Ora boas pessoal e bem-vindos à oitava edição do espaço que dá pelo nome de…Ahhh, deixem lá, vocês já sabem! Esta oitava ediçao dá seguimento a um dos PPV’s mais esperados do ano, tendo em conta a estipulação que lhe dá nome, Hell In a Cell.
(Um poster não oficial, mas infinitas vezes melhor que o original.)
Posso afirmar claramente que me encontro satisfeito com o PPV no geral, mas há uma certa parte de mim que ainda não conseguiu digerir o que se passou num combate em particular.Como já devem ter reparado, não costumo fazer nem antevisões nem avaliações “à posteriori” dos PPV’s, mas vou fazê-lo esta semana tentando não ser apenas “mais um”.
Ora bem, o PPV teve pontos bastante postivos, começando pelo Triple Treath Match pelos Tag Team Titles entre os Rhodes Brothers, os Shield e os Usos. Posso destacar também o desempenho de Big E Langston no seu combate com o restante membro dos Shield, Dean Ambrose, assim como o combate do “Orgulho do México” Alberto Del Rio e do regressado e novo Campeão Mundial John “O Odiado” Cena. E claro, o main-event da noite, o Hell In a Cell Match pelo -até à altura- “sem dono” Título da WWE. É então aqui que chego ao ponto que realmente interessa, o único momento da noite que atirou as minhas expectativas ao chão e as desfez em pedaços, deixando apenas um vazio, um enorme vazio… Falo, obviamente, do combate Punk vs Ryback & Heyman.
Este combate foi algo de inexplicável -não por bons motivos, entenda-se-. Eu compreendo que o Punk estava limitado pelas suas lesões (thank you Ryback!) e que o seu oponente não dava para muito mais, mas… Só aquilo? É só aquilo que poderia ter sido feito? Não, MUITO longe disso. Como é que é possível ter um combate “desta” qualidade para fim de rivalidade? Simplesmente não consigo entender como é que uma rivalidade que começou com o melhor combate do ano pode acabar com um que nem aos calcanhares lhe chega! Nem o facto de ter sido disputado dentro do “Inferno” os ajudou, a química foi zero. Mas antes de prosseguir com este festim de adjectivação deste “excelente” combate, vou pegar na questão que deu origem ao título.
“Mundo ao Contrário”. Não, não vou fazer uma analogia com uma novela da TVI, vou apenas andar uns meses para trás no tempo e perceber o que deu errado nisto tudo para que tudo tenha ficado “virado do avesso”.
Acredito que se lembram bem de toda a história que envolve o “Walrus” Paul Heyman (Paulrus, certo Lawler?) e o Second City Saint CM Punk que já remonta a alturas do Payback, com Punk ainda heel. Punk perdeu com o Deadman na WrestleMania 29 e desde então ausentou-se durante uns meses . Afinal, também merece umas férias. Bem, enquanto Punk estava sentadinho no seu sofá, Heyman -ainda seu manager- entrou em rivalidade com Chris Jericho com o último a desafiar Punk para um combate no PPV Payback. Punk, regressado, quase perdeu frente à sua cidade natal devido a uma distracção de Heyman, começando assim o afastamento seguido da traição no PPV Money In The Bank. Inicia-se então aquela que se pensava ser uma das melhores rivalidades do ano tendo em conta os “monstros” que tínhamos como intervenientes. Isso comprova-se com a inclusão da beast incarnate Brock Lesnar e com o “clash of the titans” que estes tiveram no PPV SummerSlam sendo, até ao momento, considerado o combate do ano.
“Então mas se estava tudo bem porque é que te estás a queixar?!” O problema está no que veio depois… Com a derrota de Punk, a rivalidade continuou mas encontrou-se sempre em decadência desde o momento em que o “Part Time Player” deixou de fazer parte da mesma.
A inclusão do Campeão Intercontinental na rivalidade era óbvia e foi a única maneira de continuar com esta rivalidade. Axel pode não ser o atleta mais carismático ou com melhor mic-skills, mas que se sabe mexer em ringue, lá isso sabe. Os combates e segmentos entre os dois foram agradáveis e serviram para encher as medidas a qualquer fã. No PPV Night Of Champions foi marcado um Handicap Match com Axel e Heyman opondo-se a Punk. Punk vence Axel e tem Heyman só para si, mas é exactamente aqui que o verdadeiro problema começou… Ryback aparece e salva Heyman fazendo com que este vença o combate e se torne o novo Paul Heyman Guy (com tanto por onde escolher WWE…)
Penso que é do conhecimento de todos que Ryback não é o melhor wrestler de todos -não é o melhor em nada, sendo sincero- e estava já comprovado do Hell In a Cell de 2012 que a química entre os dois não era a melhor, mas apostaram neles juntos de novo. Os combates entre os dois deram-se no BattleGround e agora no Hell In a Cell e foram combates que me desiludiram bastante, principalmente o último. Um combate HIAC não tem de ter obrigatoriamente sangue, mas acho que a regra de não haver desqualificação deveria ter sido muito melhor usada.
Mas, na verdade, o que mais me desiludiu não foi o combate, mas sim o que aconteceu depois dele. Punk vinha há muito tempo a acumular raiva contra Heyman e esperava-se que o confronto final fosse algo de brutal, um autêntico desmantelamento do senhor que dá pelo nome de Paul Heyman. Pois como foi perceptível, não foi isso que aconteceu. Eu compreendo que no cimo da cela é dificil fazer algo espectacular (pelo menos na PG Era, que o diga o Foley) mas esperava-se muito mais que apenas umas “festinhas” com o Kendo Stick e um GTS, simplesmente não me passou nada. Toda aquela dita raiva que Punk sentia não foi usada da maneira correcta, na minha opinião.
“É fácil falar, mas o que é que farias?!” Muito sinceramente tinha feito uma coisa com pés e cabeça e não começaria pelo fim. Que sentido faz o nível um ser o “boss” e o último nível ter um adversário mais “rasca”? É a mesma coisa que o Benfica começar uma competição a jogar contra o Barcelona e acabá-la a jogar contra o Rio Ave, simplesmente não faz sentido. Sendo Lesnar um “trunfo na manga” a qualquer altura do ano -desde que haja dinheiro para isso- este tem de ser guardado o melhor possível e ser usado na derradeira jogada, não na primeira. Lá está, foi tudo criado ao contrário, facto que dá nome ao artigo de hoje.
Como é óbvio os profissionais são aqueles que estão sentados no escritório da equipa criativa, mas eu também posso dar um “ar da minha graça” e dizer o que achava que deveria ter sido feito, afinal, este é um espaço de opinião!
No meu ponto de vista a rivalidade deveria ter começado com um Punk vs Axel visto que este foi incluído na história desde o dia um e seria lógico. Seria um bom combate para início de rivalidade e abriria caminho à estreia do novo Paul Heyman Guy, sendo ou não Ryback. Com a estreia do PHG feita, o combate seguinte seria com este, dando seguimento ao que previamente tinha sido construído. Punk vencia o combate ficando de “portas abertas” para perseguir e “destruir” Heyman mas eis que:
A beast incarnate viria e impediria o ataque de Punk acabando por deixá-lo estendido no chão. Esta rivalidade poderia durar dois PPV’s (eu sei que as datas do Lesnar são limitadas, mas mesmo assim) sendo que no primeiro Punk perderia e no segundo -Hell In a Cell- Punk usando tudo aquilo de que dispunha dentro da cela conseguiria vencer Lesnar, trancando-o dentro da cela para evitar qualquer interferência no que sucederia de seguida. Punk centraria então a sua atenção em Heyman e, subindo à cela, começaria o festival da demonstração da raiva que este nutria pelo Walrus. Desta forma Punk sairia valorizado (bastante, diga-se), Lesnar não perderia o seu estatuto pois já tinha vencido limpo Punk no PPV anterior e as contas ficariam assim iguais para os dois lados. Quem sabe, um dia poderiam pegar nesta história e fazer a desforra entre os dois com Lesnar a prevalecer para que a sua imagem de besta pela qual é conhecido não saísse ferida. Na minha opinião deveria ter acontecido assim, pois os acontecimentos sucederiam-se de forma natural e pela ordem certa.
Bem, assim termino o meu artigo número oito que tem nome de novela mas que fala de algo muito mais interessante que isso, fala de wrestling. Espero que tenham gostado deste desabafo de um cronista inconformado e pergunto-vos agora:
Concordam com o que aqui foi dito ou fariam de outra forma? Digam de vossa justiça!
Cumprimentos,
D’Leite
aka
ThaGr8One
18 Comentários
Bom trabalho Daniel 😉
Não me vou alongar muito na minha opinião, mas digo que o teu cenário seria melhor do que aquilo que realmente se passou. Acrescento ainda que ADOREI ver o Ryback DESISTIR para o Punk na Raw e espero que seja desta que eles TODOS tenham percebido que o Ryback não dá uma para a caixa. Por último, seria espectacular se existisse mais um combate entre o Lesnar e o Punk, com a vitória a sorrir ao Punk.
Obrigado Micael 😉
Claro que sim, sabes que eu não falho ahahah. Agora a sério, acho que seria uma aposta bem melhor do que esta que fizeram agora porque as coisas acabaram de uma forma ridícula… Já nem posso ver o Punk a usar sempre low blow’s contra o Ryback! Bem, obrigado por me spoilares a Raw tendo em conta que como deves calcular ainda não a vi xD Lesnar e Punk outra vez seria óptimo, mas prefiro não ver esse combate e esperar que o Punk avance para outra história do que arrastar esta mais uma vez porque já não há paciência para esta rivalidade (acrescento que a culpa disso não é do Punk ou do Heyman, obviamente). Mas se, e só se, o Lesnar voltasse a combater com o Punk, a vitória teria de sorrir ao BITW pois perder duas vezes com ele não traria nada de bom.
Mais uma vez, obrigado pelo comentário! Quando vir a Raw passo no TeF, já sabes 🙂
PS: Ouvir a música do Lesnar e ver aquele vídeo até a mim me intimida que não tenho nada a ver com ele, agora imagina aqueles que se encontram no ringue e sabem o que aí vem xD
Já sabes que a minha intenção não foi “spoilar” 😡
Sim, vai lá dar um olhinho no T&F xD
Eu sei, eu sei, está descansado!
Depois já lá vou passar, está atento 🙂
“Penso que é do conhecimento de todos que Ryback não é o melhor wrestler de todos -não é o melhor em nada, sendo sincero-“Não te preocupes que a tua sinceridade é correctíssima 🙂
Adorei as tuas analogias no artigo…lol
Excelente Artigo novamente!A musica do Lesnar é épica tive um orgasmo…Bem desculpa ter sido pervertido no teu espaço de culto…LOL
Consegues ser tremendo todas as quartas feiras…parabéns!
Se é para ser sincero, ao menos que seja dizendo a verdade!
Bem, foi com esse intuito que lá as coloquei, por isso, mission accomplished! Ahahah.
Obrigado! A música do Lesnar é das únicas que é realmente intimidante quer tu ouças uma vez ou duzentas vezes. Isso diz muito da maneira como a personagem foi construída e da credibilidade que a mesma tem! Estás à vontade, eu não me importo xD
Eu? Então e tu?! Tu também consegues ser tremendo todas as quartas-feiras! Aliás, por alguma razão fomos apelidados de “Dia de Ouro do Universo” aqui há uns tempos 🙂
Já vi que devo ser a única pessoa do mundo que até gosta do um pouquinho do Ryback (principalmente do face Ryback, aquele do “Feed Me More”), mas admito que Ryback vs Punk simplesmente não funciona. Acaba sempre por ser um combate muito “secante” de se ver. Quanto àquilo que eu acho que devia ter sido feito na rivalidade Heyman vs Punk é muito simples. Axel perde o título no SummerSlam, e prossegue a sua carreira sozinho. Punk vence a Lesnar naquele épico combate e enche de pancada o pobre Heyman. Seria uma curta, porém épica feud.
Antes de mais nada, obrigado pelo comentário! Eu gostava dele quando ele estava nessa faceta do “monstro” que é da “equipa dos bons”, a altura do “Feed Me More” a que te referes. Achava que ele podia ser alguém que com aquele impacto todo que teve poderia ser alguém a ter em conta, mas hoje em dia vejo como estava enganado… As suas in-ring skills são minimas, assim como o seu carisma que como heel é zero. “Ryback Rules” não chega nem aos calcanhares do que foi o “Feed Me More”.
Acho que o Axel perder o título no SummerSlam seria mal jogado por parte da WWE pois não haveria um adversário à altura para isso, aliás, nunca houve… Acredito que Big E lhe teria retirado o título neste PPV, mas felizmente(?) para ele não pôde lutar e isso fez com que continue a ser o IC Champion (uma lesão nunca é boa, mas vocês percebem o que eu queria dizer). Punk vencer o Lesnar no primeiro combate não faria grande sentido pois o Lesnar perder e não ter direito a outro combate para sair por cima ia desvalorizar completamente a sua imagem de monstro. Além disso, a feud sendo tão curta tornava-se um pouco abrupta e sem nexo ao acabar tão cedo. Mas, cada um tem a sua opinião e é com todo o respeito que aceito o que disseste. Não leves a mal o ter esmiuçado o que disseste, apenas gosto de um bom debate ahahah 🙂
Mas mais uma vez obrigado pelo comentário e volta sempre!
Concordo contigo, Daniel. Eu dei uma nova oportunidade ao Ryback quando este se encarnou na personagem de “bully” pois eu estava a gostar bastante do que via. Contudo, e pouco tempo depois, esse “hype” todo que tinha com o Ryback voltou a desaparecer depois de dois combates abaixo do esperado com um dos melhores in-ring workers no pro-wrestling actual, Punk. Se o Ryback não consegue ter um bom combate com o Punk, então algo está mal.
Quanto á forma como a feud acabou, também concordo quando dizes que não foi a melhor. O combate foi fraco, o ataque deixou algo a desejar e esperava-se algo mais extremo depois de tantos meses em que o Punk foi humilhado pelo Heyman. E claro, eu também faria da mesma forma que tu farias. É mais lógico começar com o Rio Ave e depois acabar com o Barcelona 😛
O Ryback quando não consegue ter um bom combate com o Jericho ou com o Punk é porque algo se passa, e certamente a culpa não é de nenhum desses dois senhores! O Ryback nunca funcionou como heel… Como face até tinha a sua graça, mas acabou por perder o hype que tinha e ser lançado para a rota do título com o Cena mais uma vez não o ajudou.
Toda aquele agressividade não chegou a “este lado”, não me passou nada daquilo que eu estaria à espera e é isso mesmo que me desilude mais. Claro que é mais lógico, mas tenta explicar isso aos bookers ahahah :p
Mais uma vez excelente artigo!
Eu concordo plenamente na parte do Ryback ser um péssimo lutador e é pena a WWE dar tanto valor a lutadores desajeitados como ele é que a única coisa que sabe fazer é magoar os adversários, na minha opinião ele ia bem era lutar para a MMA,pois é lá que eles se podem magoar á vontade. Penso também que a sequencia dos acontecimentos tinha sido melhor como foi descrita no artigo, pois os combates seguintes ao combate do Punk com o Lesnar nunca iriam chegar aos calcanhares desse que para mim foi um dos melhores combates que já vi. Fiquei particularmente desiludido com o combate do Punk contra o Ryback no Battleground pois a forma de como o Punk venceu foi ridicula.Não posso opinar ainda sobre o combate no HIAC pois ainda não o vi pois as aulas não o permitem,mas assim que o vir deixo o comentário.
Mais uma vez parabéns pelo artigo.
Muito obrigado!
Ora aí está, lutadores como o Ryback não deveriam ser postos num pedestral como tem acontecido, mas felizmente parece que desistiram dele de vez, thank God! MMA? Caro amigo, o MMA é para gente com força, gente com estofo, gente como o Lesnar. Aquilo que o Ryback tem é só tamanho, nunca serviria para lutador de MMA. Se bem que, se ele fosse para lá, sempre não tínhamos de o ver, ponto positivo aí xD
Foi um combate excelente sim senhor. Mas a questão é que parece que a WWE encarou que essa seria a única forma de o Punk vencer contra o Ryback, repetindo esse gesto por duas vezes… Eu compreendo, a falta de tempo é complicada! Está bem, fico à espera então 🙂
Muito obrigado!
Grande artigo, Daniel! Concordo plenamente com o artigo, Punk não se sobressaiu com esta feud, ninguém para falar a verdade. Concordo com a história apresentada por você, visto que todos sairiam bem e com as personagens bem em cima.
Punk é um grande superstar, sabe desenvolver as feuds em que está. Esta feud não privilegiou ninguém, ambos os combates tiveram péssimas qualidades e poderíamos ter visto bem mais…
P.S.: Benfica começar uma competição a jogar contra o Barcelona e acabá-la a jogar contra o Rio Ave… hahahahahaha!!!
Obrigado! Ninguém saiu valorizado aqui pois nem para isso esta feud serviu, inacreditável… Sim, acho que aquilo que disse não iria ferir a credibilidade de ninguém, muito pelo contrário até.
Quando um wrestler não consegue ter bons combates com Punk e Jericho, é porque simplesmente não vale grande coisa, e esse é o caso do Ryan “Ryback” Reeves…
Ainda bem que gostaste! Ahahahah xD
Mais uma vez, obrigado pelos comentários assíduos 🙂
Muito bom o artigo e sinceramente se fosse do modo que você apresentou seria melhor, o interessante dessa feud sempre era os momentos em que eles estavam com o microfone a mão falando algo,
o único combate que eu me lembre do Ryback que eu gostei, foi contra o Bryan numa Smackdown.
Não foi lá grande coisa mas pelo menos teve as reações do Heyman, o que eu me ri com ele xD, concordo com você.
Muito obrigado Danilo! Sim, os únicos momentos que realmente traziam interesse à rivalidade eram os confrontos verbais entre o Punk e o Heyman porque de resto pouco se aproveita.
Esse foi relativamente bom, mas um combate em 100 não justifica rigorosamente nada para nós fãs.
O Heyman é um génio, é o “Best In The World” naquilo que ele faz, e quando faz, é absolutamente arrebatador. Give that man a cookie! Ahahah.
Obrigado pelo comentário mais uma vez 🙂
Mais um bom trabalho de um dos espaços de referência do Universo. Gostei bastante do artigo e do teu fantasy booking para a feud do Punk, que realmente acabou por ser “o mundo ao contrário”. Belo titulo, já agora, é sempre mais importante ter um grande titulo do que muita gente pensa. Nice work!
“Mais um bom trabalho de um dos espaços de referência do Universo.” Olha que fico envergonhado! Ahahahahahah. Obrigado brother!
A WWE gosta de ser diferente de todos nós, por isso decidiu fazer as coisas ao contrário, e eu apenas esmiucei esse facto. Este título foi um rasgo de inspiração, e deu para fazer aquela piada da novela que é sempre bom para desanuviar, dois em um caro amigo!
You know what i always say: “Thank you.”