Por vezes… Por vezes há esquecimentos. Uns propositados e outros não. Por vezes a nossa mãe pede-nos “Filho, vais deitar o lixo à rua mais tarde?” e nós, como eternos preguiçosos que somos, dizemos sempre que sim mas fazemos de tudo para conseguir evitar ter de o fazer. Por vezes… Por vezes há esquecimentos. Uns propositados e outros não. Por vezes vemos os outros a dar a sua opinião e queixamo-nos. Parece simples não é? A questão reside aí mesmo, aquilo que parece simples por vezes até o é. Estavam à espera de algo diferente? Pois, eu calculei que sim, por isso quis fazer isso mesmo, fazer o que não estão à espera para falar de algo que todos fazem, mas que ainda não se aperceberam. Isto tem dois motivos. Ou são cegos, ou são cegos. Chocados? Não me entendam mal, refiro-me a cego nunca tendo em conta a deficiência visual em si, mas sim o ditado português tão famoso como este espaço: “O pior cego é aquele que não quer ver”. Quantas vezes assistimos a pessoas com este handicap? Fazem as coisas que mais condenam mesmo sem se aperceberem disso mesmo. Justo? Não, claramente que não. Correcto? Muito menos. Tudo isto para quê? Para nos referirmos a uma coisa e uma coisa apenas, o direito de opinião. Esta é a base para o BTM de hoje. O meu nome é Daniel “ThaGr8One” Leite e esta é a edição 22 (não 21, mas isso tem uma razão, leiam a próxima edição e perceberão) do Beyond The Mat.

Nesta semana que passou assisti a várias situações (duas, mais precisamente, mas “hiperbolar” é sempre mais chamativo) que me fizeram mudar o tema do BTM que tinha idealizado para este. Decidi mudar por uma e apenas uma razão. Razão essa simples mas ao mesmo tempo complexa, que razão é essa? É o facto do IWC (International Wrestling Community, que é como quem diz, Comunidade de Wrestling Internacional) mas, mais precisamente, o WPT Universe, que é como quem diz, vocês todos (leia-se, novamente, a hipérbole) aí a lerem este artigo acharem que nós, os cronistas, não temos direito a expressar a nossa opinião. Como é que isto começou? Vou explicar: estava eu a acompanhar o trabalho de um dos meus colegas aqui do site ao ler o seu artigo (Pensamentos #90 – Really?) quando, enquanto lia os comentários ao dito artigo vi algo que me suscitou atenção. Esse dito comentário condenava o facto do meu colega e associado akujy expressar a sua opinião neste mesmo espaço relativamente à situação que envolve o Animal Batista e a sua ascenção à vitória no Royal Rumble.

Eu não estou aqui para arranjar problemas, nem o pretendo fazer, mas chamemos-lhe uma wake up call. Esta chamada à realidade (traduzindo aqui a expressão) pretende mostrar que nós, os cronistas, também somos pessoas. Sim, nós também somos pessoas! Spoiler Alert: Nós também somos ser racionais dotados de raciocinios lógicos e de opinião, tal como vocês, os leitores. Não sabiam? Pois bem, o Beyond The Mat desta semana conta-vos em primeira mão!

Hoje sou aqui cronista, sou escritor de artigos com os quais vos presenteio semana após semana, sou o que se pode chamar de escritor temático, ou seja, escrevo sobre apenas e só um assunto: o wrestling. Ontem? Ontem era apenas um fã, um fervoroso fã que vibrava semana após semana com a WWE, com as suas estrelas e com os seus combates, que olhava para certos lutadores e os via como modelos para a minha vida, modelos a seguir. Qual é que é a diferença entre o hoje e o ontem? A diferença é que hoje eu posso fazer-vos chegar a minha opinião, e ontem não podia. Mas ora aí está a grande questão, a minha opinião. A minha opinião é formada exactamente da mesma forma que a vossa é, vendo os shows semanais, lendo os artigos dos meus colegas, vendo as notícias que todos os dias aqui saiem, fazendo uma panóplia de coisas que me permitem dizer “Eu penso isto”. E agora pergunto: O que é que vocês, semana após semana, dia após dia, fazem na caixa de comentários? Dão a vossa opinião, certo? Então porque é que nós (sim, nós, todo e qualquer cronista defende esta ideia) não o haveremos de fazer? Porque somos cronistas? Porque somos diferentes de vocês? Porque somos sabichões demais para falar sobre o que quer que seja e temos que nos cingir àquilo que é do conhecimento geral? Porque somos E.T’s? Dêem-me -se assim conseguirem- uma boa razão para eu não poder fazer aqui aquilo que fui “contratado” para fazer. Se o conseguirem fazer, então parabéns, pois conseguiram ver para além daquilo que eu consegui. Considerem isto um desafio. Eu desafio-vos.

Pois bem, continuando… Nós somos livres de dar a nossa opinião sempre que assim nos der na real gana. São contra isso? Então nesse caso há um velho ditado português que diz o seguinte: “A porta da rua é serventia da casa”, e não poderia estar mais correcto. Para juntar a esse e fazer uma associação melhor ainda do que aquela que tinha idealizado, há outro ditado -também português- que diz “Quem não gosta põe na borda do prato”. E é exactamente isso que aqui quero deixar claro. Eu não obrigo- nem nunca obriguei- quem quer que fosse a ler os meus artigos. Nunca. Quem lê, lê por gosto, não por obrigação. E se lê por obrigação, então algo está mal pois nunca foi isso que eu defendi e vai claramente contra os meus principios. Só lê quem quer, ponto final. Se, por algum motivo, não gostam de ler artigos de opinião, este não é o espaço adequado para vocês, pois estão perante dois cronistas que o que mais lhes dá gosto é expressar a sua opinião, da forma mais controversa e directa possível, para nunca haver dúvidas sobre as nossas intenções. Esta é a essência do Beyond The Mat. Não há segundas intenções, não há palavras que ficam por dizer. Nós somos aquilo que escrevemos, nós defendemos aquilo que escrevemos, sem cinismos. Essa foi a política no BTM antes mesmo deste se chamar BTM. Defendi, durante todo o concurso, que os meus artigos não se baseariam em factos e histórias, pois para isso já haviam outros espaços. Disse, in a loud clear voice, para quem assim desejasse ouvir que os meus artigos seriam sempre artigos de opinião ou artigos motivados pela mesma. Isto somos nós, isto sou eu, isto é o BTM e lembrem-se que o algodão não engana.

Além da opinião, outra coisa muitas vezes apontada aos cronistas é que estes se acham sabichões, pensam que sabem tudo e que tudo o resto está errado. Bem, esse pensamento está errado. Mais uma vez, vou buscar o mesmo argumento de há pouco e vou aplicá-lo aqui também: nós, cronistas, somos exactamente como vocês, sem tirar nem pôr. A única diferença é que hoje somos cronistas, mas o que quer isso dizer? Nada, rigorosamente nada.Nós não somos sabichões, muito menos temos a mania, nós apenas defendemos as nossas ideias da melhor maneira que sabemos, e se o fazemos bem ou mal, isso já depende do ponto de vista de cada um. Se, por acaso, algum de vocês contesta as nossas ideias na caixa de comentários, nós limitamo-nos a tentar esmiuçar (descrever da melhor maneira possível) aquilo que nos leva a afirmar tal coisa. Será que isso faz de nós sabichões? Não, faz de nós pessoas convictas das suas ideias. Alguns gostam das nossas ideias, outros não, sempre foi e sempre há-de ser desta forma, este é o dia-a-dia do cronista, mas afirmar que este é sabichão só porque tenta dar a sua opinião com argumentos fundamentados não faz de nós superiores ou algo do género. Vejam isto nesta perspectiva: a situação cronista/fã pode ser vista e comparada com os pinheiros de Natal. Difícil de compreender? Não, eu explico. Encarem o fã comum como um simples pinheiro de Natal. Sem enfeites, sem adereços, sem estrela, nada. Apenas e só o simples mas natural pinheiro de Natal. Do outro lado temos os cronistas. Os cronistas também são pinheiros de Natal, a única diferença é que os cronistas são pinheiros enfeitados, são pinheiros repletos de adereços e luzinhas. O que é que isto no fundo significa? Significa que nós somos exactamente como vocês, mas que, à nossa maneira, temos de nos tentar diferenciar, temos de tentar aplicar “beleza” naquilo que escrevemos, temos de fazer com que o que escrevemos e dizemos seja chamativo, diga o artigo o que disser. Isso faz de nós melhores que vocês? Não, muito pelo contrário. Por vezes, aquilo que é simples é o que mais intriga. Aquilo que é simples muita das vezes é o mais bonito. E não é por alguém ter uns penduricalhos na sua forma de escrever que é mais que seja quem for.

Entendam que o wrestling não existe para diminuir ninguém. O wrestling existe para aproximar as pessoas, para fazer com que os amigos discutam de forma saudável aquilo que acontece semana após semana nos programas, serve para criar bom ambiente ao invés de o piorar. O wrestling não separa, o wrestling junta. O wrestling é o motivo pelo qual estamos aqui, pelo qual estão a ler isto, porque se não fosse o wrestling, o que seria de nós? Eu sou eu e vocês são vocês, mas no que ao wrestling diz respeito, nós somos um. Um e apenas um. Compreendam que eu sou como o Manuel, o Joaquim, o Toni e o Jorge, eu sou como qualquer um de vocês. Nós somos um, não deixem que isso mude, porque quando mudar, é porque o wrestling perdeu a sua magia e nós… Nós perdemos uma parte de nós também.

E é assim que acaba o BTM de hoje. Uma edição em forma de desabafo em que podem aprender muito sobre quem vos escreve, basta que estejam atentos e consigam ver “para lá do que se vê” como diria um grande amigo de infância ( http://youtu.be/Tic1mYOVMP0 ). É tudo por hoje. Se este meu discurso conseguir mudar a forma de pensar de certas pessoas, felizmente o meu objectivo estará cumprido. Estes são os meus “dois cêntimos”, aproveitam-nos bem, pois pode ser que aprendam algo com eles. Assim me despeço de vocês, caros leitores, na esperança de ver-vos aqui para baixo hoje, amanhã e enquanto aqui continuar, que espero que seja por muito tempo. Um abraço, Daniel “ThaGr8One” Leite.

PS: Numa clara alusão ao meu apelo, presenteio-vos com isto:

BTM’s Music Of The Week

 http://youtu.be/fkQ8JWbxXmY

43 Comentários

  1. Tenho que ser sincero, acho desnecessário “gastares” um artigo para dizer algo tão óbvio como todos temos direito à nossa opinião. Preferia ler um artigo a falar do CM Punk, da rivalidade Wyatt vs Shield, sei lá, qualquer coisa relacionada com Wrestling. Lá está, o artigo está bem escrito e chamativo mas o conteúdo tem pouco a ver com Wrestling e mais com “briguinhas” aqui do site. Podias ter resolvido isso com um comentário noutro debate mais apropriado.

    Um erro que cometes, a meu ver, é colocares TODOS os cronistas no mesmo saco. Tenho a certeza que essa não era a tua intenção mas se fores reler o artigo vais perceber que fazes uma clara distinção entre Cronistas/Leitores. Como se os “Cronistas” fossem um grupo homogéneo, quando não são. Temos aqui cronistas que gostam de debater e quando são contrariados tentam justificar a sua opinião. No entanto temos outros que não gostam de debater nem de justificar aquilo que dizem. Por acaso este espaço enquadra-se no 1º grupo porque nunca vos vi a esquivar ao debate. Umas vezes têm razão, outras não, mas têm o meu respeito porque debatem.

    Bem, já sei que 99% dos comentários vai ser no sentido de te elogiarem mas gostava que reflectisses um minuto se não teria sido melhor falares apenas de Wrestling. Até porque é para isso que aqui estamos, falar de Wrestling. As outras questões devias desvalorizar.É tão óbvio que todos os cronistas têm que emitir, apenas e só, em todos os momentos, a sua opinião que nem merece perder 1 segundo de conversa com isso.

    • Bem, em primeiro lugar quero agradecer o comentário e a sinceridade pois é sempre bom saber a verdadeira opinião das pessoas, seja ela boa ou má sobre aquilo que acabaram de ler. No entanto, o agradecer não invalida o facto de eu não concordar com a tua análise, embora a respeite. Como tu dizes e bem, nunca fugi a um debate e esta não vai ser a primeira vez. Como consegues ver, não és o único com uma crítica menos positiva esta semana, mas vou tentar responder a todos da melhor forma possível.

      Pois bem, em primeiro lugar, eu não acho desnecessário usar o espaço que me foi concedido para defender aquilo em que acredito e algo que é importante que se perceba, não só a meu respeito mas em respeito dos cronistas no geral (penso que aqui não há problema em generalizar).

      Não me passou pela cabeça, em momento algum, escrever sobre o CM Punk. Porquê? Não porque não goste dele, pois sou fã assumido dele como deves saber se acompanhas o meu trabalho e teria todo o gosto em escrever sobre tal pessoa, mas não o fiz. Isto resume-se a uma razão apenas: todos o estão a fazer (todos é uma expressão, lá está a tal hipérbole). Eu sempre defendi, ao longo das edições, que iria tentar ser diferente dos meus colegas, iria tentar diferenciar-me deles de modo a que o BTM fosse um espaço que marcasse pela diferença. Isto tudo para dizer que o assunto CM Punk está mais que batido, dia após dia, tanto nas notícias aqui no site como nos Facebooks de fãs de wrestling como em todo o mundo. Portanto, o que faria de mim diferente se fosse falar do mesmo que todos estão a falar? Ia dizer o que toda a gente já sabe? Ia tentar inventar teorias para a saída dele e para o seu regresso (se esse realmente se verificar)? Não, quis ser diferente, quis ser o que sou sempre. Por esse motivo, escolhi este assunto e resolvi tratar dele em “praça pública” pois o facto de tu teres a noção de que nós, cronistas, temos direito a opinião, não invalida o facto de outros leitores não terem. Mais do que uma vez assisti a casos assim, dentro e fora do BTM, e achei que seria altura de, como cronista directo que sou, abordar esse assunto e tentar abrir os olhos a esses leitores. Se recuares à edição nº5 deste espaço, vais constatar que houve alguém que, abertamente, disse isto “É que eu não me mostro interessado pelos teus gostos, mas sim por artigos. Não venho ler artigos para que um gajo me tente fazer a cabeça com o que escreve.”. É por isto que eu escrevi este artigo, para fazer com que pessoas assim tentem tirar as palas dos olhos e vejam que há mais mundo por descobrir e que não é só o deles que importa.

      A distinção entre Cronistas/Leitores não foi no sentido de nos separar, mas sim de nos aproximar, de forma a que as pessoas nos vissem como iguais. Nunca, em circunstância alguma, defendi que o cronista era algo mais que o leitor, apenas fiz a analogia que -podendo não ser a mais apropriada e correcta à situação- achei melhor tendo em conta o ponto que queria defender.

      Ao falar dos/pelos cronistas no geral, não foi uma tentativa de dizer que somos todos iguais, porque se assim fosse não era preciso um “staff” tão extenso, mas foi uma tentativa de defender a ideia de que cada um, independentemente do seu estilo de escrita e da maneira como lida com os seus leitores, tem direito à sua opinião. Diferenças à parte, os direitos de cada um são os mesmos, era aí que eu queria chegar.

      Mas eu não falei de wrestling? Que eu saiba falei sim de wrestling, mais do que uma vez até. Repara: Não é por falar de um combate ou de um lutador que estou a falar de wrestling, o wrestling é muito mais que isso, muito mais. Se o wrestling faz parte da vida, porque é que a vida não pode fazer parte do wrestling? Sempre disse (eu sei que é repetitivo, mas eu disse mesmo) que o BTM não falava só de wrestling, falava de vida, daí se chamar BEYOND The Mat.

      Bem, acho que abordei tudo aquilo que referiste e aguardo uma resposta. Mais uma vez, obrigado pelo comentário, és sempre bem-vindo 🙂

      • Ah, e desculpa o testamento, lol.

        • Ahah, na boa meu. Não era a minha intenção fazer uma crítica negativa, até achei que o texto estava bem desenvolvido para o tema que escolheste. Li-o até ao fim e sem esforço nenhum. Aliás, dou-te os parabéns por teres conseguido fazer render tanto um tema tão curto.

          Ok, eu percebo o teu ponto de vista. Tens uma ideia ligeiramente diferente da minha do que deve ser um espaço para falar de Wrestling. E então? Não há problema. Acho que tiveste uma excelente atitude em debater a questão e se já lia os teus artigos vou passar a fazê-lo com mais gosto.

          Pá e é isso. Os meus parabéns e, no meu ponto de vista, tu e o colega estão num excelente caminho para tornar este espaço num main event aqui do site, se é que já não estão. E tenho a certeza que o próximo artigo será muito melhor! 😉

          • Bem, agora tenho muito que agradecer!

            Eu percebi a tua crítica, e agradeço-te pelo facto de teres feito uma crítica de uma maneira justificada de modo a que esse debate realmente se pudesse iniciar. Fico feliz por ter conseguido mostrar-te o “meu lado” e teres conseguido perceber o que realmente queria dizer.

            É óptimo perceber que o debate saudável pode criar este tipo de coisas, e se este nosso debate fez com que queiras acompanhar o nosso espaço com mais gosto ainda, então muito obrigado pois não há coisa melhor do que ter mais uma pessoa a acompanhar o BTM com muita regularidade (principalmente quando tens uma maneira inteligente de explicitar os teus pontos de vista, abrindo espaço para o diálogo).

            Muito obrigado, é tudo aquilo que desejamos actualmente, conseguir fazer do BTM “o” espaço. Como sabes, és sempre bem-vindo aqui e espero que daqui a umas semanas leias um artigo meu e eu te consiga surpreender com uma “bomba” 🙂

  2. Excelente trabalho, ThaGr8One! Excelente! Vi aquilo e pensei: porra, mas então o akujy não pode se expressar por apenas ter uma opinião diferente? É exatamente como eu penso, a pessoa não é inteligente só porque concorda com você, há quem discorde e seja inteligente também!

    Tive aqui o privilégio de ver alguém mostrar o que é alguém ser o cronista do WPT, não alguém melhor que ninguém, ele apenas está aqui para escrever sobre um tema a escolha dele e persuadir o leitor a ter uma opinião igual a dele. Ninguém é obrigado a ler o que escreveram, muito menos de concordar e gostar.

    Tudo que disseste no final é a mais pura verdade, o Wrestling serve para aproximar as pessoas. Vejamos, ThaGr8One, aqui mesmo nós já discutimos de forma amigável possuindo ponto de vistas diferentes, nem por isto saí a xingar e parar de ser um leitor assíduo. Como disse: O wrestling não separa, o wrestling junta.

    Isto serve ao akujy e a você: continuem o bom trabalho!

    • Obrigado Bruno! Lá está, foi exactamente essa a minha reacção, principalmente por nem dizer tal coisa no artigo em si e precisar de ir fazer “queixinhas” num artigo de outro colega do site. Mas sim, só porque a opinião é diferente não quer dizer que a pessoa não sabe o que diz, por vezes a pessoa até sabe o que diz melhor do que nós.

      Obrigado por teres percebido uma das verdadeiras intenções deste artigo. Penso que os cronistas se identificaram com o que eu escrevi e era esse o verdadeiro objectivo pois só nós sabemos o quanto trabalhamos para apresentar os melhores artigos possíveis semana após semana!

      O mais “engraçado” é que no artigo em que defendo a união, é o artigo em que mais opiniões diferentes há, é algo irónico, por assim dizer. E agradeço por isso mesmo, por mesmo quando tivemos os nossos debates, tu continuaste a vir cá semana sim semana sim e comentaste sempre. O meu muito obrigado por isso. Mas é como eu disse e como a música também diz “We Are One”.

      Obrigado Bruno!

  3. Muito muito bom Daniel, este artigo foi espetacular !!
    Nem tenho palavras, disseste tudo…

  4. Exactamente eu nunca fugi a um debate, sim já levei com contraditórios. Mas isto é a minha essência enquanto cronista, eu exponho as minhas opiniões de forma muito sistemática. Mas nunca viram-me a fugir de um debate.

    E tal como vocês deixaram um destaque musical da semana: Eu deixo aqui o meu é a altura da nova geração, eu não fujo do debate seja no meu artigo, sim sou fã do Bryan como muitos, mas não sou mais um eu tenho especificidades e não fugo de debater. “Welcome to the new age.”

    http://www.youtube.com/watch?v=2sD_nBkco4w

    • Tu normalmente crias debates, não foges deles José ahahah. Mas sim, é como eu, eu não fujo a debates, pois “a conversar é que a gente se entende” e isso é inteiramente verdade!

      Boa homenagem, e o vídeo está muito bom.

      Obrigado pelo comentário José 🙂

  5. MicaelDuarte11 anos

    “Bem Daniel, parece que isto correu bem! Sendo sincero contigo, e mesmo tratando-se de um paralelismo, senti que por alguns momentos te desviavas do foco principal […]” – foi isto que escrevi no teu primeiro artigo do BTM e não retiro nada do que disse, até porque continua a acontecer, umas vezes mais do que outras. Ou seja, tal como o Tiago referiu em cima, naturalmente que escreves bem, mas por vezes desvias-te do foco principal: o Wrestling.

    Se bem percebo, tu queres marcar a diferença e realmente marcas, visto que mais ninguém faz/fez este tipo de artigos como tu bem fazes, mas às vezes parece que dás mais importância ao outro assunto do que a Wrestling em si…

    Este artigo ficou aquém daquilo que és capaz de fazer. Já vi paralelismos teus interessantes, já vi outros artigos em que te direccionaste mais para o Wrestling, também estes interessantes, mas este, ainda que em forma de desabafo, não correu bem. Foste bastante repetitivo nas tuas ideias.

    Tenho a certeza que irás tentar arranjar forma de contrariar isto e presentear-nos, daqui a duas semanas, com um artigo que nos “feche a matraca”, por isso, fico à espera.

    • Como disse ao Tiago, o wrestling não se cinje só aos combates e aos lutadores, o wrestling é muito mais do que isso, e vou usar a mesma frase que usei na resposta que lhe fiz a ele: “Se o wrestling faz parte da vida, porque é que a vida não pode fazer parte do wrestling?”. Como bem sabes, é isso que eu defendo em quase todos os BTM, e não há-de ser por eu ter feito este artigo que isso deixa de ser verdade, porque, no fundo, eu falei de wrestling.

      Sim, sempre disse que queria marcar a diferença e penso que, aos poucos e poucos, fui conseguindo fazê-lo. Se assim não fosse, provavelmente não tinha “subido de divisão” como subi. Se for tudo à volta do wrestling, os assuntos vão ser sempre os mesmos, vão falar sempre das mesmas coisas, e o que tem isso de inovador? Percebes onde quero chegar? Há que variar, e é para isso que eu cá estou. Se fui repetitivo, então não me apercebi, apenas quis marcar uma posição e transmitir uma mensagem. Penso que a verdadeira mensagem não passou, infelizmente… (Não falo apenas do teu caso, atenção).

      Por acaso daqui a duas semanas, se as minhas contas estão correctas, será o artigo de previsões para o EC, portanto, daqui a três semanas é capaz de ser a minha vez. E sim, tentarei fazê-lo, como sempre tento. De qualquer das formas, obrigado pelo comentário 🙂

      • MicaelDuarte11 anos

        É isso que defendes no BTM e é isso que nós esperamos que tu continues a defender, mas reconheces que, sendo este um “site” de Wrestling, não te deves distanciar muito da essência disto. Como já tinha dito, já fizeste analogias tuas bastante interessantes, mas isso, a meu ver, não aconteceu desta vez. E isso não tem mal Daniel. Todos temos dias em que as coisas saem bem e outros em que saem menos bem.

        Sim, achei que foste repetitivo. Começaste a enrolar e não passavas para o próximo nível, mas, como já disse, coisas destas acontecem a todos aqueles que se submetem a expor o seu trabalho. Dito isto, não te preocupes com azeiteiros que para aqui aparecem só para te criticar, quando nunca antes cá meteram os pés, nem te elogiaram quando mereceste ser elogiado (ou se calhar já apareceram, com outro nome…).

        Pronto, não é daqui a duas semanas mas sim daqui a três semanas! Agora, ou me trazes um artigo 5 estrelas, ou “You’re Fireeeeed!” (Desculpa, mas teve que ser xD)

        • Claramente, como sempre, respeito e agradeço a tua opinião. Eu, muito sinceramente, mesmo lendo as vossas críticas (construtivas ou não) continuo com a opinião de que o verdadeiro objectivo, a verdadeira mensagem passou um pouco despercebida e devido a isso se calhar o artigo não foi tão apreciado quanto outros do mesmo género foram. Talvez tenha sido algo vago, talvez não, o facto é que nem sempre se pode agradar a toda a gente e eu compreendo isso.

          Eles metem cá os pés antes, têm é medo de dar a cara quando é para criticar, não é a primeira vez que acontece e não há-de ser a última, porque, infelizmente, parece que não aprendem. Mas pronto, essas pessoas são aquelas com que menos me preocupo, pois aqueles que criticam mas de “cara destapada” são os que merecem a minha atenção e uma resposta séria pois foram os que tiveram “cojones” para aparecer e comentar com o seu nick original. Essas pessoas eu respeito. Os outros são os outros, there’s nothing we can do about it!

          You will see, i’m gonna try my hardest yet to bring a f*cking bomb in that week!

  6. Com todo o respeito, mas isto parece um texto de Facebook…

    • Anonymous11 anos

      Claramente! Uma perda de tempo e um absoluto desrespeito para quem se dá ao trabalho de ler.

      Um texto mau com um tema ainda pior. Na altura da Wrestlemania, tendo em conta tudo aquilo que tem acontecido, o autor demonstra uma incrível incompetência. Mau demais para ser verdade.

      • Desrespeito? Desrespeito é não dar a cara quando se faz um comentário desses. Desrespeito é não argumentar e criticar só porque sim. Desrespeito é chamar de incompetente quem todas as semanas defende a camisola que veste da melhor forma possível, trabalho pelo qual raramente foi criticado.

        É engraçado esse teu comentário, a sério que é, a começar pelo facto de não dares a cara e a acabar no facto de não defenderes a tua opinião não sei o que é mais desrespeitador.

        Mas achas que sou incompetente? Então porque não dás a cara, escreves um artigo e o mandas para o Salvador para ver se tens oportunidade de te juntar à equipa? Afinal, deves ser “muita” bom para falares assim à cheia…

        A questão está aí mesmo, será que não percebes? Estamos na Road To Wrestlemania, e tem-se passado uma imensidão de coisas, mas isso já não foi debatido N vezes nos artigos dos meus colegas? Então o que poderia eu adiantar que eles já não tivessem adiantado? A busca pela diferença é um caminho sinuoso, mas eu estou disposto a percorrê-lo sempre que escrevo um artigo. Tenta fazê-lo durante o número de semanas que fiz até hoje e depois vem cá falar de novo, pode ser que tenhas um novo significado para as palavras “respeito” e “competência”. Take care 🙂

    • Sinceramente, nem sei o que te dizer… Tudo o que podia defender ou debater penso que já o fiz em cima, e estaria a ser repetitivo se o fizesse aqui também. Além do mais, é difícil responder a tal comentário, pois é algo para o qual é também difícil ter uma reacção “simpática”. Não me leves a mal, mas ler um comentário destes não é propriamente agradável e não é possível ter a melhor das reacções. Digo isto novamente: Penso que a verdadeira mensagem por detrás deste artigo não passou para alguns de vós, e quanto a isso nada posso fazer, cada um tem a sua interpretação e a sua opinião, cuja eu respeito. No entanto, é dificil de assimilar.

  7. Caro, não consegui ler até ao fim… que brutal seca… repetição atrás de repetição. Frases mal formadas, dignas de uma menina de 12 anos que acha que o mundo está contra ela e fica a mandar indirectas, lá está… pelo facebook. Não pareces tu a escrever… como o Daniel disse: com todo o respeito, é claro.

    • Pronto, são opiniões, e mais uma vez não há nada que eu possa fazer quanto a isso. É a tua opinião e eu tenho que ouvir (ler) e respeitar porque te deste ao trabalho de comentar. Não é algo agradável de se ouvir, como deves calcular, mas se é a tua opinião, nada posso fazer. Basta-me agradecer pelo comentário e desejar que voltes mais vezes para leres os meus artigos e os do akujy e esperar que nos próximos artigos fiques mais “sports entertained” com aquilo que eu escrevo 🙂

      • Caro Daniel o grande 8, não me leves a mal, eu sigo os teus artigos desde o inicio e vou continuar a fazê-lo. Eu disse isto porque sei que consegues fazer muito, muito melhor! Não podemos estar sempre em altas e há sempre dias que não estamos tão inspirados. Não te quis ofender. Se o fiz, desculpa.

        • Não, eu não levo a mal, e espero mesmo que continues, pois isso significaria que um artigo menos apreciado nada significa quando os artigos passados foram o contrário. É natural que recebamos críticas, afinal, não é só para elogios que cá estamos, mas não é por isso que deixarei de fazer aquilo que com mais gosto faço, escrever 🙂 De qualquer das formas, aparece por aqui daqui a +- três semanas (nas outras também claro!) e pode ser que o meu próximo artigo a “solo” corresponda às expectativas. Farei por isso, isso te/vos garanto!

  8. JoãoRkNO11 anos

    Caro “Rockie Man”, vou felicitar-te por este extenso desabafo, que apesar de pouco direcionado para a indústria que todos gostamos, deu para perceber bem o que te passa pela cabeça com os últimos acontecimentos.

    Não estou a criticar-te, longe disso, mas é por isto mesmo que marcas a diferença, não segues aquela “base de cronista”, se é que me entendes, que a maioria é, não faltando ao respeito a ninguém, nem desvalorizando o trabalho de ninguém, até porque este site é formado por toda uma equipa de extrema qualidade.

    Continua assim, marca a diferença, e espero que dentro de duas semanas nos presenteies com um artigo bombástico, visto que é isso que tu sabes melhor fazer.

    See you later.

    • JoãoRkNO11 anos

      Men*

      • Bem, obrigado caro amigo.

        É isso que tento fazer sempre que escrevo, distanciar-me do “estereótipo” de cronista e marcar a diferença. Deste modo não pretendo mostrar que eu é que sou bom e os outros não, mas é mesmo por ser diferente que há menos um cronista para competir com o resto da equipa pelo facto de ter o mesmo estilo de escrita.

        Obrigado pelo apoio e pelos comentários regulares, são um grande incentivo! Tentarei fazê-lo, prometo 🙂

        • JoãoRkNO11 anos

          É um gosto ser leitor destes teus artigos e do Akujy, continuai a “Pipe Bombar”, se é que me entendeis xD

  9. Nada a acrescentar caro colega. Acho que disseste tudo, por isso n preciso de dizer mais nada, nem t precisas q te defendam, visto q sabes mt bem lutar as tuas batalhas sozinho. Percebo o desabafo, ainda para mais com todo o rebuliço que tem existido online em td o q é site, após as ultimas semanas conturbadas q temos existido. Era sem dúvida necessário. Quanto a comparações com textos do facebook…epá, se todos os textos que se vão vendo no facebook fossem como este, acho que podiamos todos dizer q o mundo seria bem melhor.

    You’re Welcome!

    • Bem, tu mais do que ninguém estás mais que farto de debater isto comigo e acho que qualquer coisa que eu pudesse dizer seria uma clara repetição. Continuo a agradecer o apoio incondicional que me tens dado e conto com a tua edição na próxima semana para me alegrar o dia porque “Beyond The Mat” há vida, e essa somos nós que a vivemos!

      I certainly am!

  10. zhk11 anos

    Eu costumo ler tudo até ao fim e acho que costumas escrever muito bem.

    Mas este aqui cheguei a meio e não li mais.

    Sem querer ofender mas…

    • Como disse em cima, são opiniões, mas penso que é algo difícil de se comentar o artigo no seu todo quando só se lê metade do mesmo. Compreendo a tua questão, e respeito, mas espero que também compreendas o porquê de eu não concordar. Já escrevi diversos testamentos onde expresso a minha opinião sobre o que realmente aconteceu e faria o mesmo contigo se realmente houvesse alguns pontos por onde comentar. Tendo em conta que não há justificações (não estou a mandar indirecta nem a criticar, estou só a dizer porque é verdade) eu cinjo-me a desejar que continues a acompanhar o BTM e que, daqui a algumas semanas, voltes a ler um texto meu e o olhes de outra forma. De qualquer das maneiras, obrigado pelo comentário, volta sempre 🙂

  11. Gostei deste artigo. Não posso deixar de concordar que este é mais um texto de facebook do que um artigo. Podias muito bem ter escrito isso como um comentário (apesar de ficar muito comprido) do que ter perdido um artigo com este tema. Mas fica sabendo que gostei imenso e que o Beyond The Mat continua a ser dos meus favoritos.
    Já agora, fiquei curioso com o facto de teres/terem saltado a edição 21.

    • O facto de ter explorado este assunto/tema na edição do BTM desta semana foi algo que eu achei acertado pois vinha no seguimento de algo que eu já tinha falado por comentários no artigo do Ricardinho0. Optei por expressar a minha opinião aqui porque é a minha forma de conseguir abranger um maior aglomerado de pessoas do que se fosse apenas com um simples comentário. Além de que, num comentário, há sempre coisas que ficam por dizer. Esta foi a minha escolha, e claramente que cada um tem direito a ter a sua opinião sobre esta edição como sempre têm. Não condenei -nem condeno- ninguém por dar a sua opinião, positiva ou negativa, relativamente a artigos meus pois é exactamente isso que eu defendo hoje aqui (ou na quarta-feira passada, mas como nada mudou desde aí, continua hoje também ahah).

      Fico feliz por ouvir isso pois é algo de que me orgulho bastante, ter conseguido (agora em conjunto com o akujy) projectar o BTM para onde ele está hoje. Espero que nos acompanhes sempre e que possa responder-te mais vezes, num tom mais alegre espero ahah 🙂

      PS: Era exactamente esse o objectivo, mas como o suspense é “best for business”, acho que terás de acompanhar a próxima edição para perceber o porquê desta troca 😉

      • Sim, a verdade é que este assunto fica mais esclarecido se for escrito num artigo. Fico ansiosamente à espera da próxima edição, onde espero surpresas como já me vão habituando.

  12. Bom desabafo, li ontem como costume, apesar de comentar hoje. Tens mantido fiel as analogias sentimentais do dia-a-dia e alias ao wrestling estes sentimentos.

    Continua com o bom trabalho!

    • Obrigado colega! Já falámos sobre isto antes, e agradeço-te novamente. Essa era a maneira como eu queria escrever para este artigo e quero continuar a fazer nos próximos mas tenho pena de que a mensagem não tenha sido recebida na sua totalidade por alguns dos leitores. Isso pode acontecer por vários motivos, mas penso que discuti-los é absolutamente desnecessário e por isso não me alongarei mais sobre esse assunto.

      Digo o mesmo partner!

  13. Pessoal, tendo em conta que me esqueci de mencionar no artigo “da polémica” (é só uma piada, não se ofendam ahah), na próxima quarta serei eu a fazer tanto o Perguntas e Respostas como o Match Of The Week pelo que conto ver-vos lá! Alguma pergunta que tenham para me fazer, força nisso, vou começar a escolher as perguntas lá hoje e amanhã por isso ainda vão a tempo! E como já sabem, também na próxima quarta é a vez do akujy no BTM, a não perder!

    Cumprimentos.