Sejam bem-vindos ao primeiro Top Ten do ano, ainda com sabores e ressacas pós-natalícias. Só pela época, de resto não é uma coisa assim muito festiva. Mas é de retrospectiva, porque está a começar um novo ano e ele nem nos corre bem se não estivermos ainda a olhar para trás e não fizermos sempre esta brincadeira de recapitular.
Os “Best of” disto e daquilo é para fracos e vão dar todos ao mesmo, deixem lá as revistas e webzines todas eleger os combates do ano. Olhemos para o mais fraco, como se faz sempre neste Top Ten, que tanto se revê nisso. O tema estava anunciado e o título não engana. Em termos de histórias, momentos, combates… Recordemos algumas desilusões do ano.
10 – Kevin Owens Campeão no more
Teremos que recuar ao início do ano, quando Kevin Owens ainda fazia parte do Raw e era Universal Champion. Eram bons tempos. E estranhos esses, em que um Universal Champion aparecia mesmo em TV sempre. Mas esse título não devia rodear a sua cintura ou pousar no seu ombro na Wrestlemania porque tinham alguém mais digno, um jovem faminto. Um tal de Goldberg.
Pronto, já aí muitos estavam a ver a morte do artista. No entanto, temos que reconhecer para que era tudo isto. Obviamente havia dinheiro no velho que suava e sangrava nas promos. Destruir Brock Lesnar em segundos foi a primeira trapalhada de “ame-se ou odeie-se” e que só podia culminar numa revanche com vingança de Lesnar. E já agora, para mais dinheiro, um título em jogo. Logo Owens ia ter que largar o título para Goldberg. O problema foram as cerimónias. Que nem houve. Owens bem tentou fugir mas tudo antes da campainha soar, não o impediu de ser derrotado em segundos. Assim acaba um reinado. Rematch? Não o vimos.
Kevin Owens avançou para outros assuntos e, muito sinceramente, não há razão de queixa. Tem corrido tudo lindamente para Owens! Depois disso foi United States Champion por duas vezes e fecha o ano como uma autêntica estrela, como Heel de topo do SmackDown. Mas aquele sabor azedo na boca lá ficou desde Março…
9 – Bray Wyatt vs Randy Orton
… vs. um frigorífico. E, nem quero saber, foi a minha parte favorita da feud. Esqueçam o John Cena, o Undertaker ou o Triple H como os grandes rivais da carreira de Randy Orton. Ninguém supera o frigorífico! Mas tudo nesta história estava cheio de potencial mas acabou por rematar sempre ao poste ou ao lado.
Sim, já víamos isto a acontecer a léguas. Randy como parceiro de Wyatt? Era tudo um joguinho e uma questão de tempo. Depois Randy vence a Rumble e Wyatt o WWE Championship na Elimination Chamber e só quem ainda não saiba juntar dois mais dois é que não vê já o que se ia passar. E a feud até começou muito bem, com um Randy mais sinistro a pegar fogo ao casebre do Wyatt. Temos sempre boas feuds quando se pega fogo a algo. Mas depois já desiludiram no combate na Wrestlemania em que se preocuparam mais em projectar imagens gigantes de larvas e outras coisinhas ruins e nojentas no chão do ringue.
Depois quiseram dar uma de Hardy – que ainda não tinha voltado a casa – com um “combate” mais surreal numa espécie de casa assombrada em que, lá está, o melhor momento foi a batalha com o frigorífico, com o nome do electrodoméstico a obter algum recorde de vezes que foi mencionado em TV da WWE com um tom tão sério e dramático. No geral, uma rivalidade desapontante, com títulos, larvas, fogo, promos com os disparates habituais. E um frigorífico.
8 – The Club Champs
Se voltarmos a 2016, talvez os “The Club” em geral sejam uma das desilusões. Não as suas performances, longe disso, nada a apontar contra Luke Gallows e Karl Anderson. Mas, para o hype que traziam quando estrearam, não souberam capitalizar bem. Parecia que no início deste ano iam finalmente fazê-lo. Ou então não.
Tornaram-se Raw Tag Team Champions no Royal Rumble, sim, isso é verdade. Derrotaram Cesaro e Sheamus e parecia que se iniciaria aí, finalmente, a onda de domínio dos Club. Mas foi um reinado morno. Durou até à Wrestlemania, onde cederam para os retornados Hardy Boyz e acabaram por se afastar discretamente da cena do título mais uma vez. Durante o resto do ano andaram a marinar pelo plantel, passando por feuds de lowcard ou alguns momentos de comédia. Seria mais um ano desapontante para Gallows e Anderson mas veio com um extra: um reinado desapontante.
Não quero insinuar que eles estejam mal ali como muitos talvez pensam. Eles até parecem andar a divertir-se, independentemente do estatuto que tivessem anteriormente no Japão. Ainda recorrem a eles como staples e os gajos até têm o seu jeito para a galhofa. Também eu ganhei-lhes o jeito de exclamar “Nnnneeerd!” e o segmento em que cantaram com Elias até é capaz de ser dos meus favoritos do ano, independentemente do que pensem disso. Mas será que em 2018, Luke Gallows e Karl Anderson poderão, finalmente, impor respeito entre as restantes equipas?
7 – Big Cass vs Enzo Amore
Romperam uma tag team barulhenta que a malta até achava piada porque já não havia muito mais a fazer com eles e viam que podiam capitalizar de outras formas. Big Cass lesionou-se durante a rivalidade e ditou-lhe o fim. A partir daí entende-se que a feud foi desapontante porque foi cortada. Na verdade não, foi porque ainda se prolongou demais!
Não se esperava nenhum combate extraordinário a partir dos dois e confirmou-se. Nada de roubar sequer uma porção do show, mesmo que a história à sua volta tivesse sido razoável. Envolveu-se Big Show, com quem Cass combateu no SummerSlam e foi um festival de bocejos, com Enzo a fazer o show todo numa jaula pendurada sobre o ringue. E se realmente era para capitalizar em Cass como um Heel de tremendo potencial, lá foi ele para a baixa. E um deles veio a tornar-se um tremendo Heel e não foi propriamente o Cass. Parece que nem todos nos apercebemos bem disso.
Uma feud que devia ter sido notável, por romper uma tag team que ainda se encontrava over, acabou por ser discreta por nunca ter deixado uma notável memória em ringue. Bons segmentos a anteceder, com um Enzo choroso ou a levar na boca. Mas foi esse menino aí que viria a ser bastante falado e a voltar as atenções para ti e a fechar Raws. E não sei se era isso que era suposto sair daí!
6 – Este gajo
Peço desculpa por voltar a referir-me a ele assim. É só para continuar a gag. Refiramo-nos a ele pelo seu nome, Mike Kanellis. OK pronto, o seu quase nome. Mike Bennett, outrora conhecido também como “The Miracle”, surpreendeu ao estrear directamente no SmackDown, como uma nova contratação da WWE, sem passar pelo NXT.
É de estranhar mas pareciam ter toda a confiança. Para quem não o acompanhava fora, conheciam a carinha mais bonita da mulher que o acompanhava, Maria Kanellis, a quem ele pediu o último nome emprestado. E traziam uma gimmick de lamechice que… Tinha a sua piada. Tinha muita da sua piada, eu achava só a música hilariante mas eles ainda tinham que falar por cima disso. A rivalidade com Sami Zayn foi morna e não colocou Bennett/Kanellis over. Já seria difícil lançá-lo. Mas depois vinham os percalços.
Kanellis entrou em reabilitação devido a vícios e foi afastado do ecrã. Se já o teremos, será sem Maria, já grávida. A paternidade de ambos potencialmente o retirará dos ecrãs de novo, talvez. Já o vimos de novo, ao menos, sabemos que ele está bem. Um 2017 desapontante para o apaixonadíssimo Mike Kanellis, não por termos um Kanellis fraco. Mas por simplesmente nem o termos tido!
5 – Bray Wyatt (ou Sister Abigail) vs Finn Bálor (ou Demon)
É uma boa combinação, que pode naturalmente dar numa boa feud. Que deve ter sido o que lhes disseram. E eles esfregaram as mãos e lá decidiram fazer algo que se fazia sozinho… À maneira deles. E ninguém lhes disse que as pinturas do Bálor são mais pela arte e a parte sinistra e obscura da sua imagem já está nele mesmo e nos seus maneirismos. Não em segmentos que parecem saídos da antiga série televisiva “Arrepios” – os livros, esses sim eram bons.
Os combates foram competentes. Uns melhores que outros, não foram demasiado atrás do booking 50/50 que os encurrala sempre e não tiveram medo de colocar Bálor over. Tinham uma feud mediana mas não se podiam ficar por ali. O Halloween aproximava-se e tinham que inventar mais qualquer coisa. Logo resgataram a história de que a Sister Abigail era real e vimos o próprio Wyatt a encarná-la, de voz distorcida e um véu, possivelmente a tapar a vergonha que ele próprio sentia de estar ali. Bálor reagiu – com cara de “desloquei um ombro e coloquei-o de volta ao sítio ao chegar aqui para isto?” – e respondeu. Com uma estranha pintura laranja.
Se não fosse um surto de meningite que obrigou a alterações no card do PPV, o TLC nesse caso, teríamos um infame embate entre a Sister Abigail e o Demon. Ou o Bray Wyatt vestido em “drag” e o Bálor pintado como uma cabaça. Combate para ser recordado por gerações. Infelizmente não deu para fazer isso e, para emendar, tiveram que pescar o AJ Styles ao SmackDown para um combate fantástico com Finn Bálor. Tivemos que nos contentar com isso, em vez daquela que seria a mais promissora feud da WCW em 1998 de 2017!
4 – Alexa Bliss vs Bayley
Até se podia dizer que vimos um combate “Career on a Pole”, porque parece que vimos ali os últimos tufos de terra a ser atirados sobre a já moribunda carcaça que era a outrora tão promissora carreira de Bayley na WWE. O problema não é dela, longe disso. Mas existe um vírus no plantel principal da WWE para o qual pouquíssimos encontraram vacina à saída do NXT: o de conseguir manter-se com a mesma faísca que tinham entre as cordas amarelas.
Bayley era uma estrela no NXT e ansiava-se a sua sempre adiada estreia. Estão a ver no que dá estarem sempre a pedir uma coisa? Depois têm-na! E é o que é! Bayley começou bem, foi Raw Women’s Champion e tudo. Mas a partir daí foi sempre a descer e a feud que lhe retirou o título, também lhe retirou o que restava de credibilidade e fogo. A culminar num terrível “Kendo Stick on a Pole” que não a podia ter deixado mais mal vista. Sim, eu percebo que é suposto ela ser uma menina muito boazinha e simpática, family friendly e que gosta muito de abraços. Mas ainda é uma wrestler e já foi à guerra ali ao lado, no NXT!
A premissa do combate já naõ era boa mas conseguiu ser pior. Dos piores combates do ano. Com uma terrível história de que “Bayley não seria capaz de se tornar violenta e atacar Alexa com a cana.” E pronto, à custa disso, fez figura de parva, como a lutadora de arma na mão, que não é capaz de a usar e perde uma oportunidade pelo título. Porque ela é muito boa rapariga e mais não sei o quê. Vale-lhe que o povo gosta dela mesmo e continua a gostar, porque a sua carreira tem estado instável mas também podia estar pior depois desse fiasco.
3 – A primeira Ms. Money in the Bank!
Era para fazer história, era para trazer um conceito perfeitamente plausível para a divisão feminina. Tinha tudo para correr bem. Se há um Mr. Money in the Bank que vence um combate difícil para obter uma mala que pode trocar pelo título principal…Não há nada aí que não possa ser aplicado à divisão feminina e andaram com a ideia para a frente. Era boa, faziam bom hype e o povo estava entusiasmado com isso. Óptimo.
Mas, como em tudo aqui na nossa E, é tudo muito bonito até chegar mesmo à execução. Primeiro, o combate em si não foi nada de extraordinário, foi curto e capitalizaram em pouco. E sabíamos todos que elas eram capazes de fazer melhor. Segundo, terceiro e muitas mais posições consequentes, uma cagada de finish que manchou completamente qualquer impacto histórico que este primeiro combate Money in the Bank feminino pudesse ter. A vencedora, Carmella, não venceu mesmo. Nesta prova de poder e igualdade feminina, foi um gajo – o Ellsworth! – que foi buscar a mala para ela!
A compensação para isso também não era muito melhor. Um “rematch” para definir a verdadeira vencedora, para ter a certeza que aquele tal grande primeiro combate “for the ages” era nulo. Felizmente não fizeram pior, e Carmella venceu na mesma, para evitar confusões no registo e para que a primeira vencedora fosse realmente a primeira vencedora de qualquer maneira, evitando manchas de uma verdadeira vencedora e uma falsa vencedora. Carmella começou o ano ainda com a mala e só esperamos que, na hora de lhe dar uso, a coisa seja muito mais bem feita…
2 – Brock Lesnar vs Braun Strowman
O título tem a palavra “desilusão”. Que se pode definir como a perda de ilusão, algo que não correspondeu à expectativa que lhe demos, algo cuja entrega foi inferior àquilo que antevíamos e pelo qual ansiávamos. E, admitamos, muita da coisa que aqui está já não se esperava assim grande espingarda de início, nem eram coisas pelas quais tínhamos grande expectativa. Chamamos-lhe desilusões mais pelo facto de simplesmente terem acontecido. Agora o combate entre Brock Lesnar e Braun Strowman pelo Universal Championship no No Mercy? Esse foi a definição de “desilusão”.
Tínhamos as expectativas altas porque tinhamos razões para isso. Braun Strowman estava cada vez melhor e uma força demolidora cada vez mais violenta e divertida de se ver. Brock Lesnar… Esse já nem se dá de outra forma nem o queremos ver noutro ambiente a não ser num de pancada velha. E já tínhamos tido o aperitivo: no SummerSlam, onde também constavam Roman Reigns e Samoa Joe, rebentaram a casa. Literalmente, pouco sobrou nos arredores daquele ringue. E a rivalidade prometia. Este combate seria um festival de porrada, menos one-sided que os habituais embates de Lesnar, Strowman seria o seu mais difícil adversário e o atirar de corpos já não seria só cortesia de Lesnar.
Nada disso foi o que aconteceu. O combate despachou-se em menos de dez minutos e, apesar da resiliência de Strowman, não foi tão dominante como devia e como o conhecemos. Não partiram para a pancada velha. Caramba, até tentaram construir um combate normal! Acabou antes de nos entusiasmarmos a sério. O domínio de Lesnar pode não ter sido “aquele” domínio mas foi o suficiente para muitos temerem um estouro letal no push de Strowman. Felizmente recuperou e até abre o ano a caçar o mesmo título de novo. Mas ficou com isto de 2017 para redimir.
1 – Austin Aries!
The greatest man that ever… Passou brevemente, deixou marca e foi embora com pouca cerimónia e deixando-nos a processar por muito tempo. Não foi nada que Austin Aries fez que desiludiu. Estrear no 205 em grande, aprimorar e arrebitar o programa, ter apenas fantásticos combates pelo título Cruiserweight numa das rivalidades mais subvalorizadas do ano… Não são propriamente coisas que desiludam. Foi o aproveitamento dele. O quanto pudemos desfrutar de Aries na WWE.
Ainda aceitávamos de nariz torcido a sua presença no 205. E o que nos ajudava a aceitar era aquela esperança de que o 205 não fique sempre aquela divisão tão exclusiva cujos integrantes não podem sair de lá e tentar a sorte a brincar com a malta “grande”, com os restantes do plantel. Porque Aries era muito para lutar só entre as cordas roxas. Mas lá aceitámos o que tinhamos dele, que era combates pelo título Cruiserweight, que valiam mesmo a pena. Assim que concluiu a sua rivalidade e esperávamos nós para saber o que se seguia… Austin Aries deixa a companhia. E pronto, ficámos sem uma coisa boa que lá estava.
Não nos podemos desiludir com a sua atitude. Talvez um bocadinho. Mas não sabemos o que se passa lá para dentro. Fala-se em descontentamento por não lhe ser permitida a subida do 205 para o Raw regular. Que seria a razão desapontante, ele não devia exigir e choramingar, devia ser profissional e fazer o seu trabalho, normalmente óptimo, para convencer os oficiais a mudar de ideias e permitir-lhe essa promoção. Que eu não acredito que seja a razão porque acredito que ele fizesse isso… Até porque já o fez. Também se fala em razões que nada têm a ver com descontentamento, apenas saiu. Pronto, é triste para nós. Mas também se fala em descontentamento por ter tido o seu combate com Neville cortado do DVD da Wrestlemania, perdendo o seu nome na compilação do maior evento do ano, no qual mais se esforçam para ser inclusivos, e resultando num valente tombo no cheque das royalties no produto mais rentável de todo o ano. Esse até é plausível. E evitem-se intrigas mas, pouco depois, também foi Neville e pronto, lá tivemos nós que levar com mais um desgosto e uma desilusão, tão relacionada com esta mesma!
Pronto, chega de recordar desgostos do ano. Ao menos é só nisto, dêem-se por contentes se foi só aqui e que as vossas vidas amorosas e profissionais andem bem! Fica por aqui o Top Ten desta semana e espero que ainda seja bem recebido, ainda com as suas sobras de 2017. Comentem o que quiserem sobre o assunto, o que acharam destes momentos e outros episódios que vos tenham decepcionado neste ano que passou. Eu volto na próxima semana e já transito de ano, já me foco no futuro. Mas, lá está, não será de forma comum. Na vertente dos “Top Tens diferentes” que vou prometendo, trago-vos algo mais marado e criativo na próxima semana:
Farei as mais loucas e atravessadas previsões para 2018 no Wrestling.
Estejam cá para ver e tenham as expectativas bem altas. Assim, em paralelismo com este artigo, já terão a vossa primeira desilusão de 2018. A sério, estejam cá. Um óptimo 2018 para todos!
10 Comentários
Otimo artigo eu vou comentar dois pontos primeiro a evoluçao do braun strowman ninguem dava nada por ele , muitos achavam que rapidamente ele viraria um jobber mais ele foi aos poucos sendo construído e hoje muitas pessoas querem ver como campeão inclusive eu , eu vou ate alem e digo que era assim que o roman reigns deveria ter sido construído aos poucos não forçado do jeito que e talvez as pessoas amassem ele mais um pouco , outro ponto e a bayley eu digo e repito ela não estava pronta pro main roster agora deveriam ter esperado mais um pouco pra subirem ela , outra coisa e a questão de terem colocado ela logo na rota do titulo deveriam ter esperado, a emma na epoca estava merecendo mais , mais nos vimos o resultado foi completamente desperdiçada pela wwe e hoje não mais faz parte do roster feminino , aquele combate com alexa e ultimo combate com a absolution entregaram que a wwe havia realmente desistido dela , pois mickey james estava no combate isso pra mim tem duas ações ou a wwe quis proteger a mickey pelo seu legado na wwe ou tem futuros planos pra ela , agora quanto a questão da bayley acho que deveria se afastar da tv por um tempo e até porque temos paige e asuka no raw agora ela não esta fazendo nenhuma falta ou ela poderia ser draftada pro smackdown live ou ate mesmo um heel turn poderia ajuda-la podemos citar exemplos como usos e sami zayn foram ajudados .
Ótimo top 10! Concordo com tudo, talvez só mudaria algumas coisas e trocaria algumas posições. Vou fazer o meu top 10 de maiores dissoluções.
10- MITB feminino. Um homem a pegar a malta na 1° LADDER match MITB feminina da história, foi ridículo.
9- reinado do Ko. Passou o seu reinado a apanhar do Seth e do reings, e teve aquele final estúpido com o golberg.
8- Reinado de Naomi. Passou o seu Reinado dando entrevista no bascktage ou lutando em TAG match. Não defendeu seu título em 2 Pvv, além de não ter feito nenhuma luta memorável. Ela era capaz de ter feito um reinado melhor, ela tem qualidade no ringue,mais infelizmente foi uma péssima campeã.
7- Randy e Bray. Aquele combate no payback foi um show de horrores.
6- Finn e bray. Feud chata , sem graça e repetitiva, antigamente eu queria muito ver uma feud entre eles mais quando de fato começaram a ter eu logo queria que acabasse.
5- Bayley vs. Bliss no Extreme rulles. Foi o pior combate valendo um título em 2017. A Deus foi uma porcaria e o combate nem se fala.
4- Sasha. Pensei que depois da sua conquista no Summer slame ela iria vingar com um reinado descente, infelizmente isso não aconteceu, perdeu seu título com 8 dias.
3- the club. Os caras são bons mais viraram jobbers. O seu reinado foi fraco, perdeu prós Hardys e tiveram a rematch no dia seguinte, depois disso ficaram no low cães e fizeram propaganda da Black Friday.
2- Hardy Boys. Depois que perderam os títulos para os the bar, ficaram totalmente perdidos no roster, já estavam até a lutar com jobbers. Infelizmente o Jeff Sé lesionou e com isso o Matt ficou mais esquecido e afundou mais e mais.
1- Braun vs. Brock. Bookaram tão bem o bruan e fizeram ele perder daquela forma ridícula.
A divisão feminina do Smackdown de 2017 foi sofrível de tão ruim: Naomi não defendia o título em pvv, Natalya carregou o título por pouquíssimo tempo, teve um combate questionável contra Charlotte no HIAC, Charlotte ganhou uma semana antes do SS e conseguiu fazer uma luta pior ainda contra Natalya no COC. Mas a pior coisa de todas foi o Money in the Bank, além do combate ter sido fraquíssimo, o resultado conseguiu ser ano-luz pior.
Concordo. A divisão feminina do SmackDown ,esse ano, foi sofrível de assistir.
Temos aqui uma boa lista, sim senhor.
Eu no 10 vou mais longe e coloco todo o main event da WWE na primeira metade de 2017, incluindo já aqui o 9 e o Survivor Series preparado em cima do joelho. Tudo isto chamaria a incapacidade da WWE fazer planeamento a longo prazo e o seu ódio à lógica. A WWE vai preparando tudo conforme vai acontecendo ou no máximo a um mês, quando percebe que afinal não é bem aquilo que quer, não tem problema nenhum em mudar tudo na véspera, se for preciso e ignora se faz ou não sentido.
Não bastava ir buscar um wrestler reformado, sem talento algum, para chegar, conquistar o titulo máximo daquela brand e humilhar por completo os seus adversários com vitórias relampago, ainda perde o titulo para um wrestler em part-time, num combate miserável no PPV mais importante do ano. Tudo isto sem que, durante meses, alguém tivesse uma desforra. Veja-se o titulo Universal, em que o Kevin Owens perde o titulo sem desforra, nem nunca mais falou disso (para mim há razões de queixa). O Goldberg perde o titulo sem desforra. No caso do WWE Championship, o AJ Styles perde o titulo, sem desforra. Segue-se o Bray Wyatt que ainda foi pior. Perde o titulo dois meses após a sua conquista, tem a desforra marcada, que é posteriormente cancelada, porque o mudaram para o RAW de surpresa (num decisão tomada em cima do joelho), e afinal não dava jeito e cancelam a sua desforra. O Randy Orton foi o primeiro campeão Mundial da WWE do ano a ter uma desforra e apenas em MAIO!!!
Mais à frente, no Survivor Series lá voltou a incompetência no que diz respeito ao planeamento da WWE. Planeiam um Smackdown vs RAW que começa com o Jinder Mahal a desafiar o Brock Lesnar. Durante semanas vendem que os campeões se vão enfrentar, entre eles a Natalya que está há anos na WWE e merecia, mais do que nenhuma outra mulher, aquele título. A meras duas semanas do PPV, a WWE percebe que afinal não queria nada daquilo e vai de mudar os campeões todos em cima da hora! Inclundi a Natalya que foi campeã durante meras semanas para nunca mais cheirar o titulo ou o Jinder Mahal, que para a história, foi quem começou tudo com o desafio ao Lesnar.
Querem mudar as coisas porque acham que fica melhor, tudo bem. Mais planeiem com meses de antecedência, de forma a que naquela data tenham as coisas como querem. Assim ficam todos mal vistos.
O Sister Abigail vs Demon é outra. A WWE não tem culpa do ataque da menigite mas nunca deveria ter assumido o que era, pelo menos não do Bray Wyatt. O que tivemos foi uma entidade sobrenatural, que havia possído o Bray Wyatt, que tinha um combate marcado ao qual não compareceu porque…tinha menigite…E o que aconteceu depois? Nada…não adiram o TLC quando deveriam, nem voltaram a esta história. Fizeram de conta que nada aconteceu. Daqui também vou falar dos fãs, que têm de parar com esta do ter graça ou ser engraçado. A Sister Abigail ser o Bray Wyatt é a única solução que fazia sentido. Acho piada tantos fãs do Undertaker e do Kane, estarem preocupados por o Bray Wyatt estar possuído pela Sister Abigail e tantos fãs do Velveteen Dream, dos New Day e dos Breezango, estarem preocupados com as roupas de mulher do Bray Wyatt….
O Brock Lesnar vs Braun Strowman foi a desilusão do ano, para mim. Há meses que ansiava e fantasiava com esta rivalidade. Imaginava sempre a feud com confrontos fisicos destrutivos entre eles, com o Strowman a obrigar o Lesnar a trabalhar mas o que tivemos? Na feud nem se encontravam e fizeram isso de propósito (burrice, não?!) e o combate foi nem 10 minutos…Se querem o Lesnar de fora tanto tempo, ao mesmo que o obriguem a trabalhar quando lá está…
Por fim, percebo a atitude do Austin Aries mas não a do Neville, que foi, para todos os efeitos, o campeão com melhor booking de 2017, de muito longe e sem qualquer comparação! Não obstante, é hora da WWE quebrar a barreira entre o 205 e o resto do roster, não faz sentido algum e tira o interesse do 205 Live. Pelo menos para mim, que nem acompanho, porque não me suscita qualquer interesse, dado que parece uma segunda divisão do RAW…
Concordo com Tudo!!
Concordo com este top 10 porém falta dar a mensão “des”onrosa ao cash in falhado do Corbin
A parte de o Austin Aries saiu por está descontente com a WWE é falso, pois o próprio negou isso em uma entrevista. Ele disse que a demissão foi por decisão da própria empresa que não tinha nenhum plano para ele, e se fosse por ele, continuaria na WWE.
Sobre o Cass vs Enzo era bem previsível que seria ruim, pois ambos são péssimos.
O mau booking de Tye Dillinger…
Top Ten maravilhoso.
Todas foram excelentes escolhas, mas adicionaria o Tye no lugar de algum, pra mim foi uma puta desilusão.