxima semana. Vai depender do tamanho do próximo. Neste momento, está pendente.
Concordo que a exposição do Sting deve ser diminuta mas não achas que ele devia ter feito uma promo na Raw seguinte ao SS?
Pelo menos para mim, enquanto fã, não faz sentido ele interferir num combate tão importante, sem motivo aparente, e depois nunca mais aparecer. Quer dizer, se isto acontece com o Sting pode acontecer com qualquer outro não? É como se o Wyatt, quando interferiu no HIAC, depois não aparecesse na Raw seguinte (e foi quase o que aconteceu).
Aliás, ele é contra a Autoridade, e presume-se contra HHH, qual o motivo dele não ter aparecido no segmento do Edge? Posso estar a ser piquinhas mas custa-me um bocado a engolir tanta incoerência.
Não. Se fizesse uma promo na Raw seguinte, HHH teria de responder e vice versa. Se o primeiro combate de Sting está agendado para a WM, não faz sentido nenhum ele começar a aparecer já. E se eles fossem por aí, com ele a fazer uma promo na primeira Raw e com o HHH a ter de responder, só tens duas opções: ou continuam a construir a rivalidade até à WM ou têm que arranjar outra forma de fazer desaparecer Sting até à altura de WM. É muito mais fácil e natural este aparecer no evento, tramar a Autoridade, voltar a desaparecer (porque já fez o seu trabalho) e voltar a aparecer quando HHH quiser vingança (porque mesmo sem ser Autoridade, HHH podia alegar que continuava a ser um talento e que como lutador, Cena não o podia manter afastado).
O que não faz sentido é John Cena ser forçado a fazer regressar a Autoridade sem Ziggler, Ryback e Rowan (pessoas que meteram o seu trabalho em jogo para os mandar embora) fazerem nada ou sem Sting tentar intervir. Aí concordo que Sting teria que ter tido qualquer espécie de envolvimento, mas não antes. O problema, neste caso em particular, é que se Sting tivesse aparecido para impedir a Autoridade de voltar e ajudar Cena, não sei como teriam, na mesma, trazido a Autoridade de volta.
Talentos diferentes, situações diferentes. Enquanto o Bray Wyatt é alguém que estás a tentar fazer render, o Sting é alguém que já está feito e a quem estão a tentar extrair o máximo dinheiro possível do seu combate e quanto mais vezes este aparecer, pior. Especialmente se for para fazer promos. Sting não deve, a meu ver, estar no meio do ringue, com um microfone na mão a fazer o que todos fazem. Ele que faça uma promo, esta que seja editada pelos mestres que a WWE emprega nesse departamento e que mantenham a suposta aura dele. Ele é alguém que quanto menos falar e quanto menos aparecer melhor. Não nos vamos esquecer que Sting tornou-se neste suposto ícone, em grande parte, porque passou um ano com um taco de baseball no topo da arena a olhar para os seus adversários, por assim dizer. A sua presença, em si, é o que vende é o que o tornou no que é hoje. Não é a fazer promos e a ser como os outros.
Tal como disse, na questão do segmento com o Edge, concordo contigo. Esse segmento estava cheio de disparates e existiu apenas porque tinham dos trazer de volta à força toda. Não foi porque a história assim ditava ou porque fazia sentido, era porque eles tinham que voltar e pronto. Eles deviam ter esperado até depois do Fast Lane, com o HHH a exigir um combate com o Sting e se vencesse a Autoridade regressava.
Em relação ao teu primeiro parágrafo, tens razão no que dizes. Mas, nesse caso, não tivessem feito o debut no SS. Se a ideia é o Sting lutar na WM, então não adianta de nada aparecer 5 (!) meses antes. Percebo a tua argumentação no que concerne às caracteristicas da personagem do Sting mas, pelo menos a mim, faz-me confusão a forma como as coisas foram feitas. Não era absolutamente necessário Sting aparecer no SS para lutar com HHH na ‘Mania. Até porque o seu envolvimento acabou por tornar-se irrelevante.
Sobre a tua última frase, é uma boa ideia mas qual seria o motivo de Sting aceitar? Se ele já tinha o que queria (o afastamento da Autoridade) porque ia aceitar? O problema é que sem conhecer os fundamentos que levaram a esta história é dificil manter o interesse na mesma. E aposto que quando o Sting voltar eles vão passar por cima de todas estas incoerências e vão fazer disto uma simples história do HHH a procurar vingança sobre o Sting.
Discordo. A estreia, em si, no Survivor Series foi, a meu ver, das melhores coisas que fizeram todo o ano, em termos de execução. Foi simples, efectivo e pôs as pessoas em alvoroço por causa do Sting. Não acho que,em larga escala, fosse assim tão estranhado se Sting só voltasse a aparecer mais tarde, visto que já tinha feito o seu trabalho. Acho que os fãs iriam estranhar muito mais se a WWE gastasse o cartucho Sting antes da RTWM. E, por consequente, o que ele fizesse mais tarde teria menos significado. Sim, tornou-se irrelevante mais tarde por erro deles, mas se eles não tivessem feito as coisas assim, a meu ver não existiriam problemas com o assunto.
Porque é que o Sting, depois de tantos anos, está na WWE? Porque é que apareceu naquela altura? Porque quer um combate na WWE; quer fazer história e dar esse gostinho aos fãs. Argumentos mais que suficientes para HHH o aliciar a lutar. HHH até podia acusar Sting de ter um enorme ego e que só fazia isto por ele mesmo, enquanto Sting – como tem feito todos estes anos – defendia que o seu interesse era os fãs.
Mais uma vez, discordo. O Sting podia lutar contra uma vassoura na Wrestlemania que os fãs iriam estar interessados. Pode ser complicado fazer uma história lógica, mas manter o interesse não acho que seja o problema. É o primeiro combate de sempre do Sting na wWE, é preciso muito para os fãs que sempre o quiseram ver lá perderem o interesse. Já para não falar daqueles que não acompanham Wrestling de todo nos dias que correm, mas que vão ver de certeza o que Sting fizer.
Oh, mas isso é o mais provável e nisso a culpa é toda deles que, mesmo em situações simples, complicam e fazem disparates atrás de disparates. Isso não significa que erraram desde princípio. A única coisa certa que fizeram foi a introdução dele no SSeries, os erros surgiram depois.
Sinceramente, não concordo nada com essa visão e vou tentar explicar o porquê.
Tu és uma fã extremamente inteligente, conhecedora do produto e percebes a maioria das intenções da WWE quando tomam determinadas decisões. A questão é que o produto não é feito para os fãs com as tuas capacidades porque essa percentagem é extremamente reduzida. O produto é feito para as massas e a maioria não sabe, nem tem que saber, todas essas particularidades sobre o Sting. Até podes dizer que ele teve uma estrondosa ovação, e é verdade, mas uma coisa é terem ouvido falar no nome, e reagirem porque sentem que é um momento histórico, outra, muito diferente, é ter esse conhecimento aprofundado.
Podes discordar mas, tendo em conta o que disse no parágrafo anterior, não acho que tenha que ser assim tão óbvio para os fãs os motivos que o levaram a interferir no SS. Pode ser para ti, e podes ter toda a razão no que dizes, mas a WWE tem que compreender que nem todos os seus fãs são obrigados a conhecer o Sting ou ter assistido à WCW.
Qualquer combate do Sting na WM cativará os fãs? Os mais hardcore, sem dúvida. Mas serão esses a maioria? Aqui no site (não é uma boa amostra, claro) poucos têm interesse. Achas que os fãs que têm menos de 20 anos vão achar super interessante só porque é o “primeiro combate de sempre no Sting da WWE”? Mais uma vez, tenho as minhas dúvidas.
Exacto, para as massas. As massas que conhecem o nome de Sting e que irão ver tudo o que este fizer na WWE, se a companhia não fizer dele um palhaço nas suas primeiras aparições e insultar por completo as pessoas. As massas não vêem com a regularidade que fãs mais dedicados e fanáticos como eu vêem. As massas provavelmente nem quereriam saber do Survivor Series se não fosse por Sting. Faz muito mais confusão para fãs que assistem todas as semanas Sting não aparecer na Raw seguinte, do que para as massas que escolhem quando vêem, assistem a eventos especiais e, basicamente, podem passar meses sem verem que não tem problema com isso.
Os fãs que no dia a seguir ao Survivor Series ligaram para ver a Raw não eram fãs que nao sabiam quem Sting era. Eram fãs da WCW ou da WWE que, por alguma razão, já não acompanham regularmente ou de todo. Sting não precisa de ser apresentado formalmente. As vendas dos DVDs da WCW provam que existe aí uma audiência significativa de pessoas que conhece estas personalidades, mas que não assiste regularmente.
A questão é que não precisa de ser óbvio. Estás a focar-te demasiado no porquê do ataque do Sting, o que faria todo o sentido se o Sting fosse um zé ninguém do NXT. Mas não é. Seja o seu reconhecimento merecido ou não, a verdade é que Sting é reconhecido por um bom número de fãs que não assiste diariamente. A sua possível vinda para WWE tem sido dos tópicos mais discutidos de cada ano, ao longo dos últimos quatro anos. E são esses fãs extra, os mesmos que todos os anos espreitam a WM para saber o que é que se passa na WWE, que a companhia.
Os restantes, os que não souberam quem Sting era, ficarão a saber quem ele é e as suas motivações quando se aproximar a altura do seu combate. Agora, eu não acredito que tenha existido um número significativo de fãs que não conhece Sting que ficou legitimamente aborrecido porque no dia a seguir não teve uma promo típica com este a explicar as suas motivações no meio do ringue. É pós-Survivor Series! Com a RTWM à porta, a maioria dos fãs está treinado para não esperar nada de muito bombástico nesta altura do ano, por isso é que quando acontece vão todos ver os replays e os eventos que se sucedem.
Sting não atrai apenas os mais hardcore. Atrai os mais velhos que não acompanham. Por alguma razão a aparição dele no Survivor Series foi motivo de notícia espalhado por vários elementos da comunicação social. Repiro, basta ver as vendas dos DVDs da WCW. Basta ver como as audiências subiram no dia a seguir à Raw, porque as pessoas estavam curiosas para ver Sting. Esses números, especialmente os das audiências, não são constituídos por hardcores, porque os hardcores já lá estão!
E a WWE terá até ao dia de WM para conquistar os que têm menos de 20 anos. Essa conquista ainda não começou porque não fazia sentido começar tão cedo e arruinar a suposta aura de Sting ao fazê-lo falar e aparecer mais do que o necessário. Até ao dia de WM, se eles não arruínarem isto por completo, eles terão os que têm menos de 20 interessados no combate de Sting. E se eles não estiverem interessados no combate de Sting, estarão interessados noutro combate qualquer.
É a WM, é o evento da WWE mais provável dos fãs assistirem. Um combate não precisa de agradar a TODA a gente! Era bom, mas a maioria do tempo o objectivo é garantir o maior número de pessoas possível. Um exemplo sou eu! Eu não estou interessada no combate de Sting, é muito pouco provável que o veja, mas vou ver a WM na mesma. Não vai ser porque fãs mais novos não estão interessados no combate de Sting que vão deixar de ver a WM. Mas vai ser por causa de Sting que alguns fãs mais velhos vão ver a Wrestlemania.
É essa a questão.
A brincar a brincar já está um artigo sobre o Sting feito! Desculpa lá estar-te a chatear com esta conversa ahah 😛
Tu és FABULOSA a fazer estas análises psicológicas. A sério, quase me consegues fazer acreditar que eu estou a ver completamente mal as coisas. A questão é que, embora os teus raciocinios estejam certo, a minha tese é bem mais simples do que isso.
Eu olho para a WWE, e sei que tu também, mais ou menos como olho para uma série. Assim tipo Dexter xD e eu quando estou a ver os programas apenas quero histórias a serem contadas. Até pode ser problema meu, admito que sim, mas sinto que não faz sentido alguém ESTREAR-SE com um ataque e ficarmos durante meses sem conhecer as suas motivações.
Tudo bem, é o Sting e ele ganha mais se se mantiver calado. Caso a Autoridade não tivesse regressado, eu ainda considerava esta opção discutível mas perceberia esse ponto de vista. Agora com o regresso da Autoridade, para mim a história ficou super incoerente. Mas também sou-te sincero, mesmo com uma história interessante dificilmente Sting vs HHH me chamaria a atenção portanto não me estão a estragar nenhum prazer.
Também estive para dizer isso! Já não preciso de voltar a pensar no assunto, porque já está feito 😛
Eu percebo o que queres dizer, o que estou a defender é que existem situações e situações. Não há regra sem excepção e há que fazer adaptações de história para história. No caso de Sting, não acho que tal tenha sido um problema ou que vá ter um grande impacto pelas razões que já defendi.
Óbvio que Sting vai ter de dizer alguma coisa antes da Wrestlemania, e acredito que o vai fazer. Apenas não vale a pena começar já depois do Survivor Series, quando é demasiado cedo para começar a preparar o combate dele. Óbvio que o regresso da Autoridade arruinou a história por completo, mas se não tivesse acontecido, até achava que estava tudo a correr bem.
Pois, estamos os dois no mesmo barco 😛
Concordo a WWE esta cada vez mais cadente , com o passar do anos foi acabando com suas estrelas e com possiveis estrelas futuras. Começando com a mudança de John Cena que no começo era simplismente o cara , dava tapa na bunda da Stephanie, e agora mesmo que eu não me importe e continue fã dele , mais queria ver ele mais adulto. esta desvalorizando o WWE hEAVYHEIGHT CHAMPION , com o Lesnar a nunca defendelo , Seth Rollins sempre repetitivo , nunca acontece uma novidade, a The Autorithy acabou de interrar o Dolph Ziggler eo Ryback , que pra min um deles ou Deam Ambrose ou Roman Reigns que deveriam vencer o Royal Rumble , sem essa de Daniel Brayan ele ja teve seu momento , e ja não suporto mais o cantigo YES YES YES e seu discurso repetitivo. como ser bom combates como antigamente , depois de destruir o Batista que deveria ter sido o adversario de Brock Lesnar não The Undertaker , como queria ver o Golberg denovo , Stone Cold vs Triple H , e colocarem o novos talentos para a disputa do wwe champion ,fazendo lutas de legends9em valer o titulo) e superstars novos ai sim com combates hell in a cell mai vezes , last man , steel cage , Buried Alive(com Bray Wiatty), saudades do CM PUNK , mais agora ja era , vamos aturar o publico a vaiar qualquer superastro que vencer qualquer coisa que Daniel Brayan esteje , isso e triste , ate com o MIZDANW acho uma palhaçada depois o publico reclama que a wwe esta ruin .
fazendo lutas de legends sem valer o titulo
Bem, se nem o regresso de Daniel Bryan, que está ausente desde o início do Verão, te empolga, acho que vais ter um ano de 2015 complicado! 😛 Ao menos vais ficar contente com o Reigns no Royal Rumble, então! 🙂
Este regresso da Autoridade é ridículo. Nem deixaram as pessoas sentir a falta deles, voltam ao fim de um mês. O desgaste é enorme, cansa ver tantas promos, tanto tempo de antena… Enfim, vale mesmo a pena pelo Seth, porque de resto é para esquecer.
Não sei como é que os fãs sentiriam falta dos vilões que estavam aliviados de finalmente ver pelas costas, mas compreendo o que dizes e concordo perfeitamente 😛
Exacto, o Seth é a única coisa que vale a pena no meio disto tudo.
Muito bom artigo!
Acho que a única vantagem do regresso da autoridade é a valorização de Seth Rollins. De resto só traz desvantagens tal como referiste.
Obrigado 🙂 De acordo.
Salgado, qual é o general manager mais indicado para substituir a autoridade depois da wrestlemania?
Acho que a WWE deveria, por uns tempos, adoptar a estratégia do NXT. Apresenta uma personalidade credível como General Manager. Uma figura justa e responsável pela criação dos combates. Alguém que justifique e preencha as lacunas de qualquer história, mas que não atraia toda a atenção para si.
Um complemento, não uma distracção.
Excelente artigo com um tema que merece ser debatido e é pertinente, gostei bastante e os meus Parabéns.
Não tenho nada de relevante a acrescentar depois do que escreveste, eu sou daqueles fãs que tendo um preferido ele está acima de tudo e portanto estou contente e satisfeito com o regresso da Autoridade pois posso ver o HHH em todas as RAWs e ao mesmo tempo ver a evolução e ascensão do Seth Rollins que está cada vez melhor mas também sou daqueles fãs que apesar de ter os seus gostos e opiniões também compreendo os outros e as suas opiniões e portanto subscrevo tudo que disseste e acho que tens 100% razão e partilho da mesma opinião, não está a fazer sentido esta história e há mais pontos negativos que positivos e portanto tem que haver uma solução no máximo na Wrestlemania 31 e veremos o que acontece.
Aparte: tenho a fazer uma critica aos fãs em relação ao ano passado, onde vaiaram o Rey Mysterio e o Batista que eram top Superstars na última década e meia, estão na história da WWE e acima de tudo são pessoas 5* na vida real e não mereciam nada disto mas sim respeito e admiração, até podemos não gostar de uma coisa e ter lutadores acima deles no momento mas não implica que tenhamos que nos esquecer do que fizeram as lendas e vaia-los como se não houvesse amanhã, não concordo com essa atitude.
Bom trabalho Salgado. 🙂
Muito obrigado 🙂
Os fãs usaram Rey Mysterio e Batista como forma de expressar a sua revolta e frustração. Não acho que tenham desenvolvido uma verdadeira embirração por qualquer um dos dois e que os palmarés atingidos pelos dois tenham sido desvalorizados. No caso de Batista, começou como uma forma de exprimirem a sua frustração e depois passou a ser uma brincadeira.
Obrigado 🙂
Não tens de quê, you deserve it.
Sim, compreendo o que dizes e admito que possa ter sido isso mas achei um bocado exagerado e desnecessário e o próprio Batista confessou que não esperava ser recebido daquela maneira.
Já o Rey Mysterio não teve culpa nenhuma e nem sequer ia vencer o combate mas sim apenas participar nele, eu nunca faria isso mas aceito quem pensou assim.
Continuação de um bom trabalho e desejo-te uma excelente semana. 🙂
Foi uma situação excepcional. Os fãs expressaram-se da forma que pensaram que a WWE iria entender melhor e resultou. Acho que nenhum dos dois precisa de levar a peito.
Igualmente 🙂
Sim, já entendi o teu ponto de vista e o deles, aceito.
Obrigado. 🙂
Artigo muito bom.
Obrigado!
Excelente artigo. Concordo com tudo.
A Autoridade só vale mesmo pela valorização do Seth Rollins.
Obrigado 🙂
De acordo.
Mais um excelente artigo. Parabéns!
Salgado, o que você espera do Randy Orton quando regressar? Você acha que ele pode ser uma peça importante para acabar com a Authority? Visto que ele foi o primeiro protegido da mesma, e que depois de um ano servindo a autoridade foi traído, assim causando o seu afastamento.
Ainda bem, obrigado 🙂
Um face turn, mas não espero muito destaque. Com Triple H, Sting, possivelmente Undertaker, John Cena e Roman Reigns ao barulho, não estou a ver Randy Orton a ter muito destaque na RTWM. Possivelmente depois do evento ele será um dos maiores destaques, mas não antes. Provavelmente irá rivalizar com Seth Rollins, mas sem grande destaque, pois será o adversário de Triple H na WM que terá a maior pressão para acabar com a Autoridade, se a estipulação voltar a ser usada.
Concordo com sua opinião, obrigado pela resposta!
Excelente artigo. E concordo com o que disseram, o melhor foi a valorização do Rollins. E já agora lanço-te a questão se achas possível que o Ziggler faça um heel turn neste cenário? Ou acreditas que o Cena ou algo os fará voltar?
Poder, podia, mas não acho que um heel turn fosse significar mais investimento nele. Ziggler parece-me o talento em que a WWE frequentemente se apoia nesta altura do ano, mas apenas isso. Não foi o primeiro ano, e não deverá ser o último, em que parece que a WWE ganhou juízo relativamente a Ziggler, apenas para depois tudo mudar de figura.
Ou algo os fará voltar? Não estou a perceber.
O Vince ou o Sting. Tipo alguém os vai fazer recontratar ou achas que passa pelo Cena vencer algum combate onde faz a figura de “herói que salva tudo”.
Eu também acho que não significaria nada de extraordinário para o Ziggler, porem não o posso excluir até ver como vão regressar.
Como não os estou a ver a usar o Sting tão cedo (posso estar errada), ou vão usar o Vince ou a Autoridade oferece a cada um a oportunidade de voltar se vencer o combate que eles estipularem. Todos serãoe xtremamente injustos, mas eles vencem por pouco e com ajuda. Neste momento, com a falta de tempo que eles têm em maos até ao Royal Rumble, é essa a minha aposta.
Gostei do artigo, muito bom. Seth Rollins é um grande wrestler e já não precisa mais da Autoridade. A WWE parece nos tratar feito crianças, com essas storylines cada vez mais infantis. Quanto ao Ziggler, todo esforço foi em vão, pois a WWE parece querer mostrar que a vitória no Survivor Series foi devido interferência do Sting, e não pelo grande esforço e talento do Ziggler, infelizmente.
Ainda bem, obrigado 🙂 A questão é que, tal como disse há algumas edições atrás, não é a primeira vez que nesta altura do ano a sorte de Dolph Ziggler parece mudar. Nunca significa muito e, infelizmente, tivemos todos esperanças em vão mais uma vez.
Excelente Artigo.
Eu aposto todas as minhas fichas que a Autoridade vai finalmente acabar na Wrestlemania, e não vai ser Dean Ambrose, Daniel Bryan, Randy Orton ou Roman Reigns que vão colocar um fim nisto, o homem que vai nos livrar de uma vez por todas da Autoridade se chama Vince McMahon !. Ele deve iniciar uma briga por poder com sua filha e seu genro, unindo um time para derrotar TODOS os membros da Autoridade no tão aguardado evento do ano, lutas como Triple H contra Sting, Stephanie McMahon contra provavelmente AJ Lee, Seth Rollins (que deve se sagrar campeão antes da Wrestlemania) contra Daniel Bryan ou Roman Reigns (dependendo da reação do público ao Bryan nas proximas semanas) e Kane contra Randy Orton (again…).
Não tenho certeza se algum lutador despedido virá a ter um heel turn, Ryback e Erick Rowan não criariam impacto, então o mais provável seria Dolph Ziggler, mas duvido que aconteça.
Quem tem que fazer um heel turn e passar por uma total reformulação no personagem é Dean Ambrose e tenho quase certeza que acontecerá no Royal Rumble, caso o Bryan vença, Ambrose faz o turn no Roman Reigns e isto levaria a um combate também na Wrestlemania.
Um pormenor: Acredito que Stephanie só venceu Brie para que quando fosse lutar novamente, só que desta vez para perder, não passar uma imagem de “fraca” no seu primeiro combate a 11 anos. Se não for isto então realmente foi uma total perda de tempo.
Obrigado 🙂
Esperemos que tenhas razão.
Percebo a lógica de Dean Ambrose precisar de se tornar heel para tentar começar de novo, mas acho que este ainda consegue recuperar como babyface, se tiver uma história de qualidade. Se fosse eu, não o mudava já.
Não dúvido que tenha sido isso, mas mesmo assim continuou a ser uma perda de tempo, porque Stephanie McMahon não é uma diva a tempo inteiro e a sua exibição não ajudou ninguém.
Agora fiquei confuso, “Salgado” é uma mulher? Por que tem uma parte que está assim: “estou curiosa”. Alguém pode me responder isso? Eu sei que não tem haver com o tema abordado, mais faz tempo que quero saber.
Por isso é que o espaço se chama “Opinião Feminina”.
Luis, além da Salgado, há mais mulheres que trabalham no WPT???
A Mafalda do “Onde Andas Tu?”
Ah, então essa Malfada é a Mafi???
Pois, diz que sim.
Hahahaha
Anda tudo a dormir ou quê?? basta ver o titulo “Opinião Feminina” e como a Salgado fala no feminino e é óbvio.
Quanto à Mafi, ela já comentava antes de assumir a rubrica “Onde Andas Tu?” e tinha uma foto pessoal no perfil e portanto era só estar atento.
E há outras mulheres que comentam aqui.
Belo artigo , mas não concordo muito que a WWE não fez mudançad significativas , pois só o WWE Network já é um grande exemplo de mudança significativa , que mudou muito um pouco de tudo na companhia , agora se esteve a falar que não há nos últimos tempos mudanças significativas na WWE , ja é outra coisa , daí sim concordo com você , porque após o lançamento da WWE Network que levou muito tempo para lançar , e foi um tremendo desastre , fora de minhas expectativas , acho que a partir disso que tudo começou a piorar de vez e caiu o nível de wrestling e entretenimento de mais
É apenas isso mesmo , de resto concordo plenamente contigo , a Autoridade de volta faz mesmo parecer repetitivo , como em 2014 , já o Bryan , eu gosto dele , mas não gosto de repetição , odeio a WWE a padronizar a própria companhia , e vê-lo a vençer novamente pelo WWE World Heavyweight Title no Wrestlemania acho que não seria legal , ele poderia ganhar na Mania é claro , mas não pelo mesmo Title , poderia recuperá-los após o WM 31 daí sim pra mim não haveria problema algum
Obrigado 🙂
A falta de mudanças significativas a que me referi eram a nível criativo.
Essa história da Authority é um tanto quanto complexa. Eles fazem bem o seu papel de serem os chefões maus que aterrorizam seus empregados e só favorecem quem se junta a eles, mas aniquilam com qualquer credibilidade que os faces possam ter. E o final do RAW foi o melhor exemplo disso: Ao invés de lutar e até atacar HHH, os três demitidos abaixaram a cabeça e saíram, quando podiam ter saído de cabeça erguida e de alma lavada. Além disso, o fato de quase todos os RAW começarem com segmentos chatíssimos abaixa a qualidade do produto. Isso sem falar no retorno relâmpago destes. Quase delirei quando vi o rosto de Sting no titantron e fiquei ainda mais feliz quando Ziggler os derrotou, afinal, uma lenda havia acabado de estrear, Ziggler finalmente tinha seu momento de redenção e era o fim dos segmentos logos e chatos da Authority. E tudo foi por água abaixo quando eles voltaram. O segmento do retorno destes nem foi tão mal, mas fez parecer que nada daquilo feito no SS tenha valido a pena. Que retornassem em um pay-per-view ou até mais a frente. Mas parece que o retorno estava planejado desde o início, visto que só tivemos GMs convidados. Não sou nenhum saudosista que fica clamando pela volta da Attitude Era ou coisas do tipo, mas torço para que a qualidade do produto seja igual a de outrora.
OBS: Já ia me esquecendo de elogiar o artigo, Salgado. Sempre escreves sobre temas atuais e possui uma ótima linha de argumentação, a qual segues até o fim, além de representar a opnião de praticamente todos os fãs de wrestling. Parabéns pelo trabalho.
Completamente de acordo. Não quero a Attitude Era de volta, quero mais qualidade.
Muito obrigado 🙂