Bem, cá estou eu, na posição que sempre desejei. Escritor? Não, cronista, mas a designação pouco importa, o que importa é o que isso significa. E o que significa isso? Bem, significa o cumprir de um sonho. Sim, porque eu, Daniel Leite (finalmente posso dizê-lo!), sou um amante da escrita, prosa e poesia. Adoro escrever e sempre sonhei em poder transmitir os meus pensamentos para alguém através da escrita e finalmente consegui! Se misturarmos escrita com “wrestling”, então aí o prazer é a dobrar! O caminho para aqui chegar foi longo e sinuoso, muito tempo e muita dedicação foi precisa para alcançar este objectivo, mas quando a oportunidade surgiu eu agarrei-a com unhas e dentes e não a deixei fugir! E é isso que me permite hoje, em frente a todos vocês, mostrar-vos um pouco do que vai dentro da minha cabeça.

Dei-vos a conhecer um pouco o meu “eu interior” no parágrafo acima e agora está na hora de passar à acção. Devo dizer que no inicio do concurso (na altura em que nada sabia do que se iria passar) pensei para mim mesmo que iria publicar o meu artigo de qualificação como primeira edição. Acabei por não o fazer por duas razões que enunciarei agora: Primeiro, nesta fase do “campeonato” o artigo seria de uma qualidade muito inferior quando comparado com os últimos artigos que escrevi para o concurso, e não faria sentido para uma primeira edição “baixar o nível”. Por último mas não menos importante, o artigo que eu escrevi para a “finalíssima”, o “derby dos derbys” não foi publicado no Universo e por isso é um “trunfo que eu tenho na manga” e que posso usar a qualquer momento. Mas haverá momento melhor que este? Não! Por isso aqui está, sem nenhuma mexida, exactamente como se fosse para ser publicado na final, a minha primeira edição do “Beyond The Mat”. Espero que gostem!

“In Memoriam”

Em memória deste concurso e de todos os seus participantes. Dos que chegaram à final e dos que ficaram pelo caminho. (Especialmente daquele que todos nós esperamos que um dia seja convidado a escrever as suas linhas neste Universo.) Em memória dos juízes, dos leitores, de todos os artigos e de todos os momentos que esta prova proporcionou. Em memória do “wrestling” e da vida. Em memória dos que já não estão entre nós.

É comum a qualquer ser humano dizer que as despedidas são difíceis e tentamos por isso evitá-las a qualquer custo. Quer sejam familiares, amigos, ou amores passageiros, é sempre complicado de dizer o tão temido “adeus.” Mas, não será “adeus” uma palavra demasiado forte? Demasiado definitiva? Um “até já” não seria mais correcto? Provavelmente sim, mas há casos em que a situação se reverte e o que é apenas um simples “até já”, torna-se no mais bizarro e entristecedor dos “adeus”.

Pois bem, casos de partidas trágicas e inesperadas são bastante comuns no nosso dia-a-dia, basta vermos um noticiário e conseguimos ter a percepção de que isto acontece muito regularmente. No entanto, quando falamos do “Universo” que envolve o “wrestling”, estes acontecimentos não são tão frequentes quanto isso. Como todos sabemos, há casos de mortes trágicas como a de Eddie Guerrero, a de Chris Benoit e a de Umaga. Se falarmos de tal acontecimento em ringue, é mais raro ainda, mas infelizmente já aconteceu. A vítima de tal situação era um membro de uma das famílias mais populares do “wrestling” pois teve os seus grandes representates no passado -um em particular fazendo história- e ainda hoje tem uma representante no plantel da WWE. Falo, obviamente, da Hart “Family”.

Beyond The Mat #1 – In Memoriam

Sim, é isso mesmo que estão a pensar, hoje falarei sobre Owen Hart e sobre a trágica queda que pôs um ponto final à sua vida.

Owen James Hart era o mais novo de 12 filhos, proveniente do Canadá. Notabilizou-se pelo seu trabalho como “wrestler” em várias companhias. “Stampede Wrestling” (companhia de “wrestling” canadiana originalmente criada pelo seu pai, o “Hall Of Famer” Stu Hart), “New Japan Pro Wrestling” (companhia de wrestling japonesa), WCW e WWF (é necessário explicações para estas?) são as companhias em que Owen trabalhou e, no caso da última, pela qual deu a vida. Literalmente.

Beyond The Mat #1 – In Memoriam

Owen teve uma carreira repleta de sucesso na WWE (WWF na altura), tendo sido campeão de duplas por quatro vezes, campeão Intercontinental por duas vezes e “European Champion” por uma vez. Foi também vencedor de um torneio “King Of The Ring” no ano de 1994. Nunca foi WWF Champion como o seu irmão, Bret “The Hitman” Hart, mas foi candidato ao título.

Tudo isto, todo este mediatismo, toda a fama pode acabar em menos de um segundo. Quando damos por nós estamos num beco sem saída e não há como voltar atrás, e as coisas correm pelo pior. Esse foi o caso de Owen. Este iria lutar pelo título Intercontinental no PPV Over The Edge sob a personagem “Blue Blazer”, personagem em que a entrada “à super herói” consistia numa descida até ao ringue suspenso por uma corda para, quando se encontrasse a pouca altura do tapete, acabar por cair estatelado no chão como vertente cómica para essa personagem. Pois bem, nesse dia houve tudo menos motivos para rir. Owen estava a descer suspenso pela corda quando esta se parte e ele cai de uma altura de aproximadamente 24 metros para uma inesperada e, acima de tudo, trágica morte.

Anúncio da morte de Owen Hart por parte de Jim Ross:

Talvez estivesse destinado a ser dessa forma, mas a morte de Owen Hart não foi televisionada, ou seja, a emissão não se encontrava no ar nessa altura. Por esse motivo não há vídeos da queda fatal que o vitimou, felizmente atrevo-me a dizer. É triste como a vida pode ser ceifada assim, desta forma abrupta e repentina, e quero aproveitar o caso deste grande nome do “wrestling” de entretenimento para deixar uma mensagem que li algures numa revista mas que me tocou pessoalmente:

“Quando descobrimos que absolutamente nada é definitivo, inclusivé a vida, compreendemos a inutilidade do orgulho, a tolice das disputas, a estupidez da ganância, a mesquinhez da arrogância e a incoerência das tolas mágoas.”

Para quê ser orgulhoso quando amanhã podemos não estar cá para abraçar a nossa familia? Para quê ser ganancioso quando na “hora H”, a hora que todos queremos a todo o custo evitar, a única coisa que nos acompanha de verdade é o amor que nutrem por nós? Para quê ser arrogante se no dia de amanhã podemos vir a precisar de alguém do nosso lado para nos acompanhar no final do nosso caminho aqui? O Fado é certo, não há que enganar, mas temos de todos os dias dar graças por tudo o que temos e não deixar nada por dizer, pois assim sabemos que ao menos tudo aquilo que tinhamos a dizer ficou escrito na mente de quem nos ouviu.

Beyond The Mat #1 – In Memoriam

Owen certamente não esperaria tal fim à sua vida. Quem poderia pensar que naquela noite, naquela mesma arena onde iria fazer aquilo de que mais gostava em frente a tantas pessoas, acabaria por ser a última vez que pisava um ringue na sua vida? Foi uma despedida demasiado díficil, pois foi inesperada, e aquilo que era apenas um simples “até já”, tornou-se num “até sempre”.

Mas é aqui que entra o outro factor proveniente das malfadadas despedidas, a saudade. Penso que todos em alguma situação da nossa vida experienciamos o sentimento de saudade, a falta de alguém ou de algo. Saudade é algo muito característico do povo português. Atrevo-me, de forma quase arrogante, a dizer que é um sentimento exclusivo ao nosso povo e uma palavra que nem todas as línguas conseguem exprimir. Tentem traduzir saudade para outra língua que não o nosso “Português de Camões”. Será que podemos traduzi-lo, por exemplo, para a língua inglesa? Não, não podemos. A saudade é um fardo que nos persegue eternamente, um fardo pesado demais para carregar. Um sentimento que encontramos em coisas tão características como o nosso fado (referindo-me agora ao estilo de música). Talvez por isso seja apreciado pelo mundo fora, pois transmite um sentimento diferente de tudo aquilo a que alguma vez tiveram acesso, um sentimento diferente, um sentimento tipicamente português… Pois bem, e vamos lá admitir, isso não significa que os outros povos não sintam verdadeiramente o que é a saudade, claro que sentem, daí a célebre frase americana/inglesa “i miss you”, ou seja, “eu sinto a tua falta”. Mas dificilmente conseguirão expressar por palavras algo tão “pesado” e nostálgico como a saudade. Acredito que tenha sido esse o sentimento mais presente quando se ouviu, em todo o mundo do “pro-wrestling,” que este estava de luto pela morte de um dos seus mais brilhantes executantes.

Como fui dando a entender ao longo deste artigo, fui establecendo o paralelismo entre a realidade propriamente dita e o mundo do “wrestling”, fui associando acontecimentos do nosso dia-a-dia com acontecimentos –desta feita, trágicos- que abalaram o mundo que pensamos “perfeito” do “wrestling” de entretenimento.

Como estudante de português, e consequentemente de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos, (aquele senhor esquizofrénico, acredito que saibam quem é) posso aplicar os ensinamentos por Pessoa defendidos no seu vasto leque de livros publicados neste caso em especial. Ricardo Reis – heterónimo de Pessoa – defende que o Fado (a morte) é certa, e não há nada que possamos fazer para a evitar. É aqui que ele nos impinge o verdadeiro ensinamento, que devemos aproveitar cada dia ao máximo como se fosse o último, devemos fazer tudo aquilo que desejamos fazer e não deixar nada por dizer. “Carpe Diem”, o que significa, “Aproveita o dia”. Agora pergunto eu, e podemos apenas especular sobre tal questão: Será que Owen Hart disse e fez tudo o que queria? Provavelmente não. Uma coisa é certa, com a sua trágica morte o sentimento de saudade ficou bem marcado numa sociedade em que tal palavra não existe.

Beyond The Mat #1 – In Memoriam

É com grande pesar que esta semana me despeço de vocês caros leitores. Como sabem, esta é a última ronda do concurso “Cronista Universo Wrestling” e não quis deixar nada ao acaso, quis fazer um paralelismo entre o tema do meu artigo e o meu estado de espírito à partida para esta ronda do concurso, devido ao facto de ser a última. Sinto-me algo triste porque esta pode ser a última vez que tenho a oportunidade de me dirigir a vocês via artigo, pode ser a última vez que vêm palavras minhas proferidas de uma forma tão “pomposa” e criteriosa, pois não sei o que me reserva no futuro e posso não ganhar. É um misto de sensações, pois é uma despedida que sabe a pouco. Sinto que apenas tive oportunidade de mostrar metade daquilo que realmente valho e me vai na alma, embora tenha dado o tudo por tudo para chegar aqui e vencer. Mas por outro lado ainda tenho dentro de mim o metafórico “Sol” da esperança de vencer que raia por detrás das nuvens da incerteza. Confesso que já sinto alguma saudade de tudo aquilo que me trouxe até aqui e do sangue, suor e lágrimas que despendi para vos agradar. Ainda assim, consegui ser cronista por algumas semanas. Essa é uma vitória que já ninguém me tira. Isso é algo que me deixará sempre grato. Não vos vou dizer adeus. Não. Pois tal como disse anteriormente, “adeus” é algo demasiado definitivo. Por isto e por muito mais, quer seja via artigo ou via comentário em outros artigos, notícias ou “shows”, um caloroso até já, amigos! Aproveito para me despedir com as palavras que melhor poderão resumir este artigo. Palavras do tal senhor esquizofrénico, o tal de Fernando Pessoa.

“Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.”

(Alberto Caeiro – Heterónimo de Fernando Pessoa)

7 de Maio de 1965 – 23 de Maio de 1999

Em memória de todos os que já partiram, em memória de Owen Hart. Em memória do “wrestling” e da vida, mas sobretudo de todos nós, aqueles que têm de continuar. Porque a única coisa certa nesta vida, para além da morte, é o facto de que, aconteça o que acontecer, termos sempre de continuar. Ao menos que o façamos sempre com a memória de tudo aquilo que nunca devemos esquecer, ou seja, a própria memória.

37 Comentários

  1. Conspo11 anos

    Muito bom. Adorei o artigo.

  2. Muitos Parabéns! Artigo de classe!

    Paralelismo entre o wrestling e a realidade, foi perfeita, que este artigo tenha muito sucesso.Que a quarta feira seja o dia do Universo, com dois artigos, o Vintage e Beyond the mat.
    A escolha do tema foi muito boa, quem melhor do que Owen Hart para descreveres o conteúdo do mesmo.

    Parabéns, e temos que viver um dia de cada vez, pois nunca sabemos se existe uma amanha para nós.

    Parabéns!

    • Muito obrigado caro colega e (ex)”jurado”!

      Trabalhei para que o paralelismo fosse o mais bem aceite e compreendido possível, e pelos vistos resultou, e ainda bem! Bem, somos os “Mister Wednesday Night” cá do sítio ahahah 😉

      A escolha deste wrestler em especial teve a ver com um “Perguntas e Respostas” recente em que se falava da morte dele como um dos momentos mais trágicos de sempre no Wrestling e eu decidi escrever sobre isto. O DanielLP21 sabe do que falo ahahah.

      Obrigado, e sim, tens toda a razão, temos de viver um dia de cada vez e aproveitar ao máximo cada momento pois não sabemos se é ou não o último!

      Abraço!

  3. Rubinho16@11 anos

    Magnífico! Não podias ter começado melhor!

    Este artigo, para além de contar wrestling, conta vida, e acho que conseguiste transformar aquilo que é algo trágico e triste, numa história bonita de se contar.

    Não podias ter escolhido ninguém melhor do que Owen, que podia ter sido, para mim, o melhor de sempre! Tinha ring-skills de outro mundo, mic skills perfeitamente aceitáveis, carisma notório e uma particular adversão para a comédia!

    Devias ter revido a parte final do texto pois num parágrafo caiste no erro do “esta é a última semana do Concurso”, e que devias ter evitado.

    Excelente artigo, o beyond the mat promete fazer juros ao lugar deixado pelo Neutralizer.

    Até para a semana. 🙂

    • Obrigado Rubinho!

      Tentei fazê-lo, e fico feliz se consegui “contar essa história” da melhor forma possível.

      Muito sinceramente, eu pouco sabia sobre ele, e pesquisei sobre a história da morte dele e aprendi muito sobre ele, e decidi transmiti-lo a vós desta forma!

      Eu fiz de propósito nessa parte, eu disse que não ia mexer no artigo que era para a final, e como prometido, não o fiz.

      Eu não pretendo substituir ou ocupar o espaço de ninguém, espero poder marcar pela diferença e ser reconhecido por isso!

      Obrigado, e espero ver-te por aqui 🙂

  4. Muitos parabéns Diogo, sinceramente muito bom mesmo. As quartas feiras voltaram a fazer sentido, artigo espectacular sobre uma família notável do Wrestling profissional.

  5. MicaelDuarte11 anos

    Bem Daniel, parece que isto correu bem! Sendo sincero contigo, e mesmo tratando-se de um paralelismo, senti que por alguns momentos te desviavas do foco principal, mas nada de grave e o artigo acabou por ficar bastante bom. Parece que a quarta-feira tem altas chances de voltar a ser o dia de ouro do “Universo”…

    • Muito obrigado Micael!

      Depois falamos melhor sobre isso então, para me explicares o porquê de achares isso pois agora não tenho tempo! 😡 Mas nos próximos dias falamos 😉

      Espero bem que sim, mas como disse acima, não pretendo substituir ninguém, apenas pretendo marcar pela diferença e ser reconhecido e apreciado por isso!

      Abraço! 🙂

  6. haha Que fino, Daniel começaste em imenso estilo. Cá estarão sempre alguns a dizer que fugiste um pouco do foco, mas isso sempre acontece, mesmo que você nao desvie. Seu artigo ficou otimo, e realizaste seu sonho com estilo. Parabens

    • Muito obrigado Fábio! Muito suei para “tirar este coelho da cartola” mas lá consegui 🙂 Espero continuar-te a ver por aqui, pois és alguém que eu respeito, abraço!

  7. Rafa Clau11 anos

    Fantástico.

  8. Artigo fabuloso, muito melhor do que aqueles que escreveste para o concurso. Sem comparação. Aquela parte em que dizes que pode ser a última vez que escreves para nós é que devia ser cortada.

    Na minha opinião – e não passa disso mesmo, a minha opinião – nós deixamos sempre algo por dizer. Nunca fazemos tudo o que queríamos fazer, nunca dizemos tudo o que queríamos dizer.

    O teu primeiro artigo foi fabuloso, continua assim.

    • Fiz por isso, muito obrigado! Só não cortei pois quis manter a essência do artigo pois este era o artigo da final. Compreendo o porquê de dizeres isso, mas preferi não o fazer.

      Tens toda a razão, e o que eu queria dizer com isso era que devemos fazer o nosso melhor para tentar ao máximo dizer o que pensamos, e não devemos guardar certas coisas, mas é óbvio que há sempre coisas que ficam por dizer e fazer.

      Muito obrigado Daniel, vou tentar!

      PS: Lembras-te de quem me falou sobre este assunto do Owen pela primeira vez? 😉

  9. Dolph Ziggler11 anos

    Excelente artigo Daniel. Não tive a oportunidade para ver os teus que mandaste para o concurso como é óbvio, mas agora vejo o porquê de teres sido o escolhido. Continua assim.

  10. FAlmeida_1011 anos

    Artigo Muito Bom Daniel! Gostei mais destes do que daqueles que vi no concurso. Estás de Parabéns! Continua assim!

    • Muito obrigado! Sem dúvida que elevei a fasquia desta vez e esforcei-me para apresentar o melhor artigo possível, fico feliz por todo este (positivo) aparato à volta dele!

  11. Adorei,começas-te da melhor maneira.
    Nem sequer tenho palavras,muito bem.

  12. Ana Margarida11 anos

    Antes de mais nada sabes que não tenho muitos conhecimentos acerca do mundo do wrestling mas tudo o que te posso dizer é que adorei o artigo, conseguiste transformar uma história trágica numa lição de vida para todos nós ao mesmo tempo que deste a essa mesma história um cunho muito pessoal e essa é sem dúvida uma das coisas que mais admiro em ti, consegues colocar sempre a alma no papel. Nunca deixes de escrever e sempre que o fizeres, fá-lo com o coração pois ele nunca te deixará ficar mal e assim conseguirás sempre que as tuas palavras consigam tocar o coração de quem as lê. Tens um talento enorme e nunca deixes que ninguém diga o contrário pois mereces ser reconhecido pelo escritor e pela pessoa que és.
    E como tu referiste no teu artigo nunca devemos deixar nada por dizer portanto só te posso desejar muitos parabéns, espero que tenhas muito, muito sucesso! Estarei sempre a torcer por ti 🙂
    Gosto muito de ti tonto!

  13. Penso que, ao contrário do que dizes, o concurso parece ter revelado um justo vencedor. Cabe-te a ti provar isso semanalmente, mas se conseguires revelar o nível esta semana demonstrado, serás sem sombra de dúvida um dos espaços semanais imperdiveis deste site. Como sou adepto da escrita com alma, logicamente que não será surpresa nenhuma eu dizer que adorei este artigo e a qualidade que demonstraste. Continua assim, o Universo bem precisa. Que muitos mais sigam o teu exemplo no futuro e tentem ter um pouco mais de alma e um pouco menos de Wikipedia. Parabéns, that was one hell of start!

    You have been Pipe Bombed, but I am the one thanking you! “I’m welcome!”

    • Vintage Akujy! Obrigado pá, mesmo, vou tentar manter o nível e apresentar sempre bons artigos todas as semanas pois é esse o meu objectivo e não quero desperdiçar a oportunidade! Thanks “brother”!

      With shades of Akujy: You’re Welcome! 😉

  14. Beyond the Mat11 anos

    Uau, tens uma grande capacidade de escrita!
    Quase que chorava!
    Parabéns!Espero que sigas uma carreira de escritor és bastante bom!

  15. LuisMPBO11 anos

    Artigo excelente Daniel, grande começo! Para mim, uns degraus acima dos que tinhas feito até aqui. Gostei da maneira como não te “prendeste” ao tema central, permitindo te enriquecer o artigo. Os paralelismos e os “extras” deste artigo são a grande razão pela qual ele ficou tão bom. Se te tivesses limitado a contar e a comentar o acontecimento, teria sido “mais um”.

    A morte do Owen é um dos momentos mais trágicos, provavelmente até o mais trágico, da história da WWE. Não entendo como se pode ser negligente ao ponto de deixar uma coisa destas acontecer (falo de quem montou a corda e o sistema, claro). Mas pronto, nem é bom pensar nisso.

    Bem, para concluir, gostei bastante. Boa sorte com o futuro do espaço!

    • Muito obrigado Luís! Sim, também achei, e foi com esse objectivo que o escrevi. Eu, como já disse, não pretendo de maneira alguma ser “mais um”, quero ser “o tal”, e se for preciso dedicar-me ao máximo para isso, então que seja!

      Sem dúvida que sim, e tal negligência é imperdoável pois resultou naquilo que resultou…

      Obrigado, espero conseguir manter o nível nos próximos! 🙂