Estamos a uma semana do possível fim do reinado de Brock Lesnar como campeão principal da WWE. Desde o momento em que Brock Lesnar venceu o Título principal da companhia no Summerslam que a WWE teve o maior pretexto possível para tornar os Títulos secundários relevantes.
Sim, o reinado de Brock Lesnar forneceu à companhia uma motivação extra, para além de todas as que sabemos, mas não forneceu uma oportunidade, porque oportunidades surgem todas as semanas, nas várias horas de televisão que possuem.
Como seria de esperar, infelizmente, não foi isso que aconteceu. É um facto que este tipo de mudanças exigem tempo, paciência e muita persistência, porque existe a necessidade de reeducar os fãs para aquilo que podem esperar destes Títulos.
Logo, mesmo que a WWE tivesse começado a trabalhar no assunto no dia a seguir ao Summerslam, os resultados não seriam instantâneos. Mesmo que o Título de Estados Unidos ou o Título Intercontinental tivesse sido o main-event de algum evento mensal, tal não seria a solução que todos procuramos.
A solução para os problemas dos Títulos Secundários e para praticamente tudo no mundo do Wrestling é consistência. Não há volta a dar. É preciso apresentar estes Títulos como sendo importantes e relevantes durante um período significativo de tempo. Não durante apenas um mês ou um reinado. É preciso habituar os fãs a um tratamento diferente e mudanças de hábitos requerem tempo.
No caso do Título Intercontinental, já vimos reinados interessantes ao longo dos últimos anos, como o reinado de Cody Rhodes com a máscara ou a sucessão de combates que Rey Mysterio teve com Chris Jericho em 2009, mas a importância e destaque nunca perdurou. Foi isso que, aos poucos, matou o prestígio do Título.
Por muitos bons combates, por muitos reinados interessantes que existam, o rótulo de Título secundário e irrelevante nunca foi removido. O Título simplesmente já não é visto como aquilo que deveria ser ou como aquilo que o tornou famoso. Não lança estrelas, não as prepara para o main-event, nem as torna interessantes aos olhos dos fãs.
Muito pelo contrário, vencer este Título tornou-se uma maldição, porque a maioria das carreiras parece estagnar ou cair de um precipício sempre que este surge no seu caminho.
O em tempos conhecido como o Título dos “workers”, já não está à altura de tal distinção. Sim, os detentores do Tìtulo são, na esmagadora maioria das vezes, capazes de ter combates espectaculares e dos melhores de qualquer evento, mas não é assim tão frequente que têm oportunidade e história por tal, visto que na maioria das vezes as histórias simplesmente não cativam ou motivam os fãs para se interessarem.
Já para não falar que, hoje em dia, os talentos que estão no main-event são perfeitamente capazes de ter combates espectaculares, portanto a diferença entre os dois grupos não é notória, como foi em tempos.
Há toda uma imagem que precisa de ser renovada para ressuscitar a importância deste Título, tal como é preciso fazer uma renovação à Divisão de Divas para ser levada a sério e é preciso mais reinados sérios, para além do de Rusev, para o Título de Estados Unidos se tornar relevante.
Infelizmente, não me parece que esta renovação comece na Wrestlemania 31. Podia, mas o que se tem passado até agora envolvendo este Título não me dá grandes esperanças.
Não há nada que promova melhor um Título que o desejo de alguém o ter. Em teoria, a ideia de ter um grupo de lutadores talentosos a querer lutar pela oportunidade de ser campeão é perfeita.
Aliás, uma das minhas grandes queixas ao longo dos últimos anos era a forma como main-eventers venciam o campeão Intercontinental ou de Estados Unidos num combate sem o Tìtulo em jogo, apenas para depois nunca desafiarem o campeão pelo Título. Este desdém apenas reafirmava mais a falta de importância dos Títulos Secundários e como estes eram inferiores a tudo o que envolvia o main-event.
A questão é que nem sempre as melhores ideias são bem executadas. Por coincidência, essa é, em resumo, a história desta Wrestlemania.
O principal problema que a WWE encara com qualquer renovação que queira fazer, seja na Divisão de Divas, seja no tratamento dos Títulos secundários, é a percepção que os fãs têm. As ideias que estes formaram das Divisões em questão ao longo dos anos. Esse é o primeiro obstáculo e aquele que a WWE precisa de atacar primeiro.
Para isso, os fãs precisam de acreditar, considerar ou pelo menos desconfiar de que estão a assistir a algo diferente. A uma apresentação diferente daquilo que já conheciam. Porque se algo do género não apanhar a atenção dos fãs na primeira impressão, estes não vão ter qualquer interesse no que a WWE vai apresentar. Pelo menos, não vai ser um interesse a longo prazo.
Se os fãs não conseguem manter um interesse a longo prazo e a WWE não é capaz de tratar o Título Intercontinental com qualidade e consistência a longo prazo, está explicado porque é que o trajecto do Título ao longo dos últimos anos se define por fases.
O que é que isto tudo significa neste combate em específico, que está a ser promovido para a Wrestlemania?
Significa que o campeão precisava de ser credível, aos olhos dos fãs.
Significa que os seus adversários também o fossem, assim como tivessem razões legítimas e lógicas para quererem vencer o Título.
E significa, acima de tudo, que o combate é sobre o Título, pelo Tìtulo, e não apenas para gastar tempo. A prioridade precisa ser o Título, porque ultimamente, tudo o que a WWE fizer, através dos lutadores, da história ou da escolha do tempo e estipulação, vai ter um impacto no Título.
E nada disso se verificou.
O que, de facto, se verificou foi um jogo de batata quente entre um grupo de adversários com credibilidade e motivações questionáveis, enquanto um campeão nada credível assistia. Estamos a uma semana da Wrestlemania e a WWE não conseguiu mudar a percepção que existe em relação a este combate. Basta analisar os participantes do combate, a forma como foram retratados, a forma como os fãs vêem a sua inclusão no combate e as suas motivações.
Primeiro que tudo, a escolha dos envolvidos não é encorajadora. Do grupo, Bad News Barrett, Dolph Ziggler, Luke Harper e Stardust já foram campeões. Desses quatro, três foram campeões múltiplas vezes e em nada isso lhes beneficiou a carreira.
De certa forma, estão exactamente na mesma situação que sempre estiveram ao longo dos últimos anos. Isto, em nada, é motivante para os fãs que vêem estrelas como Dean Ambrose, Daniel Bryan e Luke Harper (este último ainda pode ser considerado um estreante) envolvidos nesta situação, porque o mais provável é que não consigam sair dela. Pelo menos, as probabilidades não estão do seu lado.
Este é o quinto reinado de Bad News Barrett com o Título e esta é a terceira Wrestlemania em que entra como campeão Intercontinental. É complicado ficar empolgada com mais um reinado de Bad News Barrett e é ainda mais complicado fazê-lo quando este passa a grande parte dele a perder.
Ninguém gosta de um fracassado. Barrett já esteve bastante perto de se fixar no main-event, mas tal nunca aconteceu e esses fracassos irão segui-lo para o fim da sua carreira. Aliás, tal é notado pelos comentadores que reconhecem que, embora Barrett tenha vencido Títulos secundários múltiplas vezes, este nunca atingiu todo o seu potencial.
Portanto, tê-lo a perder para quase todos os seus adversários deste combate, nalguns casos repetidas vezes e de forma completamente ridícula, não ajuda ninguém. Logo, não ajuda o Tìtulo. E perante estas evidências, como é que os fãs podem desejar que um dos seus favoritos vença o Tìtulo? Ou que veja uma possível vitória com bons olhos?
As semelhanças entre este fantástico grupo não ficam por aqui. De todos os envolvidos, Daniel Bryan, Dolph Ziggler e R-Truth perderam para Bray Wyatt durante a promoção desta Wrestlemania. Podemos também incluir Dean Ambrose no grupo. Embora as múltiplas derrotas que Ambrose sofreu contra Wyatt não tenham ocorrido depois do início oficial da época de Wrestlemania, a verdade é que ainda estão presentes na memória dos fãs.
Isto reforça a percepção que todos já tínhamos. Bray Wyatt encontra-se firmemente num degrau acima.
Não é complicado, quando um dos nomes que este venceu é R-Truth, mas por associação não ajuda a mudar a percepção que o Tìtulo Intercontinental possui. Mas, lá está, R-Truth é um problema por si só. O seu mero envolvimento neste combate prejudica seriamente a sua credibilidade. Este é demasiado ridículo para uma situação supostamente séria e não existe qualquer razão lógica para este estar neste combate e não na Battle Royal.
Ouvi-lo a dizer que não percebe as regras do combate e que não gosta de alturas apenas me faz lembrar Santino a tentar subir o escadote do Money in the Bank, ao mesmo tempo que se debatia com o medo de alturas. Engraçado, mas não muito apropriado para este contexto.
É por isso que ver talentos como Dean Ambrose, Daniel Bryan e Dolph Ziggler nesta situação custa. Dolph Ziggler é o que custa menos porque este nunca conseguiu sair deste nível e está mais que associado a esta posição. Afinal, a seguir a Bad News Barrett, foi quem deteve mais vezes o Título Intercontinental.
Além disso, todos os anos, assistimos a um momento em que a WWE dá uma vitória especial a Ziggler, levando a que todos os fãs tenham novamente a esperança de que poderá ser desta que este, finalmente, tem o momento ao sol que tanto merece.
Nunca acontece, mas surgem sempre umas réstias de esperança e acabam sempre por se transformar em desilusão. Este ano não foi diferente, mesmo depois de ter apoiado a WWE enquanto Daniel Bryan e Roman Reigns estavam lesionados. De qualquer das formas, o seu último reinado não foi marcante ou diferente do típico reinado de um campeão secundário e não existem razões para acreditar que tal vá mudar caso o vença novamente.
Ora, Ziggler não foi o único que esteve à altura quando a WWE mais precisou. Quando regressou da sua suposta lesão, parecia que ninguém ia conseguir parar Dean Ambrose na sua jornada até ao topo do card. Durante esse mês, era a estrela mais ovacionada e a mais divertida de ver, semana após semana.
De todos os que estão nesta situação, Ambrose ainda é o que mais me choca, visto que dos Shield, sempre foi aquele que parecia ter aquela qualidade inegável que lhe iria garantir sucesso. Ainda acho que a tem e acredito que isto seja apenas um desvio no percurso, mas não deixa de ser frustrante ver reacções tão genuínas e orgânicas como as que Ambrose recebia serem ignoradas.
Não existe razão para ele estar neste combate. Tal como os respectivos membros dos Shield, Ambrose merecia estar numa posição superior do card. Esse é o problema. A WWE tratou tão mal os seus Títulos secundários e fez um trabalho tão embaraçoso com a promoção deste combate que o mesmo parece uma despromoção para alguns talentos. Mesmo depois de meses e meses de derrotas e desleixo da WWE para com a sua personagem.
Além disso, o que é que Ambrose vai fazer com o Tìtulo Intercontinental que não tenha feito já o com o Título de Estados Unidos? Todos nos lembramos desse reinado. Esse é o problema. Não foi nada que levasse os fãs a querer ver mais e só não o prejudicou seriamente porque este tinha o grupo. E quando aos olhos dos fãs este já passou este patamar, não há muito que se possa fazer.
A única solução é elevar o Título, para colocar este combate à altura dos talentos que tem, não só para não parecer uma despromoção para alguns dos seus talentos mais carismáticos, como também para começar a garantir que este Título irá começar a dar frutos e ajudar futuros talentos. Porque de momento, o Título é apenas um brinquedo.
É uma pena, porque mesmo acumulando demasiadas derrotas (algumas delas ridículas e pessimamente justificadas), Ambrose revelou o talento inato de transformar segmentos potencialmente catastróficos em momentos divertidos, seja numa entrevista na sede da WWE, numa avaliação psiquiátrica ou a tentar forçar Barrett a lutar consigo. É raro encontrar um talento desses na WWE.
Se este combate parece uma despromoção para Dean Ambrose, o que dizer então de Daniel Bryan?
A WWE não tinha planos para Daniel Bryan. Este regressou quando estava recuperado e desde o Royal Rumble que a sua função foi minimizar os estragos e tentar fazer com que os fãs quisessem apoiar Roman Reigns. Esta estratégia não ajudou nenhum dos dois. Roman Reigns não se tornou mais popular e a própria popularidade de Bryan sofreu com o sucedido.
Não acho que deva ser razão de choque a WWE não ter planos para o main-eventer da Wrestlemania do ano passado, quando nunca fez parte dos seus planos que este fizesse parte do main-event da Wrestlemania XXX. Este ano, a WWE seguiu os seus planos e Daniel Bryan ia ficar com o que sobrasse.
Acho que tal é claro aos olhos de todos. Especialmente quando as primeiras estrelas que têm os planos da Wrestlemania definidos são as estrelas principais. Se um mês antes do evento, a WWE não tinha anunciado Bryan em nada, apenas dado a entender que este iria estar envolvido com Ziggler, é bastante claro a forma como vêem Daniel Bryan.
Como se a despromoção não fosse o suficiente, assim como a própria comédia de R-Truth, temos os dois maiores babyfaces do combate (à excepção de Bryan) a acusá-lo de ser um dejecto. Porque não há nada que promova melhor um combate por um Título ou que retrate melhor qualquer babyface do que esta troca de insultos infantil.
Se há algo que Ambrose, Ziggler e Bryan têm em comum (além de serem alguns dos preferidos dos mais fanáticos) é a sua eliminação do Royal Rumble. Não serviu para construir quaisquer combates para a Wrestlemania ou para os proteger, de que forma fosse. Em retrospectiva, pode-se dizer que foi um sinal do que estava para vir.
Enquanto a inclusão de Daniel Bryan neste combate não me surpreendeu, não posso dizer o mesmo de Stardust. Na realidade, não há motivo para surpresas. Tal como Barrett e Ziggler, Stardust já foi campeão Intercontinental mais que uma vez e não se encontra numa situação melhor desde a última vez. Se bem que o seu reinado com o Título durante a fase da máscara será sempre um dos meus momentos preferidos da sua carreira.
Agora, Stardust anda novamente a tentar fazer uma personagem nova funcionar e, mais uma vez, se encontra nesta posição. Tal como no caso de Barrett, este já fracassou tantas vezes na sua tarefa de sair deste limbo que os fãs não conseguem acreditar que vai acontecer até virem que aconteceu. Ziggler está a começar a ter o mesmo problema, apenas possui a vantagem do seu selling que coloca todos à beira da cadeira, mesmo quando a esperança não é muita.
Pessoalmente, gosto da versão Stardust, mas não tem tido grande sucesso junto dos fãs. Também não ajuda o facto do tão falado combate na Wrestlemania que Goldust e Stardust estão para ter há anos não ter acontecido este ano. Ainda ajuda muito menos ambos terem lutado num combate desinteressante no último mês e do derrotado ter direito a um combate pelo Título Intercontinental, enquanto o vencedor é relegado para a Battle Royal.
Na realidade nenhum dos prémios significa muito, de acordo com o histórico dos últimos detentores. E é natural que se queira Stardust no combate pelo Título Intercontinental. É apenas o booking que não faz sentido, tal como quando a WWE tentou dar um combate pela oportunidade de lutar com Brock Lesnar como prémio de consolação a John Cena por ter perdido com Dean Ambrose em Outubro passado.
No fundo, é isso que todo este combate pelo Tìtulo Intercontinental é. Pelo menos, é a minha percepção dele, certa ou errada. Vai ser um combate excelente, se calhar até espectacular. Espero enormes reacções para a maioria dos envolvidos, dada a audiência presente. Os favoritos irão, muito provavelmente, ter grandes momentos para saciar a frustração dos fãs em preparação para o main-event. Com sorte, pode ganhar um lutador cuja credibilidade não tenha sido demasiado arrasada, se for possível.
Mas não deixa de ser um prémio de consolação. Um prémio de consolação para Daniel Bryan, para Dean Ambrose e para os fãs que esperavam mais para os envolvidos. Stardust está no combate porque a sua rivalidade com Goldust não funcionou. A WWE não se aplicou, os resultados não apareceram do dia para a noite, portanto simplesmente acabou e cada um foi para o seu combate. Dolph Ziggler e Barrett já são da praxe. R-Truth é o Santino do combate.
E por muito bom que o combate seja, isso não vai mudar. Os combates principais da Wrestlemania, e respectivas entradas, precisam de tempo, portanto tudo o que não é essencial para o evento, é colocado em combates de várias pessoas.
A qualidade não é um problema. Nunca foi. Estamos todos fartos de ver e constatar que a WWE tem dos rosters mais talentosos dos últimos anos. O problema é que se essa qualidade não for bem apresentada, não haverá quem se interessará por ela. E a percepção que existe deste combate e da razão pela qual estão todos envolvidos não é a melhor e a companhia falhou em mudá-la.
Por isso, o que aconteceu até agora é irrelevante. Agora o foco deve ser o que vai acontecer daqui a três meses. Ou seis. Ou um ano. Porque a WWE não deveria precisar de pretextos para proteger os seus Títulos secundários e nunca é tarde para começar a fazê-lo. Portanto, se um novo reinado começar na Wrestlemania, esperemos que seja um sinal de mudança. Existem talentos capazes do fazer.
Mas lá está, sempre existiram. Agora é uma questão de decidir se vale a pena ter esperança ou não.
Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
16 Comentários
Excelente artigo.
O combate pelo titulo intercontinental tem muitos lutadores que poderiam estar em melhor destaque no evento.
Como por exemplo Daniel Bryan e Dolph Ziegler.
Também só da essa impressao porque o titulo não é valorizado,e na minha opinião os títulos secundários eram para ser valorizados depois da unificação dos títulos principais.
Para mim o r-truth não esta a fazer nada no combate,é simplesmente um emplastro que por lá anda.
Excelente artigo! O meu preferido a ganhar o título é o Dean Ambrose,mas também gostava que ganha-se o ziggler ou mesmo o bryan mas uma coisa que gostava também era ver o barret a defender o seu título com sucesso mas parece que o título só lhe trás azar não vale a pena ficar com ele.Não acho r-truth nenhum santino do combate acho que ele pode até darnos bons momentos , luke harper é o homen destruidor do combate e é sempre bom ter o gajo forte no combate e ao mesmo tempo artístico e por fim stardust o que tem menos impose de vencer o combate acho que ele não faz nada no combate se voce como cody rhodes sim valia apena .Mais uma vens excelente artigo
*Vez*hipótese
Excelente artigo.
Excelente artigo!
Só discordo com a posição tomada em relação ao Daniel Bryan vs Roman Reigns. Acho que claramente a sua popularidade subiu. Talvez a de Bryan tenha baixado com a derrota no Fast Lane e ainda mais com a entrada no Ladders Match mas a de Roman subiu. Eu, pessoalmente não notei, porque o Roman é a minha Superstar preferida já muito antes disso, mas é impossível ignorar a reação do WWE Universe com Mark Henry diz:”Achas que o público te respeita?” e a casa quase foi abaixo.
De resto, os chamados títulos secundários merecem um boost mas nunca teram o mesmo nível que o título principal. Nunca pode ser a mesma sensação ter o WHC ou o IC Title na minha opinião.
Mas excelente artigo, gostei muito
Excelente artigo, como de costume, Salgado.
O IC Title sofre de falta de relevância e credibilidade a tempos , e essa storyline, em minha opinião, não ajustou a aumentar a sua popularidade. Creio que o US Title está em uma situação muito melhor, com um monstro invicto e a cara da companhia lutando ferozmente por ele.
Este título deveria ser uma escada, ou seja, põe-se o título na cintura para se preparar para o Main event, mas o título está fazendo o efeito contrário, cada vez mais deixando os wrestlers longe do topo.
Excelente artigo, esta divisão não sai da cepa torta e é uma tema interessante para se analisar e tu fizeste-o com a habitual qualidade, muito bom.
O mais importante é o booking, é evidente, sendo que a consistência é importante na WWE e no futebol e até no dia-a-dia, enquanto a WWE não alterar a maneira como olha para as “Divas” e neste caso para a divisão mid-card e títulos secundários nada vai mudar.
Que há talento no roster em todas as divisões está à vista de todos mas a maior parte dos lutadores não são credíveis e a imagem que temos deles não é positiva graças à WWE portanto de nada serve.
Quanto a este combate, a história foi banal e foi perdendo interesse e quando deve ser séria e servir para restaurar a reputação do IC Championship apenas serve de entretenimento e comédia, o combate em si acredito que vá ser de qualidade e com emoção e espectáculo porque os intervenientes têm talento para proporcionar bons combates e um Ladder Match é sempre bem-vindo mas, como dizes e bem, o problema é que o vencedor em nada deve beneficiar de vencer o combate e ter o titulo e o titulo em nada deve beneficiar em relação a destaque no roster portanto é só para “encher chouriços” na Wrestlemania e entreter os fãs.
DBryan e Cena devem vencer os respectivos títulos se o Brock Lesnar vencer o Reigns e continuar campeão, se o plano se manter e o Reigns vencer acredito que Rusev vença o Cena e Ambrose/Ziggler conquiste o titulo IC.
Bom trabalho Salgado. 🙂
Excelente artigo.
Odeio o fato do Daniel Bryan estar nesse combate, depois de tudo que aconteceu no ano passado, eu esperava que fossem ao menos dar um dos combates principais para ele esse ano, acreditei em um combate com o Ziggler até o último momento, mas não… É difícil dar um tratamento decente ao homem que esteve no main event do mesmo evento, no ano passado
Também não acredito que vá mudar alguma coisa quem vencer o combate, no maximo um mês o titulo volta ao mesmo patamar, a WWE é muito boa em dar esperanças a vitória do Ziggler no survivor series me fez realmente acreditar que ele finalmente ia sair desse patamar, mas não consigo acreditar que vão levar o Ziggler ou qualquer outro que vencer o titulo a sério, o que é uma pena, uma vez que poderíamos ter aqui pelo menos 4 main eventers, mas que duvido que saiam desse patamar, talvez o Ambrose, mas ski acredito vendo.
#ImpeachmentVince
Eheheh boa!
Muito bom.
Por mim, o Dean Ambrose ganhava o Título Intercontinental nesta WrestleMania e tinha um reinado daqueles muito bons, capazes de ressuscitar a imagem de um título. Perderia o título no final do ano para o Kevin Steen, ganha o Rumble e na WrestleMania tínhamos Triple Threat entre os Shield (Rollins campeão, Ambrose vencedor do Rumble e Reigns Mr. MITB).
Dessa forma, o título lançaria um novo main-eventer e o campeão seguinte era outro futuro main eventer.
Aquilo que eu acho que vai acontecer: Daniel Bryan vence, derrota o BNB na Raw seguinte e o Dean Ambrose vira heel, entrando em feud pelo título com o Bryan, o que também pode ser muito bom para o título.
É isso que eu tenho na cabeça desde quando surgiram boatos que o Daniel Bryan venceria o Intercontinental Title, só que eu fico me imaginando se a WWE vai querer fazer um Heel Turn do Dean Ambrose agora, eu sei que tantos não querem isso mas na minha opinião eu queria o Daniel Bryan a fazer Heel Turn e o Dean Ambrose ser o Face da história, ou Daniel Bryan a entrar em rivalidade contra o Dolph Ziggler e o Dolph Ziggler ser o Baby Face e o Daniel Bryan Heel, também tem a possibilidade do Daniel Bryan vencer o Intercontinental Title e rivalizar contra o Sheamus este ultimo como Heel.
Daniel Bryan a heel, neste momento, não me parece nada adequado. Nem iria resultar, parece-me.
Excelente artigo!
Nesse combate, também poderá ter o fator Sheamus, caso ele regresse na WM. Mas não sei se será um participante surpresa ou talvez interferindo no combate, atrapalhando o Daniel Bryan e voltando como heel. Veremos…
Excelente artigo, O ultimo bom reinado com o Intercontinental Title foi definitivamente o do Cody Rhodes. É bom em ver que eles estão tentando elevar o Intercontinental novamente assim como o United States, mas já que a empresa tem agora um title principal o Intercontinental tem que passar a ser o segundo é obrigação pela Trajetória do passado que
Carrega. Depois do Daniel Bryan conquistar o title fora ele temos outros nomes para dar sequencia a esta valorização, Dean Ambrose, Dolph Ziggler, Cesaro, Adrian Neville, Finn Bálor, é só a WWE saber fazer uma história boa que chame atenção do publico.
Excelente artigo, Salgado. Parabéns.