A última Raw confirmou aquilo que já afirmei várias vezes: 2015 está a ser um ano positivo para a WWE. As Raw’s subiram de qualidade; mesmo com a repetição desnecessária de combates, e há hoje mais Star Power do que há um ano.
O combate entre Cesaro e John Cena foi, a meu ver, o melhor do ano. Nunca vi o suíço como um lutador capaz de ser um main eventer, mas tenho que admitir que começa a ser difícil contrariar quem diz que ele tem capacidade para chegar ao topo. Neste momento, ainda tem muito a melhorar, mas parece-me evidente que a WWE lhe está a dar a oportunidade de mostrar algo mais, ou não lhe tinham dado um microfone para as mãos antes do combate com Cena. Embora se tenha notado algum nervosismo, este é ultrapassável e deverá ser uma questão de tempo até subir ao topo da montanha.
Quanto a John Cena, já foi dito tudo na semana passada e o combate da última segunda-feira (que foi ainda melhor que o da Raw anterior) serviu apenas para corroborar aquilo que eu escrevi nesse artigo: John Cena está envolvido nos melhores combates de 2015, com inúmeros “parceiros”. Não me admirava que, caso tivéssemos dez candidatos a “Combate do Ano”, John Cena figurasse em oito ou nove deles.
Na história principal, Brock Lesnar proporcionou-nos mais um grande momento, com as expressões faciais de Seth Rollins a ajudarem “à festa”, enquanto Paul Heyman fez mais uma daquelas promos que nos deixam (pelo menos a mim) com os olhos pregados ao ecrã. Não me vou alongar muito sobre estas personalidades porque o artigo da próxima semana será precisamente uma antevisão sobre o que poderá acontecer no combate pelo Título da WWE no Battleground.
No mid-card, Rusev finalmente mostrou estar curado da sua lesão e voltou a evidenciar porque razão é um dos melhores heels da atualidade e uma das estrelas com maior evolução este ano. Dolph Ziggler vendeu muito bem (ou não fosse esse o seu ponto forte) o ataque do búlgaro e esta história ganhou um novo interesse. Para mim, este foi um segmento muito bem conseguido. Veremos se o “Show Off” luta no Battleground ou se continua a vender a lesão para lá da próxima semana, adiando o combate para o SummerSlam.
A rivalidade entre Bray Wyatt e Roman Reigns – que me tem agradado – não avançou muito, mas aquele momento em que um falso Bray Wyatt aparece foi de génio e, a meu ver, digno do “Eater of Worlds” que todos queremos ver. É nestes pequenos pormenores que Wyatt se diferencia dos demais e é neles que a WWE tem que apostar. Quanto a Reigns, teve mais um combate de qualidade com Sheamus e vai evoluindo com o passar das semanas.
Foram estes, na minha ótica, os pontos altos da última Raw. No entanto, e como há sempre algo a evitar que a perfeição seja alcançada, houve segmentos que me deixaram bastante frustrado.
Podia referir a forma como, de repente, a WWE desistiu dos New Day, ou o facto de Dean Ambrose ter passado do main-event a combates sem qualquer relevância, tal como tinha passado destes para combates pelo título máximo. Porém, vou focar-me no Título Intercontinental e na sua situação atual.
Em abril, a WWE resolveu dar um dos títulos mais prestigiantes da sua História a Daniel Bryan, com o objetivo de elevar este título a outro patamar – fazendo, de resto, o mesmo com o Título dos EUA.
Infelizmente, pelo segundo ano consecutivo, Bryan foi forçado a ceder um título devido a mais uma lesão grave. Acredito que a WWE tivesse grandes planos para o “YES Man” como Campeão Intercontinental, mas tal não foi possível. Então, que fazer para dar a volta à situação? Por mim, o título tinha sido conquistado por Sheamus.
O “Celtic Warrior” voltou em grande da sua lesão, como um vilão que já há muito os fãs pediam que regressasse, depois de anos com a personagem estagnada. Dar-lhe o título criaria, muito facilmente, condições para que um babyface o defrontasse pelo ouro.
Neville, Dolph Ziggler e Ryback seriam nomes potencialmente interessantes para batalhar com Sheamus pelo Título Intercontinental, com um deles a eventualmente tornar-se campeão. A decisão da WWE recaiu, no entanto, sobre o último destes três nomes, o que criou desde logo um problema: falta de heels credíveis para defrontar Ryback.
Seth Rollins é o Campeão da WWE e está completamente acima do Título Intercontinental, Sheamus seria sempre o vencedor do Money In The Bank, sobrando apenas Rusev como heel credível no mid-card. Infelizmente, o búlgaro sofreu uma pequena lesão que travou algum do seu ímpeto, mas mesmo que tivesse continuado apto a opção da WWE seria uma rivalidade com Dolph Ziggler que, de resto, começou antes do Elimination Chamber.
Por isso, não era de augurar nada de bom para Ryback. Terá sido um momento muito especial para ele quando ganhou o título, devido à paixão que sempre demonstrou ter por esta indústria, mas, como sempre, um grande momento tem que ter continuidade. Não foi isso que aconteceu. Pelo contrário.
Como já muitos de vocês sabem, não sou fã de Ryback. Não vejo rigorosamente nada nele que grite “campeão”. Mesmo tendo melhorado nesse aspeto, continuo a considerá-lo desajeitado em ringue, o que coloca os seus colegas em perigo.
Ainda assim, consigo aceitar que a WWE tenha planos relativamente altos para ele, visto que é um lutador que consegue obter grandes ovações por parte dos fãs, o que pode significar dinheiro para a empresa. É esse o derradeiro objetivo: dar lucro. Se alguém vende, é recompensado com um push.
O problema prende-se com os adversários que a WWE arranjou para Ryback. Continuo sem compreender como é possível a WWE olhar para Big Show como alguém credível. Não é por ser um veterano com algumas conquistas e um dos lutadores mais fiéis que a empresa já teve (sem esquecer o seu lado humano, e nisso é dos melhores de sempre) que Big Show passa a ser credível para ajudar alguém a ficar credível como campeão, mesmo que de mid-card.
Não em 2015. Não depois de uma carreira de altos e baixos, em que Big Show tanto andava no main-event como de repente estava a ter combates de sumo; ganhava títulos e ficava de fora do card de uma WrestleMania; passava meio ano sem combater em PPV, estando presente nos programas semanais, e de repente tirava o título a um Brock Lesnar até aí invicto, sem qualquer tipo de ímpeto, para perder o título no PPV seguinte…
São estes altos e baixos que impedem Big Show de ser um nome gigante, com Star Power inquestionável. Um The Rock, um Steve Austin, um Chris Jericho, um Shawn Michaels, um Triple H, ou outros com o estatuto destes.
Nesta fase da sua carreira, Big Show já não consegue credibilizar ninguém. As suas promos são fraquíssimas, a sua agilidade dentro de ringue não é o que era há doze ou treze anos atrás e os seus constantes turn’s são vistos como insultos entre os fãs. Pessoalmente, gostaria que se reformasse o mais rapidamente possível (sou da opinião que já o devia ter feito), com uma despedida digna e uma entrada mais do que merecida no Hall Of Fame. Até nem me importava de o ver como um General Manager babyface, visto que não é difícil gostar da personalidade mais simpática dele. Dentro do ringue e como wrestler ativo é que já não acrescenta nada.
O outro candidato ao Título Intercontinental é The Miz.
Sou um enorme fã do trabalho que o “Awesome One” já mostrou até hoje e do seu trajeto na WWE. Passou de “só mais uma estrela de reality-show” para um nome importante na indústria do Wrestling. Mais uma vez, e como no caso de Big Show, não é um nome ainda mais importante porque a WWE simplesmente não quer. Acho engraçada a forma como colocam Miz nos vinte e cinco maiores lutadores deste milénio, quando este não ganha um combate relevante há anos e não ganha um simples combate, se não me engano, desde a sua rivalidade com Damien Sandow. Há três meses!
Para a WWE, a história entre Miz e Sandow não valeu nada, como se vê pela situação atual do segundo. Já Miz podia ser um excelente adversário para Ryback. Afinal de contas, estamos a falar de um lutador que foi main-eventer de uma WrestleMania, onde venceu precisamente o maior nome do milénio; que chegou a ter dois títulos aos ombros enquanto tinha um terceiro na cintura, que foi Mr. Money In The Bank enquanto era campeão dos EUA; que representa a WWE de forma exemplar em eventos extra-Wrestling, como programas de televisão.
Mas não é um excelente adversário porque a verdade nua e crua é que, neste momento, Miz não passa de um Bad News Barrett ou de um R-Truth, e mesmos estes já venceram combates nos últimos três meses (mais que não seja entre eles…).
Ainda assim, Miz torna toda esta rivalidade menos difícil de suportar. É o seu carisma que consegue evitar um repúdio ainda maior por parte das fãs. Esse repúdio, porém, não deixa de ser uma realidade e uma das razões pelas quais o Título Intercontinental está tão abaixo do Título dos EUA.
Não basta dizer que “é normal que o Título dos EUA esteja mais acima porque é John Cena que o possui neste momento” ou usar a lesão de Daniel Bryan (que foi, de facto, um grande azar) como desculpa. A verdade é que a WWE pouco tem feito para credibilizar o Título Intercontinental e é impensável, pelo menos aos meus olhos, um combate por este título fechar uma Raw neste momento ou num futuro próximo.
O título deste artigo exprime, acredito eu, aquilo que a grande maioria dos fãs pensa desta rivalidade. É consensual que não queremos mais disto. Resta esperar que Ryback defenda o seu título no Battleground e deixe estes dois adversários para trás, partindo de seguida para outra rivalidade mais interessante e que realmente o ajude.
Quanto a Miz, há muito que sonho com uma Tag Team formada por ele e por BNB (ou Cody Rhodes), que serviria para fazer aquilo que a “Movie Star” tem feito nos últimos anos, apesar da forma como a WWE o trata e que faz dele um lutador que não é tão respeitado entre os fãs como devia ser: elevar outros lutadores, mesmo que a WWE resolva não fazer nada com eles (como Alex Riley e Damien Sandow, sem esquecer John Morrison).
Em relação ao Título Intercontinental, não seria má ideia dar o título a Rusev depois desta rivalidade com Dolph Ziggler, permitindo que aparecesse um bom número de babyfaces dispostos a tirar-lhe o título e que os fãs apreciam, como Neville, Sami Zayn ou mesmo Finn Bálor.
Tenham um ótimo fim-de-semana e até ao próximo artigo.
67 Comentários
Concordo com o teu diagnóstico do Titulo Intercontinental. Eu não sou grande fã do Ryback como sabes, mas se ele vende então que apostem nele, mas façam de modo inteligente. Não é com este tipo de rivais que irá modificar a sua situação, ou credibilizar o título.
Eu por acaso também escolheria o Rusev, até porque a WWE não deverá ter muitos planos para ele em termos de main-event para os próximos tempos. O titulo da WWE deverá ser discutido entre Brock, Sheamus e os ex-Shield até à Wrestlemania. E sim eu não dramatizo a ausência do Ambrose do Battleground, não sei se tu o farás ou não?
De resto concordo contigo. Excelente trabalho.
Ah esquecia-me. Para tirar o título ao Rusev eu apenas retirava o Sami da lista, porque acredito que o destino dele é mesmo tirar o titulo a outra pessoa.
José,
Não achas “esquisito” que o Ambrose passe de contender ao Título principal para não ter espaço no card do Battleground? Ou, por outro lado, compreendias que o Rollins, uns 3 meses depois de perder o Título, não lutasse num PPV? É que assim passa a ideia de que o Ambrose não “está” no main event…
Eu acho estranho. Mas não acho que signifique que não vão apostar nele, apenas que vai voltar novamente a mesma fase que estava antes da Wrestlemania.
Porque achas que está a parar a aposta? Eu posso estar errado mas a menos que o Rumble vá para alguém part-timer( tipo Rock), ou acredito que o Ambrose poderá ser um dos principais candidatos à vitória do Rumble.
Acho dificil, nesta fase, fazer previsões para o Rumble mas o Ambrose é um bom nome para vencer o combate, sem dúvida.
Eu não considero que pararam de apostar no Ambrose. Deu-lhes jeito meterem-no a lutar pelo WWE title, enquanto o Brock não regressava, e agora não têm nada de interessante para lhe dar. Não tenho é nenhuma duvida de que esta situação é prejudicial para o Ambrose porque, ao contrário de um Orton, não tem ainda um estatuto completamente consolidado. E com tanto sobe e desce, qualquer dia a credibilidade do Ambrose é igual à do Wyatt, a quem já ninguém leva muito a sério.
O Ambrose tem algo que o Wyatt não tem: O publico com ele. O Ambrose está igual ao que o Bryan estava nos Hell No!, e a menos que lhe tirem o tapete duvido que o publique faça o turn nele. Mas sim ele já começava a ter feuds mais importantes e a vence-las, até pq se quiserem fazer o tal Triple threat e ele vencer o Rumble é conveniente que não seja do nada.
Bem wyatt ainda tem grande parte do publico com ele…
alias sempre que entra num combate recebe imenso heat!
Obrigado.
Ainda não sei se o Ambrose fica de fora do PPV ou não, por isso vou esperar para dar a minha opinião sobre isso.
Centrando-me apenas na questão do título Intercontinental, até porque concordo com o resto que escreveste, porque não o Cody voltar e feudar logo com o Ryback pelo título?
Uma aproximação do que foi a sua gimmick Dashing seria perfeito. Não o vejo como lutador de Tag, a não ser que seja com o seu irmão, e como este está lesionado, não creio que volte a competir em equipas num futuro próximo.
Bem sei que com a morte do pai a voltar deverá ser como face, se como Cody, ou então se voltar como Stardust e heel, como era, ao menos que, ficando heel, seja como Cody Rhodes, a personagem Stardust não é abonatória de algo bom para ele.
O Rusev também não seria mau, veremos como sairá desta feud com o Dolph e quanto tempo dura, mas não era má opção.
Sim, o Cody seria uma boa opção, mas não sei quando é que voltará. Até já pensei que poderá regressar juntamente com o Goldust, de novo como equipa.
Concordo a 100%. Excelente artigo!
Obrigado.
Bom artigo Daniel. O Ryback é um wrestler limitado no ringue e no mic, e está rivalidade tripla só esta desprestigiando o título e seu campeão. Rusev deve ficar em feud com o Dolph até o SummerSlam, e se virar para o título Intercontinental será um passo lógico e natural, visto que ele terá um argumento credível para poder invocar sua title match.
Se o Reigns virasse heel ele poderia lutar pelo título intercontinental e ter um bom reinado, afastando um pouco o preconceito dos fãs com ele e sua ascensão imparável ao main-event.
Seria bom que tivéssemos uma dupla heel na divisão tag team, agora que a New Day perdeu parte do seu ímpeto, sem Cesaro e Kidd, a divisão está morna e o Miz poderia refrescar e agitar a divisão.
Bray Wyatt continuar a ser maior incógnita nesse momento. O que fazer com esse gajo? Não vejo agora a WWE querer ter outra figura sobrenatural em seu roster, se é que é possível.
Obrigado.
Eu até tenho a impressão que o Rusev ia ganhar o título caso não se tivesse lesionado antes da Elimination Chamber.
Claro. Miz na divisão de equipas, com o parceiro certo, seria um grande acrescento.
Talvez possamos considerar o Finn Bálor como sobrenatural, embora diferente do Wyatt.
Excelente artigo.
Obrigado.
Eu sei que não é perguntas e respostas não acha que falta um cara grande com credibilidade ao contrario do que são o big show e Mark Henry hoje?
Sim. Aliás, tenho pensado nisso e a verdade é que não sei qual será o próximo gigante da WWE.
Excelente artigo, mais um.
Aqui não tenho muito mais a acrescentar e nada de relevante a dizer, em geral concordo com tudo e tenho a mesma opinião que tu nestes temas, destaco e subscrevo a parte de dar o titulo ao Rusev a seguir para os babyfaces aparecerem e desafia-lo e a parte do Big Show se reformar (tenho um enorme respeito e admiração por ele mas é o mais indicado) e claro a parte da Tag Team entre Miz e BNB, sem duvida, acrescento que o Cody Rhodes deve voltar e como heel até seria um elemento credível a conquistar o intercontinental Championship, seria uma excelente maneira de lhe dar um push e ele já teve um reinado bastante bom com esse titulo.
Bom trabalho Daniel. 🙂
Ah e o Ambrose passar de candidato ao titulo em história de Main-Event e numa feud muito boa para combates individuais no mid-card com o BO Dallas é… nem sei o que dizer, meh.
Obrigado, Tunes.
Big show ”eu nunca vou me reformar” xddddddddddddd
o big show hoje é a força mais destrutivel da empresa.
Não há um heel no mid card credivel para enfrentar o Ryback. Concordo com essa tese, apenas acrescentaria que a WWE não tem mid card. Pelo menos não com o conceito que fomos habituados ao longo dos anos.
Tens um conjunto de lutadores que querem apostar (Reigns e Rollins), outros cujo estatudo é intocável (Cena e Orton), aqueles que apostam de forma irregular (Ambrose, Rusev, Bray e Ziggler) e, por fim, tens um amontado de lutadores que trocam vitórias entre si e estão à espera de receber um push.
Tens um Cesaro que está na cova e de repente começa ter combates com o Cena. Tens um Barrett que foi King Of The Ring e nunca mais parou de perder. Tens um Sandow que estava super over há coisa de 3 meses e agora nem aparece nos shows. E muitos mais exemplos.
Ok, mete-se o Título no Rusev e ele rivaliza com o Neville. O mesmo Neville que está a perder ímpeto? Quais são os faces credíveis no mid card? Pois.. Acho que a questão do Título Intercontinental, que está interligada com a estrutura do mid card, não se resolve com a mudança de campeão. Resolve-se, isso sim, com uma mudança de conceito.
Até porque quando o Cena e o KO deixarem o Título dos Estados Unidos (presumindo que ambos dentro de 6 meses estarão envolvidos em rivalidades “superiores”) acredito que os problemas do mid card se irão refletir na mesma medida e que iremos ter as mesmas rivalidades desinteressantes.
Concordo plenamente contigo, o problema não está propriamente no Título Intercontinental, mas está na estrutura atual que a WWE está a dar a seus lutadores… Existem aqueles em que a empresa quer apostar e proteger e aqueles em que a empresa não liga tanto, e a feud dos EUA está boa por ter pessoas que, na minha opinião, não fazem parte do mid-card, o Cena sem dúvidas, e o Owens pelo impacto que teve desde sua estreia.
Cena/KO é feud de main event. O que é o main event? São só aqueles que lutam pelo Título? É que olhando para o card do PPV, só Rollins/Lesnar é mais importante do que Cena/KO. Se o KO continuará a ter rivalidades deste nível depois de terminar o seu assunto com o Cena é que já não sei. Mas, neste momento, parece-me claro que o KO “está” no main event, ou pelo menos nos combates principais.
Eu acho que o Owens pode ser campeão até à Mania. Se a troca for para o Sami até que nem se sentirá muito isso, mas sim é uma questão de tempo até se fazer sentir isso.
Como já tenho vindo a dizer, acho que isso de não haver mid-card está a mudar este ano, mesmo com todas as falhas.
Mas repara que não há mal em estar com pouco destaque e de repente lutar com o Cena. Isso sempre existiu e é assim que se vai mostrando que o plantel tem qualidade. Já agora, Cesaro na cova? Não concordo nada.
Quanto ao BNB e ao Sandow, tudo dito.
Que ímpeto está a perder o Neville? Pode dizer-se que ainda não teve uma grande feud, agora que está a perde ímpeto já não. Só não foi campeão dos EUA porque o Rusev impediu que tal acontecesse, esteve quase a ganhar o Money In The Bank e chegou à final do KOTR. Parecem-me uns primeiros meses bem positivos e uma boa bagagem para lutar pelo Título Intercontinental.
O Cesaro desde a lesão do Kidd estava sem rumo. Quer dizer, estava sem rivalidade, não tinha participado no MITB… Não era um nome que estivesse a ser algo de um grande investimento por parte da WWE. Mas atenção, também acho que não tem mal nenhum ele sacar uns grandes combates com o Cena, até agradeço. Foi apenas um exemplo, entre muitos, a meu ver, da inconsistência da WWE.
Sobre o Neville…Bem, o Barrett esteve nessa final do KOTR e não é por isso que está bem, sendo que ganhar o MITB quase todos os envolvidos no combate estiveram. Não digo com isto que ele esteja a perder o interesse ou que esteja completamente esquecido porque não é verdade. Mas os factos dizem-nos que, em PPV, em combates one vs one, apenas enfrentou o Barrett. O Wrestling vive de rivalidades, não de combates aqui e ali, portanto nesse sentido o Neville não está a ser alvo de um grande booking.
A questão é: Se o mid card não está assim tão mal, como é que explicas não haver nenhum heel credível para combater com o Ryback?
Mas há heel’s credíveis. Não há é muitos… Rusev, Sheamus e Bray Wyatt.
Bom artigo, benfas.
Concordo contigo. Não há nenhum heel credível para enfrentar o Ryback que não esteja ocupado neste momento. Tenho dois rivais para enfrentar o Ryback quando acabarem as suas feuds. O Rusev e o Wyatt. O Rusev vencia a sua feud com o Dolph Ziggler, e depois seguia para o Título. O Wyatt acabava o seu programa com o Reigns, e depois pedia um combate pelo Título IC porque já venceu o Ryback antes.
Obrigado.
Boa ideia essa com o Wyatt, que teria uma boa razão para fazer o desafio. Ainda não tinha pensado nisso.
Já tinha exposto essa teoria que foi abordada no “Perguntas e Respostas”.
Bom artigo.
Obrigado.
Muito bom artigo. Também acho que o John Cena está envolvido nos melhores combates de 2015, eu até estou a gostar muito mais dele este ano, estando envolvido naqueles que foram para mim os indiscutíveis dois melhores combates do ano: Lesnar-Rollins-Cena e Cena-Owens no Money in the Bank. E não nos podemos esquecer dos combates com o Neville, o Sami Zayn, os dois combates com o Cesaro e mesmo alguns combates que teve com o Rusev.
Também tenho imensa pena dos New Day, eles estavam a ir tão bem, e a trazer algo fresco e original para a divisão de tag team como só os Team Hell No e o Miz&MizDow conseguiram nos últimos anos. E refiro-me a original, porque na verdade já tivemos outras boas equipas como os Shield, os Usos, os Rhodes Brothers e o Cesaro&Tyson Kidd, mas neste caso refero-me a algo fresco e diferente, e os New Day traziam isso com o seu heat enorme e o seu carisma.
Eu gosto do Ryback, não é um dos meus favoritos, mas tem boas mic skills. Acho que faz imenso sentido a WWE agarrar no pop que ele tem com os cânticos “Feed Me More” e torná-lo em algo interessante. Como no caso do Damien Sandow, que tem muitas pessoas que não vêem nada nele, mas que tinha um grande pop que foi desperdiçado pela da WWE. Mas a verdade é que a WWE está a colocar o Ryback numa rivalidade desinteressante, quando podia estar a feudar só com o Miz, como sugeriste.
Por fim, não acho bem que a WWE esteja a colocar o Dean Ambrose e o Neville sem rivalidades, simplesmente a aparecer na televisão. Espero que pelo menos no caso do Ambrose isto acabe quando começar a promoção do SummerSlam.
Obrigado.
Concordo contigo em tudo, exceto nos combates do ano. Para mim o melhor foi mesmo o Cena vs Cesaro da última Raw, mas o Triple Threat do Rumble fica perto.
Excelente artigo!
Obrigado.
Concordo com a grande maioria daquilo que foi referido. A wwe melhorou é verdade mas essas melhoras a meu ver nao sao assim tao significativas quanto isso. O Star Power é maior que há um ano mas ainda não é nada de empolgante e torna-se ainda mais frustrante saber que o podia ser se a wwe tratasse certos talentos de outra forma mais correta como por exemplo Dean Ambrose. O simples fato de ser praticamente impossivel arranjar adversários crediveis no roster para Brock Lesnar denuncia o Star Power que existe atualmente quando em 2002 era extremamente facil arranjar alternativas no roster com credenciais para peitar com ele.
Em relação a Cesaro eu partilho exatamente da mesma opinião. Vejo carências claras nele que o impedem de ser main-event material mas tendo em conta o apoio dos fãs e o que o homem é capaz de oferecer em ringue nao veria com maus olhos um push ao topo desde que este fosse acompanhado por alguem capaz e que pudesse fazer por ele o que ele nao faz tao bem que é falar.
John Cena é o que se sabe um excelente wrestler condicionado pela gimmick que tem e que o impediu de ter uma carreira ainda mais brilhante e concensual entre os fãs.
Também devo concordar em relação a Rusev que continua a provar o excelente heel que é e que viu a sua streak acabar de uma forma infeliz e pouco explorada pela wwe que se limitou a nos oferecer o obvio quando podia ter ido buscar um grande nome surpresa ou ter valorizado um novo talento. Por outro lado acho que beneficiou bem mais ele da separação do que Lana que se tornou pouco empolgante e desinteressante com Ziggler ao contrario de Summer Rae que está em grande com Rusev (é a minha opiniao!)
A rivalidade de Bray Wyatt e Roman Reigns está a ser o que esperava interessante e a causar surpresa como deve e tem tudo para se tornar uma grande rivalidade até porque grande parte dos fãs sou admiradores dos segmentos com o Bray Wyatt.
Em relação ao titulo Intercontinental não estou de acordo com a maioria dos fãs: Enquanto o combate envolvia Ryback e Big Show nao tinha qualquer interesse em assistir pelos motivos obvios. Big Show fico-me por tudo aquilo que disses-te ao respeito e quanto a Ryback igualmente. Respeito a aposta tendo em conta as reacções que recebe mas nao consigo gostar dele muito menos quando recorre ao wwe universe afirmando que luta por eles quando deve ser um monstro destruidor estilo Goldberg (sem querer comparar o incomparavel!). Contudo desde que The Miz entrou na feud pelo menos para mim tornou-se numa das rivalidades mais interessantes da wwe. Eu sou suspeito para falar dele porque sou grande fã do seu trabalho e por isso mesmo talvez me satisfaça com pouco desde que ele participe.
Em relaçao à feud o cenario mais correto e coerente e Ryback reter de forma extremamente dominante e com o pin em Big Show e continuar o seu reinado embora como é obvio prefira ver The Miz a sair por cima e a ganhar o titulo.
Também gostava que o Miz ganhasse, desde que desta vez essa conquista o ajudasse. É que já ganhou o título várias vezes e a relevância continuou a mesma.
Se for para isso acontecer de novo, que ganhe o Ryback, perdendo depois o título para o Rusev.
O melhor campeão neste momento seria mesmo o do costume BNB, se bem que também gostava de ver o miz, ou o ziggler, aceitasse o ryback, mas entrar em feud com o big show? mais valia so o miz
Sim, mais valia uma feud individual com o Miz, mas este precisa de ganhar combates.
O BNB já foi campeão muitas vezes e isso não lhe serviu de nada.
Excelente artigo,Daniel.
Acho que o ryback enquanto campeão não esta a mostrar nada de interessante,penso que o big show e o miz não são os adversário certos para valorizar o ryback como campeão,mais ate o big show que o próprio miz.
Acho que na altura da elimination chamber quem devia ter ganho o titulo era o sheamus,ele mostrava-se dominante frente a quem lhe quisesse ganhar o titulo.
Quanto ao Ambrose,para mim não tem logica o Ambrose num mes lutar pelo titulo e no mes seguinte anda a fazer combates sem sentido,deveria estar pelo menos a andar a fazer feud com alguém do mid-card.
Em relação ao cesaro,acho que é um wrestler magnífico, eu pelo menos gosto de o ver em ringue e se melhorasse algumas coisas poderia andar pela rota do titulo,mas para isso tem de haver uma aposta nele.
Obrigado.
De acordo.
Bom artigo!
Obrigado.
acredito q o miz tem um otimo carisma e infelismente a WWe nao que aproveitalo melhor e acredito q uma feud entre ele e o ryback bem trabalhada e culminando mais tarde com depois q o miz fosse campeao eles poderiam esquentar mais ainda arivalidade entre os dois trazendo um hell turn para o ryback e fazendo com que o miz se tornasse um face ,isso na minha opiniao faria com q o intercontinental title fosse mais valorizado
O Miz como face não resultou da outra vez, muito por culpa da WWE. Prefiro que continue como heel.
Excelente artigo. O tema pra mim que não desperta muito interesse, mas digo que você o abordou muito bem.
Sobre os envolvidos com o IC Title, concordo com você sobre o Big Show e sobre o Miz, mas creio que o parceiro ideal para o Miz seria o R-truth para reviverem a fodástica Awesome Truth, Tag que explodiu em 2011 e queria ver como seria hoje em dia. Já o Ryback… pra mim esse não possui mais salvação. Posso estar enganado, mas é isso que penso. O único jeito de torna-lo interessante seria indo para a LU, que conseguiu tornar até mesmo o Ezekiel Jackson um personagem credível.
Sobre os títulos do Mid Card e os Wrestlers que ali circulam, minha opinião é como a de alguns comentários acima, só estão dando todo esse destaque ao U.S title devido os intervenientes. DUVIDO MESMO, termos um investimento dessa forma por parte da WWE se os envolvidos fossem o Barrett e o Neville. Basta olhar para o outro lado da moeda com o IC Title, que está a ter uma Feud completamente secante.
Discordo com você quando fala que 2015 está a ser um positivo, pra mim está há ser a mesma coisa que os anos passados, apenas com um pouco mais de investimento em algumas divisões e wrestlers, mas sinto sim, que as coisas em breve podem vir a ter uma baita mudança, só que por enquanto é só isso. O que continuam a fazer com o Barrett, Neville, Sandow, Rhodes, Ziggler e até mesmo com o Cesaro é uma fatalidade. Sim, o último esteve no ME da Raw, mas pra mim a WWE o vê como apenas mais um gajo para dar um bom combate, assim como o Ziggler, e nada mais. Sinceramente, mete nojo a forma como a empresa trata essas personalidades, muito nojo mesmo!
Obrigado.
O que é que fizeram de mal com o Neville? E que tem acontecido de tão mau com o Cesaro?
Pra mim, ele está com um booking estagnado. Desde que subiu não arranjaram nada para ele e tinhamos duas belas oportunidades com o IC Title e a MITB. Claro, ele não foi tão injustiçado quanto os outros (talvez, nem tão injustiçado quanto tenho dado a entender), porém não vejo ele fazendo nada demais nos próximos tempos. Espero mesmo estar errado. Queria mesmo era ve-lo a rota do IC Title.
Sobre o Cesaro, eu não consigo engolir o que houve em 2014. E mesmo que tenha tido um ótimo destaque nessas últimas semanas, é outro que não vejo fazendo nada demais nos próximos tempos. Mais um que espero estar enganado.
Excelente artigo! Realmente com o carisma que tem o Miz, a WWE poderia utilizá-lo melhor, ele é um dos melhores heels da empresa.
Obrigado. Concordo plenamente.
Miz não é um Main Event Player e isso ficou mais que demonstrado em 2011, mas é optimo ao colocar um babyface de midcard over.Acho que quer a WWE quer o próprio Miz já perceberam isso, até porque é nisso que ele é bom. Muito bom mesmo, mesmo não sendo alguém no ringue acima da média!Riley, Bryan, Sandow,Ziggler e é possivel que me esteja a esquecer de alguém. Basta que o gajo que esteja a trabalhar com ele não seja um pato. E Ryback é um pato e isso está mais que visto, caso contrário não era só o seu chant que estava over era também ele.
Ya, uma aposta forte no titulo dos Estados Unidos ou a lesão de Bryan não podem servir como desculpa para não elevarem o titulo Intercontinental. Completamente de acordo.
Gostei da ideia que deixaste no final. Aliás gosto de qualquer ideia que faça com que Ryback deixe de ser campeão.
Bom artigo, Daniel. Concordo contigo. Em primeiro, há uma clara melhoria nos Raws nestes últimos tempos. A elevação do título US é clara, tanto até que foi ME no último Raw. Não só o star power do Cena está a ajudar a isso, como os grandes combates que tem todas as semanas e também a feud que está a ter com o Kevin Owens (para mim a melhor do ano so far) e tudo isto tem ajudado a elevar imenso o USA. Como disseste, acredito que o plano tenha sido o mesmo para o IC, mas o Bryan lesionou-se.
Ainda assim, apesar da atual feud pelo IC ser, muito provavelmente, a pior parte do Raw, temos, pelo menos, um campeão que é bookado de uma forma forte e consistente. Quantas vezes o campeão IC não perdia combates em programas semanais a torto e a direito? Pelo menos com o Ryback, isso não acontece. E até enfrentou o campeão da WWE no Smackdown e não perdeu.
O que quero dizer é que apesar da feud ser fraca e desinteressante, o atual campeão tem uma credibilidade enorme e isso também só pode ajudar à elevação do título, apesar de ele não ser a maior espingarda em ringue (também não gosto dele, mas está over!).
O problema daqui para a frente é: onde é que se arranja um heel credível para rivalizar com o Ryback? Só há mesmo o Rusev.
Obrigado.
Bem visto em relação ao booking do Ryback, mas lá está: isso quase nem se nota quando os envolvidos na feud são dois lutadores sem qualquer credibilidade.
Excelente artigo, Daniel!
Concordo plenamente contigo quanto à maioria dos combates do ano terem Cena como participante, penso que este tem sido o ano dele. Não sei se é impressão minha, mas parece-me que a WWE tem lhe dado mais liberdade dentro do ring, nota-se que aumentou o seu move-set, e, na minha opinião, aquele Springboard Stunner é uma manobra linda e que dá prazer de ver. Claro que há sempre os críticos do Cena que não são capazes de ver nada de bom nele, mas este reinado arrisco-me a dizer que tem sido dos melhores dos últimos tempos no que diz respeito aos títulos secundários, senão mesmo o melhor. Todas as semanas somos presenteados com mais um excelente combate pelo título, e é algo que tem melhorado bastante o produto da WWE, num ano que tem sido dos melhores para a própria empresa. Quanto ao Cesaro, acho que a WWE deve juntá-lo de novo ao Cesaro, mas para isso tem que investir nele mesmo a sério. Apesar de achar que Sami Zayn seria o melhor nome para tirar o título ao Owens (que acredito piamente que vai conquistá-lo futuramente), Cesaro também não é um nome a descartar.
Quanto ao título principal, tem sido uma boa rivalidade, beneficiando também das presenças habituais de Lesnar no Raw, algo que raramente tem acontecido desde que voltou à WWE. Talvez um dos combates mais imprevisiveis dos últimos tempos se vá dar no BattleGround, não vejo nenhum deles a sair por cima com 100% de certezas. Quanto ás rivalidades entre Wyatt e Reigns e Rusev e Ziggler, concordo contigo, este é o Bray que os fãs querem e Reigns tem melhorado a olhos vistos. Já o Rusev e o Ziggler, estou curioso de ver onde isto vai dar. Ambas as rivalidades têm um problema: ambos os lutadores necessitam de sair por cima. Rusev porque se perder a rivalidade vai perder todo o impeto que conquistou durante o último ano, Ziggler porque já merecia um push para o Main Event, Wyatt pela situação que conhecemos e Reigns porque acredito que a WWE o quer construir para o Main Event da próxima Wrestlemania. Estou curioso para ver o que sai daqui.
Quanto ao título IC, concordo plenamente contigo. Fiquei surpreendido pela conquista do Ryback, sempre pensei que o Sheamus fosse vencer este título. Tenho a mesma opinião que tu em relação ao Ryback, mas acho que tem o apoio do público, um apoio que não foi de forma alguma forçado pela WWE, e isso é raro hoje em dia. Quanto aos rivais, Big Show não é, nem de perto nem de longe, o adversário que ele precisa. Miz podia ser, e acredito mesmo que o será, sozinho, no SummerSlam, mas para isso a WWE tem que construir uma rivalidade interessante entre os dois, o que não acredito muito que faça.
Obrigado.
Não é impressão tua, ele está mesmo a ter mais liberdade.
Entre Rusev e Ziggler, a prioridade é claramente o primeiro.
Duvido que o Miz lute com o Ryback no SummerSlam.
Quanto ao Cesaro, acho que a WWE deve juntá-lo de novo ao Heyman* xD
Sinceramente, só de ler o artigo já se percebe que você odeia o Ryback por alguma razão oculta.Você só desmereceu um cara que fez por merecer tudo que esta acontecendo com ele atualmente na empresa.
Lamentável!!!
Rusev não iria ganhar o IC na EC.
A WWE só alterou as ordens de eliminações, colocando o Henry para ser eliminado pelo Sheamus no lugar do R-Truth, e o R-Truth no lugar do Rusev, sendo eliminado pelo Ryback.
Eu não odeio ninguém.
Claro que não gosto do Ryback. Disse-o no artigo. Mas leste a parte em que eu elogiei a paixão que ele tem por isto, ou só leste o que te convém?
Critiquei foi a WWE por não permitir ao Ryback que ele tenha uma feud que esconda as suas fragilidades. Não desmereci ninguém.
so sei que o combate de ziggler contra rusev vai ser para daqui a uns 3 meses devido a lesao de ziggler
Grande artigo, Daniel.
É um verdadeiro fato que o US Title está em uma situação muito melhor que o IC Title, muito por causa de Cena, que está tendo um ano excelente.
Vou focar-me mais na situação do Intercontinental Championship. Tudo o que o Ryback não precisava era de um rival como o Show. Todo o respeito ao homem e ao seu legado, mas só a WWE vê alguma credibilidade nele ainda. E acho um absurdo o darem “prêmios de consolação” em 2015 quando sempre gozaram dele em televisão e poucas vezes davam o que ele realmente merecia.
O rival ideal para o Ryback era mesmo o Miz. Sem o Show a mistura. O Miz é o cara certo para iniciar bem o seu reinado como IC Champion. Como o bom heel que ele é, poderá fazer com que o público apoie ainda mais o Ryback.
Outros wrestlers que seriam bons IC Champions poderiam ser:
– Rusev: Ele precisa de um rumo após perder a Lana, o US Title e a streak. Essa novela está levando os envolvidos do nada para lugar nenhum. Primeiro, porque diabos a Summer Rae se aliou ao Rusev? E a Lana decidida e com personalidade que fez seu nome se tornou em uma mulher sensível e instável. Mas, voltando ao assunto Rusev, acho que seria um bom campeão e poderia elevar o título e a si mesmo.
– Neville: Tem sido protegido ao sofrer poucas derrotas. No entanto, não teve uma feud decente desde que estreou. Sim, ele teve alguns combates seguidos com Barrett e Bo Dallas, mas isso é coisa de um ou dois PPVs, nada a longo prazo. Ele precisa de uma feud consistente com alguém, para depois, quando um heel for campeão, ele poder conquistar o título.
Obrigado.
De acordo.
Só agora consegui ler o artigo… Sou sempre muito atrasada 😛
Ainda me faltam os seguintes, mas ei de ler todos.
Não tenho nada a acrescentar, concordo com tudo.
Sobre a ideia de o Big Show um dia ser General Manager, nunca tinha pensado nessa hipótese, mas gostei. Já tive a mesma ideia mas com o Kane. No entanto, acho que ao contrário do Show, se a WWE quiser, o Kane ainda poderá ajudar alguns novos talentos em ringue.
Não tem mal 😛
Concordo. Apesar de ter a credibilidade afetada, o Kane, com jeitinho, ainda pode ser útil. O Big Show nem por isso…