Nada dura para sempre…. Foi esta a máxima que repeti muitas vezes, foi esta a máxima que passei a outras pessoas. Nada dura para sempre, o amor magoa, a vida é lixada e tantas outras coisas negras e cheias de sofrimento. Sim, às vezes sou um bocado negro, não é novidade nenhuma, mas…e se eu estiver errado? E se houver realmente algo que dure para sempre? Vamos juntos tentar descobrir, tentando usar o wrestling como ponte para mais uma lição de vida. O meu nome é akujy…sejam muito bem-vindos à mais especial das edições do Beyond The Mat!

Created By: Barry W. Blaustein
Adapted By: World’s Greatest Tag Team
#27 Written By: akujy

E se a vida não tiver de ser uma mancha negra que veio ocupar a mais branca das telas? E se realmente pudermos confiar que um dia as portas de carga poderão abrir-se? E se ainda acreditarmos em milagres? E se algo durar para sempre? Muitas questões, que se resumem todas a esta última: o durar para sempre, a permanência, a continuidade, o existir para além da vida. Hoje iremos fazer uma longa viagem pela vida de alguns wrestlers…e se calhar também pela minha. Hoje é a edição mais especial de sempre do Beyond The Mat. Porquê? Porque o Beyond The Mat de hoje é uma mistura de “Vintage” com “Onde Andas Tu?”, mas ao estilo do akujy. E o tema? O tema é…Beyond The Mat! Confusos? Não estejam! O tio já explica, como diria o Daniel!

#27: Last Forever…

Chapter 1: Ana…

Longe vai o dia de 2004 (sim, há uma década) em que disse à minha grande amiga Ana, pela primeira vez, que nada dura para sempre. Tentei sempre mostrar-lhe o lado mais realista da vida, o lado menos fantasista. Porque a vida nem sempre é bela e eu também gostaria de ter sido avisado disso com antecedência. Ana era uma jovem sonhadora, daquelas que ainda tinha um brilho nos olhos. Aquele brilho que temos ao sonhar, ao imaginar, ao fantasiar… O brilho da esperança. Quando a conheci, há precisamente dez anos, rapidamente tratei de lhe ensinar que nem sempre a vida é um sonho. “Nada dura para sempre,” foi uma das grandes lições que lhe passei. Mas será que é verdade? Será que nada dura para sempre? Será que toda a nossa existência é pautada por momentos que rapidamente se perdem no tempo? E o amor? E os laços? E a amizade? E tantas outras coisas que louvamos diariamente? Será que nada dura mesmo para sempre? E o wrestling? Analisemos.

Não é à toa que escolho falar da minha grande amiga Ana, uma pessoa que adoro de uma forma muito especial. Entre muitas outras coisas, estávamos unidos pela paixão pelo wrestling. E ao olhar para ela, via sempre a mesma coisa que via na cara de outros adeptos desta forma de entretenimento. Via o pensamento de que o wrestling é divertido, de que o wrestling é fixe, de que o wrestling é uma alegria. Tal pensamento é falso, ao mesmo tempo que é tudo o que mais há de verdadeiro. Talvez haja alegria e diversão neste desporto que tanto adoramos, mas existe um outro lado, um lado mais real… Um lado que me faz lembrar do mote deste espaço: “A vida é mais do que wrestling, tal com o wrestling é muito mais do que factos e números.” E na década de noventa, um senhor de nome Barry W. Blaustein decidiu, ele próprio, partir em busca de respostas sobre o outro lado da luta livre profissional. O lado que raramente vemos, aquele que ocorre por trás da cortina, para além do ringue. Assim nascia um documentário de nome…Beyond The Mat.

Chapter 2: Garry W. Blaustein…

Beyond The Mat é um documentário escrito, produzido, realizado e narrado por Garry W. Blaustein, que foi lançado em 1999, após ter sido filmado durante vários anos. Estima-se que as imagens recolhidas no mesmo sejam de um período entre três a cinco anos. Blaustein, um argumentista de profissão, decidiu fazer o documentário depois de terem “descoberto” que o mesmo era adepto de pro-wrestling. Dito assim até parece que era motivo para vergonha…enfim! No documentário, Blaustein centra-se na procura pela resposta a várias questões que todos nós um dia já fizemos, como por exemplo: “Porque gostamos de wrestling? Que tipo de pessoas são capazes de o fazer para ganhar a vida?” Ou ainda dúvidas maiores, como saber o que acontece para além do que vemos no rigue. Foi com o objectivo de responder a estas e outras questões que Blaustein decidiu levantar-se do sofá e iniciar a sua busca por respostas. Assim nascia o documentário que acabou por inspirar este espaço.

Beyond The Mat #27 – Last Forever

(Gary W. Blaustein)

Chapter 3: Beyond The Mat…

Vou tentar não fazer um review ao documentário, até porque não é esse o objectivo, mas claro que vou ter que falar do conteúdo do mesmo. Beyond The Mat começa com Blaustein a ir à procura das suas respostas e a começar pela WWF, a maior companhia do ramo que acho que dispensa muitas apresentações. Nos seus primeiros passos nos bastidores da companhia de Vince McMahon, Blaustein assiste à reunião que Darren Drozdov está a ter com Vince. Nesta reunião discute-se a gimmick e o push que será atribuído a Drozdov, que acabara de assinar pela WWF. Drozdov era um ex-futebolista com a capacidade de vomitar sempre que lhe apetecesse e, por aquilo que vamos vendo nas imagens que se seguem, parece ser esse o grande interesse que Vince tem neste senhor. A coisa chega ao ponto de Vince fazer o “Colour Commentary” enquanto a pede a Drozdov que vomite para demonstrar o seu “talento”. Só por esta imagem dá mesmo para ver o tipo de pessoa que Vince McMahon é. Mistura de ruthless agression com a mania de que tem piada. Vintage Vince McMahon.

Beyond The Mat #27 – Last Forever

Chapter 4: All Pro Wrestling…

A história continua e foca-se em outras personagens. Blaustein decide mostrar-nos que quem não tem a capacidade natural de regurgitar quando lhe apetece, tem mesmo de treinar para entrar no negócio. Assim sendo, somos conduzidos até à All Pro Wrestling, uma pequena escola de wrestling onde se treinam muitos aspirantes a futuras estrelas. Ficamos a conhecer a história de Roland Alexander, um contabilista que nas horas vagas dirige a escola, e dois dos seus melhores alunos, Mike Modest e Tony Jones. É-nos mostrado o panorama real de quem não trabalha nas grandes promoções. Pessoas que têm outros empregos, que não vivem do wrestling, que o fazem por paixão e que muitas vezes nem recebem para lutar, às vezes até pagam para isso.

Blaustein consegue, através de Jim Ross, que Modest e Jones façam um teste na WWF. Se a companhia os assinar, Roland irá receber vinte por cento dos seus contratos. Para todos os envolvidos, isto seria muito dinheiro e o cumprir do sonho de tentar viver da arte que tanto adoram. Modest e Jones fazem o seu combate de teste e as coisas parecem correr muito bem. Tanto eles como Roland ficam agradados com o que fizeram e excitados com a possibilidade de em breve serem recrutados pela WWF.

Chapter 5: Shit Gets Real…

O documentário entra em modo cada vez mais sério à medida que se vai desenvolvendo e narrando parte das vidas e carreiras de Terry Funk, Mick Foley e Jake Roberts. Funk, a lenda que está perto da reforma, Foley, a estrela no auge de carreira, e Roberts, o lutador ultrapassado que um dia foi alguém mas que é apenas uma amostra do que um dia foi. Somos conduzidos numa viagem intensa que nos mostra coisas como Funk a visitar o médico e a ver em primeira mão os estragos que o wrestling lhe causou, mas ainda assim ele não parece ter muita vontade de se reformar, apesar de ser esse o desejo da sua família. Somos brindados com a violência dos combates de Mick Foley e como isso afecta a sua família. Olhamos para um combate que este teve com The Rock e como a sua família assistiu em primeira fila, sofrendo a cada pancada que Foley levava. Passamos pela vida de Roberts e vemos as suas relações disfuncionais, quer com a sua filha, quer com o seu próprio pai.

O Beyond The Mat mostra-nos momentos de emoção, como Jake Roberts a tentar reconstruir a sua relação com a sua filha, ao mesmo tempo que procura a aprovação do seu pai, algo que nunca teve; Mostra-nos as preocupações de Foley e os estragos que a carreira lhe vai fazendo; Mostra-nos Funk a lutar pela ECW (que também faz parte da trama, embora brevemente) e a finalmente anunciar a sua reforma no casamento de uma das filhas. De uma forma geral, o Beyond The Mat consegue olhar para os bastidores do wrestling profissional e mostrar-nos até que ponto se pode atingir a glória e a decadência nesta profissão. Os contrastes são evidentes quando vemos momentos como Mick Foley como campeão da WWF a serem contrastados como um acabado Jake Roberts a sucumbir aos seus demónios enquanto se arrasta no circuito independente.

Todos os visados mostram o amor pela sua arte e a capacidade que têm de por o seu corpo e vida em risco pela mesma. As vidas que levam, o impacto que as mesmas sofrem, os planos futuros e os momentos passados. Somos conduzidos numa viagem que vai muito para além do wrestling e que se foca em algo mais que factos, números ou estatísticas. E pelo meio acabamos também por ir testemunhando algumas das coisas que se passam nos bastidores da WWF.

Beyond The Mat #27 – Last Forever

Chapter 6: Possíveis Interpretações…

Como disse, isto não é uma review. Assim sendo, não vos quis contar tudo o que acontece, apenas resumir-vos, de uma forma geral, a natureza deste documentário. Há várias formas de interpretar o Beyond The Mat, tal como há várias formas de interpretar tudo o que seja arte. Linda McMahon achou que o BTM não mostrava a diversão que há no wrestling e a WWF acabou por se tentar distanciar do documentário, tentando evitar que o mesmo fosse lançado, ou que as imagens por si autorizadas fossem usadas. Isto levou Blaustein a promover o BTM como “O filme que Vince McMahon não queria que fosse visto.” Houve os que defenderam que era o melhor documentário de sempre sobre a matéria e que mostrava a verdade do que é o wrestling.

Acima de tudo, o Beyond The Mat é realmente um documentário que nos levanta um pouco o véu sobre as realidades desta forma de arte que tanto adoramos e que nos mostra algumas das tristes verdades que fazem parte desta indústria. Apela muito bem ás emoções em vários momentos, mas muitas vezes Blaustein perde-se na facilidade de tentar mostrar-nos a vulgaridade, enquanto tenta ganhar com isso. E acaba por viver um pouco dos bons momentos que vai conseguindo, em vez de fazer as perguntas difíceis que muitos de nós gostaríamos de ter visto respondidas.

BTM’s…Beyond The Mat Of The Week:

Esta semana o BTM destaca o documentário que deu origem a este espaço. Para que todos possam ver por si próprios e fazer o seu próprio julgamento da obra que acabou por influenciar o Wrestling.pt às quartas-feiras. Vejam, deixem as vossas opiniões e digam como é que este documentários vos influencia, caso este o consiga fazer de alguma forma.

Chapter 7: Last Forever…

Ainda me lembro da forma como vivi este documentário da primeira vez que o vi. Vi o Beyond The Mat como a narração de uma tragédia, como a verdade por trás das ilusões, como algo que acima de tudo nos ensinava que existe mais na vida do que wrestling e que o mesmo não se cinge a factos e a números. Foi essa a grande influência e ensinamento que adquiri ao visionar pela primeira vez a obra de Blaustein, que esta semana creditei como verdadeiro criador deste espaço. (Para a semana volto a plagiá-lo, como se nada fosse.) Logicamente que esta máxima que ainda hoje é a minha forma de ver e analisar luta livre, não nasceu apenas deste documentário, mas foi uma das grandes influências a fazer-me ver as coisas nesse sentido. Só o que os anos passam, as pessoas aprendem e hoje consigo ver que, embora isso seja verdade, também existe outra verdade muito importante no Beyond The Mat. Qual? A verdade da vida. O Beyond The Mat não é uma tragédia e os wrestlers não são heróis, nem sequer vilões. São apenas personagens da vida que sofrem pelas coisas de que gostam e que enfrentam diariamente todos os dramas que advêm de viver.

Mas…não somos todos assim? Podemos não andar todos a sofrer bumps e violência física extrema, mas todos temos as nossas tragédias. Todos temos dramas, sofrimento, problemas e até alegrias. Todos nós vivemos e a vida é muito mais do que apenas a diversão que muitas vezes reside nas aparências. Nesse aspecto, concordo que o Beyond The Mat nos leva para além do wrestling, para além dos números e dos factos, e, repito, essa é uma influência que até hoje persiste em mim. De resto…é apenas vida…que nem sempre vai ser bonita, nem fácil e que é apenas um momento com tempo limite que se acaba por perder na sua mortalidade.

Nada dura para sempre… Foi esta frase que sempre me marcou, foi isto que sempre ensinei e ver o Beyond The Mat apenas me relembra desses factos. Gostava de ser mais optimista, mais sonhador, mais esperançoso…gostava de estar aqui a dizer-vos que há coisas que duram para sempre…  Não é verdade… Nada dura para sempre. E este documentário, à sua maneira, é a forma perfeita de entender esta frase. Por isso, quando a minha jovem amiga Ana me perguntava se íamos ser amigos para sempre, era com frieza e sinceridade que eu lhe respondia com essa frase, era sem qualquer tipo de clemência que eu lhe dizia logo que não…

Beyond The Mat #27 – Last Forever

Chapter 8: Onde Andam Vocês?

Os anos continuaram a passar e as vidas destes senhores continuaram. Mick Foley reformou-se novo, tal como disse que faria durante o documentário. Hoje viva uma vida diferente, mas aparentemente mais feliz. E, tal como Blaustein chegou a dizer, continua a ser a pessoa mais normal a aparecer neste documentário. A reforma que Terry Funk anunciou no documentário durou…três meses. E desde então, Terry continua a ter combates de reforma. Cada vez que pisa o ringue é suposto ser a última vez, mas volta sempre para mais um, e mais um…e mais um…e continua a lutar, apesar de estar perto de completar 70 anos de idade. E daí? Qual o mal de fazer aquilo que se gosta? Viver com medo de falhar, ou de morrer, seria bem pior.

Darren Drozdov acabou por ficar quadriplégico após uma manobra ter corrido mal num combate contra D’Lo Brown, em 1999. Acabaria por recuperar mobilidade nos braços e continuou durante anos a trabalhar para a WWE, em especial no site deles, onde escreveu vários artigos e acabou também por se casar com a sua noiva de então, de quem viria a separar-se em 2005.

Tony Jones e Michael Modest nunca receberam o telefonema que tanto aguardavam da WWE. Embora Jones tivesse acabado por mais tarde ir para o território de desenvolvimento da WWE, acabou por nunca conseguir ter sucesso, reformando-se do wrestling por volta de 2007 ou 2008. Michael Modest continua a lutar no circuito independente e é agora treinador numa pequena companhia em Las Vegas. Roland Alexander continuou a gerir a AWP, até à sua morte em 2013. Jake Roberts continuou a ser cada vez mais consumido pelos seus demónios, até que, com a ajuda de Diamond Dallas Page, finalmente conseguiu ficar sóbrio. Apesar de lhe ter sido diagnosticado cancro em 2014, Roberts permanece optimista e diz que se os seus demónios não o venceram, também não vai ser o cancro a fazê-lo. Jake The Snake irá finalmente fazer parte do Hall Of Fame da WWE, fazendo parte da Class of 2014.

Os anos passaram e hoje, quanto mais me lembro do Beyond The Mat, mais o vejo como uma história de vida e alegria, em vez da tragédia que costumava ver. Vejo homens que deram tudo o que tinham pela arte que tanto amavam. Sofreram, tiveram tragédias, mas nunca baixaram os braços…até porque a vida tem de continuar. Hoje vejo o BTM como uma história de vida, que podia ser a história de qualquer um de nós.

Chapter 9: Ana – Part 2

Os anos passaram e muita coisa mudou. Ana continua a ser a minha grande amiga, mas hoje, quando ela me pergunta se vamos ser amigos para sempre, sou o primeiro a responder que sim. Com o passar dos anos, acabamos por aprofundar os nossos laços e as duas pessoas que dificilmente se manifestavam muito emocionalmente, deram lugar a duas pessoas bem mais queridas. Às vezes ela pergunta-me o que será que nos mudou, ao que respondo rapidamente que nos mudamos um ao outro. E mudamos para melhor. Pois por entre os meus momentos negros e de grandes reflexões que geralmente apresento aqui todas as semanas, gosto sempre de acabar com uma mensagem positiva. Porque vale a pena viver, porque vale a pena sonhar, porque vale a pena amar. Ana ensinou-me que há coisas que são maiores do que a vida. E eu ensinei-lhe que nunca devemos deixar de ter esperança. Juntos aprendemos que afinal talvez haja mesmo coisas que durem para sempre, ou pelo menos felizes somos nós por acreditar que sim.

Quanto ao Beyond The Mat, ensinou-me (embora não tenha sido a única forma de eu ter aprendido) que há mais na vida do que wrestling e que há mais no wrestling do que apenas factos e números. E foi com esse espírito, com essa vontade de falar em wrestling, mas também em outras coisas igualmente importantes, que decidi um dia sugerir ao Daniel que desse a este espaço o nome de…Beyond The Mat. Longe estava eu de saber que um dia acabaria por fazer parte deste mesmo espaço. Quanto à minha Ana, sempre que penso nela, na minha amiga, na minha querida Ana, as duas primeiras palavras que me vêm à cabeça são…Last Forever. Até porque a amizade é uma das coisas que dura para sempre.

You have been Pipe Bombed!

Beyond The Mat #27 – Last Forever

46 Comentários

  1. Primeiro que tudo: Isto não se faz! Não se põem José comovido. Agora a sério é verdade, nada dura para sempre, mas tem coisas que duram: algumas memórias, amizades, relações, etc,. O que muda? Muita coisa. Mas como é que eu sei que as pessoas valeram a pena quando deixam-me memórias, aí percebo, ou percebes que elas fizeram algo importante em ti mudaram-te., e isso é importante mesmo que não fiquem na tua vida para sempre.

    O mesmo com o wrestling, já não sou o mesmo de há dez anos atrás. Ainda vibro? sim, e enquanto vir isto vou sempre. Não sei até quando gostarei, não posso prometer o sempre. Mas, mais um vez o wrestling ensina algo: Ninguem dura para sempre, sim é mau quando uma personagem que gostas sai de cena, mas ninguém é insubstituível na industria, e surgem sempre novos nomes que irão prender. O dia que esse renovação não acontecer é quando tu percebes que já não faz sentido gostar disto.

    • Então mas é claro que isto se faz. Nós aqui no BTM tamos no negócio das emoções. xD Pelo que é sempre bom ver que os nossos textos apelam ao lado emocional das pessoas. Obrigado pelas palavras e realmente concordo contigo: “O dia em q essa renovação não acontecer é quando tu percebes que já não faz sentido gostar disto.”

      • Eu é que agradeço teres feito isso. Mas sim no dia em que não encontrares novos motivos de interesse, mais vale sair.

        • Não tens que agradecer, a honra é minha, caro colega. E por isso eu é que agradeço as tuas palavras.

  2. Lindo! Já vi este documentário e lembro-me perfeitamente de ver a decadência de Jake Roberts a lutar em promoções independentes, bem como o episódio do vomito e tryot da WWE por parte dos lutadores visados. Um artigo feito com bastante realismo mas com “pitadas” de emoção meu caro e, acredito que fizeste uma boa homenagem a tua amiga!

    Foi TOP a maneira como foste desenvolvendo o tema, e ainda mais porque é vintage.Nem tudo dura para sempre eu sei…mas enquanto dura vamos aproveitar 😉

    Mais uma excelente edição!

    • Muito obrigado caro colega das 4as. Nem sei o que dizer sobre os elogios que me deixas. Foi uma mistura de vintage com onde andas tu, mas sem querer roubar o teu protagonismo nesses campos, claro! Sim, nem tudo dura para sempre, mas enquanto durar há que aproveitar! E é assim a vida.!

  3. Obrigado!!! Que texto fantástico! Nos próximos dias não consigo arranjar tempo para ver o documentário, mas quando o vir, lembrar-me-ei de ti, das tuas palavras e do Daniel. Continua/em assim!

    • Muito obrigado Miguel. Espero que depois, quando finalmente vires o documentário, venhas aqui deixar a tua opinião sobre o mesmo. Obrigado por mais uma participação no BTM.

  4. JoãoRkNO ©11 anos

    Sublime este trabalho, algo de profundo, parabéns por mais uma belíssima edição deste espaço das quartas. A forma como foste desenvolvendo o texto é simplesmente fantástica, apenas tenho que arranjar um tempinho para ver este documentário.

  5. john3:1611 anos

    Mais uma vez leio um artigo teu e mais uma vez aprovei e até me emocionei, considero que os argumentos que usas-te foram válidos e concordo com eles, mas acho que no caso do wrestling sabemos que tudo passa, sim tu sabes que podes gostar de um wrestler x ou y ou de uma equipa e um dia esse wrestler ou essa equipa irão acabar é a vida, mas o teu carinho, respeito e orgulho ficam para sempre e nunca irás esquecer como foram, por isso esses sentimentos ficam para sempre, e poderás sempre recordar-te deles. ´
    Talvez o meu caso seja estranho mas eu não acompanhei a carreira do steve Austin ao vivo porque infelizmente não existia no mundo dos vivos , mas ao longo da minha infância ao acompanhar esta indústria fui também acompanhando a sua carreira e a de tantos outros lutadores da attitude era que infelizmente não pude ver ao vivo e que foram excecionais, caso so roberts ou do foley, mas no entanto tive a felicidade de acompanhar partes de carreiras de lutadores desses tempos como kane, undertaker ou the rock, e quanto mais tempo passa desde esses tempos mais os adoro-o, mais invejo aqueles que os viram, invejo aqueles que viram os verdadeiros senhores desta indústria.
    Comecei a ver wwe em 2004(por ironia ano que referiste e que conheceste a tua amiga que se ler este artigo irá ficar de certo orgulhosa do seu amigo) e claro que sei que vi grandes lutadores, grandes feuds, senti um turbilhão de sentimentos ao longo destes dez anos, desde de puto ate agora e ainda sinto e quero continuar a sentir.
    O rescaldo que faço destes dez anos é que de facto as coisas mudaram de facto muito e que nada é como dantes, e tenho pena disso, mas todos felizmente podemos recordar esses tempos, e quando a wwe regressam esses grandes nomes como hogan, taker etc, ou quando é o hall of fame sinto uma grande nostalgia de quando comecei a ver wwe e como eram as coisas antes, sim de facto tens razão nada é como era antes, mas temos de ser fortes e avançar.
    Sei que tu e muitos podem discurdar comigo mas nós também tivemos o privilégio de acompanhar grandes lutadores que no futuro serão recordados e outros terão pena de não os ter visto como o John cena tão detestado por muitos, tão amados por outros, o caso do orton e também do punk por exemplo, e tal como os outros num dia as suas carreiras terão de acabar e nós os fãs e especialmente eles têm de aceitar e perceber que acabou.
    Para finalizar este meu comentaário queria dar-te os parabéns por mais um artigo brilhante, gostei bastante de ler um pouco da historia do beyond the mat,( tenho de ver o vídeo que deixas-te) bem como dos wrestlers que falas-te, sabia que o roberts tinha ma relação com o pai mas não sabia que tinha uma vida tão complicada é a vida, especialmente pelo cancro, ele merece de facto ir ao hall of fame, pois ele apesar de não ter tido muitos títulos conseguio tornr-se uma lenda e ter o carinho dos fãns coisa que muitos não conseguem.

    • É sempre bom vermos que conseguimos causar emoções aos nossos leitores, faz parte da nossa imagem de marca. Agradeço-te as tuas magnificas palavras e mais uma participação de luxo tua neste espaço. Muito obrigado.

  6. Francisco XB11 anos

    Grande artigo, muitos parabéns, pois a qualidade do BTM tem crescido semanalmente, e tem feito séria concorrência a artigos com a Opinião Feminina e ao Smoke and Mirrors (que para mim são os melhores artigos do site) em termos de qualidade.Continuação de um grande trabalho!

    • Obrigado Francisco. Tentamos sempre dar o melhor que temos e sermos os melhores. Se o somos ou não, cabe aos leitores decidir, mas ser comparado a esses dois artigos é uma grande honra para mim.

  7. Espetacular artigo Akujy! Concordo com tudo aquilo que disseste, sem tirar nem por!

    • Muitio obrigado Afonso e sê bem-vindo ao BTM, espero que continues a seguir o nosso espaço e agradeço os elogios.

  8. Muito Bom Artigo.Mas Tem Um Erro.”pesar de lhe ter sido diagnosticado cancro em 2014, Roberts permanece
    optimista e diz que se os seus demónios não o venceram, também não vai
    ser o cancro a fazê-lo. Jake The Snake irá finalmente fazer parte do
    Hall Of Fame da WWE, fazendo parte da Class of 2014”,o Jake Roberts Ta Com Cancer Não Com Cancro Lol kk

  9. Poderia falar e falar, mas acho que minhas palavras sozinhas não expressariam o que senti quando li o artigo. Simplesmente fantástico, akujy, fantástico! Brilhante a forma de como desenvolveu o artigo. Tuas palavras são bem verdadeiras e nos dão uma bela lição de vida, vou manter esse artigo por muito tempo em minhas lembranças. Adorei a forma de como fez uma “paródia” das rúbricas do André, achei muito bom. E para o comentário não ficar muito grande e torrar sua paciência lendo ele aqui o encerro te dando meus parabéns por essa obra-prima!

    • Muito obrigado Dreamer. N foi uma paródia, foi mesmo uma homenagem, mas como meteste paródia com aspas, acho que também era isso que querias dizer. Agradeço-te os elogios e a melhor coisa que me podem dizer é que se irão lembrar por muito tempo de um artigo meu. Obrigado.

  10. Goncalo_PT11 anos

    Bom artigo!Lembro-me de tanta coisa…

  11. Micael Duarte11 anos

    Gostei muito do texto e da história paralela que contaste. Continua com o excelente trabalho que tens feito.

  12. Rolls Reus11 anos

    espectacular, e e triste que os 2 que vieram das indys, nao conseguisse chegar a WWE, e que o outro tenha ficado paraplegico, e nao sei como o Funk continua a lutar, mesmo no documentario ele ja estava “acabado”. este doc e 5 estrelas ja o tinha visto e vou voltar a ver, simplesmente adoro, principalmente no BackStage da ECW

    • Obrigado e realmente existem algumas histórias tristes no documentário. Mas faz tudo parte da vida. Ainda bem que gostaste e ainda bem que vais rever este excelente documentário.

      • Rolls Reus11 anos

        Tive a ver um pouco e nao me lembrava da reacao da familia do Foley, priceless, e gostei que estevessem sp a falar de ele oferecer o corpo, coisa que 95 % nao faria!

        • Pois é, mas acabo por concordar com a opinião do Blaustein quando diz que o Foley é a pessoa mais normal de todos os visados no documentário. O que contrasta muito com a personagem e com o trabalho dele.

          • Rolls Reus11 anos

            a pessoa mais normal e mais sincera, nos sabemos como e o mundo do wrestlinge o que nao falta sao falsos, e ele pensava nos fans, e em ser a boa pessoa que sp foi!

  13. Obrigado.

  14. joaomorgado11 anos

    O que dizer quando tudo já foi dito? Complicado, vou tenar não me alongar muito, apenas digo ou neste caso escrevo que apesar de na minha opinião grande parte dos artigos do forum estarem em decadência é sempre bom chegar aqui e ver que ainda há pelo menos um que me completa enquanto apaixonado de wrestling. Obrigado akujy, obrigado pelas magnificas palavras, por mais um excelente artigo e acima de tudo obrigado pela tua paixão pelo wrestling em si, porque só gostando de algo imenso é que alguem poderia falar do mesmo tão bem.

    • Muito obrigado João. Fico contente que gostes deste espaço e saber que o mesmo apela ás emoções dos leitores é sempre uma grande recompensa para mim. Sim, tenho uma grande paixão pelo wrestling e tmb pela escrita e por isso une-se o útil ao agradável e vou fazendo o que posso. Obrigado mais uma vez.