O Royal Rumble marca o início oficial da época de WrestleMania. No entanto, não é apenas por isso que é um dos eventos mais esperados do ano. Um dos seus combates principais, senão o combate principal da noite, é uma Battle Royal, com o mesmo nome, que determina o candidato ao Título principal na WrestleMania. O combate “Royal Rumble” é bastante esperado pelas suas surpresas, grandes momentos e por começar a desvendar o card da Wrestlemania.
Porém, o combate é bastante complicado e perigoso de criar. Aliás, nos últimos dois anos, o combate gerou imensa controvérsia e suscitou fortes reações negativas junto dos fãs. Embora a escolha do vencedor seja extremamente importante, é igualmente importante a cuidada execução do combate, em particular o planeamento das entradas e eliminações. É preciso usar bem o talento que está à disposição e compreender ainda melhor a audiência que se tem.
Se for bem feito, o combate “Royal Rumble” pode ser o combate mais empolgante do ano. Porém, também pode ser uma tragédia que arrasa com as esperanças dos fãs, como se viu nos últimos dois anos, e resulta em pura revolta.
Primeiro que tudo, devido à quantidade de participantes e à estrutura do combate, é garantido que o combate dure quase uma hora, por vezes até mais. É um combate longo e, ao contrário do que se pensa, não basta a antecipação de dez segundos para saber quem será o próximo participante para manter os fãs interessados durante esse longo período de tempo.
Acima de tudo, é preciso que os fãs tenham sempre alguém por quem torcer em ringue. Aparições surpresa de veteranos, lendas, comentadores, Divas, managers e lutadores como Hornswoggle e El Torito podem ser interessantes e cativar os fãs durante alguns minutos, mas é complicado que os mantenham investidos durante mais que isso.
É importante que exista sempre um candidato viável à vitória de quem os fãs gostem ou alguém que os fãs queiram muito ver vencer o combate. A constante presença de um ou vários favoritos no combate irá garantir que os fãs continuam investidos, ou pelo menos atentos, durante os períodos mortos do combate. E o combate está destinado a tê-los, dada a sua longa duração.
Em segundo lugar, as eliminações mais importantes precisam de ter um propósito, precisam de deixar a promessa de uma rivalidade ou de avançar com uma rivalidade já existente. O combate é demasiado longo e tem demasiados participantes para revolver em torno de apenas uma história e uma pessoa – o vencedor. Simplesmente não é o suficiente para manter os fãs investidos durante tanto tempo. É preciso que várias histórias sejam contadas e que várias estrelas tenham destaque.
Isto torna-se ainda mais importante quando falamos de favoritos do público. Os favoritos do público não têm que, necessariamente, vencer o combate, mas as suas eliminações precisam de ser inteligentes e não ser usadas para insultar a audiência.
Basta ver como, no passado, Bray Wyatt, Dean Ambrose e Dolph Ziggler foram eliminados por Kane e Big Show. Não só foram eliminações incrivelmente anticlimáticas, como poucos fãs tinham algum interesse em ver combates entre os eliminados e os responsáveis pelas eliminações. Também era mais que claro que tinham o único propósito de deixar Roman Reigns para o fim com os dois gigantes e o búlgaro, numa estratégia bastante antiquada que acabou por prejudicar Roman Reigns.
Em terceiro, existe o vencedor. Este é um dos aspetos mais sensíveis porque, por muito bom que seja o combate, o vencedor errado pode arruinar a noite a alguns fãs.
Acima de tudo, sinto que o vencedor precisa de contar ou avançar com a história certa ou a história que os fãs mais queiram ver. E é por isso que a companhia precisa de estar consciente da popularidade das suas estrelas e da eficácia das suas histórias quando chega a altura de escolher um vencedor.
O Royal Rumble não exige que um preferido dos fãs vença, mas exige que seja tudo feito com promessa de algo interessante para o futuro.
Sinto que, na sua maioria, a WWE acertou em todos estes aspetos e que foi por isso que o Royal Rumble do passado domingo não foi completamente rejeitado pelos fãs presentes, como foram as duas edições anteriores. Porém, a WWE pareceu aprender com alguns dos seus recentes erros.
Para começar, a WWE não deixou a audiência rejeitar Roman Reigns logo de início. Ao usar AJ Styles como terceiro participante, a WWE deu aos fãs o seu primeiro herói e preferido, garantido que, enquanto AJ Styles estivesse no ringue, a reação dos fãs seria favorável.
Retirando AJ Styles da equação, a WWE corria o risco de ter os fãs a começar o combate a apupar Roman Reigns enquanto o ringue se enchia de midcarders e veteranos de outros tempos. Como os fãs estavam demasiado ocupados a adorar AJ, não existiu oportunidade destes se revoltarem contra o combate e e ficarem desinteressados logo de início.
A estreia de AJ num pay-per-view como o Royal Rumble, onde a audiência costumam ter mais fanáticos que eventos mais pequenos e menos importantes, e em particular em Orlando, onde este passou grande parte da sua carreira com a TNA, foi também inteligente. A audiência de Orlando tratou-o como uma enorme estrela, dando de imediato mais interesse ao combate.
Por ser, exatamente, uma das maiores estrelas do combate e uma surpresa é que a sua eliminação iria ser uma prova de fogo para a companhia. Uma prova que, num passado bastante recente, falharam miseravelmente. AJ não podia ser eliminado em poucos minutos e não podia ser às mãos de Roman Reigns. A eliminação de AJ Styles precisava de ser feita por alguém com quem os fãs não tivessem tendência para embirrar, mas que tivesse a destreza e a capacidade de lidar com a situação sem problemas.
A WWE escolheu Kevin Owens, outro favorito da audiência, uma fantástica opção porque deixa em aberto a possibilidade dos dois rivalizarem no futuro. Na altura, a eliminação de AJ pareceu ter um propósito. Tal foi fundamental, mas não bastou. Mesmo tendo sido às mãos de Kevin Owens e mesmo tendo Dean Ambrose aparecido de seguida, os fãs começaram a ficar inquietos e a gritar por AJ.
Este podia ter sido o momento em que, mais uma vez, os fãs tomavam controlo do combate e rejeitavam todos os cenários possíveis, porque a estrela por quem mais torciam naquele combate – e a surpresa da noite – tinha sido eliminada. Porém, não foi, porque logo de seguida apareceu Sami Zayn, suscitando uma das maiores reações da noite e desarmando de imediato a bomba que podia ter rebentado. Este foi um dos momentos em que a WWE mostrou ter aprendido com os erros das edições anteriores.
No Royal Rumble do ano passado, Daniel Bryan durou dez minutos no combate – mais do que me lembrava deste ter durado – e logo após a sua eliminação Goldust, Kofi Kingston, Adam Rose e Roman Reigns, o único outro nome viável para vencer o combate, foram as estrelas que apareceram.
Bryan passou muito pouco tempo no combate, foi eliminado por alguém com quem os fãs já tinham visto rivalizar e perder, e logo de seguida não apareceu ninguém para animar a audiência novamente. Apenas midcarders, ou menos que isso, e o “escolhido”.
Depois de ter sido usado pelos fãs em 2014 para mostrarem a sua insatisfação com a vitória de Batista em 2014, Roman Reigns tomou o lugar de Batista como o alvo de revolta dos fãs nas últimas duas edições do Royal Rumble. No passado, tal como no caso de Batista em 2014, Daniel Bryan era simplesmente a melhor escolha, não só pela sua popularidade, mas pela história que foi contada nas semanas que antecederam o evento.
O problema com Roman Reigns sempre foi e será sempre o facto deste ter sido escolhido para um determinado lugar sem a companhia ter, primeiro, convencido os fãs da sua escolha através de boas histórias, bons combates e uma apresentação coerente. A sua apresentação a caminho do Royal Rumble 2015 foi miserável, expôs as suas maiores fraquezas e não tinha quaisquer hipóteses contra a popularidade de Daniel Bryan e a história que este estava a contar que, por sua vez, era mais humana e sincera.
A sua apresentação a caminho do Royal Rumble 2016 foi questionável, apenas com um excelente momento no TLC que, por algumas noites, reavivou a esperança para o futuro de Roman Reigns. Todavia, com este Royal Rumble, a WWE apenas provou, mais uma vez, que não sabe apresentar Roman Reigns. Nota-se, no booking da WWE, que a companhia está a tentar tudo ao mesmo tempo e que o produto final não tem qualquer coerência.
Começam por apresentar Roman Reigns como alguém em desvantagem, um desfavorecido que é sempre prejudicado, ao colocá-lo em número 1 e obrigá-lo a defender o Título. É uma história que assenta melhor a talentos que os fãs sabem e conseguem ver, pelas histórias contadas e aparência física – mais pequenos e menos poderosos que Roman Reigns, portanto logo à partida este encontra um problema.
Ora, embora a WWE queira contar uma história onde Roman Reigns é constantemente prejudicado e está sempre em desvantagem, ao mesmo tempo, a companhia não quer que este mostre qualquer vulnerabilidade. Portanto, quando este é atacado pela League of Nations e se dirige aos bastidores, este vai pelo próprio pé, sem sequer discutir com os árbitros que o querem levar para os bastidores.
Resumindo, Roman Reigns fez o que muitos vilões fazem quando querem um atalho para manterem o Título. Ao mesmo tempo, a WWE está a apresentar Roman Reigns de duas formas completamente diferentes. O produto final não é coerente e em nada convence os fãs que Roman Reigns não é alguém que tem as coisas de bandeja porque a sua aparência física é considerada ideal.
Este foi o maior defeito do combate “Royal Rumble” deste ano. A apresentação de Roman Reigns foi um fracasso a todos os níveis.
Neste caso, quais eram as alternativas? Deixar Roman Reigns no combate teria, pelo menos, feito com que uma das histórias que a WWE está a contar com ele fizesse sentido, embora não seja a história que mais se adequa ao tipo de lutador que este é.
Caso ficasse no combate, este não podia tocar nos preferidos da audiência – AJ Styles, Kevin Owens, Dean Ambrose, Sami Zayn, entre outros, pois tal seria outra tragédia. Reigns também não podia tocar nos gigantes, que estavam reservados para Braun Strowman.
No entanto, Reigns também não poderia ficar no combate sem fazer nada, porque como vimos no ano passado e no Summerslam 2015, os fãs também não reagem bem a isso. Afinal, não há qualquer justificação para um lutador do tipo de Roman Reigns – durão imparável – ficar deitado a um canto durante longos períodos de tempo.
Se ficasse no combate, mesmo sem fazer nada, ao menos a eliminação de Triple H seria entendida como um ato mais maléfico do que realmente foi. Afinal, Triple H estaria a eliminar alguém cansado e, obviamente, afetado com o ataque da League of Nations, não alguém que tinha acabado de correr dos bastidores para o ringue e parecia estar como novo.
Parece-me que a única solução viável era eliminá-lo, se bem que tal arruinava o momento que a WWE queria, obviamente, fazer, onde Triple H eliminava Reigns.
Isto tudo para dizer que, depois de um ano e meio de erro atrás de erro, a WWE chegou ao ponto onde simplesmente já não arranja uma solução milagrosa para o problema que se tornou Roman Reigns. O que começou como sendo uma bola de neve problemática transformou-se numa avalanche de problemas, erros e falhanços que irão perseguir Roman Reigns durante os próximos tempos.
Reigns precisa de fazer reset e para isso, precisa de se tornar um vilão – o que pode falhar – ou de desaparecer de televisão completamente, sem entrevistas onde não diz nada de jeito, durante uns bons meses. A WWE teve a oportunidade de um reset no TLC e parecia que ia resultar, mas as semanas que se seguiram arruinaram com esse breve momento de esperança.
O ataque a Roman Reigns, para além de ter virado o feitiço contra o feiticeiro, também fez com que os mandachuva de Vince McMahon, e o próprio Vince, passassem por idiotas, por não terem eliminado Reigns, garantindo que este perdia o Título.
Como se o ataque da League of Nations não tivesse feito o suficiente para fazer todos passar por parvos, mais tarde a Wyatt Family veio mostrar como que é as coisas se fazem. Dois grupos a atacarem, com o mesmo propósito, um lutador, no mesmo combate, foi um dos pequenos problemas do combate, pois acusa a falta de criatividade e e imaginação da companhia. Não só as execuções foram bastante previsíveis, como foram também repetitivas.
No entanto, tudo começou de forma bastante inteligente. Pouco depois de Sami Zayn ter animado os fãs depois da eliminação de AJ Styles e surgido como novo herói por quem podem torcer, este foi, sem quaisquer cerimónias, eliminado pela Wyatt Family.
Embora a sua eliminação não tenha gerado particular interesse numa rivalidade futura, o facto de ter eliminado Kevin Owens numa pequena vingança de tudo o que este lhe fez no NXT compensou esse pequeno detalhe e juntou-se à lista de rivalidades começadas/retomadas no Royal Rumble.
Isto não foi o suficiente para acalmar os fãs que, mais uma vez, estavam sem favorito e logo depois de terem sido animados há tão pouco tempo. Foi então que apareceu Brock Lesnar. Mais uma vez, o timing das eliminações e entradas mostrou ter sido bem planeado e estudado.
Brock Lesnar apareceu, animou os fãs de imediato, mas rapidamente perdeu o seu brilho e interesse. O problema é que Brock Lesnar está no seu melhor quando age como uma força da natureza, completamente imparável e destruidora. Devido à história que queriam contar e à ordem das eliminações, Lesnar não podia fazer muito, para além das mesmas manobras, nas mesmas pessoas, até ser eliminado. Depois de algumas eliminações, notou-se que a WWE ficou sem ideias para Brock Lesnar.
Como já esperava que um combate entre Bray Wyatt e Brock Lesnar fosse promovido para o grande evento não fiquei surpreendida com o ataque da Wyatt Family a Brock Lesnar. Aliás, é preferível que Lesnar seja eliminado por mais de um lutador.
O problema é que, como já foi referido, já tínhamos assistido a algo semelhante, mas com uma execução pior, e era simplesmente demasiado previsível. Infelizmente, este ataque veio apenas pôr um ponto final numa participação muito pouco empolgante de Brock Lesnar no combate, salvo o momento em que este derrubou Strowman de forma violenta.
Outra questão importante é que, depois do combate, Lesnar aceitou a sua eliminação às mãos de três pessoas que já tinha eliminado e se foi embora sem levantar problemas. Esse não é o tipo de Brock Lesnar que funciona, não é tipo de Brock Lesnar que os fãs gostam e pagam para ver.
A meu ver, essa saída pacífica foi pior do que o segundo e, bastante, previsível ataque.
Depois da saída de Brock Lesnar, o combate perdeu-se um pouco, visto que os fãs não tinham ninguém particularmente empolgante por quem torcer. Para surpresa de ninguém, o próximo a receber uma grande ovação da audiência de Orlando, onde o WWE NXT é gravado, foi Triple H.
Quando o vencedor do Royal Rumble e novo campeão da WWE é Triple H, tal não é bom indicador da eficácia e sucesso do booking da WWE na criação de novas estrelas.
Em situação alguma a WWE deveria ter chegado ao ponto em que este cenário era plausível. Apenas mostra que, ao longo dos últimos anos, contra tudo o que poderia ser dado a entender, a WWE esteve a andar para trás. Falharam de forma ridícula a apresentação da única jovem estrela em que quiseram apostar e recuaram perante todas as outras que tinham como opções.
Infelizmente, era a única coisa que fazia sentido. AJ Styles tinha acabado de se estrear e não é conhecido junto da audiência mais casual, Kevin Owens perdeu os seus últimos três combates em pay-per-view a lutar pelo Título Intercontinental, Dean Ambrose é campeão Intercontinental e passou o último ano a ser firmemente posicionado no patamar diretamente abaixo do main-event – basta ver a forma como este foi descartado no Survivor Series para perceber isso, portanto não haviam grandes alternativas.
Ou Roman Reigns vencia, continuando como campeão e dando aos fãs ainda mais razões para o odiarem, ou Triple H vencia.
O que não faz sentido nenhum e apenas contribui ainda mais para os rumores de conspiração é a forma como Triple H foi retratado. Este é, supostamente, o grande vilão da história, um dos cabecilhas da Autoridade, no entanto foi retratado – e tem sido retratado ao longo dos últimos meses – como um herói.
O que é engraçado, porque parece que Roman Reigns não tem obstáculos suficientes. Como se a sua péssima apresentação, o ódio que os fãs têm por si, o efeito que o estatuto de veterano e a criação do NXT têm na popularidade de Triple H, não bastasse, agora Reigns tem que lidar também com o facto de ser retratado como um vilão quando é o herói.
Triple H regressou, depois de ter sofrido um ataque feroz que não provocou, como número 30, em vez de 31 como muitos especularam, não fez qualquer batota para vencer, nem tirou uma folga durante o combate como Roman Reigns. Este podia ter aparecido como 31, poderia ter tido a ajuda de toda a League of Nations, em vez de apenas Sheamus, mas não. Eliminou Roman Reigns de forma limpa e venceu de forma limpa.
Como resultado, este não foi vaiado e os fãs, embora ligeiramente aborrecidos porque se tinham empolgado com a ideia de Dean Ambrose vencer, não se revoltaram. O booking foi de tal forma curioso que o maior vilão que a WWE tem desde o Summerslam 2013 venceu o Título da WWE e o Royal Rumble e ninguém o apupou.
É escusado dizer que, até à Wrestlemania e incluindo o próprio dia do evento, Roman Reigns está condenado.
Portanto, ou alguém nos bastidores está a fazer um excelente trabalho a manipular toda a gente para se beneficiar, ou então estão mesmo todos a correr de um lado para o outro que nem baratas tontas, porque não fazem a mais pequena ideia do que fazer mais para tornar Roman Reigns popular.
São as únicas justificações que explicam apresentações contraditórias numa só noite e Triple H retratado como herói.
Na secção final do combate, duas rivalidades foram retomadas/iniciadas: Dean Ambrose vs Triple H e Dean Ambrose vs Chris Jericho. Suponho que a eliminação de Jericho às mãos de Ambrose, numa paga pela péssima atitude deste depois da derrota no Night of Champions do ano passado, é a única razão para Jericho ter durado tanto tempo no combate, quando estrelas como AJ Styles ou Rusev mereciam e precisavam mais desse tempo.
Para além do péssimo booking de Roman Reigns e da ligeira desilusão que foi a apresentação de Brock Lesnar, um dos grandes defeitos do combate foi a sua produção. Falharem a entrada de AJ Styles e perderem a eliminação de Kofi Kingston, mesmo quando Roman Reigns está a ser atacado, é completamente ridículo e esses são apenas alguns exemplos. Não foi um bom ano para a equipa de produção.
O combate em si foi consideravelmente melhor que as edições anteriores. Embora não seja a situação ideal, Triple H era o vencedor que fazia mais sentido e o combate em si foi bastante mais inteligente e cuidado, algo que, em particular, a edição do ano passado não foi de todo.
Infelizmente, embora seja um combate bastante empolgante e dos mais antecipados do ano, a verdade é que o conceito “Royal Rumble” perde cada vez mais efeito de ano para ano. Embora este ano não tenhamos visto os fãs a rejeitarem o resultado, a verdade é que cada vez significa menos vencer o combate, pois cada vez mais vencedores de Royal Rumble vão à Wrestlemania perder e parece-me que Triple H vai ser apenas mais um.
Tal como Triple H como vencedor em 2016, tal é um reflexo da eficácia e qualidade do booking da WWE. Ou falta dela.
Desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
11 Comentários
Excelente artigo, mas continuo a dizer que a vitória do Triple H não fez sentido, muito menos, como referiste, sem ter sido retratado como um vilão.
Quanto à importância do Rumble, não só será o terceiro ano seguido em que o vencedor perde na WrestleMania, como em 2011 e 2012 os vencedores lutaram no combate de abertura (!) do maior evento do ano. Realmente, têm tratado o Rumble como apenas mais um PPV.
Concordo com Daniel lp21
Bom artigo.
Não tenho nada a acrescentar
Bom Artigo.
O booking da WWE está realmente muito fraco, acho que só os superastros do NXT estão sendo bem aproveitados e outros do MR mas a WWE deixa caras como Ambrose, Neville, Cesaro etc no meio termo:
Ambrose- IC ok mas ja em 2015 deveria ser para esse ano estar lutando pelo WHC
Neville- Este até a WWE começou bem mas esperavamos mais, um cara tão talentoso que sempre luta bem e nos proporciona grandes combates merece uma boa Feud pelo US ou IC, a unica boa pra razoável Feud dele foi com o King Barrett e mesmo assim a Feud não empolgou
Cesaro- Este só de ver ja sabe que o cara é bom e a WWE o menospreza, quando parece que vai ….. estaca zero, espero que a WWE revise seus planos quando o Cesaro voltar.
Ótimo artigo, só temos que dar um parabéns para a wwe pelo que faz com Roman reigns, incrível como não conseguem torna o cara popular
Eu sei que a minha opinião é um bocado hipócrita, mas creio que são sites como este (nada contra atenção, fazem um excelente trabalho) que acabam por tirar alguma magia ao Wrestling… como algumas revistas tira magia às novelas\séries\filmes.
Antigamente, quando não tínhamos acesso a internet ficávamos sempre curiosos com o que ia acontecer, esperávamos qualquer coisa…agora não, com as constantes leaks e notícias que saem já quase que sabemos tudo o que vai acontecer e quando vai acontecer.
Eu ao ver o RR quando apareceu a contagem para a entrada nº 30 já pensava “pronto, vai ser o Triple H” o que tirou qualquer impacto à sua presença, visto que já sabia que ia acontecer.
Havíamos de fazer uma experiência, num PPV sem grande importância não divulgar os possíveis combates e resultados e deixar que seja a WWE a fazer esse trabalho.
Se vc não quer saber os combates e as previsoes então não vem no site em vez de critica-lo, o site faz um otimo trabalho e as informações são mto boas
Se queres culpar alguém por isto, culpe você mesmo por visitar esses sites dias antes do PPV.
Excelente artigo. Parabéns!
Excelente artigo, não há como não concordar.
Já pensaram se Wrestler Número 30 a entrar fosse o Stone Could?