Last night was Christmas… Natal esse que foi passado com a família, com alguns amigos e, de uma forma geral, com todas as pessoas de quem gosto, ou que tenho que aturar nesta época do ano. Foi um natal passado no aconchego da família, numa habitual tradição onde não podia faltar a consoada, bem como a não menos habitual troca de presentes. Last night was Christmas… e agora? O que se segue? Dizem que o natal é quando o homem quiser…mas todos sabemos que isso não é verdade. Hoje já não é Natal, a árvore já não está a ocupar uma boa parte da minha sala de estar e as decorações já sao coisas do passado. Last night was Christmas… O meu nome é akujy, sejam muito bem-vindos à edição #21 do Beyond The Mat.
Created By: World’s Greatest Tag Team
#21 Written By: akujy
Assim chegamos à edição #21 deste espaço, o que para mim é um marco muito significativo. Qualquer outra pessoa teria festejado a edição #20, ou esperaria para celebrar outros números mais redondos, como a edição 30, ou até mesmo a 50. E eu? Eu não. Eu venho celebrar a número 21. Assim sendo, e como este número não calhava na minha semana, pedi ao Daniel para trocarmos e acabamos por congelar a vigésima primeira edição. Ficou parada no tempo, perdida num momento, à espera da hora certa para abandonar a reforma a que esteve sujeita. Porque números há muitos, meus caros leitores, mas 21 há apenas um. Mas isso é coisa para se falar mais à frente. Primeiro teremos outros assuntos a abordar. Apertem os cintos de segurança, pois a viagem está prestes a começar.
#21: Last Night Was Christmas…
Last night was Christmas… E o Natal estava em todo o lado. Não só nos presentes, nem sequer apenas nas tradições. O mesmo era visível no rosto das pessoas, na pressa com que despachavam as suas compras, na ânsia que demonstravam em correr para junto dos seus entes queridos. Era a noite mais aguardada do ano, aquela em que tudo é perdoado, ou pelo menos esquecido, aquela em que acreditamos na magia, nos milagres, na fantasia. É no Natal que aquele sentimento de esquecer o futuro, ainda que temporariamente, se apodera de nós. Tudo é possível e todos queremos ver esse leque de possibilidades que se abrem perante nós.
Last night was Christmas… E enquanto eu confraternizava com os meus familiares e amigos, eis que recebia uma mensagem que iria mudar o meu dia-a-dia. Nesta época eu já era um colaborador do Universo e ia preparando a minha estreia nesta rubrica, a tal que seria feita em conjunto com o Daniel Leite. Lembro-me de, a certa altura, olhar para o computador e ver uma mensagem a chegar… Acabava de ser confirmada a fusão entre o Universo e o WPT. Mais que isso…acabava de ser informado que a nossa estreia enquanto tag team seria feita no maior de todos os palcos, pelo menos no que a wrestling em língua Portuguesa diz respeito. Essa estreia seria feita no Wrestling.PT.
Lembro-me daquele dia como se tivesse sido realmente ontem. No meu futuro começava a desenhar-se um espaço, um portal, se assim quiserem, através do qual eu poderia comunicar com todos vocês de duas em duas semanas e às vezes até mesmo semanalmente. As possibilidades eram imensas, os temas não me faltavam, as ideias começavam a fluir. O meu primeiro artigo a solo, imaginava eu, seria um grande momento em que eu me iria apresentar, em que vos contaria que me custou muito chegar até aqui, que foram muitos os problemas a ultrapassar; em que vos falaria sobre mim, sobre quem sou e sobre o que podem esperar da minha escrita, mesmo que muitos de vós já a conheçam.
Quanto à parte do wrestling… devo admitir que as possibilidades eram também bastante animadoras, ou pelo menos dignas de alguma esperança positiva. A TNA afastava-se da malfadada história dos Aces e até mesmo da não menos ruim rivalidade entre AJ Styles vs. Dixie. Magnus tornava-se campeão mundial, abrindo assim as portas a inúmeras possibilidades, abrindo as portas a uma mudança que todos esperávamos que fosse positiva. Para os lados de Stamford, a coisa também não ia muito mal. Fazendo uma análise à WWE de então, rapidamente se percebia que o mais lógico era a companhia aproveitar o momentum de Daniel Bryan, catapultando-o finalmente para o destaque que este merecia ter. E que melhor maneira de o fazer senão com uma vitória na Royal Rumble? Janeiro estava à porta e o wrestling tinha uma oportunidade de evoluir, de se tornar mais apelativo aos seus fãs.
Last night was Christmas…e hoje? Hoje já lá vai mais de um mês desde o Natal. E tudo aquilo que podia ter sido não foi.
Na WWE assistimos à vitória de Batista na Royal Rumble, algo que deixou muitos fãs furiosos. Geraram-se muitas queixas, apupos e outros tipos de formas de mostrar descontentamento. Muita gente ficou a pensar que isto se trata apenas de uma “rivalidade” dos fãs de Daniel Bryan contra Vince McMahon. A verdade é outra completamente diferente. Esta luta, que já dura há vários anos, já teve outros protagonistas, outras caras, embora os soldados rasos nas trincheiras fossem sempre os mesmos. Esta é uma rivalidade que já dura desde a chamada Ruthless Agression Era. A meteórica ascensão de John Cena, bem como o cansativo booking que à volta deste se instalou, levou a que certos fãs em pouco tempo começassem a vaiar a sua personagem. McMahon insistiu, pagou para ver – como se diz no poker – e aumentou a parada com a ascensão de Batista.
Curiosamente, porque há quem não saiba, Batista era o homem que originalmente devia ter tido o “Jesus Push” que Cena teve. Mas foi Cena que acabou por tomar a dianteira do produto. Os fãs mais hardcore da WWE, muitos associados à IWC, não gostaram e cedo começaram a vociferar o seu descontentamento em relação ao booking do super-herói que raramente perdia. A guerra começou com uns “simples” apupos a John Cena, no qual o público dizia o que queria. Mas nada parecia mudar. Até à noite em que Edge fez o seu cash in sobre o homem quase invencível, capturando o título da WWE, em Janeiro de 2006. Foi assim que Adam Copeland, de seu verdadeiro nome, se tornou na primeira grande cara do movimento anti….sei lá….anti-McMahonista, digamos assim. Um movimento que não é contra a pessoa de McMahon, mas sim contra os seus actos.
Edge transformou-se, com muito mérito, no vilão que adorávamos odiar e eventualmente no vilão que simplesmente adorávamos. Mas McMahon continuou – voltando à analogia do poker – a ignorar os restantes jogadores e continuou a subir a parada. A PG Era foi-se instalando e só em 2011 a guerra entre a WWE e os seus fãs viria a conhecer um novo rosto, através de CM Punk e da mítica Pipe Bomb que mudou para sempre a sua carreira. Os cada vez mais descontentes fãs, porque já na altura eram muitos, voltavam a encontrar alguém que servisse como símbolo da sua própria voz. Cm Punk era, como ele próprio em tempos disse, the voice of the voiceless!
O apoio que teve foi enorme e a popularidade que conseguiu foi algo que pouco gente achava possível. Punk chegou a ultrapassar Cena nas vendas de merchandising…e mesmo assim nada mudou. Por muito que os fãs pedissem mais e mais…e mais…nada mudou. Ao fim do dia, mesmo durante o seu reinado de 434 dias, Punk esteve sempre um passo atrás de Cena, que ia ocupando vários Main Events de PPV’s, mesmo não sendo o campeão. Apesar de todos os sonhos, de todas as esperanças, e até mesmo de algumas mudanças que se foram vendo, a verdade é que o panorama geral da WWE permanecia o mesmo de sempre. A ascensão de Daniel Bryan, alguém que teve a proeza de se conectar a todos os fãs, mesmo até aos casuais – os tais que a WWE tanto procura agradar – foi o passo que se seguiu nesta guerra. Desta vez, porém, tudo parecia diferente.
A lógica empresarial, a tal que a WWE usa para tomar decisões, aquela que faz dinheiro, parecia indicar que era o momento de Daniel Bryan. Mas não foi isso que aconteceu. Todos sabemos o que se passou e não me vou repetir de novo, pois este artigo não é sobre Bryan. Os factos são estes: Dave Batista venceu a Rumble e caminha a passos largos para o Main Event da Wrestlemania. Um homem que nem no seu auge conseguiu ser o número um incontestável da companhia está já com a passagem marcada para o combate mais importante do ano. Este combate, contra Orton, será muito provavelmente o combate menos ansiado de sempre de uma Wrestlemania.
Voltando ao poker, Vince McMahon fez um all-in, ou seja, apostou todas as suas fichas. Só que desta vez, contrariamente a tudo o que acontecera antes, os fãs pagaram para ver. Pagaram para ver ao apupar Batista no dia 26 de Janeiro e continuam a pagar para ver ao exigir Daniel Bryan (e mais recentemente CM Punk).
E já que estamos numa de poker, vamos também falar da TNA, onde Dixie Carter decidiu, mais uma vez, apostar todas as suas fichas numa rivalidade que se constrói à volta de uma luta pelo poder, uma luta pelo controle da companhia. Tal decisão só mostra a verdadeira falência que vai habitando na TNA. Uma falência criativa, uma falência de ideias, uma falência de personalidade no que a contar uma história diz respeito. E os fãs da TNA, o que fizeram? Não pagaram para ver. Limitaram-se a deixar a TNA jogar todas as suas fichas, como sempre acabam por fazer. É engraçado, ou triste, sejamos sinceros, que uma companhia pequena, como é o caso da TNA, que possui uma base de fãs tão leal, ainda não tenha realmente perdido a paciência com a carrada de asneiras com que têm sido presenteados. A mais recente veste a pele de “investidor” e chama-se MVP.
Enquanto a WWE tem estatuto, dinheiro e tamanho, para ir fazendo asneiras, pelo menos por agora, o mesmo não se pode dizer da companhia de Dixie Carter. As recentes saídas de nomes como Jarrett, AJ Styles e Sting (caso se confirme estes dois últimos, embora haja a possibilidade, segundo noticia o nosso amigo e colaborador Jorge Rebelo, de AJ regressar em breve), as possíveis saídas futuras, como por exemplo Kurt Angle, poderão constituir uma enorme perda de star power numa questão de meses. As coisas não andam bem e não são sinal de saúde. Não há saúde criativa, como se vai vendo na maior parte das histórias da companhia e também não há saúde financeira, como se vai vendo na restruturação recente de que a companhia foi alvo. No entanto, ao contrário do que muitos gritaram recentemente, a Total Non-Stop Action Wrestling não está em falência financeira iminente e dificilmente lá chegará, pelo menos enquanto for financiada pelos Carter, mas também enquanto mantiver o seu lugar na grelha da Spike TV. Esse lugar, no prime time da grelha televisiva da Spike TV, é o bem mais precioso que têm.
Last night was Christmas…e hoje? Hoje já lá vai mais de um mês. O recém-empossado cronista, repleto de sonhos e esperanças, com uma enorme vontade de se apresentar, de contar a sua história e de partilhar tudo o que tinha na sua mente, encontra-se perante um cenário de pura apatia. É uma triste época para se ser fã de sports entertainment. Lado a lado, a WWE e a TNA, quase que sincronizadamente, vão sucumbindo às fáceis tentações e aos velhos pecados que as levam a tentar o ganho imediato, sem que alguma vez parem para olhar para o panorama geral, sem que alguma vez pensem no futuro, ou até mesmo no presente.
Last night was Christmas…e eu pensava na melhor maneira de me apresentar. De vos dizer quem sou, ao que venho, o que podem esperar. De vos mostrar a essência do Beyond The Mat, os seus objectivos e até as suas origens. Mais de um mês depois…apenas me resta a mágoa e a apatia, a tristeza de olhar para esta forma de entretenimento que tanto adoro e verificar que a mesmo se encontra numa falência de ideias, de carácter, de personalidade. Pelo menos é assim que eu vejo as coisas.
Há pouco mais de um mês atrás, no tal dia de natal, eu era um daqueles que sonhava com uma rivalidade entre os Shield e os Wyatt, que desejava ver um combate entre estas duas facções na Wrestlemania. Bolas…mesmo que fosse num PPV normal, desde que as mesmas se enfrentassem em máxima força. Em vez disso…temos os Shield perto do ponto de ruptura, e que dificilmente sairão vencedores – diminuindo a previsibilidade de toda a rivalidade – de um combate que se realizará num PPV secundário. Até isto a WWE conseguiu estragar. Quer pelas más decisões que tem tomado, como a pressa em catapultar Roman Reigns para um estrelato para o qual pode não estar pronto, quer pelas asneiras que cometem e que, embora nada tenham a ver com esta rivalidade, a ofuscam totalmente.
Mas não se preocupem, porque a TNA também não fica atrás neste tipo de asneiras. Exemplo disso são os Wolves, que a TNA estreou de forma pobre e, pior ainda, associou a uma história que em nada os beneficia, que em nada representa a sua génese. Talvez eu esteja a ser muito mau, muito pessimista e pouco sonhador. Talvez seja a minha má disposição a levar a algum fatalismo exagerado da minha parte… Ou então…talvez não!
Last night was Christmas… e foi nessa noite que comecei a sonhar com a melhor maneira de vos dizer, semanalmente, aquilo que me ia na alma. Tinha uma série de artigos planeados, estava rendido ao meu próprio entusiasmo e queria falar-vos de wrestling, de vida, de emoção, e de tudo o que está na essência do Beyond The Mat. E hoje? Hoje resta-me apenas deixar-vos com uma frase que já usei no passado, mas que continua a resumir tudo aquilo que podem esperar de mim, bem como deste espaço: Nem só de wrestling se faz a vida, bem como nem só de números e factos se faz o wrestling. É esta a máxima deste espaço, é esta a forma que tenho de encarar a minha participação neste site.
No dia em que me disserem que sou obrigado a falar apenas de wrestling, ou sequer a falar de wrestling, num dos meus artigos, é o dia em que bato com a porta, pois irei sempre querer falar de muito mais. Se já me conhecem, se já seguem os meus textos há algum tempo, rapidamente saberão que muitas vezes falo mais de vida do que de outra coisa qualquer. É essa a essência do Beyond The Mat. Se pensam que este discurso está de alguma forma relacionado ao assunto que foi debatido a semana passada, no artigo do Daniel, desenganem-se, pois como podem ver, este artigo já estava planeado e até já tínhamos atrasado a edição 21. Em relação à semana passada, vi os leitores a darem a sua opinião e é isso que vos iremos sempre pedir que façam, sem nunca fugirmos ao debate, mas também sem nunca perdermos as nossas personalidades e as crenças que nos movem diariamente.
É chegada a hora de iniciar as despedidas e é também chegado o momento de vos dizer porque é que esta edição ficou parada no tempo durante uma semana. Pois bem, vamos lá ao “momento” da semana BTM, hoje em forma de tributo a um senhor muito especial.
BTM’s Tribute Of The Week:
Esta semana, na edição #21, o Beyond The Mat presta a sua homenagem a Nuno Gomes, um dos melhores de sempre do nosso futebol. Porque números há muitos, meus caros leitores, mas 21 há apenas um. Em nome de todos os Benfiquistas e de todos aqueles que, clubismos à parte, reconhecem tudo aquilo que fizeste pelo futebol, quero apenas dizer um muito obrigado. Ainda pensei em incluir algumas linhas no artigo sobre aquele que foi o meu jogador preferido de todos os tempos, mas rapidamente cheguei à conclusão que um artigo sincero – mesmo que excessivamente vergado ao peso da mágoa – que foi adiado propositadamente para celebrar esta ocasião, será mais do que o suficiente para prestar o devido tributo. Pois os melhores tributos são aqueles que sobrevivem sem muitas palavras e que se alimentam de emoções. E é também de emoções que se alimenta o wrestling. Aliás, muitas pessoas já tentaram explicar o que é o wrestling, já procuraram sintetizar toda a sua existência em inúmeros artigos, quando lhes bastava ter resumido esta nossa paixão ao que ela realmente é, ou seja…emoção.
Resta-me despedir e marcar encontro com vocês para a semana, aqui no BTM, onde eu e o Daniel iremos fazer a antevisão do PPV Elimination Chamber, em mais um artigo tag team. Mas para a semana tenho também encontro marcado com vocês nas rúbricas Match Of The Week e Perguntas e Respostas, onde se irá instalar a polémica (salvo seja) quando eu responder a todas as perguntas que alguma vez quiseram ver respondidas com a maior frontalidade possível, seja sobre WWE, TNA, ou o estado climatérico que não parece querer melhorar em breve.
Last night was Christmas… e hoje? Hoje já não é. Dizem que o Natal é quando o homem quiser, mas todos sabemos que isso não é verdade. Há quem diga ainda que o natal podia ser todos os dias…mas também sabemos que essa é apenas mais uma de tantas mentiras que usam para nos tentarem fazer dormir melhor. Last night was Christmas, and now it’s gone. Resta-nos esperar ansiosamente até ao ano que vem, renovando as esperanças no regresso dos sonhos, da magia, da alegria e das emoções. E quando lá chegarmos, quem sabe se também o nosso querido wrestling já não terá conseguido recuperar as suas emoções. Aquelas que um dia nos abriram os olhos para esta forma de arte notável e sem a qual já não conseguimos viver. Last night was Christmas…and today?
Today you have been Pipe Bombed!
33 Comentários
Eu sei essa sensação, em apenas um mês tudo foi abaixo. Talvez criamos cargo Boxes? Talvez. Mas sejamos sinceros todos nós criamos ilusões, e por vezes elas acabam por não acontecer.
Tal como dizes: O Bryan pode ser Champion? Até pode mas não como devia, nem nunca com o reinado que deveria ser. O mesmo entre os Shield e os Wyatt os confrontos, as promos tudo está como deveria ser feito, mas o facto de sabermos que o Cena vai estar com o Wyatt na Mania faz-nos ver a rivalidade de outra forma, porque a torna mais previsível.
Não seria nada descabido usarem o Cena para o Trips, sendo o Cena o representante do Vince(algo perfeitamente normal). E com isso a feud Wyatt e Shield poderia durar até á Mania. Mas lá está a Wrestlemania já nos habitou a ser fase mais previsível do ano da WWE.
Excelente artigo, para a semana voltamos a esse one-on-one que é a vossa antevisão e a minha.
Obrigado por mais uma excelente participação que fazes no BTM, contribuindo sempre para um belo debate. Realmente assistimos a um descalabro de grandes expectativas em pouco mais de um mês. Se é verdade que também temos alguma culpa por termos criado expectativas altas? Sim, sem dúvida. Mas o problema é que desta vez as nossas expectativas eram mesmo o melhor caminho a seguir, não só em termos artísticos, mas mesmo financeiros e por isso acabei por ficar desiludido com tudo aquilo que acabou por (não) acontecer.
Para a semana cá estaremos para mais um one-on-one, um daqueles one-on-one que se aguarda com expectativa positiva e que será sempre saudável e uma mais valia para o WPT. Resta saber até que ponto a apatia irá influenciar a nossa análise do que aí vem para o PPV que se segue.
Excelente artigo, a essência do BTM continua em alta.
Gostei da forma como o artigo foi desenvolvendo. Muito alegre dando analogias mesmo com o natal, e foste lentamente, expressando o que realmente vai na alma…apatia…e muito mais!
Gosto da rubrica e não é por cliché que digo isto, pois por vezes temos que ter um reality check, em alguns artigos e comparar com momentos felizes, infelizes, do que está ao nosso redor. Partilho contigo o mesmo sentimento, e dificilmente consigo estar motivado para ver wrestling. Puxaste o assunto TNA e muito bem, descrevendo a falência de ideias, que é mais que óbvio. Com um roster talentoso mas em via de ficar desmembrado, a TNA não consegue cativar um fá, como faz por exemplo uma ROH. As vezes basta um pequena mudança. Uma pequena mudança pode ser grande, mas parece que as vezes não há a audácia de a fazer.
Excelente homenagem, ao grande 21!
PS: O teu vizinho ao lado(vintage) tb falou do momento de 2006(somos uns edge heads meu caro!)
Até ao próximo BTM!
Obrigado pelas palavras, André, e fico sempre satisfeito quando consigo transmitir as minhas ideias e emoções. Algo que nem sempre é fácil, porque ás vezes sou um bocado abstracto. Gostei do conceito que fabriquei aqui e que contou uma história através não só das linhas, mas também das imagens. Com muita hipérbole, ironia e sarcasmo à mistura, mas sempre centrado na seriedade que se pedia ao tema. E foi mais uma viagem ao passado, neste caso ao Natal.
Sim, sou EdgeHead e com muito orgulho e na mesma semana voltamos ambos atrás no tempo para falar deste momento. Gostava de dizer que é coincidência, mas duvido muito. Tal só espelha a verdade sobre a minha noção do que se vai passando no wrestling hoje em dia.
Mais uma vez te dou os parabéns pelas 50 edições do Vintage e agradeço a tua participação assídua no BTM.
Adorei, mais uma vez!
Bem, não há muito a dizer, ou a acrescentar, o wrestling está mal entregue (não pondo em causa o trabalho dos bookers da WWE e da TNA, pois eu não faria melhor), e tal como a crise de Portugal, não há ninguém que consiga mudar a crise do wrestling. Até porque se houvesse uma troika no wrestling, com certeza que o Batista não tinha ganho o Royal Rumble…
Muito obrigado, Miguel e deixa-me que te diga que consegues fazer uma bela analogia entre a situação actual do nosso país e a do wrestling. Quanto a possíveis mudanças futuras, acho que as mesmas poderão acontecer, mesmo sem Troika. Penso que é apenas mais um período baixo do wrestling, tal como acontece em tudo na vida. É sempre assim, há eras melhores que outras, há períodos altos e baixos, esperemos apenas que este mau momento acabe depressa.
Mais um excelente artigo, não vou falar do MVP senão já começo a rir.
Eu acho que as histórias principais da WWE estão muito mal contadas por que, como você disse (eu acho), eles visam tanto o lucro imediato que realmente não pensam no futuro e acabam se enrolando, um exemplo é a feud Shield VS Wyatt, nós sabemos que os Wyatt vencerão o combate e terão momentum o suficiente para serem enterrados pelo Super Cena na Mania, e os Shield estão rumo à separação, o que deixa tudo muito óbvio, e é nessas horas que eu gostaria de controlar as mentes dos bookers da WWE.
Se pelo menos eu fosse o Psycho Mantis, quem sabe?
Olá Malco e obrigado pela tua participação no BTM desta semana. Adorei a referência cultural sobre Metal Gear e concordo com a tua preocupação em relação ao que se vai passar entre Cena e Wyatt na Wrestlemania. Embora não fosse a primeira vez que Cena não ganhasse numa WM (coisa rara, mas que já aconteceu) fica sempre o medo de que este possa enterrar Wyatt, (como fez com os Nexus, só para dar um exemplo) ou pelo menos desviá-lo do caminho do sucesso por algum tempo. Com tudo isto, a feud Wyatt vs. Shield sofre pela previsibilidade que se adivinha. É pena. Queria ter visto esta rivalidade com ambas as stables na sua máxima força.
Muita pena tenho que um espaço que admirava como o Long Horn Peep Show em que se falava, e muito bem, de wrestling acabe, e tenha que ver posts a falar da vida aqui. A escrita e o post são bons, mas em relação ao que interessa, que é o wrestling, pouco ou nada se acrescenta. Peço desculpa pela crítica, mas é o que acho.
Um abraço.
PS: nuno gomes? quem? 21 é o SAPUNARU e isso diz muito da qualidade dessa outra coisa 🙂
Que eu saiba o LHPS não acabou. E caso isso aconteça a única pessoa que o pode confirmar é mesmo o Ricardo Silva. Posso-te é dizer que oficialmente o LHPS ainda faz parte da grelha do WPT.
Em segundo lugar agradeço a tua participação no BTM desta semana. Sempre disse que quando houvesse pessoas a discordar dos meus artigos que isso não me causaria problemas nem más atitudes da minha parte, até pq todos são livres de expressarem a sua opinião. Expressaste a tua e fizeste-o muito bem, com um bom argumento e de forma civilizada. Como o teu problema parece ser não gostares de artigos mais abstractos e profundos como foi o caso de hoje, nada posso fazer quanto a isso. Sou como sou e foi isso que quis escrever hoje.
Talvez gostes do próximo BTM ou de outros que ainda hão-de vir. Se não for o caso, obrigado à mesma por teres participado hoje e por teres sido sincera com a tua opinião. isso é o mais importante.
Quanto a dizeres que pouco ou nada foi acrescentado sobre wrestling, isso n é verdade, pelo menos na minha opinião. Fiz um balanço do estado actual da TNA e da WWE, falei de temas especificos como a feud Shield vs. Wyatt, ou a estreia dos Wolves na TNA e ainda expliquei o que está por trás de todo este descontentamento dos fãs para com a WWE e que, ao contrário do q muitos pensam, n tem apenas a ver com Daniel Bryan. Para quem supostamente “acrescentou pouco ou nada”, como dizes…acho que foi bastante, até.
Contei uma história em palavras e em imagens. O artigo foi profundo e abstrato e por isso entendo que não seja do gosto de toda a gente, mas nng consegue agradar a todos. Resta-me despedir-me e voltar a agradecer a tua participação, bem como a tua sinceridade.
You’re Welcome!
PS: Sapu quem? Coitado, 21 só há um, Nuno Gomes e mais nenhum! xD
E o Matic vá xD
Eh, esse tmb já foi para o Chelsky. xD Para grande pena minha. Mas parece q n vai fazer tanta falta como mts pensavam e espero q isso se confirme. Era bom sinal.
Realmente, Nuno Gomes? Quem? Sapunaru é que é! Esse grande jogador que decidiu jogos lendários da nossa Selecção em 2000 e em 2004 e absolutamente impecável em termos de atitude, principalmente nos túneis. Esse sim, é o grande 21!
Como discordar de um comment destes? xD O Sapunaru é um galáctico! Aguardo o momento em q ele se junta ao Ronaldo e cia. no Real de Madrid. Que falha a minha em não o homenagear a ele. xD
É talvez por artigos como estes que vos distinguis da maioria dos cronistas, mais um trabalho estupendo Sir Akujy.
O Bryan é o injustiçado no meio de esta história de gajos que só regressam para ocupar lugares no roster, mas prevejo mudanças sérias, por se tal não acontecer, um género de boicote na WM poderá acontecer. Contudo, até posso dizer que não me oponho a um Wyatt/Cena, não será o “match dos match´s”, mas pelo menos da parte do Bray teremos show garantido. E digo isto porque a Triple Threat dos Sheild parece-me que irá acontecer, e não me oponho mesmo nada a tal. Aconselho-te a veres um combate entre os três na FCW.
Em relação á TNA, posso dizer-te que as únicas coisas que me incentivam a ver os shows da mesmo são: Roode, Spud, Gunner, e a feud Bully/Anderson. De resto não passa tudo de uma palhaçada total, nomeadamente o debut do MVP, que sem dúvida que veio ajudar muito…
Obrigado por marcares presença habitual no BTM, João e agradeço as tuas palavras. Admito que me preocupa um pouco este combate entre Cena e Wyatt na WM, pois acho que o Bray devia vencer, mas com o Cena nunca se sabe o que pode acontecer. QUanto aos part-timers, não me importo que regressem, mas não desta forma. São mais valias se forem bem usados e não tem sido esse o caso com todos eles. Batista devia perceber que não é o Rock e que nunca na vida teria a popularidade do Rock nem a capacidade de entrar directamente para o ME da WM,
E por mt q mta gente n tenha gostado quando o Rock fez isso, a vdd é q s alguem tinha star power para o fazer, esse alguém era o Rock. O mesmo n se pode dizer do Batista.
Boas akujy, mais uma vez parabéns pelo artigo, sinceramente hoje não a muito que eu tenha a discursar, so tenho de te dizer que tu és um ótimo escritor e tenho a certeza que a wwe vai voltar a proporcionar-te a criatividade que sei que tens, talvez este road to wrestlemania XXX e a própria ainda nos possam surpreender, talvez o regresso do dead man e a sua feud ate a mania possa ajudar bastante, vamos esperar para ver, fica bem
Olá John e obrigado pelas palavras de incentivo. Custa-me um pouco ver o produto actual de duas companhias de que tanto gosto a seguir estes caminhos. Mas como nenhum mal dura para sempre, acho que tens razão e tudo vai eventualmente melhorar. Faz parte do ciclo de vida de qualquer indústria. Quanto à minha criatividade, não há motivo para preocupações. Faça chuva ou sol, haja bom ou mau produto, estarei sempre aqui para comentá-lo, pois assumi esse compromisso, fruto do gosto que tenho em fazê-lo e assumi-o não só para os dias em que as coisas correm bem, mas também para os dias menos bons.
Bem, escusado será dizer que este foi o meu “Beyond The Mat” favorito até hoje. Sem me terem dito nada, quando vi esta alteração na ordem dos artigos vi logo que vinha aí qualquer coisa sobre o Nuno Gomes. Enfim, um vídeo que me emocionou, principalmente quando ele marca aquele golo e chora a dedicá-lo ao pai. Como bem sabes, é o meu jogador favorito de todos os tempos e todas as homenagens que se façam a este grande senhor do futebol são poucas.
Em relação ao que escreves sobre a actualidade do Wrestling, também sabes qual é a minha opinião. Continua com estes grandes artigos. Quando eu não gostar, cá estarei para te (vos) criticar.
Eu tinha a certeza que se alguém pensaria no Nuno quando houve a alteração da ordem dos artigos, esse alguém serias tu. Ainda assim mantive-me caladinho para não “spoilar” o momento a ninguém. Obrigado pelas palavras e sei que quando não gostares serás o 1º a dizer e cá estaremos para debater o assunto quando esse dia chegar. De resto agradeço as tuas palavras e fico satisfeito que tenhas gostado do tributo ao nosso grande 21. Se havia uma opinião específica sobre o tributo que eu queria ouvir em primeiro lugar,(neste caso ler) essa opinião era a tua.
O 21 é devido ao Nuno Gomes? xD
Sim.
Olá Tribaco. Não percebo o porquê do XD, já que o Nuno Gomes é um assunto muito sério, mas posso explicar-te – porque podes não saber – que a edição 21 foi escolhida para homenagear o Nuno Gomes visto que esse foi o seu número durante a maior parte da sua carreira, em especial no Benfica.
Acho que ele sabe isso xD
Epá, sei lá se sabe. Então ele perguntou se o 21 era devido ao Nuno Gomes, sei lá se sabe. xD Ainda assim fica esclarecido para não haver dúvidas. loool
Excelente artigo akujy.
Só não me peças para não criticar quando acho que eu devo fazer, tal como fiz na semana passada…
Obrigado Micael e obviamente que nunca te iria pedir tal coisa nem a ti, nem a ninguém. As pessoas têm todo o direito de se expressar mesmo que não gostem ou não concordem com o que leram. E nós cá estaremos para debater com elas com toda a educação do mundo. Além do mais, seria de estranhar se toda a gente gostasse de todas as linhas que escrevemos. Ninguém é perfeito, ninguém consegue agradar a toda a gente e todos falhamos. Por fim quero agradecer a tua regular participação no BTM, ainda para mais tendo em conta que dou bastante valor à tua opinião.
Impecável, Akujy! Gosto muito de ler os teus artigos.
Um grande problema nosso é acreditar que tudo irá sair do jeito que a gente espera. Mas sempre acabamos por ficar desiludidos.
Eu sonhava em ver o Bryan ganhando o Rumble para então conseguir seu merecido reinado. Sonhava também em ver os Shield durando consideravelmente mais para ver sua rivalidade com os Wyatts bem construída e ver este Dream Match na Wrestlemania (sim, para mim é um Dream Match!).
E como você citou, o wrestling não é feito apenas de números. O Punk teve o maior reinado da era moderna? Sim teve, mas quantos main events de PPV o mesmo teve?
Enfim, aprendi que tanto no wrestling como na vida em geral, devemos ser mais realistas. Sonhar é bom? Sim é ótimo, mas sair no final das contas desiludido não é tão bom assim…
Obrigado mais uma vez Gabriel. É verdade que muitas vezes ajudamos à nossa própria desgraça ao criarmos expectativas muito altas, mas isso não faz com que a WWE ou a TNA, ou qualquer outra companhia, sejam insentas de responsabilidades pelo mau momento do wrestling, pelo contrário. A sua função é mesmo apelar ao nosso lado sonhador e tentar satisfazer o maior número de fãs. Para já, não é propriamente o que está a acontecer. Como dizes e bem, uma boa dose de realidade é algo cada vez mais necessário no wrestling, bem como na vida em geral.
Belo artigo, akujy. I’m feeling pipe-bombed xD
A WWE parece não ter muita noção do que faz, e isso acaba ficando um tanto quanto óbvio ao longo dos programas e PPVs. Destaco a frase que usou na conclusão, realmente os números não dizem nada.
Obrigado, Dreamer, eu estou aqui é mesmo para deixar as pessoas a sentirem-se Pipe Bombed. xD Como dizes e bem, a WWE parece que ás vezes não tem mesmo noção do que faz. É pena. Como já disse, o wrestling não se deve fazer apenas de factos e números.
Bem, that was one hell of an article! Sabes o que acho da forma como escreves e pouco mais há a dizer sobre isso, mas achei que este artigo, este “desabafo”, estava muito bom. Bem, o que mais posso eu dizer? Obrigado parceiro por trazeres mais prestígio ao espaço que era meu e que agora é nosso, o BTM cresceu muito contigo e cada vez fico mais feliz por ter tido a ideia de te convidar para este cargo! Keep up the good work bro!
Thanks. Ainda me lembro desse dia. xD Foi basicamente nos a termos a mesma ideia em ciclos consecutivos. Ah…those good old days. Mas sempre cumprimos o tag team dream e fico feliz por isso. O prazer de aqui escrever é meu, n tens q m agradecer, só tens é que me pagar. Em “notas de euro” de preferência. xDDD