Quando Seth Rollins se lesionou e deixou o Título da WWE vago, surgiu uma oportunidade de abanar o panorama da WWE de forma positiva, através de um torneio para determinar o novo campeão que gerou enormes debates entre os fãs.

Roman Reigns e Dean Ambrose eram, desde o início, as escolhas óbvias para chegar à final. A dúvida estava em quem ia vencer e na forma como obteria essa vitória, muito provavelmente com a ajuda da Autoridade.

O Survivor Series chegou e as expectativas não se cumpriram. Roman Reigns venceu o seu “irmão” de forma limpa e este não o atacou nem mostrou inveja. Pelo contrário, cumprimentou-o depois do combate.

Também depois do combate vimos Triple H a vir ao ringue com o objetivo de “congratular” o novo campeão, apenas para o distrair e permitir que Sheamus fizesse o seu cash-in.

Há uns meses, aquando da previsão do Night of Champions, previ que o irlandês usaria a mala nesse PPV e que, se tal não acontecesse, acabaria por fazê-lo no Hell In A Cell ou o mais tardar no Survivor Series. Apesar de antes deste último PPV não achar tão provável que Sheamus saísse como campeão como achava nos dois PPV’s anteriores, era sempre uma hipótese a considerar. As previsões feitas há meses confirmaram-se: não passou do Survivor Series.

Esta decisão tem lógica. Tal como Seth Rollins, também Sheamus é um dos favoritos de Triple H na “vida real”, pelo que é natural que seja o novo escolhido da Autoridade, apesar de toda a gente saber que o escolhido da WWE é Roman Reigns.

Cutting Edge #31 – Fraca(s) audiência(s)

Este, por sua vez, teve um primeiro reinado que durou poucos minutos. O objetivo da WWE parece ser claramente que aqueles que ainda não gostam de Reigns pensem que é preferível vê-lo a campeão em vez do “Celtic Warrior”. Se assim for, não se pode julgar a WWE. Sim, é uma espécie de manipulação, mas não é, a meu ver, criticável. Já que se recusam a fazer de Reigns um vilão e tendo em conta que numa rivalidade entre ele e Ambrose este seria sempre apoiado, é natural que tenham tomado esta decisão.

O problema é que Sheamus não tem credibilidade suficiente para ser campeão. Não tendo sido o detentor da mala com pior booking, não deixa de ser sido mal construído, sobretudo nos primeiros meses.

A seguir à rivalidade com Randy Orton (que este venceu, apenas porque sim, quando o mais natural seria valorizar o Mr. Money In The Bank), teve uma boa fase, na qual venceu vários combates consecutivos durante semanas. Quando se juntou a Rusev e King Wade Bad News Barrett, esteve longe de ser o elo mais fraco e a WWE fez sempre questão de o proteger.

No Survivor Series, foi abandonado pelos New Day, pelo que a derrota contra três adversários foi normal e não o descredibilizou. Ainda assim, preferia tê-lo visto a sair como único sobrevivente. Ao menos a última imagem (que, em muitos casos, é a que conta) antes de o vermos como campeão seria positiva.

No TLC, teremos uma desforra entre Sheamus e Roman Reigns, num combate com a estipulação que dá o nome ao PPV. Espero um embate de qualidade, uma autêntica guerra entre os dois. Quanto ao resultado, ainda é cedo para fazer previsões. Veremos como continua a construção do combate nas próximas duas semanas.

Espero, também, que desta vez a arena escolhida para o evento seja melhor que a do último domingo.

Absolutamente miserável o público que nos calhou em “sorte”. É verdade que, à exceção da primeira hora, na qual tivemos dois combates fantásticos (sobretudo Kevin Owens vs Dean Ambrose), o PPV foi fraco.

O combate de Divas foi bom tecnicamente, mas teve um final completamente anti-climático. Passaram das manobras técnicas e mais lentas para um final abrupto, sem que tenha havido qualquer espécie de emoção ou dúvidas sobre a vitória de Charlotte.

O combate de eliminação era escusado. Sei que há essa tradição, mas não vinha mal ao mundo se houvesse um ano sem combate tradicional de equipas, visto que este não teve uma história a suportá-lo e serviu apenas para ocupar tempo e espaço. Globalmente, foi no máximo razoável. No máximo…

Cutting Edge #31 – Fraca(s) audiência(s)

O tão esperado embate entre famílias foi uma desilusão. Não tanto pelo resultado, mas pelo tempo que tiveram e pela qualidade apresentada. Tal como no combate feminino, ninguém duvidou da vitória dos Brothers of Destruction. Fraquíssimo. A única coisa que se aproveitou foi a entrada fantástica de Undertaker. Mais uma para a coleção.

Por fim, a final do torneio foi a maior desilusão de todas. Pouco tempo de combate e uma falta gritante de qualidade. Provavelmente estariam cansados por já terem lutado antes, mas isso não é justificação para uma prestação tão má num combate pelo Título da WWE. Não me pareceu haver falta de química entre os dois, pelo que deve ter sido, espero, apenas um mau dia.

Quem também teve um mau dia foi, como já referi, o público. Sim, o espetáculo não foi grande coisa, mas eles tornaram-no ainda pior. Não sei se o facto de a WWE ter acabado com a transmissão dos combates no ecrã gigante (decisão, diga-se de passagem, sem pés nem cabeça e que ainda espero que seja de curta duração) tem influência no adormecimento da audiência, mas é simplesmente ridículo pagar um bilhete para ver um evento de Wrestling e passar o tempo calado, sem qualquer tipo de manifestação e, em muitos casos captados pelas câmeras, a mexer no telemóvel sem sequer olhar para ringue!

Seria mais sensato ficar em casa a mexer no telemóvel, ao mesmo tempo que se poupava o dinheiro do bilhete.

Outras audiências que andam em baixo, no panorama da WWE, são as televisivas. Não é algo que me deixe preocupado.

Cutting Edge #31 – Fraca(s) audiência(s)

Estamos em 2015. As audiências são cada vez mais relativas, tanta é a tecnologia que nos permite ver determinado programa mais tarde. No caso da WWE, a própria companhia coloca vídeos no YouTube a servirem de resumos dos seus programas. Ou seja, eles têm a noção de que há fãs que preferem ver esses resumos, continuando a par das histórias sem necessitarem de ver as três horas de Raw.

Juntando esses fatores à concorrência que a WWE tem e ao produto inconsistente e frustrante que apresenta, é apenas normal que as audiências baixem. Ainda assim, tal não é, pelo menos por agora, preocupante. E a WWE sabe disso. Se na época da WrestleMania os números continuarem tão baixos, então aí o caso muda de figura.

Para subir as audiências, é crucial que a Raw volte a ter duas horas de duração. É verdade que a WWE perde, nesse caso, quinze minutos de publicidade e quarenta e cinco de programação, mas a longo prazo essas quebras seriam compensadas com o aumento de vendas de vários talentos.

Com uma divisão, nem que fosse parcial, do seu plantel (compreendo que não haja um número suficientemente extenso de lutadores para termos uma Brand Split a 100%), os fãs não se cansariam tão rápido dos lutadores e estaria dispostos a investir mais neles, seja através de vendas, seja através da televisão.

Por exemplo, se nomes como Dean Ambrose, Neville, Dolph Ziggler ou Kevin Owens aparecessem apenas na SmackDown, os fãs destes lutadores veriam o programa, visto que não os poderiam ver em mais lado nenhum (tirando, lá está, nos tais vídeos do YouTube ou noutro site qualquer), ao mesmo tempo que a própria SmackDown era vista com outros olhos, já que teria as suas histórias exclusivas.

É verdade que há uma onde de lesões anormal e que isso afeta o Star Power da WWE, mas está na hora de a equipa criativa fazer jus ao seu nome e arranjar soluções para que os fãs se invistam, pelo menos, no seu programa principal. Com a aproximação do Royal Rumble, têm aqui uma ótima oportunidade para valorizar alguns talentos, de modo a não tornar o resultado do combate demasiado óbvio, criando vários candidatos aos olhos dos fãs.

A redução do horário da Raw também podia fazer, quem sabe, com que o público presente nas arenas estivesse mais acordado e não se cansasse tão rapidamente (não nos podemos esquecer de que antes da Raw há uma hora de gravações do Superstars), embora aqui também dependa muito de cada um. Se não estão investidos nas histórias e interessados no produto, porque é que pagam bilhete? Nada nos garante que com um produto melhor as reações seriam diferentes…

Ah, e por favor, acabem de vez com a Autoridade! Criem uma história para colocar um termo a esta péssima “entidade”. Até pode ser Roman Reigns a conseguir esse feito. Tenho a certeza de que ganharia muitos fãs…

A WWE já esteve muito pior. O problema é a inconsistência. Têm um mês com bons programas, mas não conseguem que haja continuidade. Se há lesões, têm que improvisar. E é muito mais fácil improvisar e substituir peças quando há lutadores valorizados e credíveis, prontos a assumir um maior protagonismo sem que tal pareça forçado e uma manobra de desespero.

Cutting Edge #31 – Fraca(s) audiência(s)

37 Comentários

  1. Jorge9 anos

    Bom artigo. Concordo contigo.

  2. Dolph Ziggler9 anos

    Bom artigo, Daniel. Completamente de acordo.

  3. Bom artigo.

  4. Marques9 anos

    “O objetivo da WWE parece ser claramente que aqueles que ainda não gostam de Reigns pensem que é preferível vê-lo a campeão em vez do “Celtic Warrior”.”- Esta tática até poderá resultar no inicio ( durante a rivalidade com o Sheamus), mas com o passar do tempo, e à medida que ele for enfrentando novos adversários ela irá perder o efeito e os fãs vão voltar a virar-se contra o Roman. Eu duvido muito que quando wrestlers como Lesnar, Rollins, Ambrose e Owens entrarem na rota do titulo o publico o apoie. Só espero que a WWE não o coloque apenas contra wrestlers dos quais o publico está cansado de modo a forçar uma reação positiva dos fãs, pois isso irá não só passar a ideia de que ele está a ser metido pelas nossas gargantas dentro como passa também a ideia de que somos forçados a gostar dele quase como se não tivéssemos outra hipótese e o público não irá aceitar isso.
    Outro erro que a WWE está a cometer é tentar passar a ideia de que o Roman é um underdog, quando toda a gente sabe que isso não é verdade.
    A melhor solução é vira-lo heel.

    Concordo com o que disseste acerca das audiências.

    • Anónimo9 anos

      É como disseram em outro artigo, a tentativa de torná-lo outro Daniel Bryan é visível, mas um underdog de 1,90m e 120kg fica difícil de engolir, especialmente quando ele prova toda hora que é um superhomem que não precisa de ninguém.

      • Nada a ver com o Daniel Bryan. Não percebo como não conseguem ver que a história é diferente daquilo que vimos no caso do “YES” Man.

    • O Reigns tem uma grande base de fãs e eles não vão voltar atrás nessa decisão de não fazer dele um vilão. Ele vende merchandise e tem boas ovações em quase todas as arenas. O Cena em 2005 já era apupado por uma minoria e não foi por isso que o viraram heel.

      Eles não estão a tentar passar a ideia de que ele é um underdog.

    • JOBBER9 anos

      desculpa mas da wwe tentar fazer ele um underdog,nunca aconteceu.

  5. Bom artigo!

  6. Lucas9 anos

    Entre ver Sheamus ou Reigns campeão eu prefiro não ver a WWE por algum tempo.

    • Pois, mas tu não contas para as audiências nem para as vendas (a menos que costumes gastar dinheiro com a WWE).

  7. Tibraco9 anos

    A lesão do Rollins, sendo uma má notícia, dava a oportunidade de “abanar” as coisas. Essa oportunidade foi desperdiçada porque a única mudança foi a substituição do Rollins pelo Sheamus. A dinâmica da história fica toda igual. Reigns a tentar ganhar o Título ao protegido da Autoridade.

    Inconsistência. Para mim, é a palavra chave. O Sheamus passa do pré-show do HIAC para ser campeão no PPV seguinte. O Ambrose luta no main event no SS e agora vai lutar pelo Título Intercontinental. O Swagger tem 0 (!) combates em PPV este ano e, do nada, aparentemente, vai lutar pelo Títulos dos EUA. As vitórias/derrotas não contam para nada e as subidas/descidas no card acontecem porque sim.

    Não sei se a WWE já esteve muito pior. Creio que é uma tema muito discutível mas, nos 9 anos que vejo isto, poucas vezes tive tão desinteressado.

    Por fim, em relação às audiências, gostava que continuassem a descer. Concordo que as mesmas têm que ser analisadas no contexto correcto, mas gostava mesmo que acontecesse algo que os obrigasse a mudar de rumo.

    • Não há mal nenhum em lutar pelo Título da WWE e de seguida lutar pelo Intercontinental. Já aconteceu com muita gente no passado, incluindo o Triple H quando era o “dono” da Raw.

      Quanto ao Swagger e ao Sheamus, de acordo.

      Em 2010 esteve pior, para mim claro. Daí ter estado quase um ano sem sequer ver a WWE. Mas depende do ponto de vista de cada um. 2012 foi detestável.

      Concordo com o último parágrafo. Se chegarem a números preocupantes, pode ser que acordem.

      • Tibraco9 anos

        Se fosse um caso isolado, concordaria contigo. O problema é que tem acontecido muito frequentemente. Pá, e nem deram uma justificação para, do nada, o Ambrose deixar de proteger o Reigns. Ainda na última Raw foram 3 vs 1. Teoricamente, o Dean deveria ajudado o amigo. Achei mesmo mal feito.

        Em 2010 cometeram-se alguns erros graves mas teve cenas muito fixes. A cena dos Nexus, enquanto durou, foi porreira. O Taker vs Shawn foi excelente. Mas, lá está, depende muito do ponto de vista de cada.

  8. Excelente artigo Daniel. Quanto ao Roman Reigns, no Survivor Series ficou comprovado que a “WWE” não vai fazer seu heel turn, vão insistir de todas as formas para que ele seja o face que desejam. Pode ser que dê certo, mas duvido muito que utilizando a mesma história que fizeram com CM Punk e Daniel Bryan vá resultar, principalmente pois ninguém acredita que Roman Reigns seja injustiçado ou que não seja cobiçado como o próximo campeão assim a história acaba ficando mais falsa ainda.

    Quanto ao Survivor Series foi decepcionante, depois do Hell in a Cell que foi na minha opinião um PPV fantástico eu pensava que a boa fase iria continuar. A principal falha que eu vejo nos shows e nos combates é a falta de storyline. No NXT cada combate por mais simples que seja, possui uma história, e isso valoriza os lutadores construindo seus personagens e a luta em si. O que quiseram passar com Charlotte VS Paige ? Não entendi, só foi uma troca de golpes aqui e ali e pronto. A duração do Monday Night Raw eu não sei o que pensar, não acho que a WWE vá diminuir para 2 horas.

    Para o TLC espero um grande PPV, e que não seja que nem do ano passado que ao meu ver foi o pior especial de 2014.

    • Obrigado.

      Acho que tu e muitos outros estão a entender mal a história em redor do Reigns. A WWE não está a repetir o que aconteceu com o Daniel Bryan.

      Enquanto no caso do Bryan a Autoridade o considerava um B+ player e pouco digno de estar no topo, com o Reigns não é isso que acontece. Eles admitem que o Reigns é aquilo que eles querem para lutador de topo, simplesmente ele não quer ser um lacaio da Autoridade e eles vingam-se, mostrando que só quem está ao lado deles é que pode ser campeão e que enquanto o Reigns não passar para o lado deles, nunca será campeão.

      • Boa forma de ver a situação, não havia pensado assim. Mas quanto ao momento do cash-in fiquei com a impressão de que iriam repetir a mesma história de anos antes.

  9. Bom artigo,pra min a wwe piorou depois de ter virado disney landy.

  10. Bom artigo,Daniel.

    O Reigns vai ser top babyface da WWE dê por onde der,a WWE vai-nos o fazer engolir que ele é a cara da WWE,o “escolhido”, mas compreendo porque é que não gostam dele.
    Eu pessoalmente sou fã do Reigns,não tenho problemas em dizer isso,mas o principal problema que o prejudica é o rótulo do John Cena 2.0,e isso afasta os fãs,a construção semelhante ao Cena.O Reigns devia ter a construção de um gajo com poucas palavras e andava a dar porrada em tudo,não promos enfadonhas de 10 minutos.
    Quanto ao Suvivor Series,PPV fraco

  11. Bom artigo. Concordo com tudo o que disseste.

  12. Bom artigo, concordo contigo em todos os aspectos, mas na minha maneira de ver, o combate Tradicional do Survivor Series tem sempre que acontecer neste PPV, seja em que qualquer contexto for.

    • Obrigado.

      Para mim não. Qualquer combate tem que ter uma história, sobretudo em PPV’s. Detesto ver combates que servem apenas para encher espaço, ocupar tempo e, sobretudo, não ajudam ninguém.

  13. Anónimo9 anos

    A WWE está numa fase terrível de super astros e de histórias. Já tivemos rivalidades melhores , grupos melhores. Ta complicada a coisa. Como disseram , acho que uma das chaves para mudar a história seria a derrubada da autoridade

  14. leonardo9 anos

    Ótimo artigo!

  15. Bom artigo,Daniel.
    Realmente,damos por nós sem John Cena,Randy Orton,Daniel Bryan,Brock Lesnar,Seth Rollins…
    Nestes momentos,faz falta um Chris Jericho que nos possa oferecer boas rivalidades e ao mesmo tempo,a promover os talentos que precisam de credibilidade.
    O roster actual,tem termos de talento,é talvez o melhor desde comecei a assistir WWE,mas nao tenho interesse nenhum em algumas personagens,que se a WWE conseguisse investir,eram dos meus favoritos na actualidade.
    Por exemplo,adorava o Neville no NXT,neste momento,nao tenho interesse nenhum em ver o que ele faz no roster principal.Outro exemplo,reconheco o grande talento do Ziggler,mas nao me desperta interesse nenhum em ver o booking dele.
    A estes junta se pessoal como o Cesaro,Sandow,Swagger,Barret,Miz,Rusev,Stardust/Cody…

    Quando comecei a ver WWE,tínhamos como superstars credíveis para serem campeoes mundiais John Cena,Shawn Micheals,Triple H,Randy Orton,Rey Mysterio,Batista,Undertaker,King Booker,Edge…
    E agora?Tirando os que estao inactivos,temos o Roman Reigns e o Dean Ambrose…

    O booking tem de mudar,tem de comecar a haver uma aposta seria nos novos talentos,nao é com booking de 50/50,novelas mexicanas,os runs como candidatos aos títulos de mid card que vao conseguir!Tudo bem,é impossivel dar um push a todos os lutadores ao mesmo tempo,mas podem comecar a promover alguns deles de forma credível e interessante.

  16. WWEdge9 anos

    Bom artigo.

    Também achei desnecessário o combate de eliminação, uma vez que não houve qualquer história em torno do mesmo. Pessoalmente achei este PPV fraquinho.

    Estou totalmente de acordo com as tuas ideias para tentar contornar as fracas audiências.

    Sobre o público que fica a mexer no telemóvel sem sequer olhar para o ringue, infelizmente é o que mais se vê nos dias de hoje. Até nos restaurantes já vi famílias agarradas aos telemóveis ou “tablets” enquanto almoçavam, ao invés de conversarem.
    Parte da sociedade já não sabe desfrutar os momentos sem ter de postar algo nas redes sociais e certamente é o que alguns fazem durante os combates.