Antes que me perguntes, não, (ainda) não estou de saída. Ainda tenho alguns artigos pensados para ti, o aspirante a lutador. Mas, se calhar, alguém por aí está. Alguém que entendeu que Portugal é pequeno para realizar o seu sonho e aspira mais: treinar numa conceituada escola algures no mundo.

Quem me conhece, sabe certamente 2 coisas:

– sou o rapaz que, em 2007, foi à Storm Wrestling Academy, do fantástico Lance Storm;

– sou o antigo professor principal da academia do WP, o melhor local para treinares Wrestling em Portugal.

O que se conseguiu em Portugal com a academia foi notável. Criou-se aquela que eu chamo de “Geração de Ouro” do Wrestling nacional e nos dias que correm ainda encontro gente com enorme potencial, a julgar pela minha visita no final de Março. É de facto um sítio especial, com muita gente apaixonada por Wrestlng e trabalhadora, que tem vontade de colocar Portugal no mapa.

Mas por muito boa que a formação no WrestlingPortugal seja, alguns alunos têm a curiosidade (ou o sonho) de um dia fazer aquilo que eu fiz: fazer a mala e treinar noutro local, seja por admirarem o professor, o ambiente ou por quererem experimentar simplesmente algo diferente.

Este artigo é para os mais audazes. Várias vezes me perguntam como é que me preparei para o Canadá, pelo que cá estão os meus conselhos (e o meu testemunho). Será um artigo um pouco mais pessoal do que os restantes, mas só assim poderei passar a mensagem que pretendo.

Bammer: “Fazer as Malas”

Em busca do Sonho – aqui vamos nós!

Partir à aventura parece ser uma ideia excitante, mas sem um pouco de planeamento pode rapidamente tornar-se num desastre. Reflecti tanto no que fiz como no que faria agora (se soubesse o que sei hoje) e cheguei a 7 conselhos que certamente te ajudarão neste aliciante projecto.

Vamos a eles!

Conselho #1: Faz o trabalho de casa

Quando comecei, há 12 anos atrás, o WrestlingPortugal não existia. Havia algumas pessoas com vontade de treinar mas não existiam as mesmas condições que existem agora.

No entanto, havia trabalho de casa (diário) para fazer. O primeiro cuidado a ter é óbvio: a alimentação. O segundo também: praticar desporto regularmente, idealmente ligado ao Wrestling de alguma forma (musculação para trabalhar o look ou um desporto de combate para ganhar disciplina ou algumas técnicas). Podes saber mais sobre estes 2 cuidados aqui.

A terceira tarefa é igualmente importante. Ver Wrestling, de todo o mundo e de todas as épocas. Aqui, voltamos à importância de ser fã.

Com ou sem WP no mapa, estes deveres aplicam-se tanto aos rapazes e raparigas que têm 14 anos e ainda não têm idade para começar como à malta que diz que está longe (apesar de pessoalmente achar que isso não é desculpa).

Seja qual for a situação, estes são hábitos que te deverão acompanhar sempre, a qualquer altura do teu percurso.

Conselho #2: Experimenta primeiro

Este ponto é tão óbvio e, ao mesmo tempo, tão esquecido. Antes de gastares uma pipa de massa num curso, numa renda e num vôo, talvez seja boa ideia veres se tens algum jeito para a coisa.

Antes do WP existir, contactei os rapazes que na altura treinavam (alguns deles, como o Korvo ou o Pavão, tornaram-se grandes amigos até aos dias de hoje) e procurei-os para saber qual era a sensação de cair num colchão ou de pegar em alguém.

Sem dúvida que o treino não era tão sofisticado quanto é nos dias que correm – mas é importante que passes por esta experiência. O Wrestling não é para todos e seria uma pena deitares tanto dinheiro à rua quando se calhar tudo o que precisavas era de experimentar um treino para entenderes que afinal não é para ti.

Já tive alguns casos na academia de gente com muitos sonhos mas que passado 1 mês perceberam que Wrestling não era para eles. A transição do sofá para o ringue não é fácil: quanto menos dinheiro puderes gastar nesta experiência, melhor.

Obviamente, aqui compete-me lembrar-te que a 1ª aula no WP é grátis.

Conselho #3: Experimenta… outra vez

Antes de ir para o Canadá, fui a Inglaterra à FWA Academy tirar um curso intensivo de 2 semanas, com qualquer coisa como 8–10 horas de Wrestling por dia. Se tiveres possibilidade, aconselho-te a passar por algo similar.

Antes de gastares milhares de euros neste projecto, pode ser boa ideia gastares substancialmente menos e obteres formação noutro ambiente, geograficamente mais próximo e mais barato, fazendo parte de outro grupo, para entenderes se as tuas hipóteses são reais. É verdade que esta “brincadeira” te pode custar 500 euros ou até mais, mas será melhor do que gastar 5000.

Quando comecei em Portugal, rapidamente conquistei o meu lugar no grupo. Quando fui a Inglaterra, havia perto de 40 pessoas no primeiro dia. Todas diziam que queriam muito isto, mas no final, só 10 prevaleceram (entre elas o PAC, agora conhecido por Adrian Neville no NXT).

Bammer: “Fazer as Malas”

Os sobreviventes do curso intensivo na FWA

Estas experiências são importantes para validar, novamente, se a nossa vontade é “real”. Como no meu caso se confirmou, considerei que estava apto para o nível seguinte.

Conselho #4: Junta mais do que o mínimo

Agora vamos falar de dinheiro. E aqui não vamos estar a falar de 100 euros ou de 1000. Provavelmente queres ir para os EUA ou para o Canadá e nesse caso terás de levar bem mais do que isso.

Aqui, cada um parte de uma posição diferente. Há aqueles que têm um cheque à espera quando fazem 18 anos ou quando acabam a escola, há aqueles que podem optar por um carro ou por outra coisa qualquer quando fazem anos e há aqueles que chegam todos os meses a zeros.

Não há muito que te possa ajudar quanto a isto. Uns vão ter o dinheiro mais rapidamente do que outros e com maior ou menor esforço. Uns terão de ter vários empregos ao mesmo tempo, outros só terão de estudar e ter boas notas. Também dependerá de quão compreensiva a família for.

Mas posso-te dar o meu caso pessoal e um conselho bem valioso, que na altura subestimei e me saíu caro.

Quando decidi que estava na altura de seguir para o Canadá, tinha um plano bem traçado – arranjaria um emprego e juntaria grande parte do meu salário durante 1 ano (ou o tempo que fosse preciso) e assim que tivesse o suficiente para pagar o curso, a renda e a comida, estaria fora dali.

Quando voltei de Inglaterra arranjei um emprego, o meu segundo, onde tinha um salário de 500 euros. Não era muito na altura e infelizmente nos dias de hoje ainda é um salário que muitos recém-licenciados podem esperar quando estão a começar. Mas tive a felicidade de ter uma família compreensiva, que me oferecia os almoços e as despesas relacionadas (passe ou gasolina) para ir trabalhar. E, claro, não vivia sozinho.

Isso permitiu-me ficar com o salário na totalidade, onde 50 euros iam para a mensalidade do ginásio. Os restantes 450? Ficavam ali, quietinhos, no banco. Feitas as contas, ao fim de um ano estavam ali mais de 5.000 euros. Alguns poderão chegar lá em 3 meses, outros em 2 anos. No meu caso, foi assim.

Terás de ter em conta que o custo de vida de cada país é consideravelmente diferente. Consegues jantar fora em Portugal por 6 euros, mas na Suíça (onde me encontro actualmente) a mesma refeição pode-te custar 5 vezes mais.

Cada país dá um valor diferente a cada coisa. Há coisas que serão mais caras do que em Portugal, mas o contrário também será verdade. No Canadá não senti grandes diferenças, de uma forma geral, mas é necessário fazer-se esta pesquisa primeiro. Se não, arriscas-te a ir ao supermercado e apanhar um ataque cardíaco.

Não te esqueças também que sem visto não é fácil arranjar um emprego fora da União Europeia, mesmo que fales muito bem a língua e sejas qualificado. Talvez tenhas sorte, mas não vás com dinheiro para um mês a contar que nesse período arranjas algo por lá.

Bammer: “Fazer as Malas”

Este é um excelente teste à tua vontade e disciplina

Nesse ano, aprendi 1 coisa. E enquanto estive no Canadá aprendi outra.

A primeira lição que retirei é que é importantíssimo mantermo-nos focados. Quando vemos o dinheiro a crescer na conta, é enorme o número de tentações que podem surgir – carros, computadores, festas, concertos… mas aqui temos de perceber o que queremos realmente.

No meu caso, levei este projecto quase à obsessão: praticamente não gastei dinheiro, indo a pé em vez de transportes ou aparecendo no final dos jantares em vez de marcar presença em aniversários. Pode ter sido excessivo, mas foi a forma que encontrei de me manter alinhado para que este objectivo se concretizasse.

A segunda lição só foi aprendida quando já estava noutro continente (infelizmente): não se deve juntar só o mínimo. No meu masterplan não havia margem para imprevistos – mas a verdade é que eles surgem.

Quando vamos para outro sítio é possível que o nosso corpo reaja de forma estranha ao ambiente – por exemplo, no Canadá o ar é bastante diferente. Em Calgary não conseguia correr 30 minutos com a facilidade que tinha em Lisboa. E não é por nunca ficares doente em Lisboa (ou na tua cidade) que o mesmo acontece quando estás bem longe.

Enquanto estive em Calgary, tive uma inflamação na garganta que, por não saber do que se tratava e por não querer gastar dinheiro, deixei que se desenvolvesse até a um ponto em que não conseguia praticamente engolir em seco. Só aí fui ao médico, onde tive de desembolsar uma bela quantia por ser Europeu e não ter seguro apenas para ser visto. Essa consulta (e respectivos medicamentos) não estavam nos planos e abalaram tanto o orçamento que tive de alterar totalmente os meus hábitos alimentares durante o resto da minha estadia – o que ajudou a ter voltado a Portugal com menos 12 kg do que os que levava.

Lembra-te que se levares o dinheiro contado, qualquer desvio que não prevês tem impacto em tudo o resto. Se gastares 500 por mês em comida e de repente tens algo para pagar que custa 250, de repente ficas com metade do orçamento para as refeições diárias.

Se soubesse o que sei hoje… sem dúvida que teria juntado mais 2 ou 3 salários, just in case. Garanto-te que comer cereais tanta vez por dia não tem assim tanta graça. Conto-te esta história apenas para que não cometas o mesmo erro que eu cometi, por mais indestrutível que penses ser!

Conselho #5: Pensa para além do Wrestling

Cada escola tem um horário diferente. No caso da SWA, as aulas são todos os dias, mas há outras escolas com aulas 2x ou 3x por semana. Já pensaste no que vais fazer no resto do tempo?

Eu sei que vais lá em missão, mas não te fiques apenas por essas horas semanais. Pensa no que vais fazer fora da academia e procura aproveitar ao máximo a tua estadia lá. Seja para fazer turismo (se o dinheiro o permitir) seja para arranjar um emprego ou fazer amigos, tudo poderá contribuir para que a tua experiência seja ainda mais inesquecível.

Rapidamente te vais aborrecer se a tua vida for casa-academia-casa. E quanto mais tempo aborrecido, mais tempo tens para pensar no que estás a abdicar para estar ali.

A Internet é um excelente recurso para planeares a tua viagem ao pormenor e se fosse a ti, aproveitava!

Conselho #6: Estabelece os teus objectivos

Quando chegares, vai ser fácil distraíres-te com tudo o que te rodeia, pelo que convém traçar objectivos enquanto ainda estás em casa.

Não te esqueças que deves separar o trabalho do professor do que te compete a ti. Já o disse antes e nunca é demais: não é por teres o Lance Storm à tua frente que vais de repente ganhar poderes especiais e ficar com a técnica ou a impulsão dele. Mentaliza-te que ele te vai guiar, mas terás de dar o litro.

Bammer: “Fazer as Malas”

Não é só chegar lá e fazer “download”

O grupo também é importantíssimo – podes fazer lá grandes amigos ou não encontrar ninguém com que te identifiques. Nenhum dos 2 cenários deve ditar o teu sucesso na academia – da mesma forma que ninguém te impede de teres boas notas só porque a tua turma tem toda negativa. Podes ficar num grupo em que ninguém tem jeito nenhum ou seres tu a “ovelha negra” porque ficaste no meio de 10 super-atletas.

Não poderás escolher o grupo, portanto não vale a pena pensar muito nisso a priori – se queres ir para a WWE vais ter de triunfar em qualquer ambiente competitivo em que te metem, portanto mais vale estar rodeado de malta que te leve para cima do que para baixo.

Alguns alunos vão para uma escola conceituada por acharem que garantem assim uma entrada directa na WWE. Tal não acontece – não será por treinares com o Lance que de repente choverão telefonemas. Não estás a pagar mais para pagares menos dívidas no circuito independente.

Pensa no que pretendes ganhar com este investimento – é o teu dinheiro, afinal de contas – e no que considerarias uma vitória. Ah, e lembras-te dos conselhos que te dei para o primeiro treino? São válidos para aqui, mesmo que já tenhas passado por 10 academias antes.

Conselho #7: Faz a mala… entra no avião e diverte-te!

Não vai ser fácil. Vais dizer adeus aos amigos, à famíia, à namorada, ao cão ou ao gato e durante um tempo vai ser assim. A tecnologia ajuda, mas será inevitável que tenhas saudades – até de coisas que se calhar não esperas, como da comida ou do clima. Vais frequentemente pensar no que abdicaste e isso faz parte.

Mas chegaste até aqui – e é isto que queres, certo? Não vai ficar mais fácil a partir deste passo, mas se o queres dar, vai em frente e aproveita cada segundo. O teu país fica sossegado à tua espera, portanto diverte-te e não olhes para trás!

Bammer: “Fazer as Malas”

Os meus colegas de turma na SWA


Até para a semana pessoal. Espero que este artigo seja útil para (pelo menos) um de vocês. Já sabem que podem chegar até mim via comentários/mensagens/tweets!

16 Comentários

  1. JoãoRkNO ®11 anos

    Apesar de não ser leitor habitual destes teus artigos , li este e agradou-me bastante , parabéns Bruno , a tua história de vida é fascinante , porque quem luta sempre alcança .

  2. Kauê Souza11 anos

    Parabéns Bruno o artigo está ótimo. Deve ser uma experiência incrível ser lutador, porém não consigo me imaginar levando socos, e sendo finalizado rs.

  3. Bruno com que lutadores famosos, que vc conviveu ou ainda mantém contato?

    • Não mantenho o contacto com nenhum em particular, até porque nunca fui muito disso (fora claro com os meus amigos do WP). Estive no ringue com o PAC (Adrian Neville), com o Chris Masters e com o Joe E. Legend e treinei com Lance Storm, Davey Richards e Doug Williams. Claro que enquanto fã conheci muitos outros, mas era num papel diferente 😉

  4. Bruno, e se caso eu resolvesse treinar em um país como EUA ou Canadá, e a questão do visto ?

    • Até 3 meses podes estar nesses países sem problemas – acredito que seja por isso que muitos cursos lá (seja de Wrestling, programação ou música, por exemplo) tenham essa duração. Se for mais do que isso, seria preciso um visto de estudante, pelo que a escola talvez te pudesse ajudar nesse sentido.

  5. Miguel Costa11 anos

    Nice! Pena ser um dos últimos 🙁
    Tens aqui conselhos extremamente úteis. Relativamente à SWA e ao Canadá, gostaria de perguntar algumas coisas.
    Quanto tempo estiveste lá?
    Sabendo que o wrestling em Portugal estava pouco (ou nada) desenvolvido, nunca tiveste a tentação de, após acabares o “curso”, permaneceres no Canadá ou EUA?

    Relativamente ao Lance Storm já respondeste a tanta coisa, noutros artigos, que não te vou perguntar.
    Btw, ainda recentemente li uma entrevista do Ziggler que achei bastante engraçada, na qual ele diz:
    – ” Lance is awesome! But there is one thing about him. When you suck, he will tell you that you suck. The thing is that he will work so much on you and do everything that he can to make you a great wrestler. If you can’t, it’s your own fault.”
    Tu que conviveste com ele, certamente saberás se é assim.

    Estou bastante curioso em relação ao assunto dos restantes artigos 🙂

    • Hehe eu também estou com pena de estar a chegar ao fim, mas não me quero repetir ou escrever artigos menos relevantes só para manter o espaço vivo… tenho pedido feedback a alguma pessoas sobre o que sentem que está em falta, para também me ajudarem nesta parte 🙂

      O Lance é extremamente honesto em todas as alturas. Se uma coisa for boa, ele será o primeiro a dizer isso mesmo, mas se algo o deprimir, já se sabe que se vai ouvir “yuck!” ou “ugh!” de castigo, no meio do combate se for preciso. Calculo que na OVW/NXT fosse bem mais exigente, porque por vezes até o achava demasiado simpático/brando na SWA. Pessoalmente, sempre elogiou o meu trabalho no ringue, as promos é que eram aquela miséria que já conhecemos :p

      No curso, a partir do final do 2º mês já não aprendes técnicas e a matéria “está dada”. O 3º mês é à base de combates, voltar a vê-los em vídeo e receber dicas e treinar promos. Naturalmente, nessa altura alguns já estarão mais avançados do que outros (apesar de haver sempre algo que se possa melhorar, claro) e o conselho é começar a arranjar trabalho e melhorar com um público envolvido. Como senti que o objectivo estava cumprido, voltei para Portugal antes do final, 2 semanas antes, porque já não estava nas mãos dele melhorar.

      Voltar para Portugal era uma incógnita para mim, até porque nunca tinha planeado “para além do curso”. Mas como senti que o estilo de vida de Wrestler ia ser um pouco aborrecido para mim e como o WP tinha recebido o seu primeiro ringue durante a minha estadia, achei que teria mais a oferecer ao Wrestling se contribuísse para esse projecto. E olhando para trás, não me arrependo de todo 🙂

  6. Obrigado por leres e pelas palavras! 🙂

  7. Dantlast11 anos

    Realmente excelente Bammer! Adorei este artigo, pelo fato de ter sido bastante “experiência de vida” ao invés da, teoria, esse artigo em questão, me fez repensar bastante nesse meu sonho de ser wrestler profissional. Muitos sonham em estarem no topo da WWE, ja eu sonho em ser uma estrela das indys e um dia estrelar no topo da NJPW. E como disse, eu tinha alguns planos em mente, e esse artigo mudou bastante minha concepção. Eu tinha o intuito de continuar praticando Backyard até possuir um trabalho e pagar eu mesmo os treinos, ja que estou “sozinho” nesse sonho, então continuaria a treinar aqui mesmo no Brasil, onde moro, até completar minha faculdade, para pelo menos ter uma base concreta de renda no futuro. E logo após isso, juntar dinheiro e viajar “ao redor do mundo” para treinar em vários outros lugares e adquirir novas habilidades e características como da Lucha-Libre e obviamente, pelo meu sonho, o Puroresu. Algumas alterações foram feitas ao redor disso tudo, e a cada artigo que passa, fico mais e mais confiante que realmente, apesar de tudo posso chegar ao topo, podendo realizar meu sonho. Enfim, isso foi meio que um agradecimento Bammer, afinal, você esta me dando boa parte da confiança que precisava para seguir em frente em meio a esses posts! Muito Obrigado!!!

    • Obrigado eu, por leres, fico feliz que te tenha ajudado/inspirado! O Puroresu é um mundo fascinante do qual também já sonhei em fazer parte, o melhor para traçares um plano nessa cultura será estudares como alguns gaijins (estrangeiros) ingressaram, como o Prince Devitt por exemplo, lendo entrevistas ou ouvindo podcasts (aqui vai um http://tsmradio.com/coltcabana/2013/05/01/aow-145-prince-devitt/ )

      O segredo é mesmo só ter confiança e seguir em frente, quase de forma cega. Se não desistirmos, começa tudo a fazer sentido, o problema é que a maior parte das pessoas encontra (naturalmente) pelo caminho um obstáculo que consideram intransponível. Boa sorte! 🙂

  8. Paulo5 anos

    Esta formação de wresting pode nos dar acesso a wwe?