Boas a todos nesta grande casa que é o Wrestling PT!

Nos vários eventos que realizou, nos últimos dois anos, na Arábia Saudita, a WWE habituou-nos a não esperarmos grande coisa, fosse do booking inteligente e sólido, fosse da qualidade dos combates. Os shows que a WWE realiza neste país são sempre marcados, não por serem bons, até porque são paupérrimos, mas por controvérsias nos lutadores utilizados e nos vencedores escolhidos, ou até por problemas em tudo o que diga respeito aos aspectos extra-wrestling, como alguns dos lutadores que os fãs mais gostam a rejeitar lutar num país antidemocrático e violento, ou até no conhecido episódio em que existiram problemas na viagem do roster que havia feito o show saudita.

Pondo o aspecto dos negócios e dinheiro de lado, pois acredito que a WWE obtenha dinheiro, e um bom dinheiro, com estes shows, no artigo desta semana, analisarei o que tem sido a prestação da WWE em terras sauditas, o quão maus estes eventos têm sido, as mazelas que têm deixado no booking e na credibilidade dos seus lutadores, utilizando o último WWE Super Show Down como exemplo e ponto de partido para referir tudo de mal que está a WWE está a fazer na Arábia Saudita. Não vou olhar para todos os seus combates, mas para aqueles que importam para a análise.

Mas, antes de olharmos para o evento propriamente a dito, há, desde logo, duas conclusões que podemos tirar dos shows em questão. Primeiro, têm um público fácil. O que quero dizer com isto? Que são um público educadamente (no sentido de conhecer o wrestling) barulhento? Não, quero dizer que gostam de tudo o que vêm porque nunca tinham visto nada parecido ao vivo.

Exactamente por ser um público com estas características, a WWE tem usado estes shows para fazer o “trabalho sujo”, que sabe que nenhum lugar dos EUA aceitaria, e estou a falar, principalmente, na utilização de lendas, e nos vencedores dos seus combates. Alguém imagina como qualquer público americano teria reagido àquilo a que chamam “combate” entre o Undertaker e o Goldberg? E como teriam reagido ao recente enterramento do Fiend pelo Goldberg? Alguém nos EUA teria aceitado a miséria de combate que foi os DX vs. Brothers of Destruction, sem vaiar o combate no final? E quem levaria com bons olhos quando Shane McMahon venceu a World Cup?

Brain Buster #47 – Vergonha

A WWE entendeu que nos EUA o Goldberg vencer o Kevin Owens não lhe traria grande reacção, e até lhe dava uma contrarreacção, e está, cada vez mais, a utilizar estes shows na Arábia Saudita, para conseguir fazer estes combates e dar estas vitórias a estrelas do passado e passar sem grandes vaias ou tumultos. De facto, muito corajosa.

Mas então quer dizer que os fãs sauditas são um público constante como o japonês, por exemplo? Nada disso, o público japonês é educado quanto ao wrestling que vê, o público saudita, é tremendamente inconstante. Podemos ouvi-los gritarem por um nome uma única vez numa hora, como a adormecerem durante combates inteiros. Muitos até aparecem de costas voltadas para o ringue, de tão fãs que são do que supostamente estão a ver e a adorar e do respeito que têm pelos lutadores.

Em parte, os maus combates que se apresentam nestes shows, também são culpa sua. Ou melhor, seria, se eles se importassem com isso… Os lutadores perdem completamente o ritmo e os tempos do combate a que estão habituados com os fãs que gostam realmente do que estão a ver. As equipas não sentem o “hot tag”, os babyfaces não se apercebem do momento do “come back” e os heels simplesmente vêm os momentos do combate em que dominam como absoluto silêncio.

Olhando agora para a Super Show Down, ele sofreu de todos os males que já falei até agora. Podia dizer que foi o pior evento que a WWE já realizou na Arábia Saudita, mas isso seria dizer que os outros foram melhores, quando foram igualmente maus. Não há hierarquização possível quando a estes.

O título deste artigo fala do que sinto quando vejo estes eventos: “vergonha”. Vergonha de ver lutadores jovens e promissores a ficarem para trás, de ver lendas do passado a terem o destaque que não merecem, de ver lutadores profissionais a terem que levar com um público que não os merece, ou sequer respeita, e de ver a WWE ter de prescindir de alguns lutadores seus, que por questões políticas ou burocráticas, se recusam a fazer parte destes eventos. Como disse, a WWE até pode ganhar o dinheiro que quiser com este país, mas da descredibilização do seu produto e dos seus lutadores mais esforçados, já não se safa.

Brain Buster #47 – Vergonha

Comecemos pelo início do show, e que início que foi por aquele Gauntlet match. R-Truth, um lutador que todos conhecemos nos últimos anos por aparecer nos grandes momentos (percebam a ironia), eliminou Bobby Lashley pela piada e só pela piada. Lashley podia facilmente ser um adversário interessante para Brock Lesnar, mas anda em histórias românticas e perder para joobers. Muito bom booking, há que admitir.

De seguida R-Truth eliminou o campeão dos EUA, para castigar este da recente suspensão; e Erick Rowan (alguém que chegou a vencer Roman Reigns o ano passado) por desqualificação, já que se tinha tornado uma bela ideia fazer R-Truth chegar tão longe. E como o R-Truth ainda não estava suficientemente credibilizado, o que era claramente preciso, deixou de fora todas as patetices que a sua personagem é e começou a agir com seriedade. Relembro que combateu com AJ Styles a seguir com este a fazer de palhaço (e não heel, são coisas diferentes), onde os papéis estavam claramente invertidos. Mas a pior Gauntlet que já vi da WWE ainda não tinha terminado. O pior ainda viria…

The Undertaker apareceu e derrotou AJ Styles com um Chokeslam (muito mal executado diga-se). E é aqui que não percebo niqueles da cabeça de quem fez o booking deste combate. Vejamos, Taker apareceu hoje e AJ Styles foi a sua vítima de uma noite, certo? Porque é que é preciso um combate na Mania entre os dois? Taker derrotou um Styles fresco e nem precisou de tirar os acessórios da sua entrada, nem do seu finisher. Depois disto, volto a perguntar, para quê que é preciso combate na Mania? Já não ficou demonstrado quem é melhor, quem é superior? E se não houver combate na Mania pior. Quer dizer que o Styles perdeu de forma tão fácil para nada.

Já sabem a minha opinião acerca do Taker continuar a aparecer, aliás, de muitas lendas continuarem a aparecer, quando já não têm condições físicas visíveis e sem que haja um propósito para o fazerem. A pergunta quando se coloca à situação de qualquer lenda poder ser utilizada, não é “contra quem”, mas “para quê”.

Passemos agora para a grande estrela da noite. Goldberg? Não, ainda maior, o Mansoor, conhecem? Lutador saudita que lutou muito para ser uma estrela destes shows, e cuja construção é claramente visível ao longo do ano. Não é que ele esteja só a aparecer e a vencer combates apenas nos shows sauditas…

Brain Buster #47 – Vergonha

Não, é claramente isso mesmo. Vejamos, um rookie (apesar de ser muito bom para a sua experiência, isso admito), que teve muitos poucos anos nas indys e nas mais pequenas, sem ninguém o conhecer, é contratado, um ano de Performance Center depois e já é capaz de vencer a maior Battle Royal da história da WWE, bem como lutadores sólidos e capazes de serem campeões na WWE a qualquer momento, como o Cesaro e o Dolph Ziggler. Mas ele é uma aposta constante da WWE? Nem por isso. Depois de vencer a Battle Royal, vi-o duas vezes no NXT e duas vezes nos shows da Arábia Saudita.

Ironia à parte, claramente que o estão a construir para chamar ainda mais fãs sauditas, seja para os eventos que faça nesse país, seja como assinantes da network. Estar a transformar Mansoor no homem daquele povo, dando-lhe alguém por quem realmente torcer e não fingir que o fazem. Razões válidas para fazerem Dolph Ziggler e Cesaro passarem por amadores? Não me parece. Aliás, sejamos francos. Não estamos a falar de live-events, mas de shows que a própria WWE gosta de intitular, por vezes, de “bigger than WrestleMania”, por isso, estas vitórias não passam despercebidas.

E serei também sincero noutro ponto. O povo saudita poderá ser bastante nacionalista e valorizar o que é seu em prol dos outros. Mas vou dar o meu caso. Se a WWE quisesse apostar em Portugal como faz com a Arábia Saudita (o que nunca vai acontecer), e escolhesse um lutador português ao acaso para ser o que Mansoor é para a Arábia Saudita, eu não iria ganhar empatia com ele. Sinceramente, para quê? Para ele vencer uns combates no meu país e depois ser desprezado no resto do mundo? É que é isso que acontece com Mansoor que, ou não tem reacção nos EUA, ou é vaiado, quando ele até tem bastante potencial. Simplesmente, não se pode fazer um booking regional numa empresa globalizada como é a WWE. Isto claro, no meu entender.

Passando à frente, há uns artigos elogiei o booking do Brock Lesnar, muito mais vasto, diversificado, consistente e inteligente, mas no seu combate com Ricochet, infelizmente, parecida ter voltado ao passado. Ao contrário de Kofi Kingston, que já havia tido o seu momento, e não tinha nada para provar, Ricochet foi derrotado com 3 suplex´s e um F5. Mais do que isso, não teve qualquer ofensiva. Não percebo porque não teve uma construção como Daniel Bryan, AJ Styles e até como Finn Bálor, nos seus respectivos combates com o Lesnar.

Mas também a própria construção do combate foi traída pelo público miserável. Acredito que com um público em condições, a reacção ao combate teria sido melhor, e cada suplex tinha-se feito sentir mais forte e, principalmente, o momento inicial teria feito mais sentido. Porquê? Porque não houve pop no F5, nem sequer com consequente vitória. Ricochet pareceu um mero jobber. E Brock Lesnar, vendo o que o público era, nem se quis esforçar.

Brain Buster #47 – Vergonha

Por fim, resta olhar para o combate a que todas as críticas têm convergido. A vitória de Goldberg, que venceu o título Universal ao The Fiend. É uma forma de olhar para isto, mas eu acho que é mais impropriado dizer que o Fiend foi completamente derrotado, mais até, foi enterrado. Se pode reerguer-se novamente depois desta vitória? O facto de se ter levantado logo após o combate pressupõe que sim, mas irá precisar do booking certo para o conseguir. E tem de começar já por derrotar John Cena facilmente na WresteMania. Se há que proteger o Fiend, então este é o único resultado que importa.

Mas deixando a WrestleMania para o seu devido lugar e momento, e voltando ao que ocorreu no último show saudita, foi que a WWE mudou os planos para a Mania. Planeou Fiend vs. Roman Reigns, mas poucos meses antes, decidiu que queria em vez disso, Fiend vs. John Cena e Roman Reigns vs. Goldberg. Por que razão? Não é que a WWE tenha um booking racional, mas vou tentar encontrá-la.

Se Roman vencesse o Fiend e o título iria ser vaiado. É a grande razão que se tem apontado, ao passo que se tirar o título ao Goldberg, ao menos toda a gente fica feliz. Mas sabem quem criou esta situação de dar ao Fiend um título que ele não precisava? Foi precisamente a WWE. Se era para o Fiend não perder nos próximos largos meses, então não lhe davam um título a poucos meses da WrestleMania. É que este se torna o momento ideal para ele perder o título, ainda mais, quando não se tem adversários credíveis (pois a WWE constrói o Goldberg em vez de outros jovens) para fazer do seu reinado longo.

Mas o que me parece certo nesta situação, é que a primeira derrota do Fiend para o Goldberg não é justificável atendendo às razões lógicas e racionais que me deram. Vejamos, o Roman já não é vaiado como antes e se o é, é porque anda numa rivalidade desinteressante com o Corbin há meses e meses. Na minha opinião, com uma construção certa, o Roman seria o adversário perfeito e ideal par o Fiend na Mania. É um grande nome e um nome jovem. E quanto ao resultado desse combate, por que razão o Roman não podia vencer o Fiend da mesma maneira que o Goldberg venceu o Fiend? Os fãs gostam assim tão mais do Goldberg do que do Roman? Não me parece. Isto, claro, tendo em conta que o reinado do Fiend não podia ser longo, pelo menos ao SummerSlam. A WWE não tem adversários credíveis para o mesmo, e isso é da sua inteira culpa.

Isto até fez a WWE mudar os planos (já anunciados diga-se) para o Elimination Chamber. Todavia, os fãs da WWE (no seu entender) são uns esquecidos, já nem se devem ter lembrado que isso aconteceu.

Brain Buster #47 – Vergonha

Resta, porém, analisar o problema mais grave, saber o que se perdeu com este enterro do Goldberg ao Fiend. E aí encontro mil e uma razões para este resultado nunca ter acontecido. Desde logo, Fiend tinha tido uma construção quase sobrenatural. Mais do que se safar de 3/4 finisheres, levanta-se depois de os sofrer. Derrotou facilmente Finn Bálor no SummerSlam, levou com tudo o que Seth Rollins lhe deu e ainda venceu o seu título, derrotou Daniel Bryan duas vezes. O que esta derrota faz é anular isso tudo. É colocar o Jackhammer do Goldber acima do 4 curbstomps do Seth Rollins. Este último veio até ironizar esta situação no Twitter. E é colocar os 2 minutos do combate com Goldberg acima dos quase 20 que Daniel Bryan sobreviveu no Royal Rumble.

Por outro lado, passados 3 anos desde que Goldberg quase foi main-event da Mania com o Lesnar, alguém tinha saudades do Goldberg a este ponto? De o ver novamente na rota do main-event? De ser campeão? De carregar um título até à Mania? Porque é que se vai fazer um Dream match em que uma das estrelas não está em condições, quando se podia ter um combate sólido entre dois lutadores da mesma geração? Para a WWE os anos parece que não passam, para o Vince ninguém fica velho, e para a Arábia Saudita ainda deve ser 2003. Goldberg já é um Hall of Famer caramba!

São estas situações que não deixam os lutadores da geração actual serem melhores, serem mais credíveis, serem estrelas como as estrelas do passado, serem levados a sério e ao mesmo patamar que os seus antecessores. Se falam que o Goldberg vende mais assinaturas e bilhetes para fora que o Fiend, dir-vos-ei que é verdade, mas também vos digo, que esta não é a melhor maneira de pensar num futuro sem Goldberg, ou sem o Taker, ou sem lendas do passado. Não é à toa que já surgiram notícias da perda de alguns fãs depois do Goldberg ter vencido. Não há absolutamente credibilidade em um lutador da sua idade, chegar vir e vencer no topo, qundo se lembra de voltar a vestir a sua gear.

Sei que neste artigo falei de muita coisa má aos meus olhos, ironizei em demasia e fui bastante incompreensivo com quem possa gostar destes shows ou até deste último evento em particular. É, no entanto, o sentimento mais honesto que tenho para com estes eventos. Confesso que soube dos resultados e não contava ver o show. Vi para falar da relação WWE-Arábia Saudita, mas pensando agora, era melhor não ter visto.

Hoje ficamos por aqui.

Até para a semana e obrigado pela leitura.

25 Comentários

  1. Beatriz Lynch5 anos

    Excelente artigo, concordo com tudo que disse.

  2. Ótimo artigo. Essa é uma das coisa que mais me incomoda nessa empresa: ficar insistindo nos ”véios”. Contrata uma leva de estrelas pra não fazerem nada. Fico pensando, se eu que não acompanho direito a WWE como antes fico com raiva disso, imagina quem acompanha e é fã? Puts… Só quem é saudosista ao extremo pra gostar de um negócio desse…

    • Obrigado pelo comentário. Eu vejo WWE só a 30%, se tanto. Vejo só o que me interessa para não perder anos da carreira de grandes lutadores. E já assim me irrito, quanto mais se visse a 100%.

  3. Eduardo Palini5 anos

    Ótimo artigo, situações assim precisam ser criticadas fortemente. Se não temos poder suficiente para mudar o booking, ao menos, que deixemos claro nosso posicionamento. Abraço!

  4. 5 anos

    Devo dizer, que no final deste “SuperShowdown” fiquei com os mesmos sentimentos de quando assisti ao Crown Jewel de 2018, fiquei “possuído”. No total 6\7 horas do meu tempo gastas, em dois shows de m*rda. Sobre a vitória do Taker, depois da sua grande carreira haveria necessidade de ganhar aquele estúpido troféu? A WWE não podia esperar pelo final do torneio, para o Taker “atacar” o Styles? Eu não tenho nada contra o Goldberg, mas por favor ele podia se esforçar. Aquele “Jackhamer” foi uma mistura de suplex com Jackhamer.

    • Beatriz Lynch5 anos

      O pior do Undertaker e Styles é que o AJ nem levou golpes, e o Undertaker só deu o Chockslam(nem é o finisher principal) e o pinou(sem precisar tirar a capa e o chapeu), é como o autor do post disse, não tem mais sentido ter uma luta na Wrestlemania entre eles, o pior é que não duvido que na match o AJ depois de levar varios golpes ainda de kick out em um Tombstone Piledriver, WWE esta tão sem logica que chega a ser bizarro.

    • Obrigado pelo comentário. E que tal o Taker nunca mais aparecer? Parece-me bem…
      Não percebeste? O Goldberg não tinha força suficiente para levantar o Bray Wyatt.
      Não sei porquê, mas acho que pode ser da idade, mas é estranho, porque ele até e novo. Será? Ahahahah.

  5. PedrKo5 anos

    Grande artigo, concordo em absoluto.
    Nem o maior “fanboy” da WWE pode defender estas decisões.
    Não percebo como nos dias de hoje e com este tipo de produto existem ainda milhões pessoas a ver a Raw e o SmackDown em directo, eu até me chateio a ter que passar os intervalos e as partes que não interessam.

  6. Anomino Que entende de wrestling5 anos

    A verdade é que o Vince sabe que é problemático colocar lendas para vencer os jovens talentos e que isso vai gerar problemas no futuro para que os atuais talentos sejam vistos em patamar igual ao de Golberg e Lesnar. Só que ele não liga mais pois quando isso acontecer ele já tera falecido e isso sera problema de outra pessoa.

  7. AVanberg5 anos

    Concordo, na generalidade, com tudo o que disseste. Bom artigo, assertivo, sem rodeios e bem escrito (és dos melhores que escreve aqui). Porém, ressalvo que, se o Goldberg estivesse em boa forma, a história era outra.
    Além disso, discordo totalmente com a tua opinião sobre o Chokeslam do Taker. Pareceu-me bem executado, ao nível dos que temos visto ultimamente de outros wrestlers, e foi sem dúvida o melhor com que ele nos presenteou nos últimos anos.

    • Muito obrigado. O Goldberg está na melhor forma possível para a idade que tem. Utilizá-lo em 2020 é saber que ele nunca estará em boa forma.

  8. Sandrojr5 anos

    Ótimo artigo, a WWE cagou para o Bray Wyatt e também para o Ricochet neste ppv, e ainda fez o Ricochet lutar pelo lixo do 24/7 só pelo fato do VINCE não querer apostar mais no mesmo, é triste pra quem assiste essa empresa a um tempo, e dar vontade de para de assistir, pois oque ela faz com seus fãs é um descaso.

  9. “alguém tinha saudades do Goldberg a este ponto? De o ver novamente na rota do main-event? De ser campeão? De carregar um título até à Mania?”

    O problema é que sim… há muita gente a apoiar este decisão(embora também hajam muitos a reprová-la)… quando o público tem esta mentalidade e a WWE não luta para a corrigir… é de prever um futuro péssimo…

  10. Realmente parece que a wwe só contratou esse Mansoor para lutar nas arábias porque nunca o vi num show sem ser nesses.. Excelente artigo!

    • 5 anos

      Ele até é bom em ringue, mas é pena ele não fazer combates televisivos no NXT. Já agora ele apareceu no Kickoff do último TakeOver e o pessoal reagia bem quando ele começava a falar.

    • Obrigado! Como eu disse, ele não é nada mau no ringue para a experiência que tem. Simplesmente não o podem fazer ganhar tantos combates na Arábia Saudita a nomes tão sólidos e depois fazê-lo desaparecer durante meses.

  11. Sr. V5 anos

    Otimo artigo hoje em dia a wwe e um parque dos dinossauros

  12. Anonimo5 anos

    parei na parte do ziggler e do cesaro serem lutadores capazes de serem campeoes da wwe a qualquer momento