Na WWE, o mês de outubro marca a chegada do cor-de-rosa. Desde os laços na lapela da maioria das estrelas às t-shirts alusivas à luta contra o cancro da mama, a WWE deixa bem claro a sua parceira com a fundação Susan G. Komen. Outra coisa não seria de esperar, visto que tem sido esta a posição da companhia nos últimos anos. Nada do que se passou na última edição da Raw – primeira de outubro – relacionado com a fundação Susan G. Komen foi surpreendente.
Nem mesmo a inclusão de Roman Reigns no segmento de John Cena com as sobreviventes. De certa forma, a WWE veio reafirmar a sua posição no que toca a Roman Reigns e às expetativas que tem para o futuro do mesmo na companhia.
Mesmo estando afastado da contenda pelo Título principal há meses, a WWE parece continuar convencida que Roman Reigns será o futuro John Cena. Infelizmente, o problema reside no facto da companhia, mais uma vez, não mostrar compreender o problema que impede que Roman Reigns cumpra esse desígnio.
O impedimento é – nada mais, nada menos – a própria WWE. Ao repetir alguns dos mesmos erros que levaram a que Roman Reigns falhasse no início ano, sou forçada a concluir que a WWE se recusou a arcar com quaisquer responsabilidades sobre o que aconteceu, limitando-se a culpar os fãs. Mais importante que isso, isto significa que a companhia recusou-se também a perceber o porquê de tudo o que aconteceu.
Desde o Royal Rumble, desde os discursos politicamente corretos e forçados de Roman Reigns sobre a forma como os fãs o rejeitaram no evento, que vários fãs gastaram o seu latim a defender que fazer de Roman Reigns um novo John Cena não vai funcionar.
Tentar que Roman Reigns substitua John Cena ao transformar-se numa pobre cópia do que este representa vai falhar. A ideia que John Cena irá, pouco a pouco, afastar-se, enquanto Roman Reigns o substitui e copia, não só nas suas funções na companhia, mas na sua forma de agir e falar, é ridícula.
Primeiro, porque não há qualquer razão para os fãs se investirem na cópia, enquanto tiverem o original por perto. Logo, enquanto John Cena existir, não há forma de uma cópia ter sucesso e qualquer tentativa irá falhar redondamente.
Segundo, porque as estrelas que movem milhões nunca são cópias de ninguém. São originais. São pessoas que devido ao seu carisma, talento e personalidade se tornaram transcendentais e extremamente populares. Por isso, tornaram-se os representantes da companhia.
Não aconteceu ao contrário. Não se tornaram extremamente populares, porque eram os representantes da companhia. Não é, por norma, essa a ordem dos acontecimentos. Podem já ter atingido o pico de popularidade depois de serem escolhidos e devido à excelente promoção do responsável pela companhia, mas em todos os casos, foram escolhidos e aceites pelos fãs.
Analisemos o segmento de abertura da Wrestlemania XXX, onde Hulk Hogan, Steve Austin e The Rock protagonizaram um momento histórico. Estas três lendas são algumas das figuras mais rentáveis e conhecidas de sempre da indústria e, a certo ponto da sua carreira, foram mesmo a cara da WWE e da indústria.
O que é que todos têm em comum? Apenas isso, porque nenhum é cópia do outro. Não foi por ser um novo Hulk Hogan que Steve Austin teve sucesso. Aliás, foi por ser exatamente o oposto. À sua maneira, cada um representou a Era em que se integrava. Quando, de facto, a WWE tentou criar uma cópia de Hulk Hogan em Lex Luger, a experiência falhou miseravelmente. E nem assim a WWE parece ter aprendido a lição.
Cada uma destas lendas teve a sua própria identidade e lucrou milhões à WWE por isso. Cada um foi autêntico e respondeu às necessidades da audiência a que tentava agradar. Acreditar que existe, sequer, uma mísera possibilidade de Roman Reigns substituir John Cena, sem que nada mude, e os fãs se subjuguem a mais dez anos da mesma apresentação é de loucos.
Independentemente do que pensa de John Cena e do booking de que é alvo, a única razão pela qual este se conseguiu manter no topo durante tanto tempo, com a mesma apresentação, é a sua autenticidade. Este é, exatamente, aquilo que temos visto na última década. E quando é preciso, este agarra no microfone ou dá um brilharete em ringue, provando a toda a gente porque é que atingiu o sucesso que atingiu.
Logo, também Roman Reigns precisa de ser ele próprio e o mais diferente de John Cena que conseguir ser. Só depois disso, é que este tem uma verdadeira possibilidade de se tornar na grande estrela que a WWE quer que este seja. Porém, enquanto a WWE o tratar como uma nova versão de John Cena, enquanto este se comportar como uma nova versão de John Cena, então os fãs nunca o irão ver de outra forma.
Só depois deste estabelecer uma enorme ligação com a audiência é que este pode fazer a transição para a função de “cara” da companhia. Não antes. Fazê-lo antes é, como se costuma dizer, meter a carroça à frente dos bois. É negar a realidade e tentar forçar os fãs a aceitar uma visão que estes, simplesmente, ainda não tiveram boas razões para sequer gostar, quanto mais apoiar.
Neste momento, a WWE deveria estar a certificar-se que Roman Reigns é o melhor Roman Reigns que pode existir, porque ninguém faz melhor de John Cen, do que o verdadeiro John Cena. É tão simples quanto isto.
Para alguém que está na indústria há tantas décadas, é curioso como Vince McMahon ainda não percebeu (ou se recusa a perceber) que a indústria não é uma linha de montagem, onde se constrói, da mesma forma, com as mesmas peças, exatamente as mesmas estrelas. A sua experiência apregoa o contrário.
Para alguém que acompanhou tantas Eras diferentes, tantas estrelas diferentes, como é que é possível que esteja a cometer sempre os mesmos erros?
O processo de criação de estrelas não revolve à volta de reunir um certo número de parâmetros de uma dada lista. Não existe uma fórmula mágica ou uma receita fixa. Sim, há parâmetros que são frequentemente encontrados de estrela para estrela e há espetos que, em teoria, todas têm, mas nem sempre se manifestam da mesma maneira e reuni-los a todos nem sempre é sinónimo de estrela.
Por outras palavras, todas grandes estrelas podem ter sido carismáticas e donos de uma forma fisicamente impressionante, mas isso não significa que todas as pessoas fisicamente impressionantes e carismáticas serão grandes estrelas.
Na história do Wrestling profissional, há exemplos de pessoas que tinham, em teoria, tudo para serem estrelas – aparência, carisma, talento – e falharam. Assim como há exemplos de pessoas que, aparentemente, não tinham nada para o ser, mas foram.
No fundo, o único aspeto que se manifesta invariavelmente em todos os exemplos de grandes estrelas é a capacidade de fazer os fãs sentir. E esse é o único parâmetro que deveria ser exigido. Porque se alguém conseguir fazer os fãs investirem-se em si ao ponto de gastar o seu próprio dinheiro, perder tempo da sua vida e tentar influenciar todos à sua volta para fazerem o mesmo, então essa pessoa é uma estrela.
Os fãs serão os primeiros a reconhecer isso e a levar essa pessoa para o topo, se a WWE apoiar processo, em vez de interferir.
O importante é manter uma mente aberta e aceitar que estrelas aparecem em várias formas e feitios. Não existe apenas uma única forma de olhar para o mundo. E não há ninguém melhor para decidir quem é uma estrela do que os fãs. São eles que pagam, são eles que sentem, são eles que melhor sabem, instintivamente, quem tem o que é preciso.
O melhor que a companhia pode fazer é dar a todos os candidatos com talento, potencial e provas dadas noutros companhias, uma oportunidade justa e sem preconceitos. Depois, analisando as reações dos fãs, a companhia tem uma clara ideia do que está a funcionar, do que precisa de uns retoques e, principalmente, quem está a meros passos de se tornar verdadeiramente relevante.
Hoje em dia, o que acontece é completamente ridículo. A WWE olha para uma pessoa e, numa primeira impressão e com base em critérios falíveis, decide quem é que tem o que é preciso e quem não tem. Depois, manipula o jogo e vicia os dados até ter o resultado que se enquadra na sua visão do mundo.
Não é normal que, com o passar dos anos, os fãs tenham cada vez menos voto na matéria. No entanto, também não é totalmente descabido que meia dúzia de pessoas tentem impor a sua visão nos restantes milhares. É algo que acontece com relativa frequência, dentro e fora do mundo do entretenimento.
Todavia, mesmo depois de todos estes anos, continua a ser incrivelmente confuso como é que uma companhia que visa gerar lucro, decide sabotar ou abandonar certas oportunidades com potencial, simplesmente porque não se encaixam exatamente na sua visão do que é uma estrela.
Compreendo que seja algo infantil continuar com esta dúvida, pois é uma realidade diária em vários ambientes. Porém, continua a frustrar.
Porque é que indivíduos com potencial como Dean Ambrose e Cesaro viram a WWE a ir contra todos os instintos naturais, no que toca à criação de uma estrela, ao abrandar o seu crescimento ou, no último caso, abandoná-lo por completo repetidas vezes?
Em 2014, por volta desta altura, Dean Ambrose era a estrela mais apoiada da companhia. A solução da WWE? Passar meses a fio a perder, de forma questionável, para uma estrela, cuja própria popularidade estava a enfrentar problemas.
Também em 2014, a popularidade de Cesaro atingiu um pico na Wrestlemania e, em vez de fazer algo para tentar alimentar essa popularidade e transformá-la em algo maior e sustentável, a WWE ignorou-a e, de certa forma, sabotou-a. O mesmo, se bem que numa escala mais pequena, repetiu-se em 2015.
Ambos os gestos são completamente contraintuitivos e contraprodutivos. No entanto, são dois exemplos de muitos que existem.
Não deixa de ser curioso, no caso de Dean Ambrose, como a WWE sempre olhou para Roman Reigns como o futuro galã da WWE e aquela estrela que iria atrair o público feminino, quando afinal, é a namorada de Dean Ambrose (Renee Young) que é constantemente assediada e insultada nas redes sociais pelas obcecadas fãs do sexo feminino que Ambrose tem.
Julgar numa primeira impressão os seus talentos e assumir que o mundo inteiro possui exatamente a mesma visão e forma de pensar está a parecer cada vez mais uma estratégia infantil, arrogante e desligada da realidade.
Infelizmente, o que não falta são exemplos de como, deliberadamente, a WWE escolheu não apostar na criação de uma nova estrela porque, por qualquer razão, esta falhava um (ou vários) dos requisitos exigidos.
No entanto, hoje em dia, o produto da WWE sofre pela falta de estrelas. Pela falta de pessoas que façam os fãs sentir alguma coisa e, acima de tudo, os motivem a acompanhar todas as semanas.
De ano para ano, as audiências continuam a descer e, de ano para ano, oportunidades continuam a ser desperdiçadas diariamente. Não só a falta de estrelas afasta a audiência, como os frustra e revolta saberem que as suas opiniões são completamente irrelevantes, porque no fim do dia, o que interessa, é a visão do promotor.
Em teoria, sempre assim foi. Todavia, em teoria, o trabalho do promotor consistia em vender aos fãs a sua visão e conseguir que estes se invistam nela. Não é isso que temos testemunhado. A WWE não está a tentar vender a sua visão, está simplesmente anunciá-la e a esperar que os fãs a aceitem, sem discussões.
Caso discutam, os vilões são os fãs por serem arrogantes, mimados, arruaceiros e ingratos por, não só estragarem uma enorme oportunidade a uma pessoa excelente, como por sabotarem o lançamento de uma nova estrela, depois de passarem anos a pedirem por uma.
Depois surge a dúvida. Será a confusão da WWE relativamente ao assunto genuína ou estará a companhia a usar os fãs como bode expiatório? Nenhuma das respostas é encorajadora, pois esteja a WWE confusa ou decidida a negar a realidade, fato é que nada está a ser resolvido.
E quando os fãs pedem por algo novo e excitante, não estão a pedir que uma nova pessoa seja a cópia daquilo que têm visto no topo ao longo dos últimos anos. Não estão a pedir uma mudança de ator, estão a pedir uma mudança de papel. Estão a pedir uma lufada de ar fresco. Estão a implorar para se sentirem, novamente, empolgados.
Não querem a mesma história, os mesmos discursos politicamente corretos, a mesma dualidade de cânticos e os mesmos problemas para qualquer história e personagem que John Cena representa.
Querem uma história interessante, assistir à evolução de uma personagem que os cative – seja esta o desfavorecido que perde todos os combates até ganhar aquele que interessa, ou o durão que vence todos os que se atravessam no seu caminho – e querem-se sentir envolvidos.
Querem participar, querem ajudar e querem divertir-se.
Com todas as críticas que se possa fazer à audiência de Full Sail e ao comportamento arrogante e perturbador que, por vezes, têm, fato é que nenhuma outra audiência no mundo apoia mais os talentos do NXT que eles.
Se estiverem investidos numa personagem, se tiverem assistido à sua história desde início, irão protegê-los até ao fim. Mesmo que não tenham um bom combate, mesmo que não estejam nos seus melhores dias, mesmo que a história não seja a melhor. Quando conquistados através de qualidade, dedicação e sinceridade, aqueles fãs são leais.
E embora os fãs de Full Sail e quem estes representam (os fanáticos) seja considerados uma minoria por toda a gente, a verdade é que é só isso que toda a gente quer: torcer por alguém. Estar investido em alguém. O problema é que todas as opções interessantes são sabotadas ou transformadas em opções já existentes.
O Wrestling é uma arte interativa e cada vez mais a WWE parece estar a querer restringir essa interação.
De certa forma, a situação de Roman Reigns acalmou consideravelmente. Este afastou-se do Título e ninguém vai gerar uma revolta por ele ter participado no segmento envolvendo as sobreviventes do cancro da mama da Raw. No entanto, acho que WWE não deveria assumir que ninguém percebeu o que aquilo significou. E espero, seriamente, que até à época de Wrestlemania a WWE saia deste modo de negação e comece a resolver os problemas, porque estes não vão desaparecer de outra forma.
Por muito que o apoiassem em combates com Big Show ou eventos semanais, os fãs vaiaram decisivamente Roman Reigns em todas as suas tentativas de se aproximar do Título. Na Wrestlemania e, provavelmente, no Royal Rumble, a reação será ainda pior, se a companhia não fizer algo já para resolver o problema.
Pessoalmente, não acho que irá mudar. Como apontei numa edição recente, a tendência da companhia tornou-se cada vez mais promover-se a si mesma, em vez de promover uma estrela individual. Por isso é que, muito dificilmente, irá voltar a existir uma estrela da dimensão de John Cena.
Porque a WWE não está à procura de uma estrela. Está à procura de um representante com os atributos exigidos que consiga repetir umas palavras bonitas. A estrela da companhia é suposto ser a própria companhia.
Ao longo dos últimos anos, temos assistido a inúmeros exemplos de como a WWE sacrificou cada uma das suas estrelas para se autopromover. Aliás, continua a fazê-lo todas as semanas.
É curioso, porque quanto mais a WWE se foca na sua autopromoção, em vez da criação e lançamento de estrelas individuais, mais pequenas as suas estrelas individuais serão. John Cena foi uma estrela consideravelmente mais pequena que o seu antecessor.
No ambiente de hoje em dia, onde a originalidade é rara e tudo precisa de ser artificialmente manufaturado e controlado, o sucessor de John Cena está destinado a ser uma estrela mais pequena e com menos impacto que ele.
É exatamente o oposto daquilo que a indústria sempre provou ser. Veremos se os resultados serão igualmente satisfatórios.
Caso estejam interessados, podem ouvir uma análise ao WWE NXT TakeOver: Respect aqui. Podem também seguir-nos no Facebook e no Twitter.
Espero que se divirtam, desejo a todos uma excelente semana e até à próxima edição!
20 Comentários
Adorei o Artigo salgado,há já muito tempo que esperava ler algo assim,que realmente se assemelhava à minha ideia quanto às “Face of the Company”.
Muitas foram as vezes que vemos ela mesma dando “tiros no proprio pé”,e depois os culpados acabam sempre sendo os fãs…”eles é que não sabem o que querem”.
Aos meus olhos,Roman Reigns é como Eve Marie…não tem talento nenhum e está lá,no topo sem saber o que fazer.
Pois bem,gostaria de ser uma mosca para ver a cara de Vince quando ve as estatisticas que o NXT vem tendo.Para além de ser algo mais credível e novo,é puro wrestling que está ali.É aquilo que eu como fã quero.
Estou farto de ver cenas como ” X vs Y vao lutar no PPV.Nas primeiras semanas existem confrontos,lutas tag com os rivais na mesma equipa, e talvez até um combate entre eles os dois,que o que irá perder no PPV,ganha lá”,au feuds recicladas,turn faces e turn heels aos pontapés,e o pior de tudo,ridicularização/reciclagem de atletas…
Dou o exemplo de Kane,que era suposto ser um “demonio”,vindo do Inferno,que era até mais forte que seu irmao Undertaker…e é um roto ali jogado,com guimmick’s foleiras,e que de repente volta à acção como se ainda estivesse nos finais de ’90.
Ou ainda o desaproveitamento dos mesmos.Um exemplo recente é Kevin Owens,que tem uma carreira impressionante no mundo do Pro-wrestling,que era imbativel no NXT,e veio para o Main Roster ser enterrado pelo John Cena(nao tem culpa),e agora anda jogado no mid card com um titulo que é a sombra do que já outrora foi grande.Temos outros exemplos também,como Leo Kruger(agora conhecido como Adam Rose),Cesaro,Dean Ambrose,The Ascencion etc…praticamente tudo o que subiu para o main Roster foi-se afundando,sobrando alguns que vince acha “good quality material” na sua visão.
E da divisão feminina,nem vou comentar…
Sinto falta de um lutador à là Benoit.Alguem que conhece e executa bem a tecnica,e que demonstra, que da tudo no ringue.Para além disso,e o mais importante de dizer que precisamos de alguem à là Benoit,é que ele não é o “The Man” tipico de Vince.
O tipico “The Man” de vince é alguem alto musculado,com força imbatível,que sempre irá combater contra o mal…relembra-vos de alguem?
No caso de Benoit,era um homem um pouco mais baixinho que o normal,um que tem ar de “mid-carder”,mas tinha aquela vontade,aquele fogo que parecia que tinha forças para tudo e todos.(Fazem-vos lembrar alguem? Yeap,esta feud foi usada com Daniel Bryan ^_^)
Não foi com os escritores da “Golden Age” que se fez a “attitude Era”.
Não anseio pelo dia que Vince Morra,mas anseio pelo dia que ele e os escritores que lá estão ponham-se todos no c*****.
“Sinto falta de um lutador à là Benoit.Alguem que conhece e executa bem a tecnica,e que demonstra, que da tudo no ringue.”- Exatamente. Um dos problemas dos combates de hoje em dia é que parecem demasiado forçados sem nenhuma psicologia por detrás(parece que estão ali só por estar). Como tu disseste e bem o Benoit era alguém com uma energia, uma vontade e uma intensidade incrível, com ele os combates pareciam mesmo reais. Era impossível ver esta paixão e dedicação e ficar indiferente ao lutador.
Outro lutador que também tem estas características e que, na minha opinião, é superior ao Benoit é o Kurt Angle.
Sério que achas que o Owens está enterrado?
Reigns igual a Eva Marie? Não é pra tanto né,menos..
Bom artigo, engraçado é que a WWE participa de tantas campanhas contra o Bullying, mas dentro da empresa o pensamento é que se você forr gordinho ou não entre no padrão exigido você possivelmente não terá um futuro muito bom, ainda bem que Daniel Bryan conseguiu o que conseguiu na Wrestlemania 30.
Muito bem visto.
Eu concordo muito com a edição, WWE está errada em muitos aspectos, mas um coisa eu digo os fãns tem muito preconceito também…
O mundo é assim infelizmente, se você está nos “padrões” é tudo mais facil… mas com isso vem heat também, e quem não está tem que trabalhar 323454654 mais para tentar ganhar uma oportunidade.
Acho que está dificil para a WWE encontrar um novo cena (uma fonte grandíssima de $$$$$$$), pk simplesmente cena ainda esta no ativo… qdo este se retirar o publico irá se virar para alguém. Neste momento só o lesionado Bryan consegue ser mais popular e fugir do estereotipo Grande e musculoso… Eu acho simplesmente dar oportunidade a todos de forma igual e nao ja dizer que este ou aquele nunca irão ter sucesso e não lhe dão oportunidade… Temos dos melhores planteis da wwe em anos, falam do cena mas esquecem-se que o campeao ha meses é Rollins, temos Owens IC, Cesaro, Ambrose, etc, etc…
A pergunta mais pertinente é quem irá tirar o titulo a cena e talvez por Over se a vitoria for limpa?!? Kofi com ajuda dos outros? Ziggler? Algum retornado: Bryan/Zayn? Outro?
Mais um artigo fenomenal. Parabéns, Salgado, disseste tudo. Gostava de saber a tua opinião e a de quem me quiser responder sobre uma coisa: Achas que o John Cena deve virar heel? É verdade que a sua personagem está estagnada, mas acho que seria mau para as crianças que olham para ele como um ídolo, um exemplo a seguir, que ele fizesse um heel-turn. Por mais ridículo que seja também temos de ter isto em conta.
Este artigo foi muito bom, dos melhores que já fizeste.
O Roman devia ser apresentado como uma máquina de guerra e não como um Cena 2.0. Eu continuo a achar que um heel turn é a única solução para ele.
Excelente artigo.
Grande artigo! É sempre bom ler o que escreves, Salgado. Concordo contigo em todos os aspectos desta edição.
Ótimo artigo.
Bom artigo, Salgado.
Excelente artigo Salgado. O Roman, para mim, seria uma boa escolha para ser face da companhia, mas numa maneira que realça ele próprio e não nos faz lembrar do Cena.
o que fas o Roman lembrar o cena ? não tem NADA a ver, Cena no começo era um Rapper,abusado,Gangster que não respeitava nada e ninguém e vivia zombando de Superstars ele mesmo se intitulava de american Snake.
se ver esse Segmento do Cena no começo de carreira – https://www.youtube.com/watch?v=NsuDpKHzmrc é facil notar que Cena sempre esteve em uma dimensão diferente do Roman no quesito promo.
mesmo com sua Gimmick atual Super Soldado não me lembra o Roman que é um cara é um calado,não demonstra expressões faciais falando nisso me lembra bem mais o TRIPLE H, mas é aquilo todo herói que começar a derrotar a todos para virar Top Babyface é a vida para alguns vencer tem que derrubar os outros vai ser comparado ao “Super Cena” mimimi
Excelente artigo.
Concordo a WWE tinha no Ambrose e Cesaro excelente oportunidade para criar uma estrelas e eles desperdiçaram.
Mas eu continuo a achar que o Roman tem mais perfil para ser Heel que face
Hey yo!
Excelente artigo. Vou as minhas considerações. 🙂
1- Acredito que Roman Reigns é um bom wrestler. Mas o Reigns bacana é o calado, o que chega e bate. E, sinceramente, isso é cara de heel.
2- Aqui onde vivo existe uma expressão que é a “manda mais que tá pouco”. Então, deixe-me usá-la agora. Manda mais Roman Reigns porque tá pouco. Como que algúem ainda acredita que enfiar algo/alguém em nossa garganta vai ajudar a respeitá-lo?
3- Isso tudo é culpa da falta de concorrência. Ah se essa TNA fosse realmente boa e carregasse alguns subestimados Cesaro, Ziggler, Harper, Ryder, Axel, Miz… Sem concorrência, a WWE faz o que quer e somos OBRIGADOS a aceitar.
nao concordo, posso nem ser o maior fan do roman, mas nao acho que seja copia do cena, para voces sempre que existe um novo top babyface começam logo com a cena do ” novo cena “, acho que ele tem de mudar alguns aspetos da sua personalidade mas nao acho que o priblema seja a semelhança ao cena