As 10 piores coisas do WWE Survivor Series – Top Ten #251

1 – The Gobbledy Gooker

Pronto, eu sei que disse na semana passada que não ia haver nada de Gobbledy Gooker, sugerindo que era demasiado épico para ser mau. Mas a verdade é que é quase isso, é o contrário, foi tão mau que hoje é épico e é um grande marco histórico. E nunca será esquecida essa derradeira estreia no Survivor Series de 1990! Se houve outra, não é de interesse.

Tudo começou com um ovo. OK, não é nenhuma teoria de evolução que voi aqui começar nem nada disso. Este angle começou com um ovo para o qual andavam a fazer tease para a revelação no Survivor Series de 1990. E não havia internet mas havia pessoas… E estava tudo a especular. Nem sabiam o que esperar. Um grande regresso de uma estrela antiga? A chegada de uma grande estrela de outra companhia? Pois bem, repensem isso, porque se alguém desse calibre fosse revelado a partir de um ovo, seria terrível. Se pessoas queriam que o Ric Flair chegasse num ovo, só quero que essas pessoas nunca se cheguem perto do booking de qualquer coisa. O problema já estava em ser um ovo, logo de início! Logo realmente… Só faria sentido que dali saísse o Hector Guerrero disfarçado de perú gigante, a saltar e a dar às asas pelo ringue fora, enquanto dá uma entrevista feita a Gene Okerlund, feita de onomatopeias. Que mais queriam? Era um ovo!

Em referência à piada do primeiro parágrafo, também estreou nesta noite, Undertaker. E, enquanto ele não sabia como iria ele estrear e olhava para aquele ovo, o jovem Callaway tinha receio que fosse ele a sair dali. Diz-se por aí que chegou a ser um dos possíveis planos. Então pronto, está aqui a verdadeira razão para o Gobbledy Gooker ser o primeiro classificado deste Top Ten. É por ele NÃO ter sido o Undertaker. Vá, seria lindo, que ele fizesse carreira como o Gooker. Mesmo legado, tudo igual, até a entrada era igual, mas em vez do morto-vivo assustador de chapéu, era um perú. Era perfeito. Admitam, a personagem do morto-vivo é muito facilmente parva, foi o performer que a fez bem… Vá lá, ele sacava de grande perú, admitam. O Gooker Taker nunca sofreria um pin de Brock Lesnar. Um Gooker Taker se calhar também já se tinha reformado, de vergonha, há muito tempo e não tínhamos que o ver a arfar nos seus mais recentes combates. Um American Badass Gooker Taker biker é um Hall of Famer logo à primeira aparição. Desperdício!

Boas memórias foi o que trouxe para este Top Ten, que fica por aqui. Não, não incluí nada desta última edição porque muito do que às vezes gosto de fazer aqui é expandir-vos as memórias curtas e lembrar-vos que as coisas não são do piorio agora e era tudo uma maravilha antigamente. Isto sempre foi uma bagunça em que era seja, e é sempre assim que gostamos de ver. Há oturas ocasiões que foram ponderadas e que estiveram em drafts iniciais como o squash de Goldberg a Brock Lesnar, que eu achei piadinha nenhuma, mas que realmente vejo que teve significado na história a longo prazo e que a plateia até aderiu bem à surpresa e ao choque. Se vocês o consideram digno, podem manifestar-se. Porque agora é a vossa vez de se chegarem à frente e comentar estes casos, o que acham deles, defender alguns, e acrescentar qualquer coisa, com certeza que há.

O plano é para voltar na próxima semana, ainda com tema regular mesmo que já esteja em aceitação de que o ano está quase a acabar e, daqui a nada, é altura para vos andar a lembrar o ano que passou, porque isso é sempre imposto por lei fazer-se. Mas na próxima semana ainda vou só inspirar-me na murraça polémica de Nia Jax e lembrar-vos coisas piores: momentos em que desatam a andar à porrada à séria! Estejam cá na próxima semana. Não vos quero desejar já um bom Natal, que eu não sou gajo de me antecipar muito com isso, mas fiquem bem! Até à próxima!

1 Comentário

  1. A voz do Cole no video do combate do Great Khali e do hornswoggle é qualquer coisa :’D