“We just have to become more disciplined and more creative with how we do things, and how we operate the shows. We’ve had some unfortunate situations with injuries and everything else. It’s on us to be more creative and come up with a better format; a better show. We hear people’s frustrations and in a lot of ways feel the same way. It’s fixing it. And, trying to fix it. It is what it is. How we fix it, we’re not 100 percent sure yet. But, we will get there. Trust me.”

Triple H, 10 de dezembro de 2015. Transcrito pelo SESCoops.

Criativamente, o produto principal da WWE já viu melhores dias. A frustração dos fãs e respetivas queixas parecem ser uma constante e tornou-se um hábito ver a WWE a cometer, repetidamente, os mesmos erros num curto espaço de tempo.

Nos tempos de hoje, a WWE apresenta constantemente um produto homogeneizado, vulgar e indolente. Ao longo dos últimos anos, os fãs tiveram oportunidade de constatar que a solução não é integrar novos talentos no roster, ter novas rivalidades ou até dar menos destaque a certas estrelas que passaram muito tempo no main-event de roda do Título.

Ao longo dos últimos anos, os fãs foram forçados a constatar que o problema não é o talento, mas sim o lado criativo. O formato que a WWE usa precisa de ajustes e atualizações. Há regras e ideias preconcebidas de outros tempos que precisam de ser abandonadas e, no geral, a apresentação do programa precisa de uma revitalização. De um rejuvenescimento. A fundação precisa de mudar, não apenas a aparência.

No fundo, a experiência da Divas Revolution, se bem que a uma escala mais pequena, exemplifica na perfeição o problema que o produto apresentado pelo roster principal tem acusado ao longo dos últimos tempos. A WWE inseriu três novas Divas na Divisão e arranjou novas rivalidades e combates, mas os problemas persistem, porque nunca foram resolvidos em primeiro lugar.

Resumindo, a WWE apresenta, todas as semanas, várias horas de programação que, embora tenha novas caras, continua com os mesmos defeitos. Os mesmos combates são repetidos constantemente, a esmagadora maioria do roster fala da mesma forma, age da mesma forma, soa da mesma forma e apresenta o mesmo sentido humor questionável.

As vitórias e derrotas são atribuídas à vez, impedindo que qualquer pessoa ganhe algum ímpeto ou credibilidade durante um período significativo de tempo, e condenando todos ao estatuto de midcarder. Heróis caem constantemente em truques, distrações e engodos infantis e frustrantes, passando por ingénuos e idiotas que perdem facilmente qualquer combate.

Vilões estão constantemente a perder em situações escusadas ou contra adversários inferiores, são também frequentemente emasculados e gozados, e por isso deixam de ser levados a sério. As personagens dos talentos são pouco ou mal desenvolvidas e é frequente contradizerem-se nas suas ações.

Para alguém que está constantemente a promover-se como entretenimento, o ambiente atual da WWE é o inimigo número um de personalidade e carisma, dois aspetos fundamentais de bom entretenimento. Há talentos no roster da WWE a transbordarem de carisma, capazes de fazer maravilhas com um microfone na mão, mas a falta de investimento nas suas personagens e na sua credibilidade como lutadores impede-os de fazer qualquer diferença.

Ao contrário do que as constantes queixas dos fãs podem dar a entender, o produto da WWE não se tornou insuportável. É um facto que várias edições da Raw se tornaram bastante complicadas de suportar sem os excelentes combates semanais que Daniel Bryan e The Shield tinham e, principalmente, sem uma direção interessante que motivasse e empolgasse os fãs, mas os especiais mensais continuam a produzir combates de qualidade e, até os piores eventos, são completamente toleráveis.

O problema da WWE é puramente criativo, porque o roster é formidável, se bem que esteja agora a sofrer com algumas baixas.

Opinião Feminina #264 – It Is What It Is

Um dos aspetos criativos mais criticados na WWE é o uso da Autoridade (Triple H e Stephanie). Há dois anos que a dupla começou o seu reinado de terror e, desde então, tem arrasado com a credibilidade de todas as pessoas com que interage, sejam elas heróis ou vilões.

Seth Rollins e Randy Orton foram dois vilões que sofreram bastante com as suas interações com a Autoridade. Roman Reigns, um herói, passou por parvo e foi contra todos os instintos que um herói é suposto ter ao devolver o Título à Autoridade na Raw desta semana, fazendo exatamente o que estes queriam. Estes são apenas dois exemplos, mas há muitos mais.

A ideia de figuras de autoridade vilãs é uma que a WWE constantemente recicla, sendo curto o período de tempo que a companhia passou na última década sem pelo menos uma no poder. É um dos muitos hábitos criativos que a WWE assimilou da WCW e, desde então, não conseguiu fazer outra coisa.

O problema é que, depois de mais uma década a usar a mesma fórmula, a WWE precisa de, como referi anteriormente, uma nova abordagem. Uma revitalização. O problema não é apenas Triple H e Stephanie McMahon serem constantemente o destaque da Raw e estarem constantemente a arrasar com a credibilidade do talento com que interagem. O problema é que a ideia de figuras de autoridade vilãs a monopolizarem a programação já foi reciclada vezes demais. Está saturada.

Ora, enquanto no roster principal as mesmas ideias e fórmulas são repetidas até à exaustão, num ambiente estéril de carisma e emoção, a mesma companhia consegue apresentar um programa que é exatamente o oposto: NXT.

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O NXT é rápido e fácil de digerir, os seus eventos especiais são verdadeiramente especiais e acontecem poucas vezes por ano, os combates pelos Títulos são promovidos com antecedência e cuidado, os campeões raramente perdem quando os Títulos não estão em jogo e os seus adversários são promovidos de forma credível com vitórias consistentes.

Isto porque, no NXT, muitos talentos que não têm contrato com a WWE são usados como jobbers para os talentos a sério poderem brilhar e somar vitórias, antes de passarem para adversários mais sérios. Quando um talento precisa de brilhar para recuperar de uma derrota ou se preparar para um desafio, o NXT usa jobbers, não outras estrelas que podem precisar também de uma vitória ou podem ser melhor usadas de outra forma.

Exatamente o oposto do que a WWE costuma fazer, embora tenha usado jobbers em 2012 para credibilizar Ryback.

Desta forma, o NXT consegue delinear bem quem são os main-eventers e quem são os midcarders. No roster principal, têm todos aura de midcarder, à exceção de estrelas como Brock Lesnar, John Cena, Undertaker, entre outros.

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No NXT, a figura de autoridade é William Regal que aparece raramente para fazer anúncios, participar em segmentos de bastidores e orientar as assinaturas de contrato. Regal existe para complementar o universo em que o NXT reside e estabelecer alguma ordem, não para ofuscar o talento e fazer com que a história revolva à sua volta. É uma abordagem refrescante e completamente diferente do que estamos habituados a ver no roster principal.

No geral, muitos fãs têm notado que o NXT apresenta vários elementos que a programação da WWE tinha antes da Attitude Era e, no meio da confusão criativa em que o roster principal se encontra, a calma, simplicidade e certeza da direção do NXT é bastante reconfortante.

Aliás, a popularidade do NXT tem crescido de tal maneira que cada vez mais fãs fazem comparações e pedem que a WWE adote alguns dos métodos e abordagens do NXT. Esta onda de pedidos e comparações funciona a favor de uma pessoa: Triple H, o responsável pelo NXT. Como este fez questão de salientar na recente conferência de imprensa que realizou para promover o NXT TakeOver: London, é ele que controla o que se passa no NXT. No roster principal, não é esse o caso e sabe-se que quem tem a última palavra é Vince McMahon.

A qualidade do NXT e estes esclarecimentos da parte de Triple H têm levado muitos fãs a desejar que Vince se afaste do controlo criativo da WWE e passe, definitivamente, as rédeas a Triple H.

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Nunca quis acreditar cegamente nessa visão por várias razões. Primeiro, como fã, já depositei esperanças por uma mudança para melhor em tantos talentos diferentes e acontecimentos diferentes, apenas para nada mudar ou ter o efeito que se esperava, que é demasiado complicado fazê-lo novamente. É um desperdício de energia.

Segundo, Triple H passou muito tempo a ser instruído por Vince McMahon. Não duvido que os dois discordem em certos aspetos e que Triple H mude algumas coisas, mas creio que muitas bases são semelhantes e alguns problemas irão manter-se.

No entanto, têm sido as recentes mudanças feitas ao NXT que me têm feito desconfiar mais do potencial de Triple H como nosso “salvador.” Admito que tudo poderá não passar de pura paranoia. Deixo ao critério do leitor.

Há muito tempo que o NXT deixou de ser apenas o território de desenvolvimento da WWE. Aliás, à medida que a popularidade do NXT cresceu, o seu propósito mudou.

Quando tudo começou, não só o NXT, mas também o Performance Center, o objetivo da WWE era arranjar uma forma de criar talentos do zero, sem precisar de depender do circuito independente. A WWE queria arranjar uma forma de ganhar independência e garantir que os seus talentos sabiam apenas aquilo que consideravam importante.

Não só isto contribuía ainda mais o produto homogeneizado que a companhia tem agora, como a experiência de lutar em frente das mais variadas audiências que podem reagir de qualquer forma é única.

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Para a WWE, os talentos do circuito independente que tinham conseguido tornar-se populares usando apenas o corpo para contar as suas histórias não eram bons o suficiente. Tinham maus hábitos que precisam de perder e, por isso, precisavam de passar muito tempo a aprenderem o que a WWE considera importante.

Atenção, acredito que irá sempre ser necessária uma adaptação de ambiente para ambiente, mas tendo em conta que os talentos que mais se aproximaram do estatuto de estrela a sério nos últimos cinco anos foram dois talentos que ganharam reputação no circuito independente (Daniel Bryan e CM Punk), penso que é inegável que a WWE estava usar desculpas para não aproveitar talentos que, por qualquer razão, não se enquadravam na sua ideia de lutador/talento.

Ora, isto era o que Triple H dizia há, quase, dois anos. Agora, a conversa mudou significativamente de figura. Agora, os talentos do circuito independente são excelentes, porque conseguiram adquirir experiência em frente a várias audiências e, de acordo com Triple H, tal é algo que não se consegue ensinar, é preciso experienciar.

Como é óbvio, este continua a fazer questão de salientar que apenas faria parcerias com promoções que partilhassem a sua visão. Mais uma vez, esta condição dá-lhe liberdade para escolher a bel-prazer e deixar quaisquer outras motivações que tenha para a escolha fora do domínio público.

A questão é que a popularidade do NXT foi um resultado da sua consistente qualidade, não só do ponto de vista criativo, mas também da qualidade dos seus combates. E, para a qualidade continuar ao mesmo nível ou semelhante, o NXT precisa de talentos que já tenham experiência significativa e, em particular, uma legião de fãs já estabelecida.

Esta mudança de mentalidade e preocupação em manter a qualidade dos combates, através do uso de estrelas do circuito independente que são tipicamente adoradas pelos fanáticos – audiência alvo do NXT – faz as delícias desses mesmos fãs. E, por associação, é a imagem de Triple H como promotor, como futuro dono, presidente e responsável pela WWE, que beneficia bastante.

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Triple H é a mesma pessoa que, há vários anos atrás, era odiado pelos fanáticos. Sempre foram os fanáticos que questionaram mais os seus feitos e mais o criticaram pelas suas manobras e jogos de bastidores.

Estas conferências de imprensa, as suas aparições no NXT – seja para levantar as mãos aos campeões, dar flores a Bayley e Sasha Banks, ou apresentar aos fãs uma arena de mais de dez mil pessoas em Brooklyn – apenas beneficiam a sua imagem e aumentam o apoio que os fãs lhe dão para assumir o cargo principal da WWE.

As pessoas estão a estudar o NXT para perceber como é que a WWE vai ser quando Triple H tomar as rédeas da situação e este sabe disso. O sucesso do NXT, um projeto de Triple H, também poderá influenciar como certos investidores reagem à passagem de testemunho, quando chegar a altura de Triple H substituir Vince. Criar um programa de sucesso que consegue encher as mesmas arenas que a Raw, não só nos Estados Unidos, mas também no estrangeiro, com apenas a WWE Network como veículo é um ponto a favor de Triple H.

Portanto, quer concorde com o que diz ou não, quer isto tudo seja uma manobra de publicidade ou não, este está a dizer e a fazer todas as coisas certas. Até nas críticas que são feitas à qualidade atual da Raw, em particular à existência da terceira hora, Triple H dá respostas mais inteligentes e menos frustrantes que Vince McMahon. Basta comparar com as respostas que Vince deu a Steve Austin, quando participou no podcast, e afirmou que estava em sintonia com a audiência, entre vários outros disparates.

Entre os dois, é bastante claro qual dos dois percebe melhor a audiência com que está a falar. A questão é se, no caso de Triple H, tudo não passa de manipulação ou preocupação sincera. Seja qual for o caso, Triple H está a promover-se de forma genial.

Outro exemplo é quando Triple H defende que não quer trazer talentos do NXT para o roster principal sem, primeiro, ter um plano a longo termo bem definido. Em teoria, é a coisa certa a fazer. Porém, na prática, a esmagadora maioria dos talentos do NXT que a WWE estreou ultimamente não teve qualquer plano a longo prazo. Todavia, como este já fez questão de salientar, não é ele que controla o roster principal. Este apenas controla o NXT. Supostamente.

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A questão com Triple H e a sua influência nos bastidores é complicada, porque sabe-se que a decisão final é de Vince McMahon. Este pode ser influenciado por quaisquer pessoas, mas a decisão final é sua. No entanto, sabe-se que Triple H tem influência criativa há mais de uma década. Este pode não ter vencido todas as batalhas, pode não ter levado sempre a sua avante, mas não as perdeu todas.

Triple H é, supostamente, a pessoa que achava a ideia de, em história, Stephanie McMahon o trocar por alguém como Kurt Angle ridícula. E, a história envolvendo o triângulo amoroso, terminou com Stephanie e Triple H juntos. Triple H é, supostamente, a pessoa que dizia que não se podia dar o Título a Daniel Bryan, visto que o reinado de Rey Mysterio foi um fracasso. Rumores e histórias sobre a influência de Triple H não faltam, estes são apenas alguns!

Foi Triple H que, segundo Batista, convenceu a WWE a fazer o combate entre os dois na Wrestlemania 21, em vez de fazerem na Raw como a companhia estava a planear.

Será que Roman Reigns é uma escolha de Vince e apenas Vince? Triple H tem tido influência na equipa criativa ao longo dos últimos quinze anos. E essa influência apenas tem crescido com o tempo. Ultimamente, a escolha é de Vince, mas haverá mesmo razão para ter esperança?

Será o NXT um indicador sincero do que um dia podemos vir a ter – não que a apresentação da Raw seja, um dia, idêntica à apresentação do NXT, mas poderia tornar-se mais semelhante, em termos de lógica e apresentação de talentos femininos – ou apenas uma manobra de promoção de Triple H e, de certa forma, Stephanie? Ambos fazem questão de se associar o máximo possível ao sucesso deste projeto, o que é apenas justo, visto que é um projeto deles, em particular Triple H.

De qualquer das formas, a WWE foi incrivelmente inteligente em ajustar o NXT de forma a criar uma promoção “independente” com fundos ilimitados. A WWE criou uma promoção que é exatamente o oposto daquilo que apresenta no roster principal e que, supostamente, uma porção da audiência tanto critica.

Resumindo, a WWE arranjou uma forma de agradar a gregos e troianos. Só que os gregos e troianos não são os fãs casuais e fanáticos, são a WWE e os fanáticos. Porque o que o NXT apresenta não é do outro mundo. Não é nada que, se cuidadosamente executado, não funcionasse em frente a uma audiência maior. Apresentar histórias de forma lógica e séria, com personagens bem desenvolvidas, não é algo que apenas os fanáticos apreciam.

Assim a WWE garante que não afasta os fanáticos de vez, pois têm o NXT, e tem a liberdade e confiança para fazer o que entende no roster principal. Infelizmente, esta não é uma conclusão muito animadora. Enfim, desejo uma excelente semana a todos. Divirtam-se com o WWE TLC e NXT TakeOver: London.

Opinião Feminina #264 – It Is What It Is

12 Comentários

  1. Marques9 anos

    Excelente artigo.
    Também não nos podemos esquecer do papel e da influência do Kevin Dunn. Existem histórias escandalosas acerca dele (se são verdade ou não isso já não sei).

  2. Artigo fantástico.

  3. gabriel taker9 anos

    Bela publicação, acho que a WWE não está sabendo aproveitar , não adianta melhorar o roster e a criatividade se não aproveita os superastros,exemplos: Adam rose,fandango,heath Slater e Jack rider fico me perguntando o q esses caras fazem na WWE pq a WWE não coloca eles no nxt de vez , muitos estao como jobbers,cesaro o cara é bom demais e ele nem disputa titulo, não to dizendo q ele tem q WWE world heavyweight champion mas um titulo secundário,o John cena ficou um tempo grande com o US championship nesse tempo cesaro bray Wyatt zigler e Ambrose poderiam telo.

  4. 434 Days9 anos

    Mais um excelente artigo Salgado. Nada a acrescentar.

  5. Excelente.

    Finalmente alguém escreve sobre os vícios que o Triple H pode partilhar com o sogro. Nem tudo serão rosas quando for ele a mandar (juntamente com a esposa).

    • Concordo, não sei como será se algum dia o Triple H assumir mesmo o controlo total da WWE, mas e embora me pareça que o produto possa vir a melhorar (e muito), nem tudo, como te referes será excelente.

      Óptimo artigo, Salgado.

  6. De fato, Triple H é hoje o COO, o “número 3” da companhia e o chefe quando as coisas estão em campo. Entretanto, como será lidar com acionistas que querem lucro e grupos cada vez mais heterogêneos de fãs?

  7. Artigo verdadeiramente magnífico!

  8. Lucas9 anos

    Este e o melhor artigo deste ano do wrestling.pt, faz com que pensamos, que hhh assumindo o comando da WWE, e possível que o produto fique como está com Vince.

  9. Excelente artigo. Todo mundo pensa que Triple H será a salvação, mas ele pode muito bem ser um “mais do mesmo”. Lembrando que antes da chegada do “Mr Ego”, a WWE teve heels como Roddy Piper e Jake Roberts, que nunca ganharam o título e, são até hoje lembrados como grandes heels. Ego H foi quem começou com isso de “heel precisa ter um milhão de títulos pra ser credível”. Daí, os “heróis”, que deveriam ser aqueles por quem o público torce, ficam parecendo retardados. (Exemplo visto recentemente quando Ryback caiu duas vezes em menos de uma semana no mesmo truque do Rusev de fazer Lana fingir que estava machucada.)