As melhores formas de entretenimento não se resumem a queimar algumas horas ou causar algumas gargalhadas. São as que fornecem experiências.
Experiências como acompanhar o crescimento e desenvolvimento de um grupo de personagens com o passar dos anos. Uma história pode durar anos, até mesmo uma década. Poder ver como era tudo no início, assistir a como lidam com todos os bons momentos, todas as tribulações e, ultimamente, ver como tudo acaba. Preferencialmente, com um final feliz que encerra um ciclo e transmite uma sensação de satisfação e recompensa.
O que torna esta ligação, esta dedicação e investimento, possível – para além de um guião inteligente e actores capazes – é a qualidade das personagens. A capacidade que estas têm de estabelecer uma ligação com a audiência.
Isto passa pela forma como são retratados e pelas histórias que contam, porque o mais diverso tipo de personagens pode alcançar isso. Podemos falar de personagens ditas normais como um grupo de amigos que tenta lidar com os problemas do quotidiano ou um conjunto de empregados numa aparentemente aborrecida empresa que vende papel, ou podemos falar dos mais excêntricos como assassinos em série com tendências sociopatas, super-heróis ou físicos sobredotados.
Mesmo assim, o mais variado grupo de personagens consegue atingir o mesmo objectivo: mexer com os sentimentos da audiência e, dessa forma, criar uma experiência.
É exactamente isso que o Wrestling é capaz de fazer, com a diferença que o mais diversificado grupo de personagens não se encontra dividido em universos de séries diferentes. Neste mundo, todo o tipo de personagens, com todo o tipo de tamanhos e aparências, estão reunidos. É uma questão de diversidade.
Mas essa é a única diferença. Porque tal como em qualquer livro, novela, desenho animado, série televisiva, peça de teatro ou filme, o Wrestling tem a capacidade de fazer mais do que simplesmente entreter. Tem a capacidade de mexer com os sentimentos da audiência e criar momentos que irão perdurar.
Tal como nestes meios, também o Wrestling depende bastante de personalidades. Do seu carisma, da sua qualidade e como funcionam com as personagens que têm.
Poucos lutadores desempenham tão bem o seu papel ao ponto de conseguirem criar estes momentos como Sami Zayn. Sami é o eterno underdog por quem toda a gente torce e sofre. E ele triunfa em grande nesse papel.
Zayn possui carisma suficiente para convencer os fãs de que é capaz, que é merecedor desta ou aquela vitória. Assim, quando perde, este acaba por não perder o apoio dos fãs. Também não o perde quando, ultimamente, vence, o que é um risco que muitos underdogs correm. É muito complicado conseguir essa simpatia dos fãs. Ser o bom da história, mas não ser demasiado bom ao ponto de se tornar repetitivo e enjoativo. Perder, sem nunca ser rotulado como um fracassado.
Zayn consegue atingir este equilíbrio porque, como herói, consegue convencer os fãs que não está simplesmente a recitar falas que alguém que lhe deu no corredor. Este consegue convencer os fãs de que está a dizer o que sente e não um conjunto de clichés que vinte pessoas escreveram e uma aprovou, por vezes com termos e palavras que não têm nada a ver com a sua personagem.
Isto é um aspecto que aflige a maioria dos talentos do roster principal. Seja Roman Reigns a ser incrivelmente limitado ao microfone pelos discursos que lhe dão, seja um vilão qualquer que às vezes se sai com termos que mais parecem adequados à personagem altiva de Jericho em 2008 ou à versão intelectual de Sandow.
Por vezes, o discurso não corresponde à personagem. As palavras não são o que certas personagens diriam. O mesmo com as motivações. Com Zayn, tal não é um problema.
No que toca às suas derrotas, que são inevitáveis num underdog, Zayn mantém vivo o apoio dos fãs derrota após derrota porque ganhou o seu respeito. E ganha-o outra vez, e outra vez, em cada combate que perde. Não só o respeito dos fãs, como o respeito dos seus adversários. É um Rocky perfeito. Um dos exemplos mais recentes foi o combate com John Cena na Raw, mas o combate que teve com Cesaro no NXT ArRIVAL é outro exemplo que salta à memória.
Zayn tem tanta garra, tanto coração, tanto talento, que em vez de ser um zé-ninguém que é vencido facilmente, este fica apenas a meros centímetros da vitória surpreendendo tudo e todos com as suas habilidades.
É assim que se mantém a esperança viva em derrota. É assim que os fãs ficam motivados com a ideia de continuar a sofrer. Porque sentem que a vitória, o grande momento, está apenas a um passo, por muito limpa que a derrota tenha sido. Não se sentem completamente destroçados e frustrados porque a pessoa em quem acreditavam revelou-se um enorme fracassado.
Toda a gente adora a história enternecedora de um desfavorecido, mas ninguém torce por um verdadeiro caso perdido.
Seja porque o adversário era simplesmente melhor, mas Zayn impressionou, ou seja porque o adversário “roubou” a vitória, são este tipo de detalhes subtis que separam um underdog de um fracassado. São estes detalhes subtis que contam toda a história, sem ser necessário recorrer a interferências, desqualificações ou qualquer outro tipo de invenções.
O mais curioso é que não é preciso ser um fanático por combates de cinco estrelas, tecnicamente perfeitos, para compreender estas subtilezas. Não é preciso reconhecer o nome El Generico para as apreciar. Faz tudo parte da arte de contar uma história que é comum a todo o tipo de meios. Não é exclusivo do cinema ou televisão. Não é exclusivo a uma porção da audiência. Resumindo, não é preciso vulgarizar o produto e os seus métodos para que a audiência casual entenda.
Não é nada que não vejam, apreciem e entendam noutros programas de televisão.
Os underdogs são dos tipos de personagens que mais mexem com a audiência. Seja na típica comédia romântica do tímido que não consegue conquistar o amor da sua vida, seja a cativante história de acção do herói que luta pelo bem ou o pugilista que tem a oportunidade de uma vida para ganhar o respeito de todos, esta é uma fórmula que resulta em todo o tipo de entretenimento, repetidas vezes.
É uma fórmula simples, mas milionária.
Algo que o sensacionalista Vince Russo nunca conseguiu compreender. E isto não é apenas um debate sobre Sami Zayn, isto é um debate de ideologias.
Vince Russo, justamente ou não, é um dos maiores bodes expiatórios que esta indústria alguma vez teve ou terá. Na altura de arcar com as consequências por alguma coisa, toda a gente foge com o rabo à seriga. É natural, é humano.
Porém, vindo de alguém que perdeu várias horas da sua vida a tentar compreender a forma como Vince Russo pensa através de várias entrevistas, tal não muda o facto que a sua concepção de escrita criativa – especialmente no que toca ao Wrestling – é incrivelmente defeituosa. Existem gostos para tudo, é certo, mas a longo termo, não possui qualquer consistência ou pernas para andar.
Em suma, Vince Russo é a verdadeira definição de crash-tv. Este possui uma capacidade de concentração tão pequenina que, na sua cabeça, tudo precisa de acontecer a mil à hora. Estão sempre coisas a acontecer, cada uma mais descabida que a anterior. É um constante concurso para tentar ultrapassar o que aconteceu há dez minutos atrás.
O objectivo da sua apresentação é chocar. Ser controverso. É por isso que a sua época no topo da indústria é sinónimo de reinados bastante curtos, mudanças de heel para face e vice-versa a uma velocidade estonteante, acrobacias desnecessariamente perigosas, nudez, sexo e tantos outros aspectos que existiam única e exclusivamente com o objectivo de chocar. Criar falatório. Ganhar as audiências daquele segmento e daquela semana.
Ser controverso, apenas com o objectivo do ser, é algo que não funciona a longo prazo, se funcionar de todo. Simplesmente não dá. Existe um limite para o qual a corda simplesmente já não estica mais e enquanto o responsável vai vendo até onde a pode esticar, a audiência vai ficando cada vez mais dessensibilizada.
Quantas vezes vão achar histórica a forma como os lutadores ou comentadores violam a barreira do kayfabe com referências que alguns fãs compreendem, mas o casual pode nem notar? É como se a pipebomb do CM Punk acontecesse todas as semanas. Quantas vezes iria resultar até deixar de resultar?
E claro, os famosos swerves. Quantas vezes é que se pode enganar a audiência, até que esta simplesmente não se deixa enganar?
Quando se chega ao ponto em que audiência se encontra assim, é preciso um longo e árduo processo de voltar a reeducar a audiência para a arte de contar uma história. Uma história que não consiste apenas da apresentação dos momentos mais chocantes.
Convém lembrar que, embora o estilo de Russo seja assim, tal apenas chegou a este ponto devido à guerra de audiências que existia na altura, onde situações como as descritas anteriormente eram usadas para obter um maior número nas audiências. Era a guerra do vale tudo e a influência de Russo foi apenas mais lenha para uma fogueira que iria arder de qualquer das formas.
A aversão que Vince Russo tem à mera sugestão de ênfase num combate de Wrestling, sem enfeites, nem invenções descabidas, é explicada pela sua crença que é o entretenimento que vende, não os combates.
O que este não compreende é que não é a noção sensacionalista que este tem de entretenimento que vende. Não a longo prazo, pelo menos. O que este não compreende é que, embora tenha razão e apenas uma pequena minoria de fanáticos é exigente com a qualidade dos combates, os combates são uma parte integral desta forma de entretenimento.
Para que esta forma de entretenimento seja viável a longo prazo, certos aspectos precisam de ser protegidos. Aspectos como Títulos, reinados, derrotas e vitórias limpas… São parâmetros essenciais para manter a coerência deste universo e conseguir, nele, contar histórias.
A ideia de que, como isto é Wrestling, podemos levar o absurdo ao limite é completamente ridícula e de alguém que, ou não compreende, ou simplesmente tem ideias fundamentalmente diferentes de como esta indústria funciona.
Só que, lá está, a aversão a um simples combate de Wrestling como método para contar uma história é tão grande, que Russo nem compreendeu o que a WWE fez quando apresentou Sami Zayn na Raw.
Embora Zayn fosse para muitos dos milhões de telespectadores que viram a passada Raw, um completo desconhecido, talvez até um jobber na primeira impressão, a história que o combate contou foi outra.
Sami Zayn foi apresentado por uma Lenda respeitada universalmente nesta indústria, foi recebido como uma das maiores estrelas da companhia, lutou com problemas visíveis no ombro e, mesmo assim, conseguiu impressionar a maior estrela da última década com o seu esforço. Este mostrou a garra, dedicação, esforço e carisma que o tornou bem sucedido no circuito independente e tem feito as delícias no NXT.
Foi a melhor apresentação que Sami Zayn podia ter tido. Não foi sensacionalista, não foi chocante, não foi complicada. Não precisava de ter sido. Foi simples e funcionou. Foi assim que Sami Zayn começou a sua jornada de rumo ao Título no NXT e todos vimos como essa história foi absolutamente brilhante.
Sim, os fãs mais fanáticos sabiam quem era Sami Zayn e fizeram a festa por, finalmente, o verem na Raw. Mas, foi a execução da sua apresentação que tornou aquele momento num dos melhores. Porque era a execução que tinha o poder de chamar a atenção dos casuais e dos impressionar. E a WWE fez a sua parte de forma brilhante.
Se o seguimento for consistente e lógico, vai marcar o início da criação da próxima grande estrela. Porque Sami Zayn tem tudo, absolutamente tudo, para ser uma das maiores estrelas que a WWE tem.
E tal nada tem a ver com as audiências que a Raw teve. Para alguém que trabalhou nesta indústria, numa Era fortemente influenciada pelas audiências, dar a entender que uma surpresa não anunciada foi o motivo (ou sequer um dos motivos) que causou as piores audiências do ano é de uma ignorância desconcertante.
A interpretação dos valores das audiências mudou um pouco desde a Attitude Era. No meio de uma guerra de audiências, onde ambos os lados recorriam a tudo para vencer cada segunda-feira, o produto era imperdível. Pelo menos, até a falta de qualidade e coerência ter, simplesmente, atingido o limite da paciência dos fãs.
Existem várias razões que justificam as audiências que a Raw tem tido ao longo dos últimos anos. Aliás, nos últimos anos, têm sido algo frequentes as notícias com o título “piores audiências de…”.
Uma das primeiras que se pode apontar já e que tem prejudicado, não só as audiências, mas também a qualidade do produto, é a duração da Raw. Três horas é demais. Não há volta a dar. É pedir demasiado que um fã assista a três horas seguidas, todas as semanas.
É cansativo. O produto, por ter de preencher tantas horas, acaba por ser repetitivo e a vontade para aguentar todas as semanas acaba por diminuir. A duração da Raw e o seu impacto no produto está a esgotar a audiência.
Não só isso, como o produto em si não se encontra numa fase imperdível. Mais do que nunca, o produto está numa rotina. A maioria dos combates que acontecem semanalmente são previsíveis e, pior do que serem previsíveis, não são interessantes de tantas vezes que já ocorreram. Há excepções, como é óbvio, mas este é o caso geral.
A quantidade de main-events que nos últimos anos terminam em desqualificação ou interferência é absolutamente inconcebível. As combinações de pessoas nesses mesmos combates são as mesmas ou semelhantes há meses.
O produto não é propriamente mau, simplesmente é previsível de tal desleixado e repetitivo que consegue ser.
Tudo isto, e muito mais, impede a Raw de se tornar uma prioridade para o fã mais casual. Se houver algo melhor na televisão, a Raw irá ficar para segundo plano. Se houver planos nessa noite, a Raw fica para segundo plano. Se as semanas anteriores da Raw não tiverem sido interessantes, então é muito provável que não exista motivação para assistir numa semana em particular.
As audiências medem o interesse dos fãs no produto, mas sempre com um atraso. Quando o produto é verdadeiramente popular, está na boca do mundo, as audiências vão ser altas. E mesmo que, de uma semana para a outra, a qualidade piore drasticamente, tal raramente se reflecte nas audiências com essa rapidez.
O efeito é retardado. Os fãs ficam sempre à espera de como vão ser as semanas seguintes. Só com o passar do tempo, com uma qualidade consistentemente negativa, é que as audiências começam a reflectir isso. Na WCW, foi assim que aconteceu. Em 1998, estavam a ter lucros ridículos, mas a qualidade não era correspondente a tal. Eventualmente, as audiências começaram a reflectir isso e nunca mais recuperou (também porque a qualidade não melhorou).
Porventura, o inverso também se verifica. A WWE pode estar a apresentar o melhor produto da sua história, que não vai ser por isso que as audiências na semana a seguir vão atingir números históricos. É preciso popularidade para tal acontecer.
Vejamos o que aconteceu ao NXT. O NXT era consistentemente bom desde o primeiro episódio. Desde o primeiro especial que tínhamos excelentes combates entre lutadoras, assim main-events e combates secundários espectaculares. Mas foi no fim do ano de 2014 que a popularidade do NXT se começou a manifestar até que, por fim, este ano o NXT tem sido a fonte de inspiração para muitos cânticos.
Isto aconteceu porque, devido à sua consistente qualidade, o NXT conseguiu criar um burburinho em torno de si. Palavra passa palavra e, depois de dois anos de qualidade consistente e crescente (um desses anos com edições especiais), o NXT tornou-se um dos programas mais populares entre os fãs mais fanáticos. O NXT aumentou a sua audiência, embora continue a ser uma minoria, desta forma e foi com um efeito retardado.
A grande escala, a conversa é a mesma. Neste momento, a WWE não tem qualquer burburinho, qualquer popularidade ou interesse. Não é mau, simplesmente não faz parte de nenhuma moda, nem tem apresentado um produto empolgante para a audiência cativa.
Aliás, este ano a WWE teve uma das construções mais desinteressantes e desleixadas da Wrestlemania. O único burburinho causado à volta do evento surgiu quando Brock Lesnar anunciou que iria renovar. Nem na sua época, supostamente, mais empolgante, a WWE foi exactamente isso: empolgante.
Não se culpa os resultados de um produto desgastado, repetitivo e desinspirado na aparição de uma estrela que nem estava anunciada para aparecer. Se Sami Zayn tivesse sido anunciado e os resultados tivessem sido o que foram naquele segmento, Russo tinha toda a razão. Zayn ainda não tinha sido estabelecido como uma estrela para a audiência, nem vignettes tinham surgido para promover a sua aparição, era um fracasso garantido logo à partida.
Todavia, não foi esse o caso e uma das melhores Raw dos últimos tempos teve uma das piores audiências. E mesmo sendo uma das melhores edições, continuavam a haver segmentos que poderiam ter sido cortados.
Aliás, tal como se tem visto bastantes vezes desde 2012 (ano em que a WWE adicionou a terceira hora), a companhia teria tido muito mais edições da Raw a serem classificadas como excelentes, quiçá soberbas, se esta durasse apenas duas horas.
Há sempre qualquer coisa que está mais. E essa qualquer coisa salta sempre à vista quando alguém começa a olhar para o relógio devido ao cansaço. E este é inevitável, porque três horas são demais.
Reverter para duas horas poderá resolver os problemas, mas é preciso paciência. Os resultados não serão instantâneos. O produto precisa de se tornar menos desleixado e mais inteligente. Para o fazer, a WWE precisa apenas de seguir o exemplo do NXT. Em vários aspectos, o NXT é extremamente mais inteligente que o produto do roster principal. Não é muito menos previsível, mas muitas das vezes, faz mais sentido dado que é tudo, suposto, ser uma competição séria.
Seja a forma como tiraram o Título a Sami Zayn na última edição especial, seja a seriedade, credibilidade e brevidade com que a figura de autoridade é apresentada ou facto dos candidatos aos Títulos, das lutadoras e dos campeões serem tratados de forma séria, a verdade é que a WWE ganhava em seguir algumas destas pisadas.
Não é uma questão de ser perfeito, é uma questão de ser consistente, de apresentar personalidades cativantes, histórias com sentido que são contadas a um bom passo.
Se o produto melhorar a sua qualidade e se mantiver assim de forma consistente, com as estrelas certas (certas, porque são adequadas aos papéis em que foram colocadas), o interesse no produto irá melhorar significativamente. Se as audiências irão subir para números históricos? Não, mas pelo menos, as notícias com “piores audiências de…” no título serão muito menos frequentes e indivíduos sensacionalistas terão menos motivos para chamarem à atenção com afirmações controversas.
Ao menos, confirmou-se que a WWE não é a única entidade repetitiva na indústria.
Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
46 Comentários
Excelente artigo,Salgado.
No geral,concordo com aquilo que escreveste.
Começando pelo sami zayn:ele é aquele underdog que todos os fãs querem apoiar,devido à sua qualidade em quanto wrestler e aquelas historias de ter de se esforçar muito para chegar onde chegou atraem qualquer fã,o que é bom para a WWE.Eu pessoalmente vejo-o como novo cena,porque toda a gente gosta do zayn,tem um talento formidavel,a única diferenca dele para o cena é que ele é um underdog.
O vince russo,nev vale a pena falar,quando fala só diz é porcaria,mais valia estar calado.
Eu considero neste momento o produto da WWE medio-baixo,esta muito previsivel e acaba por prejudicar a WWE.
Se eles não tivessem tanta “preguiça” em criar histórias interessante e que prendesem os fãs ao ecrã as audiências seriam altas e favorecia todas as partes.
A WWE teria mais lucro e talvez mais assinaturas na network.
Os fãs tinham um otimo produto para ver.
Assim todos ficavam satisfeitos.
Obrigado 🙂
Exacto, ele consegue ser o herói justo e com moral que o Cena é, mas como é um underdog, os fãs não ficam tão enjoados com as suas vitórias. O problema do Cena é que tratam a maior estrela da companhia como um underdog, quando tal simplesmente não é credível pela posição que ocupa.
Gostei dessa boca final. xD
Concordo absolutamente com o que tu disseste. As mudanças no formato só se prespetiva para o próximo ano.
1º porque as RAWs dos próximos meses já devem estar planeadas em termos de organização do evento.
2º porque preve-se mudanças no formato da Smackdown em 2016 e ,se calhar, só aí é que veremos uma possibilidade do formato ser reduzido. Pois se a Smackdown ganha mais relevancia menos razões há para ter um show de 3 horas.
Por isso na minha opinião mudança no formato só para 2016 (se é que vai acontecer) e julgo que, apesar de ser muito pedida pelos fãs, não se vai revelar em forma de Brand Split. É esperar para ver.
Ahaha ainda bem xD
As mudanças no formato não vão acontecer até à próxima renovação de contrato com a USA Network. E a não ser que a estação queira mudar para 2hrs, a WWE não vai mudar nada.
Pois, eles vão tentar dar mais destaque à Smackdown, de forma a que as audiências estejam do agrado da USA Network, mas a não ser que a estação queira mudar, a Raw vai continuar com 3hrs, ou seja o problema vai manter-e.
Nada muda até a estação o decidir.
Três horas é melhor por causa da transmissão via satélite.
Excelente trabalho, Salgado. Gostei muito.
Ainda bem, obrigado 🙂
Já ontem escrevi sobre ele em parte, e mesmo assim ficaram e ficam sempre coisas por dizer. O Sami é impressionante, e é não porque é um underdog, mas sim porque ele tem uma personalidade cativante, e que te agarra. ~
Como dizes ele transmite pura emoção nas suas promos, ou na forma como conta uma história. Já me aconteceu estar a ver uma promo dele e ir quase às lagrimas porque a intensidade e veracidade ´que coloca nas palavras é fantástica.
Eu tinha muito medo da forma como a WWE o ia tratar quando se estreasse, mas pelos vistos trataram de me acalmar. Claro que nada´poderá ser dado como adquirido, mas creio que a WWE quer investir nele como um face importante. E honestamente ele merece tudo isso.
Excelente artigo
Sami é daquelas personagens que marca a diferença.
Mesmo que isto não tenha marcado o início da sua carreira no roster principal, foi uma bela introdução, extremamente inteligente na sua execução e funcionou às mil maravilhas.
Obrigado!
Sim. Quando voltar vão pensar: Este é aquele que deu luta ao Cena, e no final ainda recebeu o reconhecimento do Cena. Isto para nós pouco fará, mas para aquele fã que não o conhecia anteriormente é importante porque cria a ideia que ele não é mais um. E nisso eles estiveram perfeitos.
E sinceramente o Russo está errado. O Sami até pode não ser uma estrela neste momento, mas que tem tudo para o ser é verdade. Quem diz ele diz o Némesis dele no NXT. Tanto ele como o Owens são daqueles nomes que só não são estrelas se tiverem uma apresentação desleixada e incoerente.
Por acaso gostava de ler um artigo teu sobre o Owens.
Mas a própria WWE precisa de lembrar os fãs disso com vignettes e através dos comentadores. Eles não podem contar apenas com a memória dos fãs, eles precisam de frisar que isto aconteceu e o que significou. Senão, é desperdiçar trabalho bem feito.
Claro que está. Mas é preciso compreender porquê e foi isso que tentei explorar e dar a minha interpretação. Isto não é apenas sobre ele estar errado sobre o Sami Zayn. Isto é um debate de ideias, em que a concepção que ele tem de Wrestling e de como bookar Wrestling simplesmente não funciona.
Está para breve!
Falar o que? Explicastes tudo referente ao tema abordado. Excelente artigo.
Obrigado 🙂
E quando eu pensava que não te conseguias superar mais, presenteias-nos com este artigo, bem, épico. Isto já deve ter sido repisado variadas vezes, mas espero que não te limites a escerver apenas para este espaço, pois a tua qualidade de escrita, aliada ao elevado conhecimento, podem levar-te facilmente a outros caminhos.
Começando pelo Zayn, dizer que a sua estreia, a par do Raw is Ambrose, foi o que mais me deu gozo ver na última edição do programa. Apesar de achar que o combate poderia ter sido ainda melhor (pareceu-me algo lento em determinados momentos e senti que poderiam ter explorado mais alguns movimentos), todo o segmento que o antecedeu e a atmosfera criada após o mesmo tornaram o momento (que não se tratou de uma estreia, pois tanto ele como o Neville e o Breeze já tinham estado na Raw na promoção do TakeOver II) ainda mais especial. Considerar que foi um enterro só pode ser de loucos. Isto, acontecerá no próximo dia 17 quando o Cena forçar o Rusev a dizer “I Quit”.
Para mim, o ex-campeão da NXT é muito semelhante a Daniel Bryan, a todos os níveis. E mais do que por uma construção regularmente consistente por parte da WWE, o que me faz acreditar mais no seu sucesso é por possuír aquele “it factor”, que assim como Bryan, não deixa que o lutador perca a popularidade mesmo quando for menos bem promovido pela empresa. É óbvio que muito do apoio que Daniel Bryan tem hoje deve-se à história contada por alturas do Summerslam 2013 pelo que os primeiros meses de Zayn no main roster poderão ser decisivos para criar o impacto necessário, ou não. O “regresso”, acredito que não esteja assim tão longe de acontecer. Talvez algumas semanas depois do próximo PPV da NXT onde é provável que perca. A melhor maneira de deixar a sua marca logo abrir, parece indiscutível que é tornando-se o primeiro homem a ganhar John Cena no US Open Challenge, conseguindo assim a sua redenção.
Quanto ao restante referido por ti, queria acrescenatar na questão das três horas, que mais do que a (falta de) qualidade de alguns segmentos/combates, em algumas ocasiões (como esta última), o facto de haver uma sucessão de intervalos também faz com que se perca algum ritmo. Eu bem sei que contra estas qustões publicitária pouco ou nada se pode fazer mas eu, em duas horas e meia mais ou menos, não senti em nenhum momento este programa como maçador. Já o Vince Russo apenas está à procura de invenção, qualquer um de nós eramos capazes de fazer melhor na altura em que ele tinha influência no produto e gostei especialmente na forma como desenvolveste o ponto referente à banalização do sensacionalismo.
Dou-te os parabéns uma vez mais e agradeço-te por continuares a ter a motivação necessária para semanalmente partilhares connosco artigos deste nível. Desejo-te uma excelente semana a ti também e marcamos encontro no próximo domingo uma vez mais 😉
Muito, muito obrigado 🙂
É um facto que a lesão do Zayn impediu que o combate tivesse a qualidade que todos sabíamos que podia ter, mas não sinto que tal tenha prejudicado Zayn. Era uma apresentação aos fãs e ele teve a oportunidade de fazer todas as suas grandes manobras, portanto acho que com as near falls e a reacção dos fãs, Cena e Zayn conseguiram dar a ilusão que o combate foi melhor do que realmente foi. Acho que para dar a conhecer Zayn a novos fãs, funcionou perfeitamente.
Em termos de personagem e reacção, eles são practicamente o mesmo. A diferença é que Zayn é consideravelmente melhor ao microfone.
Aí já discordo contigo. Como vimos no NXT, não é preciso dar logo a vitória a Zayn. Com uma história inteligente, é perfeitamente possível alongar o rumo de Zayn à vitória. Convém não alongar demais, às vezes existe um problema em encontrar o timing perfeito e por vezes perde-se esse momento, mas com cuidado, tal pode-se evitar. Zayn é o tipo de talento que funciona quando os fãs sofrem por ele. Porque isso ele é perfeito a fazer.
Quando ele se estrear no roster principal a sério, eles deviam repetir o que fizeram no NXT. Muitos combates de elevada qualidade, onde ele acaba sempre a impressionar os seus adversários ou a ver a vitória a ser-lhe “roubada”, para no fim culminar num grande momento feliz. Tal não se faz logo com uma vitória pelo Título de Estados Unidos no seu primeiro mês.
Um bom nome para tirar o Título de US ao Cena, logo na sua estreia, é o Bálor. Se fizerem umas vignettes a promover a sua estreia e, num pay-per-view, o Cena fizer o Open Challenge, é o ambiente ideal para o estrear. Isto depois do Cena já ter vencido meio-mundo em excelentes combates.
O problema é que a quantidade de programas que consegue não ser maçador é demasiado pequena. Tantas edições cansativas, pouco interessantes, frustrantes ou simplesmente sem nada digno de nota estão a ter efeito na audiência. Isso não muda porque uma ou duas edições por ano são mais suportáveis.
O problema é que na altura em que ele tinha influência no produto, era exactamente o tipo de loucura que ele tinha que era procurado. Resumindo, se não era ele a fazer os disparates, era alguém por ele.
Mais uma vez, muito obrigado 🙂 Eu é que agradeço a vossa paciência e dedicação, todas as semanas! Até à próxima semana 🙂
Compreendo o que estás a dizer, mas neste caso não seria uma simples vitória pelo USA Title. Seria uma vitória diante a principal figura da companhia nos últimos 10 anos, o mesmo homem que meses antes havia-o vencido. Depois há que levar em conta que as circunstâncias que encontrará no main roster não serão as mesmas do NXT. Até que ponto o investimentos dos fãs continuará se seguir um caminho de derrotas logo a começar e até que ponto a WWE conseguirá, de forma inteligente, jogar com isso e mantê-lo relevante? Mas como já disse, o talento é nato e mais cedo ou mais tarde Sami encontrará o seu lugar ao sol. Espero que seja mais cedo.
Quanto ao Bálor, eu faria uma estreia à sua altura- sobrenatural. Deixava-lhe alguns meses no NXT ainda, tempo suficiente para o Wyatt realcançar a credibilidade (Ryback,Ziggler e Orton podiam ser algumas das vítimas) e assumir-se novamente como uma força temível. Mas lá está, são todos muito talentosos (não consigo dizer que este é melhor que aquele, pois todos são perfeitos nos papéis que desempenham) e o cenário que apontas também não seria nada mau, bem pelo contrário.
E já que estamos numa de antever cenários, com o Owens eu não apresentaria qualquer promo, este estreava-se com um ataque violento em alguém e depois era apresentado o seu mentor, Triple H ou Paul Heyman. Com o Breeze alguma coisa com o Ziggler, com as divas também fazia um ataque, um pouco à imagem do que aconteceu com os Nexus em 2010 mas numa versão feminina, enquanto que na divisão de tag team não vislumbro nenhuam equipa de maior qualidade. Falta ainda o Itami, mas com este não tenho qualquer ideia. É (e será) um wrestler muito peculiar, atendeno a tudo o que o envolve.
Não tens que agradecer, apenas liito-me a dizer a verdade. Fica bem e “vemo-nos” em breve 🙂
Não digo que não, mas para ser feito tem que ser demorado. Não pode ser na segunda, nem terceira, aparição do Zayn em televisão. Os fãs precisam de sofrer. E não sei se o Cena fica com o Título durante tanto tempo. O investimento dos fãs irá continuar se eles seguirem a mesma mentalidade. Foi como disse acima, sempre que Zayn perder, deixar que seja porque um vilão “roubou” a vitória ou, se for contra um face, que Zayn ganhe o respeito de todos ao quase vencer. foi como expliquei no artigo. Essa é a diferença entre um potencial vencedor, um underdog, e um simples fracassado.
Isso (bom booking), aliado ao carisma, garra e coração de Zayn, faz maravilhas.
Não sei se dava o Wyatt ao Bálor na sua primeira rivalidade. Percebo porque salta à atenção, mas estou mais intrigada com a ideia deste enfrentar John Cena, agora que este se encontra mais no midcard.
Heyman não digo, porque as pessoas iriam logo fazer comparações com o Lesnar e isso poderia prejudicar o Owens. Já para não dizer que, à excepção do Punk e do Lesnar, o Heyman não tem funcionado como mentor de mais ninguém. Mas, Triple H é uma excelente ideia. Só precisavam era de por o destaque no Owens e não neles próprios (Autoridade).
Gosto da ideia dos Nexus, versão feminina, só que há um problema: nos Nexus, toda a gente conhecia as pessoas, agora ninguém (a grande escala) as conhece. Mas, se eles se aplicassem, não tinha porque não resultar. Nada que umas vignettes e entrevistas não resolvam.
O Itami vai, mesmo, ser o mais complicado.
Ahaha até breve 🙂
Impecável.
Sem dúvida que o regresso às duas horas de Raw seriam o primeiro passo para voltar a ter um produto mais empolgante. Compreendo que o plantel ainda seja curto para uma Brand Split (com Zayn, Neville, Owens, Balór, Itami, Breeze e mais uma ou duas subidas, isso poderá ser possível), mas com duas horas de Raw e duas de SmackDown era tudo muito mais fácil.
Não sei até quando é que está estipulada a duração de 3 horas, mas espero que a WWE não renove essa situação e que o canal televisivo não se importe com a redução horária. É algo crucial.
Obrigado 🙂
Sem comparação. A diferença que uma hora extra tem todas as semanas é chocante, mas tem um grande impacto.
É até o actual contrato da Raw expirar e começarem a trabalhar noutro. E se a USA Network, mesmo assim, achar que os valores que tem agora com a Raw batem o que poderiam por no lugar daquela terceira hora, vais levar com três horas mais uns anos, porque a WWE não vai recusar o dinheiro que eles pagam pela terceira hora.
Pois, eu sei que é até o contrato acabar, não sei é quando é que esse contrato acaba 😛
Bem, julgo que depende da WWE. Ou continuam com o seu comodismo ou abdicam da 3ª hora e dos valores que podem receber por ela, criando uma produto capaz de chamar mais fãs, ou até recuperar, em alguns casos.
Oops 😛 Já estive à procura, mas não encontrei até que ano era a renovação…
Eu acho que mais da USA… Acho que a WWE não pode simplesmente (nem ia) recusar o dinheiro que lhe dão pela terceira hora, já para não falar da publicidade extra que têm durante essa hora.. Se a USA achar que não consegue ter nada que ocupe aquela hora que tenha tantas audiências como a terceira hora da Raw e fizer pressão à WWE, o que é que a companhia pode fazer? O máximo que podem fazer é regatear preços e mesmo assim acho que não têm sorte nenhuma. Quando renovaram o contrato, a WWE ficou a ganhar muito menos do que achava que ia ganhar. É certo uma das razões para isso é ilusão (semelhante a quando achavam que iam ter vários milhões de assinantes na Network permanentemente), mas não será a única. Eles também esperavam ter várias estações a fazer fila para os ter e não tiveram.
Na minha interpretação, que pode estar completamente errada, é a USA que tem a faca e o queijo.
Nunca fui fã deste “underdog”, principalmente com Daniel Bryan, assisti a um main event de WM que para mim foi o pior até á data, peço desculpa aos fãs do Bryan, tem uma gimmick muito boa, o Yes movement é muito bom, mas, não vou com a cara dele. Ao contrário de Sami Zayn, que já penso o contrário, assisti ao primeiro combate dele e digo mais uma vez, que pode vir a ser a cara da companhia.
Randy Orton vs Batista vs Daniel Bryan foi o pior main-event da WM até à data?
Gostos são gostos, aceito que não vás com a cara do Bryan, mas isso é um bocadinho complicado para mim de entender.
Nisso, concordo. Tem tudo para o ser.
Mais um grande artigo Salgado.
Tenho mesmo muitas esperanças que o Zayn seja um nome de sucesso. E ele merece tudo isso pois ele é mesmo único na WWE. A sua paixão, talento, dedicação, etc. ajudam a criar uma grande ligação entre eles e os fãs. Ou seja, se há um wrestler que tu vais sempre apoiar é o Sami, porque com ele sentes que vale a pena e que ele dá tudo para entreter o público.
Obrigado 🙂
Também eu! Exactamente.
Excelente artigo, Salgado.
O Sami Zayn foi apresentado de forma perfeita. Ganhou o respeito do John Cena com a sua actuação, mesmo lutando lesionado. O Russo quer é ser falado…
Absolutamente de acordo sobre a RAW. Três horas são demais. Há sempre alguma coisa a mais em todos os episódios. O regresso para as duas horas é urgente.
Obrigado 🙂
Também… E resultou. Caímos todos 😛
Sem dúvida. Duvido que aconteça, mesmo quando tiverem oportunidade para o mudar, mas era uma benção.
Ótimo artigo, o Sami Zayn tem um grande futuro pela frente, ele tem tudo para ter sucesso no main roster tem carisma, e excelente no ringue, tem uma boa gimmick e consegue ser bom no microfone
Obrigado 🙂 De acordo. Aliás, acho que consegue ser mesmo mais que bom ao microfone.
Desde o primeiro combate que vi do zain , fiquei fã , devo dizer que quando o relevei a respoata que tive foi um sorriso sarcástico ,desde já apoio e agradeço o post apenas penso que está muito grande , de resto keep up the work .
Pois, alonguei-me um bocadinho! Obrigado 🙂
Excelente artigo, Salgado
Sou totalmente contra os episódios do Raw de 3 horas. Acho que os dois shows (Raw e Smackdown) deviam ter apenas duas horas cada um.
Uma brand split seria bastante interessante já que havia mais possibilidades dos novos talentos chegarem ao topo. Muitas pessoas dizem que não há superstars suficientes para o começo de uma brand split, mas o NxT está cheio de pessoas com talento e com uma possível subida desses lutadores ao main roster seria possível que houvesse brand split.
Obrigado 🙂
Também eu! Duvido que eles voltem à brand split, mas quem sabe?
Desde logo peço desculpa por não deixar o meu comentário mas hoje não estou com muita disposição para comentar e portanto mais vale não dizer asneiras, no entanto li o teu artigo como costume aos Domingos (já é rotina) e está fantástico, nunca desilude e consegues superar-te a cada semana que passa, nota-se uma evolução e é assim que deve ser, quero dar-te os Parabéns e o tema foi escolhido no timing certo e o texto está muito bom.
Excelente trabalho Salgado. 🙂
Ainda bem 🙂 Muito obrigado e espero que tudo melhore desse lado 🙂
Não tens de quê, são elogios merecidos pelo teu talento, trabalho e dedicação.
Obrigado e vai melhorar, continuação de um excelente trabalho e até ao próximo artigo. 🙂
Que artigo top! Eu nem sei o que comentar, já disseste tudo. Quanto àquilo de a qualidade não refletir imediatamente as audiências, tens toda a razão. Eu fui ounvido falar do NXT o ano passado, fui lendo artigos, até cheguei a ver o Fatal-4 Way pelo título, mas foi no NXT R-Evolution que, ao ouvir tantos comentários positivos, decidi ver e não me arrepender. A intesidade do Owens, a máscara do Bálor, o combate entre o Zayn e o Neville. Quando este show acabou, pensei: tenho de ver isto todas as semanas, é demasiado bom. E como é só uma hora, é um produto muito mais interessante logo à partida, tal como a Lucha Underground, para mim.
Obrigado 🙂
Sinto que foi na altura em que se começou a promover a estreia do Bálor e do Owens no NXT que a popularidade do NXT se começou mesmo a notar. O R-Evolution apenas consolidou ainda mais essa crescente popularidade. A partir de então, o NXT tem esta aura à sua volta que é excelente.
Acrescento ainda que, apesar de achar que quanto menos tempo semanal, melhor para o produto, tenho a certeza que a WWE quer continuar com a 3ª hora. Porque os fãs que se preocupam e se queixam da 3ª hora são aqueles que nunca vão abandonar o produto. A WWE, neste momento, com a concorrência (ou falta dela) que tem, está mais preocupada em atrair novos fãs, não é por acaso que se aproveita de algumas coisas para fazer publicidade a si mesma e limpar a sua imagem. E com a 3ª hora, pode trazer novos fãs, para além de receber o dinheiro da publicidade e do próprio canal.
Tenho a certeza que o dinheiro lhes sabe bem, mas acho que o trabalho que a terceira hora dá é considerável.
Com a terceira hora, a WWE não vai trazer novos fãs, porque os únicos que têm paciência para aguentar três horas seguidas de Wrestling numa noite de segunda-feira são aqueles que não vão arredar pé de qualquer das formas. Especialmente com o produto numa fase tão desinteressante, não vai ser com três horas que atrais novos fãs.
Excelente, simplesmente!
Sua visão em relação ao atual estado da WWE, foi extremamente impecável, trazendo à tona os principais problemas e destacando possíveis soluções para que se possa ter um show mais agradável…
Creio que o roster do NXT, tem tudo para manter a WWE em pé, em um futuro. Destaco ainda minha admiração no Wrestler Neville, tal qual tem habilidades incríveis In- Ring e pode ser bem trabalhado em Mic.! Vejo Zayn muito parecido com Neville, ainda mais empenhado no que faz!
Excelente artigo, Salgado
Você não acha desnecessário os shows Main Event e Superstars?Que na maioria das vezes são lutas de jobbrs e mid- cards que acabam sendo repetitivas e desnecessarias toda semana e só servem para WWE lucrar mais.E o que acha da WWE trazer de volta algum dia o Cruiserweight Championship e European Championship?
E esses jobbers lutariam aonde?
Para não fugir aquilo que é costume excelente artigo que retrata a roçar a perfeição uma série de assuntos que caracterizam a atualidade da wwe. Sinceramente não tenho muito a dizer relativamente ao que já foi dito pois concordo com a maioria das referencias que fazes e certamente que o talento e a capacidade do Zayn vai ser a melhor resposta aos comentarios algo injustos proferidos pelo Vince.
No entanto existe algo em que eu sou forçado a concordar em parte com o que o Vince defende. Isto nada tem a ver com o Zayn quem considero que tem um futuro extremamente promissor à sua frente possivelmente até como a cara da empresa. No entanto ter apenas lutadores que oferecem um combate cinco estrelas mas que não possuem capacidade para captar as atenções fora dos ringues com algo diferente, inovador e impactante estão muito longe de serem as wwe superstars perfeitas e as que mais sucesso fazem junto do publico. E essa tendencia confirma-se claramente no decurso dos anos.
Excelente artigo, Salgado.
Acho que a maioria dos fãs atualmente só assiste a WWE por ser a WWE, a mesma empresa que nos deu Stone Cold, The Rock, Bret Hart, Shawn Michaels, Mankind, a Attitude Era, entre outras coisas. É incrível o quão previsível o produto se tornou. A empresa querendo aparecer em todos os eventos publicitários para divulgar a marca ao invés de preocupar-se com os fãs que dedicam no mínimo 5 ou 6 horas de sua semana para acompanhar o produto.
O número ridículo de desqualificações em main events, wrestlers desvalorizados, um Midcard morto, uma Divas Division igualmente morta e uma Tag Team Division que vai sobrevivendo (embora tenha sido um pouco valorizada recentemente) são apenas alguns dos exemplos do desleixo com o produto atual. Uma das poucas coisas boas que aconteceram nesse período foi a ascensão de Seth Rollins.
Quanto ao NXT, eu me recuso a acreditar que este pertence à WWE. É uma mentalidade completamente diferente. São nomes fortíssimos das Indys reunidos e dando um espetáculo semanal, juntamente com outros em desenvolvimento permanente e um show curto, que nunca fica enjoado. Além disso, não posso deixar de mencionar o Lucha Underground, que apresenta um programa incrível e que só peca pelo seu “irrealismo” nos segmentos, mas que conta com luchadores de extrema qualidade e main events de tirar o fôlego (como o do último episódio, entre Drago e Prince Puma pelo LU Champiosnhip).
Bem não tenho nada a acrescentar referiste tudo em relacao a este tema, acredito que se a RAW passa-se a ter 2 horas iria melhorar as audiencias a longo prazo. Excelente artigo!