2 – Sumie Sakai, ROH Women of Honor World Champion (47 anos)
Um caso recente e reconhecido por todos vocês que acompanhassem que sabiam bem que Sumie Sakai representava a divisão feminina da Ring of Honor com uma respeitável bagagem às costas. Até podia ser daquelas que começam a lutar quase em criança mas nem foi o caso, teve o seu primeiro combate a sério ali por volta dos 25 anos e passou a segunda metade da década de 90 e transição de século pelo Japão, mesmo que não se lhe associe o nome a grandes companhias. Mas combates com grandes nomes masculinos, isso tem!
Por acaso fez mais nome e sucesso pelas independentes Americanas às quais chegou em 2002, passando pelas várias independentes femininas e não só, construindo um legado sem passar pelas grandes. Algum talento feminino actual que reconheçam um bom background independente? Com certeza que já trabalhou com Sumie Sakai. Aqui fala-se da sua grande conquista na Ring of Honor, que pode bem representar uma diferente visão por parte da companhia, em relação aos seus inícios.
Sempre mais voltados em apostar nos mais jovens, nos talentos crescentes, nos “prospects” que eles ainda destacam. Onde rapazes se tornam homens antes de partirem para as outras “ligas grandes.” Já há nova atitude em relação a isso, como o reinado de PCO ou o relevo que alguém como Bully Ray tenha lá, ou até mesmo veteranos da casa como os Briscoes.
Para a divisão feminina – em tempos de “revolução feminina” à qual foram os últimos a chegar e, com título retirado, se não estivessem a preparar um novo antes da paragem forçada, até seriam os primeiros a sair também – também apostaram na experiência, algo que realmente já fazia parte do seu livro, no que dizia respeito ao lançamento de algo novo – Eddie Guerrero encabeçou o show inaugural e, mesmo quando já estava a aquecer, podia ver-se Bryan Danielson a defender o título contra um Kamala. E uma aposta fácil era Sumie Sakai, que já tinha história com a Ring of Honor.
Integrante do primeiro combate feminino na companhia e com aparições esporádicas, quando o wrestling feminino não era tão frequente por lá, parecia uma escolha fácil para representar e encabeçar a divisão no seu lançamento já com cinto. E tornou-se a primeira Women of Honor World Champion aos 47 anos e, com a curta vida do título, a de reinado mais longo. Ainda lá está e não dá sinais de abrandamento e não há qualquer razão para não a usarem para lançar e dar vida ao novo cinto…
5 Comentários
chegamos a conclusao que nao sabemos as idades e assim em todas as mulheres o mais facil criterio e mais de 50 e mesmo assim as vezes desvirtua nao sabia isto obrigado .
Mulheres não lutam até muito tarde, salvo estes casos para cima de 40 +/-, pois com gravidez começam a ficar em casa mais tempo a cuidar dos filhos (a Brie Bella lutou depois de ter a primeira filha, a Lacey Evans luta ainda) por isso é que não vemos hoje na WWE lutadoras muito além dos 35, a Tamina ainda luta tem para cima de 40 anos. Agora com a revolução das mulheres começam a aparecer lutadoras mais jovens e no geral estão a desaparecer aquelas lutadoras a que chamavamos Divas, o que é bom. Daqui a uns anos como as mulheres se preparam mais para ser lutadoras é capaz de ter mulheres desta geração na lista (a Becky tem 33 se voltar daqui a uns pode entrar na lista, a Mia Jax tem 36 anos se ganhar ano Backlash (o que acho pouco provável) entra na lista e deve haver mais exemplos).
Penso que vai ser um recorde imbatível!🤣🤣
Ninguém vai passar a The Fabulous Moolah 😂
Combate fetichista? Parece uma crítica aos combates que havia antigamente, os melhores tempos de wrestling