Como todos sabem, o wrestling profissional sempre foi considerado um desporto de homens, e atrevo-me a dizer que direcionado para homens, nos primeiros dias da sua existência.  Como tal, não é de estranhar que esta indústria seja, à semelhança de tantas outras, alvo de sexismo. Mais, que em determinados pontos da sua história seja bastante sexista. Mas afinal o que é o sexismo?

Wrestling Files #2 – To Be the Woman… (Sexismo v. Wrestling)

Falamos de formas de comportamento, de ideologias, subjacentes a capacidades ou disposições de determinados indivíduos ou grupos operarem devido ao sexo/género de apresentam e a que pertencem. Portanto, falamos aqui de uma forma de discriminação que conduz a marginalizações, e exclusões de determinadas pessoas ou grupos com base no seu sexo. Logicamente, acho que em pleno século XXI, todos nós sabemos o que é o sexismo, mas nunca é demais relembrar.

Ora, acima de qualquer argumento, a discriminação com base no sexo tem a sua construção num aspeto muito simples: a biologia e o discurso cultural de que a mulher seria um ser reprodutor e o homem um ser de racionalização. Portanto, a mulher seria considerada um ser inferior ao homem, na grande maioria dos seus propósitos sociais, educacionais, políticos, profissionais e de cidadania. E sim, isto era tudo muito bonito se, logicamente, as coisas atualmente fossem diametralmente diferentes. Ou melhor, quase que até parece que isto eram outros tempos, e que atualmente nada é assim.

A minha questão é, será que as coisas estão assim tão diferentes? Até há bem pouco tempo as mulheres não poderiam votar, participarem na vida política, acederem a profissões mais elevadas, terem capacidade de decisão sobre a sua educação e dos seus filhos. Tudo isto sabemos que hoje em dia é distinto, temos mulheres em altos cargos de empresas multinacionais, consistem em grande parte do eleitorado político, e executam funções semelhantes à dos homens.

Mas, nem tudo é mar de rosas. As mulheres continuam a não ser frequentes em Presidências de República ou de partidos políticos, a percentagem de deputados do sexo feminino é atroz, as diferenças salariais para a mesma função entre os dois sexos são estonteantes, entre diversos outros casos que todos devem ter presentes.

Wrestling Files #2 – To Be the Woman… (Sexismo v. Wrestling)

Pois bem, no wrestling profissional o sexismo é mais do que evidente, e mais uma vez, dada a sua projeção, a WWE é um caso fulcral neste âmbito. Querem provas? Deixem-me só fazer um pequeno parêntesis –  eu comecei a ver wrestling em 2006, especificamente na altura do No Way Out (Elimination Chamber atual, basicamente, para os mais novinhos no desporto). Pois bem, decidi recolher dados relativos a combates femininos entre o No Way Out de 2006 e a Wrestlemania 26, em 2010. O que acham que verifiquei? Pois bem, fiquem atentos aos próximos pontos. Mas desenganem-se, a história até 2015 não foi muito mais animadora.

Wrestling Files #2 – To Be the Woman… (Sexismo v. Wrestling)

Pois bem, entre o No Way Out de 2006 e a Wrestlemania 23 existiram 16 PPV da WWE. Desses, apenas 9 contaram com combates da divisão feminina. 9! Mais, dos combates que ocorreram tivemos direito a um pouco de tudo:

  • Na Wrestlemania 22 um combate pelo Título Feminino entre Mickie James e Trish Stratus que durou cerca de 8 minutos e um Torrie Wilson vs. Candice Michelle num Playboy Pillow Fight que durou cerca de 3 minutos e meio;
  • No Backlash 2006 um combate entre Mickie James e Trish Stratus pelo Título que duraram cerca de 4 minutos;
  • No Great American Bash, um estrondoso Fatal 4-Way Bra and Panties Match entre Ashley Massaro, Jillian Hall, Michele McCool que durou 5 minutos e;
  • No One Night Stand 2006, a única presença feminina no evento foi num Tag Team Match em que Edge, Mick Foley e Lita se bateram contra Beulah McGuillcutty, Terry Funk e Tommy Dreamer, durante 18 minutos. Ah, e o pin foi feito por Edge na Beulah em autêntica posição de missionário.

Em 2007, as coisas não melhoraram. Entre a Wrestlemania 23 e a Wrestlemania 24, em 14 PPV’s, 4 não tiveram combates femininos. Dos existentes, voltamos a ter maravilhosos exemplos de:

  • Wrestemania 23: Melina vs. Ashley Massaro num Lumberjill Match pelo Título Feminino com a duração de 3 minutos
  • One Night Stand 2007: Candice Michelle vs Melina num Pudding Match com a duração de 2 minutos
  • Summerslam 2007: Beth Phoenix derrotou Brooke, Maria, Layla, Victoria, Kristal Marshall, Kelly Kelly, Jillian Hall, Mickie James, Melina, Torrie Wilson and Michelle McCool numa Battle Royal pelo Título Feminino com a duração de 7 minutos
  • No Mercy 2007: Beth Phoenix vs. Candice Michele pelo Título Feminino com a duração de 4 minutos
  • Survivor Series 2007: Atenção! Um 10-Diva Tag Team Match de 4 minutos entre Kelly Kelly, Maria, Michelle McCool, Mickie James e Torrie Wilson contra Beth Phoenix, Jillian Hall, Layla, Melina e Victoria.

Em 2008 as coisas persistiram. Ainda que dos 14 PPV’s entre a Wrestlemania 24 e a Wrestlemania 25, apenas 1 não teve um combate com a divisão feminina envolvida (o outro foi um dark match… sim um dark match). Mas quem se poderá esquecer dos grandes combates que tivemos:

  • Wrestlemania 24: Beth Phoenix e Melina vs. Ashley e Maria num Playboy Bunnymania Lumberjill Match, com a duração de 5 minutos
  • No Judgement Day 2008: Mickie James vs. Beth Phoenix vs. Melina num Triple Threat Match pelo Título Feminino com a duração de 6 minutos.
  • Great American Bash 2008: Michelle McCool torna-se a primeira Divas Champion num combate de 4 minutos contra Natalya e no Unforgiven de 2008 derrotou a Maryse, pelo mesmo Título, num combate de… 5 minutos!!!
  • No Cyber Sunday 2008 não houve combate porque tivemos… UM HALLOWEEN COSTUME CONTEST!!!
  • Por fim, no Armageddon de 2008 um… 8-Diva Santa’s Little Helper Match com a Kelly Kelly, Maria, Michelle McCool e Mickie James a derrotarem Jillian Hall, Maryse, Natalya, e Victoria

É verdade que durante esse ano tivemos um I Quit Match entre Beth Phoenix e Melina – no One Night Stand de 2008 – mas também só teve a duração de 9 minutos (ainda assim, dada a média na altura).

Wrestling Files #2 – To Be the Woman… (Sexismo v. Wrestling)

Entre 2009 e 2010 a saga continua. Quem se pode esquecer de na Wrestlemania 25 – 25 anos de Wrestlemania – o superbowl da WWE, o maior palco de todos, no único combate de divisão feminina da WWE… Santino Marella (vestido de drag – que sejamos sinceros, nada bem montada) derrota Beth Phoenix, Alicia Fox, Brie Bella, Eve Torres, Gail Kim, Jackie Gayda, Jillian Hall, Joy Giovanni, Katie Lea Burchill, Kelly Kelly, Layla, Maria, Maryse, Michelle McCool, Mickie James, Molly Holly, Natalya, Nikki Bella, Rosa Mendes, Sunny, Tiffany, Torrie Wilson e Victoria, em 7 minutos… num Miss Wrestlemania Battle Royal. Mais, no Backlash 2009 e Extreme Rules 2009: Santino Marella (em drag) derrotou Beth Phoenix pelo Título Miss Wrestlemania em… 3 segundos; e derrotou Chavo e Vickie Guerrero pelo mesmo título num Handicap Hog Pen Match em 2 minutos. Por fim:

  • Royal Rumble de 2010 Mickie James derrotou a Michelle McCool pelo Título Feminino em 20 segundos
  • Wrestlemania 26: Alicia Fox, Layla, Maryse, Michelle McCool e Vickie Guerrero derrotaram Beth Phoenix, Eve Torres, Gail Kim, Kelly Kelly e Mickie James num 10-Diva Tag Team Match em 3 minutos

Enquanto isso, e a título meramente exemplificativo, e durante o período referido, Gail Kim ganhava o Knockouts Championship em 2007, num Gauntlet de 12 minutos; defendia o título contra Awesome Kong em combates Sem Desqualificação de 12 minutos e a TNA (na altura… agora já lhe perdi a conta dos nomes) apresentava um produto de wrestling profundo, e menos show off, ou sexualização das suas atletas.

Certo é que durante anos a Divisão Feminina da WWE sempre foi alvo de chacota e era o típico “momento de casa de banho” dos fãs. Não porque se assemelhava a lixo (se bem que nalguns casos…bem…) mas porque a diferença entre o restante produto era tão elevada que só existia um momento para fazer um intervalo, que era aquele. Aliás a própria WWE sabia disso, razão pela qual muitos dos seus combates estavam entre combates “comerciais” ou mais “vendáveis” ou até mesmo precediam o main-event do PPV. Claro que o problema de sexismo não era apenas aqui

O físico dos atletas sempre importou, e isto é transversal aos dois sexos. É sabido a preferência que Vince McMahon tem por atletas como John Cena, Roman Reigns, Triple H (fogo, em tempos até Ryback e Mason Ryan receberam pushes, devido ao seu físico e não propriamente às suas ring-skills). E isto era válido para a divisão feminina, mas num raciocínio inverso. Se a TNA tinha as suas Knockouts, a partir de 2010 a WWE assumiu que a sua divisão era uma de Divas! Kelly Kelly, Summer Era, Brie Bella, Nikki Bella, Brooke, nos seus primórdios tinham capacidades in-ring lamentáveis e foram contratadas pelo seu aspeto sexualizado.

Ora, anos voltados, a TNA apresentava cada vez mais um produto em que a sua divisão feminina, arrisco me a dizer, tornou-se a cara da empresa. Por outro a WWE, foi o que referi. Mas eis que tudo mudou. E lamento. Não se alterou por algumas contratações para o NXT. A diferença era marcada mas não que promovesse uma mudança de atitude. Tudo se alterou quando num episódio fatídico do Monday Night RAW, Paige e Emma defrontavam as Bella Twins num combate que demorou… 30 segundos. E eis que surgiu a mítica hashtag… #givedivasachance.

“A visão da mulher está a mudar nos Estados Unidos da América e a WWE necessita de se readaptar à mesma.”

Vincent Kennedy McMahon ao WhatCulture.com

Wrestling Files #2 – To Be the Woman… (Sexismo v. Wrestling)

Atualmente, tivemos o primeiro Money in the Bank Ladder Match Feminino, o primeiro Hell in a Cell feminino, o primeiro Iron Men Match feminino, o primeiro main-event de PPV feminino, a primeira semana com os shows semanais da WWE (RAW, SmackDown Live, NXT) a apresentarem main-events femininos, o primeiro Royal Rumble feminino e iremos ter a primeira Elimination Chamber feminina. Os combates pelos Títulos são tipicamente mais respeitados e com uma duração média bastante superior ao que a empresa apresentava. Fogo, a própria WWE vende uma das suas atletas como possuindo a maior “streak” de invencibilidade da história moderna da empresa, ultrapassando o homenageado na Hall of Fame 2018, Golberg.

Mas… Mas será que podemos falar de uma autêntica evolução? O destaque é maior… As oportunidades são em maior número… A capacidade atlética é maior… O booking é melhor… Mas… Nem tudo é um mar de rosas… Recentemente Alicia Fox estava associada a uma autêntica história de “troféu” entre a rivalidade de Noam Dar e Cedric Alexander; a própria Nikki Bella saiu de uma história de “ultrapassei uma lesão no pescoço que podia acabar com a minha carreira” para “o John Cena é o meu namorado / noivo / será que me vai pedir em casamento?”; e, a Amber Rose no último episódio do Mixed Match Challenge, esteve envolvida num segmento com Goldust, em que teria de o beijar. Gente, até Nia Jax (que é a versão mais próxima de Awesome Kong que a WWE conseguiu desde que a mesma saiu da WWE) estava envolvida numa história de romance com Enzo Amore (e eventualmente Drew Gulak).

Por falar em Enzo Amore… O sexismo ainda existe e não vamos mais longe, existe uma problemática que certamente tem uma importância fulcral no wrestling profissional e que me arrisco a dizer, ainda não está totalmente revelada ou explorada (e nunca estará…). Assédio Sexual. Sim, podem-me dizer que “está na moda”, mas estamos a falar de uma realidade marcante, que figura na lei penal como um crime. Falamos de uma realidade que aparentemente se encontra mais mediatizada nos meios de comunicação social, e talvez por isso esteja com o ímpeto que tem neste momento. Ainda assim, é um fenómeno que necessita de exploração, intervenção, prevenção, acima de tudo. E caros leitores, se ainda estiverem por aí, eu sou a primeira pessoa a defender que “nem tudo é assédio sexual”, tal como “pedofilia não é abuso sexual de crianças”. Mas há casos e casos, e perdoem-me se esta analogia foi um pouco fraca. Recentemente, tal como podem ver no último SmarkDown!, vários casos de assédio sexual foram reportados no meio do wrestling britânico. Mas também existem outros mais conhecidos.

Em 1990, Sable (atual mulher de Brock Lesnar, para os mais curiosos – e sim, ela era uma das Divas pioneiras da WWE) processou a WWE alegando assédio sexual e condições de trabalho inseguras. De acordo com o processo em tribunal, a mesma referia: “os homens entram frequentemente nos balneários femininos, como que por acidente; os homens furam buracos nas paredes de forma a observarem as mulheres a vestirem-se; várias figurantes eram contratadas para exporem os seus seios, em concursos de “qual o maior mamilo?”; e os homens constantemente falavam dos seus encontros sexuais sem qualquer consideração pelas mulheres presentes.

Todavia, o processo ficou resolvido em tribunal. Para além de Sable, e talvez o único caso mais soante associado à WWE (antes das atuais alegações e pós-despedimento de Enzo Amore) seja o de Rita Chatterton. Esta é considerada a primeira árbitra feminina da empresa e acusou Vince McMahon de violação num programa de Geraldo Riviera (que também já foi associado a estas alegações de assédio sexual, recentemente). Em que deu isto tudo? Um conjunto de processos penais entre os McMahons e Chatterton e uma resolução “amigável”.

A questão é serão mesmo estes os únicos casos de assédio sexual no mundo do wrestling profissional? Num meio que durante anos foi tão marcado por atitudes sexistas? Bem, evoluções à parte, que eu acredito seriamente que ainda é marcado por atitudes sexistas? Não vamos mais longe, Jerry Lawler era a típica personificação disto mesmo nos seus comentários. Aliás a mim admirou-me como no Royal Rumble Match com a Divisão Feminina da WWE, a WWE não o colocou o mesmo a comentar o combate. Já estou a imaginar a Torrie Wilson a entrar e o mesmo a gritar “Cole, puppies!!”. Para os fãs mais recentes isto pode não significar, para os mais antigos, sabem a que me refiro. Aliás ainda me lembro deste comentador, no combate de reforma (a tempo inteiro) de Lita, quando esta sofreu o DDT de Mickie James, referir “And down goes Lita… again”. Ao que JR refere que a mesma terminou a carreira de costas no tapete. Lawler sem mais responde “Nem vou comentar o quão apropriado isso é…”.

Wrestling Files #2 – To Be the Woman… (Sexismo v. Wrestling)

A questão meus amigos é a seguinte. Sexismo existiu, existe e sempre existirá e isto não é algo que uma etiquetagem de marketing de “Women’s Evolution”, “Women’s Revolution” ou variantes possa alterar. Isto é uma questão de mentalidades, de sociedades. E mais, enquanto se procurar a diferença, enquanto se distinguir o que foi e o que era – e sim, em último caso, este próprio artigo é exemplo disso mesmo, e atenção que me considero bastante feminista – o sexismo estará sempre presente. Como é que se pode celebrar a história recente se ainda existem ideias tóxicas de sexualização da atleta feminina? Como é que se pode falar que o sexismo terminou, e que estamos na evolução da divisão feminina, se AJ Lee (adorada pelos fãs devido ao seu look fora da caixa numa altura de Divas) a cada combate, ouvia os fãs a chamarem pelo seu esposo CM Punk… Ainda no último Royal Rumble Match, Michelle McCool nos primeiros momentos em ringue ouviu cânticos de “Undertaker”. Fora o que Nikki Bella teve de ouvir…

Em resumo, o sexismo não termina por se deitarem fora corpos curvilíneos, extensões de cabelo, implantes mamários, e abdominoplastias. O sexismo não termina pelas escolhas contratuais, ou pela imagem que é apresentada. O sexismo só termina quando se deixar de comparar o sexismo extremo com a evolução dos tempos modernos; só termina quando se deixar de dizer “time’s up”, e efetivamente “time’s up”. Ou seja, o sexismo, a discriminação e desigualdade de género só terminam quando deixarem de ser faladas eternamente, e não por um curto período histórico. Quanto à evolução, o NXT deu e foram criadas as oportunidades, mas não tornou as mulheres em superestrelas.

E vocês?

O que pensam do sexismo no wrestling profissional?

Acham que existem mais casos de assédio sexual por serem revelados?

Que acham desta “Women’s Evolution”; “Women’s Revolution”? Até onde pensam que isto vai, a curto ou longo prazo?

10 Comentários

  1. Anónimo7 anos

    acho um exagero o post . antigamente sim existia muito sexismo na wwe , hj em dia não existe.

    • El Merenguero7 anos

      O alimento do grupo onde o autor faz parte é o ressentimento.

    • Não existe? Olha que não sei se é assim tão linear. Obviamente não existe de forma tão marcada como há uns anos, mas dizer que não existe sexismo no produto atual da WWE, não sei se é bem assim, pelos exemplos que dei, e outros.

  2. Pedro7 anos

    Well writen

  3. Rodrigo Oliveira7 anos

    Artigo muito interessante, com uma boa argumentação. Muito pertinente em meio as discussões de assédio e sobre feminismo. Se permite uma sugestão, o artigo ficaria melhor se compilasse as atuações da divisão feminina de 2006 até 2017, preferencialmente de uma forma mais sucinta. Ao deixar de lado, a participação feminina em PPVs depois de 2010, você “omitiu” dados que tornariam mais sólida sua argumentação sobre os limites da “Women’s Revolution”.

    • Pensei em o fazer, e sem dúvida ficaria mais completo com a abordagem e cronologia até 2017. Optei por me alongar mais em todos os combates existentes em PPV’s durante aquele período temporal. O enfoque principal não era traçar um debate sobre o que levou à Women’s Revolution, mas como disseste, posicionar-me na jogada de marketing da “women’s revolution/evolution” e no facto de, mesmo numa ótica mais feminista, o sexismo ainda estar presente. Ou será que não?
      Muito obrigado 😉

  4. Ótimo artigo e ótima compilação de dados.

    O que pensam do sexismo no wrestling profissional?

    Bem presente, não só na WWE como nas indies.

    Acham que existem mais casos de assédio sexual por serem revelados?

    Muito provavelmente, tempo ao tempo.

    Que acham desta “Women’s Evolution”; “Women’s Revolution”? Até onde pensam que isto vai, a curto ou longo prazo?

    Até onde o Marketing for benéfico e for deixar a Stephanie MCMahon\a WWE over.

    • Sem dúvida. A abordagem só olhou para a WWE, mas existe e existirá como referi.
      Partilho da mesma opinião.
      Não sei se é apenas para deixar a Stephanie over. Acredito que a jogada já há muito é colocar o Triple H a liderar a WWE e a Stephanie a liderar a divisão feminina. Como que passar o testemunho de Vince McMahon para ambos. Os próximos tempos (com a recém-chegada da XFL) só irão evidenciar isso.
      Muito obrigado 😉

  5. Matt7 anos

    for the trash go