Hoje é um dia especial. Não é todos os dias que os fãs têm a oportunidade de antecipar um momento histórico. Normalmente, apercebemo-nos do potencial histórico de um momento durante o mesmo ou até depois, após observarmos as suas consequências. Mas não é todos os dias que momentos verdadeiramente históricos são anunciados com antecedência.

Hoje teremos oportunidade de assistir a um – Sasha Banks e Charlotte irão enfrentar-se pelo título feminino do Raw num combate de “Hell in a Cell”. Apesar de, ao longo dos anos, as atletas femininas terem tido oportunidade de lutar em combates com as mais variadas estipulações, esta será a primeira vez que irão lutar neste ambiente.

Como seria de esperar, a rivalidade em si, o anúncio e o potencial de ser o combate principal da noite tem dado bastante que falar ao longo das últimas semanas. Será a rivalidade digna desta estipulação? Será que a revolução deve ser, finalmente, levada a sério? Deverá ser o combate principal do evento? Enfim, muitas perguntas e muitas dúvidas, mas apenas uma coisa é certa – para o bem ou para o mal, a WWE vai fazer história hoje. Isso é absolutamente inegável.

Opinião Feminina #309 – Making History

Cada vez que discuto os problemas criativos da WWE sou confrontada com a possibilidade que Vince não entende esta geração de talentos. Não acredito que ele entenda a evolução natural da indústria e de como os fãs agora escolhem, conscientemente ou não, os seus preferidos. Não acredito que Vince entenda porque é que os fãs rejeitam Roman Reigns como também não acredito que este apoie verdadeiramente uma revolução feminina na WWE.

Quando olhamos para o seu investimento obsessivo em Roman Reigns, um exemplo do tipo de lutadores que Vince acredita que devem estar no topo da companhia, apercebemo-nos que estamos a ver um homem a tentar aplicar o que resultou há várias décadas atrás nos dias de hoje.

Vince não vai apoiar ou investir completamente em algo que este não entende. É por isso que, quando chega a altura de escolher, este vai sempre apoiar as estrelas do passado em detrimento das estrelas do presente. Este não entende o presente, então nunca irá completamente confiar nele. Os fãs sentem esta hesitação, o que irá acabar por prejudicar o seu investimento pessoal no que estão a ver.

Ao longo das últimas semanas assistimos a um destes momentos de hesitação – deverá a WWE tornar o combate pelo título feminino no combate principal do Hell in a Cell? Mick Foley anunciou que tal iria mesmo acontecer, apenas para mudar o seu comunicado mais tarde e agora a WWE está a promover o Hell in a Cell como tendo três combates principais, o que não é nada mais do que uma manobra de diversão para tentar distrair os fãs do facto das senhoras não terem essa honra.

Ultimamente, este é o verdadeiro problema criativo da WWE – a incapacidade do seu chefe máximo de aceitar que as regras do jogo mudaram. E no que toca às senhoras, as regras mudaram imenso desde os combates em roupa interior. Mesmo parecendo que não, uma revolução já aconteceu. Não foi exatamente aquela que a WWE apregoou aos sete ventos, nem foi tão brusca e fantástica como a que os fãs idealizaram, mas a mesma aconteceu. O passado desta divisão conta com histórias sexistas, combates em lingerie, pouco tempo de antena e um lugar firmemente posicionado abaixo dos talentos do sexo masculino.

Quem se lembra das lutas de comida, onde as atletas ficavam curiosamente encharcadas de leite? Ou da Battle Royal para coroar a primeira Miss WrestleMania que teve um homem como vencedor? Quando penso no que Charlotte e Sasha Banks vão fazer hoje lembro-me das inúmeras entrevistas de antigos (e atuais) talentos, onde estas revelaram que tentaram ter mais tempo para lutar, incorporar manobras diferentes e sugeriram histórias e outras estipulações para os seus combates, apenas para receberem umas gargalhadas como resposta.

Lembro-me de histórias que as senhoras recebiam ordens expressas para que os seus combates não ofuscassem os combates dos outros lutadores no card. Ora, a divisão ainda não é um mar de rosas. As coisas mudaram, é um facto, mas ainda existe muito por mudar. Ainda assistimos a histórias sexistas. As senhoras continuam a ter uma fração do salário e do tempo de antena dos seus restantes colegas de trabalho. Mas, apesar de todas as suas falhas atuais, não se pode negar que as coisas mudaram para melhor. A companhia está a andar no caminho certo, apenas está a fazê-lo a um passo muito lento e pelas razões erradas.

Opinião Feminina #309 – Making History

A história atual envolvendo Sasha Banks e Charlotte não tem sido contada da melhor forma. Há várias decisões que a WWE tomou ao longo dos últimos meses que simplesmente não se entendem. Não quero, no entanto, com isto dramatizar e dizer que é uma história horrível. Não é e estou muito contente com a forma como as coisas evoluíram, mas temos que reconhecer que a nível criativo a WWE apresenta vários problemas e esta história é apenas mais uma das suas vítimas.

Existe o problema de Sasha Banks ser uma heroína em televisão, apesar de nunca ter feito o desenvolvimento de personagem necessário para tal. E aí, sinceramente, a culpa não é apenas da WWE. Num dos seus momentos raros, a companhia apenas seguiu as indicações dos fãs que apoiam fervorosamente Sasha Banks e chamam por ela quando ela não está presente.

A questão é que a melhor faceta de Sasha Banks não é esta e o que estamos a ver é um compromisso entre a vilã Sasha Banks e a heroína que esta é forçada a ser. Isto compromete-a um pouco quando chega a altura de falar ao microfone e a ausência de um desenvolvimento satisfatório que justifique o seu estado atual torna as coisas um pouco mais complicadas.

Em segundo lugar, existe a falta de consistência desta rivalidade. Sasha Banks e Charlotte começaram a rivalizar há meses, mas a história nunca teve um caminho simples e bem delineado. Sasha Banks venceu o título pela primeira vez no Raw, não na WrestleMania ou no SummerSlam onde a lógica diria que faria mais sentido tal coroação. Na altura, compreendeu-se a decisão da WWE. O Raw era, de certa forma, mais importante que os restantes e a companhia conseguiu que o momento fosse especial.

Apenas para ir tudo por água abaixo quando Sasha Banks perdeu o título para Charlotte no SummerSlam. Ora, os problemas de Sasha Banks com lesões são bastante conhecidos. Esta lesionou-se várias vezes ao longo do último ano e isto gera ainda mais preocupação para hoje. Portanto, quando a WWE tira o título a Sasha Banks no SummerSlam devido a uma alegada lesão, os fãs ficam preocupados e com boa razão. No entanto, é impossível não notar que a história estava mal contada desde o início. Se Sasha Banks estava tão lesionada que tinham de lhe tirar o título, então porque lutou? Penso que todos sabemos que a WWE nem sempre é a companhia mais cuidadosa no que toca ao bem-estar dos seus talentos e esta situação certamente não abonou a seu favor.

Para piorar ainda mais as coisas, a lesão de Sasha afastou-a dos ringues durante poucas semanas – durante as quais Bayley a substituiu como adversária de Charlotte. Durante este período de tempo, a indecisão e a falta de planeamento da WWE era palpável. E enquanto a companhia não conseguia delinear um plano para a rivalidade mais importante da divisão feminina do Raw e segui-lo, o primeiro reinado de Sasha Banks foi desperdiçado.

Um discurso a prometer uma possível reforma foi feito e prejudicou ainda mais a rivalidade, porque discursos do género devem ser feitos em situações plausíveis. Quando Mark Henry deu a entender que poderia acabar a sua carreira de décadas, ninguém estranhou, porque haviam razões plausíveis para este o querer fazer, entre elas a idade. Quando Daniel Bryan deu a entender que iria reformar-se, ninguém ficou surpreendido, porque este tinha passado os últimos meses a ser operado e em consultas com médicos e ninguém sabia o que se passava com ele ou quando este iria voltar.

Sasha Banks ausentou-se durante semanas devido a uma lesão tão grave que esta mesmo assim lutou para perder o título, em vez de abdicar dele, como uma situação grave exigiria que assim fosse. Não fez sentido, não foi emocionante e, acima de tudo, não foi plausível.

Mais tarde, Sasha Banks voltou a vencer o título feminino e voltou a vencê-lo num Raw. Pessoalmente, acho que quando temos alguém que é um melhor vilão do que herói, mas mesmo assim tem o apoio do público, a última coisa que se deve fazer é mostrar tanta hesitação e problema em criar um grande momento com essa pessoa. Porque essa hesitação e todos os erros criativos por ela causada têm o poder de fragmentar e arrasar com o apoio dos fãs, deixando a pessoa desamparada e com uma faceta que simplesmente não é a sua melhor.

Opinião Feminina #309 – Making History

Enfim, a rivalidade continuou e desta vez irá cimentar o seu lugar na história com o primeiro combate feminino de Hell in a Cell. Do ponto de vista moral, não tenho quaisquer reservas com o anúncio. Do ponto de vista criativo, tenho alguns problemas. Do ponto de vista pessoal, tenho alguns receios relativamente aos riscos que as atletas irão correr devido à pressão do combate.

Criativamente, esta rivalidade ainda não é digna desta estipulação. Como espero que já tenha deixado bem claro, esta rivalidade tem sido pautada por curvas, travagens e solavancos. Não tem sido a rivalidade emocionante e organicamente histórica que merece ser disputada dentro de uma cela. Não digo isto porque é uma rivalidade entre senhoras, digo isto porque é uma rivalidade que não tem sido bem desenvolvida.

E vou ser sincera, nenhum dos combates que vai ser hoje disputado dentro da cela merece essa estipulação. De certa forma podemos dizer que a WWE alcançou a verdadeira igualdade, pois agora está a cometer com as senhoras o mesmo erro que comete com os senhores. Infelizmente, desde que o combate se tornou num tema de um evento mensal que combates de Hell in a Cell sem razões para existir acontecem anualmente. Admito que tenho pena. Não gostaria que um combate histórico que vai ser tantas vezes mencionado no futuro fosse apenas mais um nessas condições.

Eu quero que as senhoras tenham a oportunidade de explorar outras estipulações, mas quero que as histórias em que elas se encontram inseridas as justifiquem. E este não é o caso. Se prestarmos atenção ao que tem sido dito ao longo das últimas semanas, Sasha Banks e Charlotte não vão lutar dentro da cela porque Dana Brooke está sempre a interferir ou porque as duas se odeiam do fundo do coração e querem matar-se (no sentido mais inofensivo da palavra, como é óbvio).

As duas vão lutar dentro da cela porque querem fazer história. Ora, pessoalmente não acho que essa é a melhor forma de fazer história. Não é, sem dúvida, a mais interessante. Elas vão fazê-lo, de qualquer das formas, mas não é tão bom quanto deveria ser. Este combate deveria ser histórico porque a rivalidade é histórica. Porque as duas têm feito algo ao longo dos últimos meses que será relembrado durante os próximos anos, não porque é inovador, mas porque é brilhante. Não porque é novidade, mas porque é fantástico.

Em vez disso, temos que nos contentar com algo bastante aborrecido e forçado. Em vez de ser sobre elas e sobre o excelente trabalho que elas são capazes de fazer, fico frequentemente com a impressão que este combate vai decorrer dentro da cela porque a companhia quer recolher mais aplausos pela forma supostamente progressiva como apresenta a divisão feminina. Esse é o problema. Eu não sinto que as duas vão ter esta oportunidade por elas, mas sim pela companhia que está demasiado ocupada à procura de aplausos para fazer aquilo que os merece.

Opinião Feminina #309 – Making History

Como se isso não bastasse, vemos Mick Foley, a pessoa que, em televisão, está desejosa de lhes dar estas oportunidades e de as colocar no combate principal do evento, a duvidar delas e a implorar-lhes para não o fazer como um príncipe encantado que está preocupado que as pobres donzelas se magoem. O nível de condescendência, seja ela de Foley, da equipa criativa ou dos oficiais principais da WWE, exibido no segmento do último Raw foi algo da mais completa idiotice que já vi ultimamente. Portanto, as senhoras vão competir num combate histórico, o primeiro Hell in a Cell feminino, a melhor coisa que a WWE se pode lembrar de fazer é ter uma lenda a dizer que elas não estão preparadas? A sério?

Pode não parecer muito, mas esta é a mesma dúvida que se vê quando a WWE investe numa estrela do passado em detrimento de uma estrela do presente porque esta não está pronta. É a mesma dúvida, só que neste contexto ganha uns contornos mais sexistas. No passado, Foley desafiou outras estrelas (quando elas eram do sexo masculino) a elevarem os seus legados e a desafiarem perceções e barreiras. Aqui ele tentou dissuadi-las. A diferença no tratamento é notória.

Mas, independentemente do sexo, não podemos ter estrelas do passado a duvidar das estrelas do presente. Tal como não podemos ter Stephanie McMahon a gritar com todos os membros do plantel e a colocá-los a um canto. Fá-los parecer mais pequenos e insignificantes.

Opinião Feminina #309 – Making History

Agora, vamos à pergunta multimilionária – deverá Sasha Banks e Charlotte encerrar no Hell in a Cell de hoje?

Sim.

Mas, com uma condição. O evento tem de ser bem planeado e os combates  precisam de ser bem distribuídos. Se for para ser a confusão que foi o SummerSlam, então é melhor para elas irem em primeiro lugar e apanharem a audiência enquanto estes ainda estão contentes e energéticos. Porque isto vai ser um combate histórico. Para o bem ou para mal, independentemente de todos os erros criativos que foram cometidos até agora, hoje vamos ver um momento histórico. E a última coisa que é preciso é uma audiência cansada ou zangada com o que aconteceu nos combates anteriores.

Já vi muitos argumentos a defender porque é que Sasha e Charlotte não deveriam encerrar o Hell in a Cell e vários estão relacionados com a condição que referi acima. Mas, sinceramente, não há volta a dar. Pelo menos, não na minha cabeça, Sasha e Charlotte precisam de ser o combate principal (não um dos três), porque se não forem, a WWE vai mais uma vez mostrar hesitação que pode mandar este castelo de cartas pelo ar. Podem-me dizer que esta rivalidade não é digna do combate principal. Talvez não é, certamente não é digna de Hell in a Cell, mas a WWE já veio até aqui. Agora não há volta a dar, agora a WWE não pode recuar e tem de ir até ao fim.

Se este combate histórico – o primeiro combate de Hell in a Cell feminino da história da WWE – não é digno de combate principal, então o que é? Que mensagem é que a WWE está a mandar se não tornar este combate no combate principal? Que nem quando as senhoras estão a fazer história elas conseguem as mesmas oportunidades que os senhores? Ainda se no lado masculino tivéssemos rivalidades acesas, fantásticas e dignas de ser o combate principal, talvez aceitasse a hesitação da WWE. Mas não é esse o caso. Por isso, repito, se isto não é um combate principal, então o que é que elas podem fazer que vai ser?

Percebo as dúvidas e concordo com elas. Gostava que esta rivalidade fosse muito melhor. Gostava que fosse digna de ser disputada dentro de Hell in a Cell. Adorava que fosse digna de combate principal e não uma fantochada onde a WWE se preocupa mais em se valorizar a si própria do que os seus talentos. Mas, não é essa a realidade em que vivemos. E hoje, vamos assistir ao primeiro combate de Hell in a Cell feminino. O único combate no card que vai garantidamente ficar na história, independentemente da sua qualidade. E se isso não é o suficiente para ir em último, então o que é?

Divirtam-se e até à próxima semana!

7 Comentários

  1. Anónimo8 anos

    Excelente artigo, concordo com quase tudo.
    Só relativizo a posição do Mick Foley no último Raw porque acho que foi necessária tendo em conta as promos da semana anterior. A Charlotte e, principalmente, a Sasha desvalorizaram por completo a estrutura. Deve ser temível, deve ser terrível e assassina. Mas elas só falaram de como era bom fazer história e estavam felizes por isso. A promo do Mick foi necessária para emendar a asneira da semana anterior. Mas claro que fazia muito mais sentido e era mais eficaz elas terem falado de como uma rivalidade equilibrada como a delas só podia terminar num combate como o Hell in a Cell. Em que nem a Dana Brooke nem mais ninguém pode interferir. Que só indo ao inferno é que a Sasha e a Charlotte podem realmente ver quem é a verdadeira campeã e terminar esta rivalidade. Mas infelizmente a WWE preocupou-se mais em destacar como o combate é histórico e como é bonito que as mulheres se vão enfrentar no Hell in a Cell. “Olhem para nós, tão tolerantes!”
    O que é pena, porque o foco podia estar numa grande feud

  2. Bom artigo, tem pontos interessantes mas há uma parte em que não concordo com a tua opinião. Não concordo que o segmento com o Foley tenha sido uma “completa idiotice” ou um segmento “sexista”, pelo contrário, acho que o segmento ajudou bastante as duas personagens e a mostrar a vontade delas em resolver a história dentro da cela independentemente das consequências. Acho perfeitamente normal o segmento em si, o Foley tem a história que tem na cela e compreende-se os avisos que deu no segmento. Não é questão de ser senhoras ou não, mas acho que é lógico, e não me parece que esteja a ser machista, que a probabilidade de a estrutura do Hell In A Cell causar lesões por exemplo ao Roman Reigns e ao Rusev é bastante inferior à probabilidade de causar lesões a Sasha ou Charlotte, ou qual membro da divisão feminina. Não estou com isto a dizer que Sasha ou Charlotte vão garantidamente ter lesões no Hell In A Cell, mas se compararmos, neste caso com Roman e Rusev, as fisionomias, o físico e a experiência em lutas mais violentas, acho perfeitamente normal achar-se que deve haver um maior cuidado no combate feminino, sobretudo por ser o primeiro e sobretudo devido ao historial de Sasha com as lesões, e neste contexto, acho que o segmento do Foley se adequa, porque ele sentiu na pele mais que ninguém o que pode acontecer dentro da cela e o segmento foi no sentido de lhes explicar o que pode acontecer e que é um tipo de combate que pode mudar carreiras, e precisamente por ser o primeiro da história, acho que o segmento teve todo o sentido, e aliás acho que não temos de estar a comparar outras promos do Foley noutros contextos com outros lutadores, sejam masculinos ou femininos, até porque estar constantemente a comparar o agora com o antes nem sempre é boa ideia, são contextos diferentes, são alturas diferentes, as abordagens também serão diferentes.
    Quanto ao resto, concordo em parte contigo e espero que tenhamos um ótimo combate e que seja histórico não só pelo tipo de combate em si mas também pela qualidade do mesmo.

  3. Spear8 anos

    A partir do momento em que a própria estipulação do combate já perdeu toda a credibilidade, este embate é apenas areia para os nossos olhos. A rivalidade delas estagnou por completo. Já começa a fartar elas estar sempre no foco da divisão. Já ninguém aguenta, sinceramente! Espero que este combate seja o ponto final na história delas, e gostaria muito que a Charlotte saísse da TV durante algum tempo e não fosse rivalizar com a Dana Brooke, porque como bom português diz, vai de cavalo para burro.

    Respondendo à tua questão multimilionária: no estado em que esta feud foi construída, para mim, elas não merecem ser o último combate! Obviamente que se realmente forem o último, aplaudirei por elas por terem conseguido tal feito histórico, mas elas merecem muito mais. Merecem histórias decentes que realmente façam delas o main event e não uma estipulação que pouca credibilidade tem.

    A próxima adversária da Sasha deveria ser a Summer Rae, porque tem tudo para ser uma boa feud. É pena que a babyface Sasha seja um pouco má em termos de microfone, porque a Summer dá um bailinho no microfone a todas! Ao nível delas apenas está a Alexa Bliss que continua a fazer um trabalho fantástico no SD!. E devido ao seu trabalho espantoso, só me dá mais pena por ela não ganhar o título contra a Becky, mas isso são outros assuntos!

    Bom artigo, Salgado.

  4. Não tenho nada a discordar! excelente artigo e sua tese está fantástica.
    Tenho o mesmo pensamento relativo ao fato de que a WWE já chegou a esse patamar com as mulheres e regredir tudo isso seria uma covardia imensa!

  5. Anonimo8 anos

    O the game triple h devera fazer uma apariçao no hell in the cell….

  6. feed me more8 anos

    O que voce disse nesse artigo esta certissimo ..a sasha banks nao emplacou como face e seria uma otima oportunidade dela virar heel agora com certeza teria mais exito nisso pois ela tem um jeito de heel nato…mais poderia ser uma heel badass que todas tenham medo dela …algo como a kharma no passado .