As 10 piores coisas do WWE Survivor Series – Top Ten #251

10 – Survivor Series 1998

Se saltou espuma de algum leitor muito adulto que repudia o produto actual em prol da Attitude Era, porque abro logo aqui com um evento desse tempo, calma. Nem sequer é um momento, é todo o evento! Mas calma, que também está no fundo da lista, a abrir, porque não considero o evento horrível, nem nada disso. Até acho que é uma ideia OK que não saiu nada bem executada.

Em 1998, a WWE largou o conceito de “Survivor Series” como o conhecíamos e não fez qualquer combate tradicional de eliminação, de equipas. Em vez disso, manteve o conceito de “sobrevivência” com um torneio pelo WWF Championship vago. Não é uma má ideia, mas não a souberam fazer. Era muita gente e muito combate. E eles tinham tempo limitado. E o PPV foi quase exclusivamente do torneio… É que ainda teve que dar tempo a mais dois combates, pelo Women’s Championships e pelos Tag Team Championships, que acabaram também reduzidos a curtos combates. Como não havia WWE Network e não podiam estar mais à vontade com o tempo, foi um desfilar de combates curtíssimos para fazer o torneio avançar. O PPV teve 14 combates! No meio daquele estrelato, gajos como o Gillberg foram incluídos e até o Big Boss Man teve que se submeter, para que houvesse um par de combates a durar segundos.

O main event foi bom e até as meias-finais já foram algo mais competitivo e em condições. O resto… Não precisava de ter acontecido ali. Estão a ver como agora os torneios começam em TV e só o mais essencial acontece no PPV? Pronto, não lhes ocorreu isso. Imaginem o Crown Jewel mas ainda mais sobrelotado. Ou melhor, vamos combinar o melhor de dois mundos e imaginar o torneio do Survivor Series de 1998 como foi, mas em vez de ter sido vencido por The Rock, Shane McMahon vence e ganha o WWF Championship. Um sonho maravilhoso.