Boas a todos nesta grande casa que é o Wrestling PT!
Sempre que, aqui no Brain Buster, falei sobre a AEW, independente dos assuntos ou temas e, mesmo na análise aos seus eventos, deixei sempre uma nota que, mesmo que ainda pudesse e devesse melhorar em muitos aspectos, tenho a esperança que esta promotora possa crescer bastante no futuro e, eventualmente, ser competição para a WWE. Quando analisei o seu PPV Double or Nothing adorei o evento, porque, numa altura em que não havia NJPW e outras feds, ficando nós entregues à WWE, nos trouxe um evento que estávamos a precisar, que teve bom wrestling e, acima de tudo, foi divertido.
Contudo, desde esse momento, a verdade é uma e é só esta, é que a qualidade do produto que nos é apresentado no Dynamite todas as semanas se tem deteriorado bastante, em que histórias não estão a seguir um rumo muito correto, lutadores não estão a ser usados a todo o seu potencial e, mais preocupante, em que muitos combates estão a ser muito deficitários em relação a uma história que deviam apresentar, chegando mesmo alguns a não fazer qualquer sentido, porque não contam mesmo qualquer história, limitando-se a ser matches de momentos e spots, e não de dois homens ou mulheres legítimos que credibilizam aquilo que estão a fazer. O artigo desta semana será então acerca da degradação da AEW a cada semana que passa, e a quantidade de desilusões que tenho sentido em relação à forma como determinadas histórias ou combates se têm desenrolado e à forma como lutadores acerca dos quais tinha uma grande expectativa, mas que, infelizmente, têm ficado muito aquém da mesma.
Nunca fui um grande crítico dos Young Bucks, ora porque se encontravam nos indys e lá podiam exagerar neste seu estilo, ora porque quando se apresentavam no Japão, abrandavam muito o seu ritmo e conseguiam dar óptimos combates, contando uma história. Matches como com os reDRAGON (Bobby Fish e Kyle O´Reiley), Roppongi Vice e até com EVIL e SANADA foram dos melhores trabalhos que vi dos Young Bucks. E, se é verdade que também na AEW nas grandes ocasiões esta equipa entrega excelentes matches com uma história, sendo exemplos fortes o combate com o Santana e o Ortiz no Full Gear e, mais conhecido que esse, o match com o Kenny Omega e o Hangman Page já este ano, quase unanimemente reconhecido como potencial match of the year, também não deixa de ser verdade que nos seus combates no Dynamite e, mais até desde o último PPV, o que os Young Bucks têm apresentado, na minha opinião, tem que ser passível de crítica.
Sempre que não há qualquer história forte nos seus combates, os mesmos também não procuram um sentido a dar aos mesmos, limitando-se, quase sempre, à fórmula vazia dos spots e momentos criados em dives e saltos arriscados. Isto seria “ok” para mim numa indy qualquer como a PWG, mas não é um estilo de TV nacional. Nesta, os combates têm que seguir um determinado caminho que bate certo com o fim. Poder-me-ião dizer que este é o estilo da AEW, e por mim tudo bem, mas não posso deixar de criticar do ponto de vista daquilo que eu acho que o wrestling deve ser, e até da atenção que directores do canal TNT devem querer, pois estou certo que eles querem que a AEW chegue ao maior número de casas possíveis para a AEW se aproximar do nível da WWE, e isso não será possível com combates deste género.
E continuando neste tema dos combates, podemos também ir para outras divisões, principalmente o main-event, onde isto não devia acontecer. Sou um enorme fã de um Jon Moxley motivado, capaz de bons combates ao nível do wrestling propriamente dito, como no seu combate com Chris Jericho, mas também do Jon Moxley violento, como quando enfrentou Kenny Omega. O que eu não gosto é do Jon Moxley apresentado de forma simplista e preguiçosa, em que este utiliza a sua parte violenta em todos os combates e em todas as rivalidades. Isso deveria ser guardado para combates com uma história que justificasse tamanha violência, como foi o caso do match com o Omega, o que fez tudo parecer especial. Se o Mox utiliza arame farpado todas as semanas, ou cadeiras, ou mesas, etc., isso deixa de ser especial, e estamos a entregar violência sem razão para ela existir, e a sacrificar os nossos lutadores.
Paradigmático disto mesmo foi a feud Brian Cage/Ricky Starks vs. Jon Moxley/Darby Allen. Tudo construído em duas semanas, tivemos combates hardcore entre as duas equipas numa semana e, na semana seguinte, entre Moxley e Darby. Tudo isto ainda veio, infelizmente, no seguimento do title match entre o Mox e o Cage que foi uma desilusão absurda. Não sou o maior fã do Cage, mas ele no Impact era bastante razoável. O Mox vence depois do Tazz atirar a toalha branca para o Cage não destruir o braço para, em menos de 2 minutos a seguir, termos o Cage a fazer um lariat ao Moxley. Erros destes não podem acontecer a este nível, ao nível de TV nacional.
Mas voltando novamente à divisão de tag team. Sempre elogiei a forma como a AEW trata esta sua divisão, mas nos últimos meses não há como apreciá-la. A história que Kenny Omega e Hangman Page ainda não são uma equipa já se arrastou por mais do que o tempo suficiente e, já entrou numa altura em que os próprios fãs já começam a não querer saber dela. Os dois já têm um reinado que em poucos meses chegará a 1 ano e, se o objectivo é um deles trair o outro, realizando um heel-turn, pois bem, também já deveriam ter feito isso, porque os fãs já se cansaram de se investir nisso e não acontecer nada. Os dois andam a derrotar toda e qualquer equipa da divisão, pelo que o booking da história não bate com o booking dos seus combates.
Desilusão tem sido também a forma como os FTR entraram na AEW. Qualquer promotor no mundo teria introduzido os mesmos como os grandes heels que são a vencer uma qualquer equipa e a marcar a sua posição, mas a AEW conseguiu complicar o que de nada complicado tinha e apresentou-os como faces que se dão mal com os Young Bucks, mas que os ajudam na mesma. Fizeram recentemente o seu heel-turn da forma mais confusa possível num segmento que teve mais trocas de interacções do que o R-Truth em reinados com o 24/7 title e em que um qualquer fã casual que, não conhecendo muito de wrestling, não ia perceber, e facilmente iria perder o interesse no produto a que decidira dar uma oportunidade.
Para além disso, esta divisão tem tido inúmeros 8-man tag matches, 10-man tag matches, 12-man tag matches. Estes combates deveriam ser feitos muito raramente, pois devem ser muito bem planeados, se não sai aquilo que temos visto, um combate com inúmeras pessoas no ringue, em que ninguém é destacado e parece especial, parecendo só mais um número, só mais uma pessoa aos murros e aos saltos no ringside.
Esta divisão leva-me a falar também de uma stable à qual sempre tive as minhas dúvidas, já explicadas também aqui no Brain Buster. Um grupo com tantos membros, em que os mesmos são praticamente iguais, têm a mesma personagem, mostram a mesma personalidade não pode exigir a nossa atenção para todos os seus elementos, que muitas vezes são colocados em posições de destaque, posições que meros figurantes (porque no fundo são o que eles são) deveriam. Porque razão o Alex Reynolds e o John Silver tiveram um tag team match com o Cody e o Matt Cardona (ex-Zack Ryder). Porque razão é que estes últimos deveriam sequer querer saber dos primeiros, ou sequer saber quem eles são? Porém, o Brodie Lee venceu, no último sábado, o TNT title e tivemos um grande momento dominador, não só perante o Cody, como perante toda a Nightmare Family. Seria um bom ponto de viragem na forma de apresentar esta stable, que necessita de muito mais interesse naquilo que faz.
E porque também não falar dos TNT title matches do Cody? Não me interpretem mal, pois, na minha opinião, a presença e o trabalho do Cody nas últimas semanas tem sido o ponto alto de cada Dynamite e uma das melhores razões para ver AEW. Não é perfeito, mas os pontos erráticos dos seus combates são facilmente fáceis de resolver. É refrescante ele ter defendido o título contra o máximo de lutadores do roster e, principalmente, contra lutadores sem contrato com a AEW. Eddie Kingston foi um dos pontos altos e o único nome que não merecia tamanha oportunidade foi Warhourse (não o conhecia e não fiquei com curiosidade em conhecer o seu trabalho), que pareceu lutador de uma indy rasca e não de TV nacional.
O problema disto é que, por exemplo, o Warhourse tirou mais tempo de combate ao Cody que ao Scorpio Sky e isto advém do problema de que, é suposto o Cody tirar defender o título todas as semanas, mas não é suposto o Cody ser levado ao limite todas as semanas por todo e qualquer lutador. Se para nomes como Marq Quen, Warhourse, etc. Cody não deveria ter dificuldade, para nomes como Jungle Boy e Eddie Kingston, quando levassem o Cody ao seu limite e tirassem do mesmo um equilibrado match de 15 minutos, eles sairiam do mesmo bem mais over. Como podem perceber, é algo super fácil de mudar, mas que já não vai a tempo, pois o Cody perdeu o título.
Por outro lado, também há que falar da feud que tem sido tema de discussão na comunidade de wrestling nas últimas largas semanas: Chris Jericho vs. Orange Cassidy. Contudo, antes de chegar lá, falar um pouco do Jericho cuja personagem tem seguido um rumo com o qual não estou a gostar. O Jericho iniciou a sua carreira na AEW a todo o gás, como um heel sério, à volta do qual a AEW e o seu título principal se estabeleceriam e a partir do qual criariam a sua credibilidade e legitimidade. Porém, os últimos meses levaram o Jericho a voltar ao heel do mid-card que, muitas vezes, acaba por fazer mais comédia do que coisas sérias. Basicamente, o papel que quase sempre ele acabou por desempenhar na WWE e que muitas das vezes acaba com os fãs a fartarem-se dele. É uma pena que a sua gimmick tenha tomado este rumo, pois o Jericho estava numa grande run no início da AEW e, hoje em dia, é colocado numa posição em que volta a parecer só mais um, exactamente como chegou a acontecer-lhe na WWE inúmeras vezes. Prova disso foi a ideia deste último combate com Orange Cassidy no All Out. Não poderiam simplesmente fazer um “I Quit” match, um Last Man Standing match, um Cage match, etc., tinham mesmo de inventar este conceito numa feud que contém o principal nome da AEW?
Quanto a Orange Cassidy, simpatizo com a sua personagem, porque não é suposto levarmos aquilo a sério, pelo menos num primeiro momento. Encontro até muito piada em muitos dos seus maneirismos, mas esta personagem, apesar de óptima para o lutador se pôr a si mesmo over com os fãs, tem o problema da longevidade. É que se o objectivo do Cassidy é ser um lutador do undercard que faz sempre o mesmo, então bastava estar como chegou à AEW. Já se o seu objetivo é ir evoluindo com o tempo para uma personagem mais séria com vista a chegar ao main-event ou up-midcard, então teria sempre de mudar.
É isso que a AEW tentou fazer com esta rivalidade, ao trazer um Orange Cassidy mais decidido perante ataques violentos do heel Jericho e, sinceramente, e mesmo perante o quão duros certas pessoas são com esta feud, não acho que seja o maior dos problemas da AEW hoje em dia, embora não esteja a chegar ao potencial que achei que teria quando ela começou. Estava a gostar da forma como ela decorreu até exactamente ao último combate entre os dois. Primeiro, foi um match com muitos botchs para um combate que decidia tanto e para a feud que era. Porém, ainda mais desilusão foi o resultado deste confronto. Alguém como o Orange Cassidy deveria ter tido muito mais dificuldade em vencer alguém como o Chris Jericho. Deveria, pelo menos, ter perdido nas duas primeiras tentativas e só numa terceira oportunidade arrancada a ferros do heel e da direcção é que venceria o Jericho, num esforçado combate. Mais do que isso, deveria tê-lo vencido de forma mais categórica do que com um pin rápido.
Por fim, podia ainda falar da divisão feminina, mas ela continua exactamente horrível como da outra vez que falei dela, e não vale a pena repetir. Tentaram criar algum buzz à volta da mesma através deste torneio de equipas feminino, em que as equipas foram sorteadas, mas como a própria comentadora Veda Scott referiu, em 4 equipas das meias-finais, 3 já eram equipas em que as lutadoras já estavam de alguma forma associadas, sendo uma tag antes deste torneio, ou tendo uma relação próxima. Podiam ter feito exactamente isto e não vender um conceito que eles próprios não quiseram respeitar. Quanto aos combates deste torneio foram frouxos, secantes, e degradaram ainda mais a imagem da divisão feminina da AEW do que como ela já estava.
Eu sei que a falta de público estragou muito o produto de qualquer promotora, e da mesma forma que o referi para o Impact Wrestling e para o NXT, também o digo para a AEW. Todavia, acho que pelas situações que elenquei aqui neste artigo, a culpa não é somente do Covid-19, como também da AEW, que se tem perdido bastante nestes últimos meses, depois de um primeiro ano bastante aceitável e interessante.
Hoje ficamos por aqui.
Até para a semana e obrigado pela leitura.
20 Comentários
Excelente artigo. Acho que a necessidade de criticar a WWE e tentar levantar a AEW a qualquer custo tem deixado algumas pessoas cegas quanto essa última. A AEW começou como uma lufada de ar fresco, mas tem começado a deixar a desejar em alguns pontos, pelo menos para mim. E é uma pena uma divisão feminina tão fraca, principalmente perante ao que a WWE tem feito nos últimos anos com a sua divisão feminina, ou pelo menos tentado.
Obrigado pelo comentário.
Adivisao feminina da wwe e fenomenal e muito boa a melhor do mundo e os combates na sua maioria esse ano mesmo com esse problema da pandemia foi muito bom a njpw dispensa qualquer comentario e a minha favorita a aew esta boa tambem com alguns defeito quer e normal mas esta de parabens.
Obrigado.
Penso que a falta de fãs prejudicou imenso a AEW nestes últimos meses pois as crowds desta sempre foram excelentes e bastante envolvidas nos shows. Antes disso os meses rumo ao Revolution tinham sido épicos e a pandemia veio a alterar e adiar vários planos que ficaram reservados para quando o público voltasse. Mesmo assim ainda acho que continuam a ser de longe a melhor empresa de wrestling nos EUA neste momento e creio que o All Out vai ser um ponto de viragem para o futuro e talvez o Chris Jericho até faça uma pausa para se focar nas suas coisas fora do mundo do wrestling durante algumas semanas ou meses.
Obrigado pelo comentário. Concordo com a qualidade do produto até ao Revolution, eu estava a adorar. Também gostava que o All Out fosse um ponto de viragem, até porque já vai ter algum público, mas vamos ver!
Concordo com praticamente tudo! A AEW não é só rosas como parece ser ao ler os comentários que se espalham aí na internet(reddit’s e afins). Há mesmo storylines e decisões amadoras, pelo que se percebe pois Tony Khan não tem qualquer experiência como booker de wrestling só viu uns programas da attitude era e pouco mais. E para quem se costuma queixar da WWE e endeusar a AEW, na AEW há gimmicks e segmentos bem mais ridículos e infantis que no RAW, por exemplo. No entanto, claro, não é tudo mau e a empresa é relativamente nova e ainda tem muito por onde crescer!
Obrigado pelo comentário.
Discordo de tudo.
Primeiro:quanto ao reinado do Omega e Page,que é obvio que já está longe,mas não cansativa,ainda mais com a introdução dos FTR e Tully Blanchard,e os estilo de luta que os bucks tem utilizado e justamente o motivo para eles não se darem bem com os FTR que seguem outra filosofia,então não é por ser uma spotfest,que não tenha uma história por trás.
E Essas tag team match tbm tem desenvolvido a história do Brodie recrutar pessoas fracassadas e dar um rumo para elas(colt cabana não tomou mais nenhum pin se quer desde que se juntou ao Brodie).
OBS: vc reclamar de spots da AEW sendo vc um fã do NXT que é de longe o produto que mais tem suas lutas baseadas em spot,parece hipocrisia,claro vc tem direito de gostar do que quiser mas é no minimo curioso.
Quanto ao cody: a Historia do Cody e do TNT championship tem girado em torno do cody estar si tornando um heel.
Se sentindo abandonado pela elite(que não o salvaram uma unica vez se quer e nenhum ataque sofrido pelo mesmo)
Durante as defesas,o cody tem si mostrado arrogante e muitas vezes agresivo.
Após a defesa contra o Warhorse,a dark Order atacou o Cody e o Matt Cardona veio fazer o Save,mostrando que ele está do lado do Cody e que o cody pode contar com ele e isso gerou o tag team match contra a Dark order na semana seguinte,para mostrar não só como os membros da Dark Order estão mais fortes como lutadores,como também para mostrar a lealdade do cardona para com o Cody.
Após o cody perder o titulo num combate aonde serviu não apenas para colocar o brody over mas tbm o Moxley.
Aonde mais uma vez o Cody foi agressivo e arrogante,abandonando a razão e acabou sendo atropelado por um monstro que é o Brody.
Após isso ele viu sua família ser destruida e humilhada e nenhum dos seus colegas da elite veio salva-lo dando mais força a ideia de um cody vilão que vai acabar por trair seus amigos da elite.
Em respeito a divisão feminina que vinha sendo mau bookada pelo ômega,eles cruaram o deedly draw simplesmente para dar espaço as lutadoras do roster,aonde elas poderiam mostrar do que são capazes(vide a Dasha debutando em ring).
E com a exceção das nightmares sisters que já eram uma dupla,todas as outras eram apenas conhecidas umas das outras.
Fora que a vitoria das sicarias serviu para gerar ainda mais atrito entre as sisters.
Acompanho há algum tempo o Brain buster mas só desta vez que descordei muito de algo.
Bom Artigo e excelente trabalho !!!
continue assim e legal debater-mos sobre aquilo que mais gostamos que é o wrestling !!!
Obrigado pelo comentário. Gostei das ideias que introduziste.
O NXT está longe, mas longe de chegar ao nível da AEW em termos de spotfests. Concordo que às vezes exagera nesse aspeto, mais até do que é costume para o estilo da WWE, mas a AEW é pior, muito pior. Mas eu não critiquei apenas os combates dos Bucks pelos spotfest. Critiquei porque não fazem qualquer sentido, porque não contam qualquer história e não respeitam as regras básicas dos combates de tag team.
Em relação a esse tag match Cody/Cardona vs Alex e John Silver vou reformular. Então afinal não são o Cody e o Cardona que têm de arranjar razões para querer saber desses dois membros da Dark Order. Somos nós. Se a ideia for o Cody virar heel, acho mal. O Cody é muito melhor face. Como heel é só mais um, e basta ter acompanhado o seu reinado enquanto campeão da ROH heel, que foi aborrecido em todos os sentidos.
Como deves perceber temos visões diferentes do produto da AEW, mas o que até é bom, pois se os fãs fossem todos diferentes havia uma regra para o produto funcionar sempre da mesma forma e ninguém quer isso.
Acredito que o problema da aew e da WWE é não ter o público real presente, isso afeta em todos os setores das empresas, gostei do artigo.
Obrigado! Eu concordo, mas essa não é, de longe, a única razão.
Discordo com a maioria dos pontos apresentados.
Young Bucks: Os spots nos combates é o que diferencia a sua forma de lutar, desde o início da AEW que fazem, pessoalmente não vejo problema, ainda por cima não conseguem entregar um mau combate contra ninguém.
Jon Moxley: Acho que o Moxley até hoje não teve um momento de preguiça na sua construção enquanto campeão e personagem, nesse ponto discordo totalmente contigo. Mas concordo com a parte do Cage, apesar de ter gostado do build up para o combate, mesmo este tendo sido com pouco tempo o Tazz esteve brutal no mic e colocou muito over o Cage, o problema foi mesmo o final do combate, acho que poderiam o ter executado de outra forma.
Page & Omega: É normal por um lado a AEW deixar alongar está storyline, eles de certeza querem que a feud entre os dois seja com público.
E ainda para mais não deve faltar muito.
FTR: Discordo totalmente, a apresentação dos FTR foi muito bem executada, entraram como faces mas com aquela pitada de heel turn a chegar, algo que agarrou os fãs e com este angle do Tully passaram a heels por não ser reconhecidos como a melhor tag team do mundo, faz todo o sentido. Ainda para mais a construção deles até heels foi feita da melhor forma, aos poucos e acabando por fazerem o turn com impacto.
Cody: O Cody começou a ser construído como um campeão de respeito e que dava oportunidades aos outros, um people champ. Mas nas mais recentes lutas começou a demonstrar arrogância e princípios de um heel turn, para essa mudança acontecer colocaram-o na rota do Broodie Lee e os Dark Order, na minha opinião uma excelente decisão, tendo também colocado os Dark Order em feud com os membros da Elite, tudo isto vai culmatar na saída de alguns membros da stabe que tem andado com “problemas internos” desde o começo na AEW e sem esquecer de mencionar que ainda deu para efectuarem a apresentação do Matt Cordona na AEW, desculpa mas nesta storyline nao vejo pontos negativos, só positivos que envolvem vários lutadores não os deixando a apodrecer perdidos no roster como já vimos em outras empresas.
Jericho vs Orange Cassidy: Concordo que a feud esteja a ser demasiado alongada e que o Jericho apesar de ser um heel cómico estava com muito hype no início da AEW e agora perdeu um pouco tal como os Inner Circle, esta feud serve para colocar o Orange Cassidy em um patamar mais elevado o que na minha opinião estão a conseguir mas por outro lado acho que está vá prejudicar o Jericho.
Divisão Feminina: concordo com a tua análise. As lesões não ajudaram mas mesmo assim continua sendo de longe a o ponto fraco da AEW.
Mesmo discordando de vários pontos gostei do artigo e é sempre bom ver as opinião dos outros mesmo sendo diferente.
Obrigado pelo comentário e, como disse acima em resposta para outro comentário, gostei de pontos que exploraste. Isso de os Bucks darem maus bons combates ou bons combates sempre já é mais uma questão para o fã individual. Na minha opinião, acho que entregam muito bem quanto têm história para contar, mas quando não têm, deixam-se levar para a fórmula vazia que referi.
Quanto me dão um Moxley vs Darby Allen de uma semana para a outra com a justificação do Darby ter ajudado o Moxley, para mim isso é uma construção preguiçosa. Nem sequer tivemos o Darby a desafiar o Moxley, nem este a desafiar o Darby para lhe dar uma oportunidade. Limitaram-se a anunciar o match, sem haver uma razão para o mesmo acontecer.
Mais uma vez, obrigado pelas ideias.
Artigo íntegro e de respeito.
Muito obrigado!
Ótimo artigo, concordo em tudo.
Até hj n sei oq vêem nesse Moxley, desde da wwe nunca fui fã, mas…
Obrigado. Experimenta ver os combates dele no G1 Clímax do ano passado e vais adorar vais ver.
És incrível, continua com o bom trabalho!
Obrigado!