Já és um lutador consistente dentro do ringue. Já sabes tudo sobre golpes, já definiste o teu estilo e até já tens algumas noções básicas de Marketing. Já tens tudo o que necessitas para chegar à WWE? Não.
Se leste este artigo, saberás que há 3 factores-chave para que um lutador vingue no ringue: o “Look”, a “Personalidade” e o “Trabalho em Ringue”.
Como já disse anteriormente, uma boa parte dos alunos da academia do WP está confortável no que toca à acção dentro do ringue – geralmente, é esse o incentivo maior para se juntarem a uma escola de Wrestling. Mas, infelizmente, a qualidade no ringue não fará de ti o novo Steve Austin ou John Cena.
Para (tentares) chegar ao nível destes 2 senhores, terás de trabalhar em todos os 3 sentidos – e uma excelente forma de amplificar a tua Personalidade é a arte de trabalhar o microfone. Cortar boas promos, como se diz na gíria.
Este é um tema já várias vezes solicitado pela comunidade do Wrestling.PT. Por esse motivo, decidi dividir este assunto em 2 partes. Hoje será uma abordagem mais teórica, para a semana um pouco mais prática. Vamos a isto!
A finalidade das promos
Por muito que uma promo possa ajudar uma personagem, a finalidade delas é só uma: gerar interesse acrescido por um combate.
O Wrestling seria relativamente aborrecido para as massas se cada espectáculo de 3 horas tivesse 10 combates de 2 lutadores equipados a rigor a competirem entre si.
Quando não há promos envolvidas, quando vemos um combate sem construção prévia, sentimos que o motivo desse combate é para “ganhar pontos para o ranking” ou algo do género. Dois lutadores estão a lutar um contra o outro só porque sim, na esperança de que o acumular de vitórias lhes dê uma chance de lutar por um título qualquer ou mais dinheiro ao fim do mês.
Mas basta acompanhar um episódio do Raw para entender que há todo o tipo de justificações para que um combate aconteça: vingar o irmão, lutar para impressionar a namorada, competir para ganhar um lugar no combate principal, qualquer razão é boa e raras são as batalhas sem algum tipo de construção prévia. Na verdade, quando tal acontece, verificamos até que o público se encontra menos entusiasmado.
Sem promos, dificilmente este combate teria o mesmo interesse
3 horas de Wrestling puro poderá funcionar para uma federação de nicho como a Ring of Honor, mas qualquer federação com a ambição de chegar ao mainstream terá de diversificar o seu espectáculo. As promos dão a possibilidade de sentir que cada combate tem o seu lugar no evento, apesar de ser, na mesma, um lutador de calças contra outro de calções.
Mas eu só quero lutar…
Este é um problema que compreendo, porque também demorei imenso a entender a real necessidade de promos no Wrestling – crescer a ver lutadores como Dean Malenko, Chris Benoit ou Rey Mysterio também não me ajudaram a entender a utilidade do microfone. Mas apesar de não serem o factor determinante para gostar ou estar no Wrestling, temos de entender a sua finalidade e tentar dar o nosso melhor nisso também. O promotor agradece.
Se apenas quiseres estar no ringue a lutar, dificilmente chegarás a uma posição em que conseguirás viver apenas do Wrestling. Poderás participar em alguns espectáculos locais, talvez com pouco destaque, mas nunca chegarás a ser a cara de uma companhia.
Basicamente, pensa menos Dean Malenko* e mais Kurt Angle. 2 lutadores tecnicamente fantásticos, mas um não só alcançou muito mais sucesso do que outro, como se tornou muito mais divertido de ver.
Agora que sabemos para que servem e porque é que temos de conviver com elas, vamos entrar na 1ª aula e dissecar a promo mais elementar de todas.
A promo básica
Há promos de todo o tipo e de duração bastante variável, mas a mais básica passa por uma simples apresentação ao mundo, onde tentamos convencer a audiência de que somos especiais e importantes.
Uma promo não é mais que um discurso em que tentamos responder a questões que possam estar na mente do espectador. Questões como:
- Quem sou eu?
- Porque é que sou especial?
- Quando é que me vais poder ver em acção?
- Onde?
Apesar desta promo ser elementar, não a subestimes – muitos alunos congelam na 1ª vez que estão em cima do ringue e têm de falar e responder a esse tipo de questões pode parecer mais complicado do que aparenta.
Um exemplo de uma promo básica seria algo do género:
Senhoras e senhores, estão a olhar para o futuro campeão do Wrestling.PT. Olhem bem para mim, porque no próximo sábado, no Centro Shotokai de Queluz, farei a minha estreia e mostrarei ao mundo o que sou capaz. Estou pronto para esmagar a minha competição, tal como esmaguei todos os que estiveram no meu caminho no campeonato mundial de halterofilismo, que venci durante 5 anos consecutivos. Balneário do Wrestling.PT, considerem-se avisados: o Paulão chegou e quer ser o próximo campeão nacional!
Não é muito diferente de estares numa sala de aula e te apresentares à turma em 30 segundos. Dizes como te chamas, de onde vens, o que esperas aprender ou “o que queres ser quando fores grande”, certo? A diferença aqui é que, como em tudo no Wrestling, tens de vender a ideia como se da melhor coisa do mundo se tratasse.
O discurso e a entrega
Tão importante quanto o que terás para dizer será a forma como o dizes. A entrega, ou no inglês, delivery. De pouco te servirá dizer que queres vingança do lutador que te atacou com uma cadeira no segmento de abertura do espectáculo se estiveres com um tom relaxado e sem qualquer emoção. A entrega terá de acompanhar o conteúdo, enfatizando-o e realçando o que a tua personagem representa enquanto dizes determinadas frases.
Pensa no Bray Wyatt quando está a discursar sobre uma derrota ou alguém como o Randy Orton, por exemplo. Cada personagem encara a derrota ou a dor de forma diferente e isso reflecte-se no tom que utilizam quando estão a falar de um combate em que não venceram.
A questão da televisão
Falei há pouco da promo mais elementar, mas não poderás apresentar-te para sempre. Terás de diversificar a tua promo, tendo em conta o ambiente em que te encontras. Uma questão importantíssima, tanto para promos como para combates, é a presença (ou não) de televisão.
É diferente cortar uma promo num show do WP, em que há uma continuidade e estamos a trabalhar sobretudo para uma narrativa desenvolvida para o público que acompanha pela internet de uma promo num evento local, não-televisionado onde ninguém conhece qualquer personagem.
Cortar uma promo sem programa televisivo é forçosamente diferente
A WWE trabalha mensalmente para vender o PPV. Todos os Raws são construídos para gerar interesse crescente nas rivalidades que “rebentarão” no evento especial desse mês. Se formos a um espectáculo por ano, não há problema: graças à televisão sabemos quem devemos aplaudir ou vaiar, sabemos quem se dá mal com quem e quais as rivalidades do momento.
No entanto, se fores a um show de Wrestling independente, se calhar não conheces nenhuma cara – ou apenas os cabeças de cartaz. Naturalmente, as promos aí terão de ter outro sentido. Terá de se vender o combate principal desse evento, provavelmente num segmento a abrir o espectáculo ou antes do intervalo e atribuir mais 1 ou 2 promos a lutadores fortes no microfone para criar interesse acrescido antes de um combate começar (talvez com meia-dúzia de provocações).
Em qualquer promo, terás sempre de pensar no teu target (a tua audiência) – se estiveres a cortar uma promo no balneário para o YouTube esta será forçosamente diferente de uma promo no meio do ringue à frente de 300 pessoas.
O que se deve fazer
Agora que entendes o essencial das promos, é tempo de partilhar algumas técnicas para melhorar o processo. Dificilmente farás a melhor promo do mundo na tua primeira tentativa, mas deves treinar esta temática com frequência. Como?
#1: Pensa num tema e dispara
Tens 5 minutos? Põe-te à frente de um espelho ou webcam e começa a cortar uma promo sobre seja o que for. Fala sobre a tua namorada, sobre os teus pais, sobre o almoço ou sobre a viagem de autocarro. Podes relacionar qualquer tema com Wrestling ou simplesmente treinar o teu discurso e a tua entrega.
Na verdade, até podes treinar só a entrega, repetindo a mesma palavra com intensidades diferentes, não pensando no conteúdo.
#2: Estuda os mestres
Pega nos Rocks e Steve Austins do negócio e tenta entender porque é que esses lutadores entraram para a história enquanto mestres do microfone. Mas não estudes só os mestres a “falar lixo” – estuda também os lutadores que passavam a mensagem de uma forma mais articulada e contando uma história maior, como Arn Anderson ou Mick Foley.
Mick Foley, uma personalidade genial no microfone
#3: Testa diferentes cenários
Não sejas sempre a mesma personagem. Um bom actor não é a mesma personagem em todos os filmes. Procura a versatilidade – nunca se sabe quando te pedirão algo diferente.
É um pouco como a questão do improviso e de ser um bom Worker – quanto mais flexível fores e quanto maior a tua facilidade em tornar qualquer ideia num segmento decente, maiores as tuas chances de chegar ao topo de uma companhia.
O que se deve evitar
Como em tudo, também há alguns aspectos que deves ter em atenção para evitar. Estes são os erros mais frequentes que eu assisto na academia.
#1: Não fugir ao exercício
Promos podem ser piores que os testes de matemática para alguns alunos. Mas tal como nas equações, só ficarás melhor se as praticares.
Não fujas ao exercício, mais que não seja por respeito aos teus colegas – os outros se calhar também não gostam assim tanto, mas quando são chamados vão para a plateia e fazem o que têm de fazer. Não és mais que eles, ou és?
Pode ser intimidante gaguejar, dizer coisas sem sentido ou bloquear à frente de 10 colegas, mas pensa que é melhor falhares neste ambiente, com pessoas que, tal como tu, querem ser melhores, do que em frente a 100 pessoas que pagaram bilhete para te ver.
#2: Não arrastar
Para alguns, 30–60 segundos é uma eternidade a falar. Para outros, é muito pouco. Um conselho? Não te arrastes. Quantidade não é qualidade. Se tiveres os recursos vocais do Paul Heyman, podes falar 10 minutos que ninguém se vai queixar, mas os restantes 99% dos mortais devem começar de forma simplificada e crescer a partir daí.
Não compliques, não te repitas e não queiras falar 5 minutos – vais acabar por sair da rota e perder a atenção de toda a gente.
#3: Não manter o tom monocórdico
O teu discurso pode ser muito interessante, mas se não alterares a dinâmica e introduzires uns altos e baixos, toda a gente vai acabar por ficar a dormir.
Mantém o teu discurso vivo! Não nos ponhas todos a dormir.
Pensa nas aulas da escola: há professores que te mantêm agarrados durante mais tempo do que outros, certo? Será que os que te perdem mais depressa é porque não oscilam na dinâmica de como entregam a matéria da aula?
#4: Não esquecer o nome!
Cortas uma promo épica sobre o que vais fazer no próximo sábado ao teu adversário e toda a gente está ansiosa por comprar esse bilhete e ver-te a lutar. Mas… qual era o teu nome, mesmo? Nunca te esqueças dessa parte!
Ainda sobre este tópico: atenção ao falar na 3ª pessoa. Imitar o Rock é muito giro, mas muita gente vai achar que estás a falar do teu adversário ou de outra pessoa qualquer se estiveres sempre a repetir que o Paulão é forte e que o Paulão vai dar uma tareia no próximo sábado. Só quando fores sobejamente popular, ou quando tiveres acesso à televisão e a comentadores é que te podes dar a esse luxo.
#5: Não enterrar o colega
Podes enfatizar a tua força, a tua coragem ou a tua capacidade aérea. Podes dizer que o adversário não está ao teu nível porque nunca te ganhou, ou que não tem o que é necessário para ser campeão. Mas cuidado com o que dizes.
Não refiro isto por correres o risco de ferires os seus sentimentos – estamos a representar personagens e a não ser que o teu colega tenha a cabeça dura do Goldberg, perceberá que o que estás a dizer no ringue não é exactamente o que achas dele profissionalmente.
Refiro-me à escolha de palavras para rebaixares o teu adversário. Se disseres algo que é tão óbvio e que todo o público concorda, só estarás a danificar o combate.
Eis um exemplo: toda a gente olha para o Ric Flair e sabe que ele é velho. Mas se disseres numa promo que o Ric Flair não tem hipóteses de te ganhar porque é velho, não só vais revelar algo que toda a audiência já sabe mas está a tentar “esquecer”, como ficarás com um de 2 cenários:
- ganhas e a vitória não faz nada à tua carreira porque venceste um velhote;
- perdes e tens ainda menor credibilidade do que antes, porque até um velhote te consegue ganhar.
Aqui, em vez de passar o dedo na ferida, experimenta salientar a enorme carreira que o Ric Flair já teve mas que o ringue agora é teu. O valor da vitória/derrota será bem diferente assim.
Quanto mais valorizares o teu colega, mais terás a ganhar no final da rivalidade. Isso é verdade tanto para ti como para o teu adversário!
Para a semana há mais sobre isto, OK malta? Aguardo os vossos comentários/mensagens/tweets, até para garantir que este tópico fica bem coberto para vocês na parte 2. Até para a semana!
23 Comentários
Este artigo está (como o The Miz diz nas promos) AWESOME.
Acho muito importante as promos.
O Brock Lesnar faz poucas ou nenhumas promos. Por isso a WWE pôs o Paul Heyman, que faz grande promos, como seu manager.
O Rusev, por ser bulgário, só faz aquelas promos com o pódio, o que o obriga a ter squash matches para o tornar credível. Por isso vai ter no Extreme Rule um handicap match e vai ganhar, combate construído por vitórias pouco ou nada interessantes.
No caso da Paige, acho que ela ainda está a aprender para fazer as promos que a AJ fazia como Divas Champion.
Ansioso pelo próximo artigo.
Obrigado por leres, espero que o próximo artigo esteja à altura e também seja “AWESOME” para ti 🙂
Grande artigo! Fiquei logo contente, quando vi que isto teria 2 partes 🙂
Tens aqui excelentes tópicos e exemplos sobre o que se deve (ou não se deve) fazer e gostei bastante dos nomes que mencionaste (acho que ficou a faltar o Y2J xD) como o Malenko e o Angle, mostrando que ser bom não chega (principalmente na WWE), é preciso ser um “entertainer”. Juro que me lembrei logo do segmento entre o Edge e o Angle.
Deixaste bem claro que, por ex. o Heyman e o Rollins não podem estar o mesmo tempo no mic. Sou fã incondicional do Rollins mas ouvi-lo 40 segundos é um sacrifício, pelo outro lado, ouvir o Heyman (ou o Bully Ray, Jericho, etc.) durante 20 minutos é estar no paraíso!
Btw, qual achas que é o melhor wrestler português no microfone?
Espero ansiosamente pela II parte 😉
Thank you 🙂
De facto os segmentos entre o Angle e o Edge foram fantásticos, eles tinham uma química incrível. Também gostei muito do Angle com o Austin na altura da Invasion. Bons tempos!
Em Portugal, há 2 pessoas que estão a anos-luz de todos os outros: o João “Pégaso” Sena e o Rúben Branco.
Não consigo pôr um à frente do outro. Têm 2 estilos bem diferentes de passar a mensagem, mas entregam consistentemente grandes promos sobre qualquer tema. São muito versáteis: outros podem ser razoáveis se andarem sempre à volta do mesmo e fizerem a mesma rotina, mas estes 2 têm o luxo de falar sobre o que quiserem, que o público vai ouvir. Nos espectáculos e nas aulas de promos até “irrita” como conseguem criar com qualquer tópico algo interessante de se ouvir, com a “delivery” e duração certas, sem terem de pensar sequer muito sobre isso. Fazem com que tudo funcione.
Promos serão sempre o meu ponto fraco, mas aprendi muito com ambos. E, felizmente, não farei a parte II sozinho 😉
Sempre gostei muito de ouvir as promos do Pégaso, tem aquela capacidade de cativar o público. Sempre tive pena de não ter visto muito da fase do Cougar enquanto heel. O David Francisco também consegue ter promos muito sólidas e engraçadas. Faz lembrar o The Rock em algumas situações. Quanto ao Rúben Branco, infelizmente, só apareceu nos últimos web-shows do WP, pelo que não tive muitas oportunidades de o “ouvir”.
Nice! A II parte tem convidados 😀
Of course! Para este tema fique devidamente coberto tenho de contar com os melhores do país 😉
Muito bom mesmo. Para o pessoal que anda no e-wrestling, este tipo de artigos só vem ajudar. Ter alguém que é wrestler profissional como o Bammer a falar sobre estes assuntos é sempre bom para ganharmos algum conhecimento nesta matéria.
Sem duvida que alguem como o bammer consegue cativar e inspirar as pessoas com este tipo de artigo…so espero que ainda faltem mais alguns para acabar…parabens…
EXCELENTE artigo Bammer. Acho que sou um dos únicos que em certos momentos prefere fazer Promos a lutar. Eu realmente descobri meu talento para promos ao fazer brincadeiras sozinho em casa. Sei que não estou em condições de tal, mas Bammer, acho que uma maneira “fácil” (se é que existe um jeito fácil) de se aprender, é interpretar um heel e um face numa discussão sobre dado tema. Como você mesmo disse. Isso é bom para explorar os dois pontos, que ao mesmo tempo que treina uma coisa, você se aumenta em dois pontos. Um exemplo que dou, é quando tinha que fazer uma promo sobre desafiar uma stable inteira. Da mesma maneira que eu fazia o meu personagem face, eu fazia o personagem heel que estaria a responder. Treina isso no banho, a frente do computador, comendo, na escola, etc… Isso realmente me ajudou, e olhando esse artigo, agora vejo que mesmo indo bem, sou falho em alguns pontos, mesmo sendo poucos, irei poder me aperfeiçoar! Muito obrigado Bammer!
Eu sou proprietário de um Backyard Wrestling aqui na minha cidade, e devo dizer que o Bammer está me ajudando muito! Se pudesse passar o teu contato para falarmos melhor, seria mais adequado… enfim, conto com sua ajuda.
backyard wrestling…o bammer é treinador de uma escola de wrestling á séria, acho improvavel que se queira juntar a um bando de miudos que tem como objetivo imitar os spots mais fixes da wwe…
so mais um concelho: se quiseres tornarte wrestler juntate á wp ou á ctw para aprender wrestling sério…ate podes ter muito talento mas com o backyard wrestling podes comprometer a tua carreira com uma lesao ou simplesmente com alguns tiques que vais apanhando ao longo do tempo…
Se me queres contactar, basta mandar mensagem pelo Twitter ou Facebook nos links que refiro na minha despedida.
No que toca a academias, não é segredo que só recomendo uma no país: a do WP, em Queluz (www.wrestlingportugal.com) 😉
Mesmo Chris. Não tinha pensado nisso mas no caso do e-wrestling estes artigos também ajudam.
Simplesmente Brutal!! Adorei este artigo e desde já os meus parabéns por todos os detalhes que nos ofereceste, porque demonstra o grande profissional que és. Este tema é de longe o mais importante para ser UM VERDADEIRO WRESTLER porque lutadores como daniel bryan, roman reigns (só para citar aqui alguns exemplos mais recentes) para mim não são merecedores de estarem no topo da empresa porque claramente lhes falta esta vertente de despertar mais interesse para um combate, tal como referiste. Génio das promos é sem duvida alguma Paul Heyman, grande homem que me desperta emoções de raiva, entusiasmo e ansiedade em ver no que é que aquela grande conversa vai dar, e pelo facto de eu saber que a WWE é uma espécie de novela em que é tudo combinado, uma pessoa conseguir despertar a um espectador a ansiedade em ver um combate que não é verdadeiro, é simplesmente incrível. Os meus parabéns por este e muitos mais artigos e um obrigado por nos fazeres entender o que é o mundo do Wrestling!
Obrigado por leres e pelas palavras 🙂
O prazer é todo meu e sinto-me lisonjeado por poder ler estes artigos quando eu quiser. E só agora reparei que é a 1ª parte o que me deixa ansioso pela próxima, não nos desiludas 😉
Não ambiciono tornar me num lutador mas o artigo cativou-me desde o início e acabei por lê-lo até ao fim, só tenho a dizer que achei o artigo muito útil e interessante, parabéns Bammer.
Thanks!
Obrigado por leres, fico satisfeito que encontres utilidade nestes artigos. Não me consideraria um wrestler profissional, visto que não ganho a vida a lutar, mas espero que a minha experiência ajude a malta do Wrestling.PT 😉
Thanks! 🙂
Obrigado por leres e pela dica, realmente acredito que o que descreves funcione para algumas pessoas! Cada um tem a sua forma de treinar as promos (e tudo o resto) e essa parece-me uma boa sugestão para a malta praticar os seus discursos 🙂
mas para se singrar no wrestling é preciso andar na faculdade?
E lutadores como Roman Reigns?
Ele chegou no topo sem saber promar muito, ou ele sabe promar um pouco e eu tô errado?