Esta semana o tema principal do Canto New Japan é o Power Struggle, próximo evento da NJPW.
O Power Struggle acontecerá dia 5 de Novembro em Osaka e conta com várias defesas de títulos que devem aqui ver as respectivas últimas paragens antes do Wrestle Kingdom.
Expectativa ainda para saber os nomes anunciados para a World Tag League, o anúncio de novidades sobre a New Japan nos Estados Unidos em 2018. a venda de bilhetes para o Wrestle Kingdom e a revelação de quem é o “Switchblade”.
Uma última nota para agradecer a participação ultimamente nos comentários aqui no Wrestling.PT da vossa parte.
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PS: Horas depois de gravar o episódio a NJPW publica o card completo do evento…
5 Comentários
Foi mais um episódio que levantou vários pontos de discussão e, desde que o descobri, continuarei a comentar sempre que possível.
Quanto ao Power Struggle infelizmente estou ainda atrasado alguns “shows”, ainda aproveitei o feriado para ver alguns e espero ver o resto até dia 5.
Quanto ao Kawato também me parece claro que está ali um diamante. É certo que esta geração de Young Lions tem tido um tratamento bem diferente da anterior, e se o Oka e o Kitamura têm brilhado, o Kawato tem sido quem tem mais convencido, especialmente estando em desvantagem em relação aos outros dois, nomeadamente, serem os únicos heavyweights, serem apadrinhados pelo Nagata e pelo Nakanishi e até terem gimmicks, no caso do Kitamura (num Young Lion é quase um contrasenso). Não sei quais são os planos para o futuro do Kawato no que diz respeito à classe de peso mas, quer fique junior o resto da carreira, quer consiga passar a heavyweight (sobretudo não é muito alto), será certamente um craque e, quem sabe, futuro “ace”. Espero que os young lions, até por serem uma classe numerosa, tenham algum espaço no Wrestle Kingdom para mostrarem o que sabem. PAra finalizar, quanto à idade, é aparentemente ainda mais novo, apenas 20 anos e meio, curiosamente 6 dias mais novo que o Tyler Bate. É certo que temos tido lutadores a terem sucesso extremamente novos (especialmente no caso dos ingleses), mas nunca com tão pouca experiência no ringue. Absolutamente fantástico e espero que não se lesione.
Quanto ao switchblade não me tinham ainda ocorrido duas coisas. Por um lado que nao seria esse o nome da personagem, mas apenas a habitual “alcunha” que todos os lutadores da NJPW têm. Por outro, que teria um lugar marcado no Wrestle Kingdom. Penso que assim será quase certo que teremos o Jay White de volta, como heavyweight e que terá ou o Tanahashi ou o Omega à espera. No entanto não concordo com o facto de que não irá estar filiado numa faction… É certo que o Hiromu não passou a ser LIJ logo de inicio mas vimos os SHO & YO a entrarem logo nos CHAOS, não me admiraria de ver o Jay White (ou quem quer que seja o switchblade) a entrar numa facção também.
Não tenho dúvidas de que iremos ver Omega v Ibushi em 2018, mas penso que não será já a 4 de Janeiro. Certamente que o combate do Tanahashi será o combate antes do main event e penso que o Omega seria o adversário ideal. A situação com os títulos é complicada mas penso que seria o combate que mais sentido faria ter no Wrestle Kingdom neste momento. Claro que se for o Jay White contra o Tanahashi não será certamente antes do main event mas penso que seria duro porem-no tão baixo no card este ano. Enfim, nada está claro e estou com muita curiosidade em ver o que têm planeado.
Da mesma forma também não me importaria em ter um Suzuki v Kushida, quem sabe nos mesmos moldes que tivemos o Suzuki v Sakuraba há uns anos. Infelizmente costumam dar a vitória aos heavyweights mas uma vitória do KUSHIDA seria absolutamente fantastica e poderia finalmente revitalizar o título. O reinado do Suzuki tem sido francamente mau e está muito longe de onde o Shibata o tinha deixado no ano passado. E o pior é q este proximo combate com o Yano promete levar o título ainda mais para a fossa.
Voltando ao Power Struggle, penso que estarei ligeiramente mais entusiasmado com o main event, talvez por duas razões. A primeira porque apesar de tudo é um combate menos visto, por outro embora tenha sido óptimo para a popularidade dele, o Scurrl como membro dos Bullet Club tem tido combates com menos qualidade, insistindo mais no “entertainment” que no wrestling mais técnico que costumava ter. De qualquer forma nao há duvidas de que será mais um grande combate entre os dois ingleses.
Quanto ao resto do card, concordo com a antevisão de uma vitória dos 3K para serem desafiados pelos Bucks e também me parece impossível ter Beretta a ganhar ao Omega.
Quanto à Tag League, com a incrivel palhaçada a que a divisao chegou, em que tivemos 3 triple threats seguidas com as mesmas equipas, espero que haja surpresas boas, de preferencia de fora da companhia, para dar alguma variedade. Não faltam grandes equipas no circuito independente e seria fantastico ver, como tem sido rumor, os Chosen Bros contra os War Machine ou o Ishii e Goto, por exemplo. De qualquer das formas, depois da divisao jr ter sido refeita nos ultimos 2 anos, penso q o grande objectivo para 2018 tem de ser a divisao tag de heavyweights.
E deixo a última questão: que papel terá o Juice no WK, depois do fantástico ano que teve? De todos, parece que vai ficar esquecido..
Parabéns pelo bom trabalho
Estive ontem a ouvir uma entrevista que o Jay White deu ao podcast Two Man Powertrip of Wrestling em Janeiro deste ano. Curiosamente ou não ele diz aí que o Tanahashi é quem mais gostaria de enfrentar hehe..
O Kawato é fantástico, não quero saber se passo por fanboy, mas sou assumidamente fã dele que com aquela juventude toda e com tão pouco tempo de experiência, conseguia “limpar o chão” em termos de habilidade com metade pelo menos do roster da WWE. Ver a NJPW a apostar neste pessoal, ver a qualidade deles (principalmente do Kawato, Kitamura e do Oka) e a dar-lhes mais liberdades em termos de move-set comparativamente a turmas anteriores de Young Lions e poder acompanhar a viagem deles e ter a certeza de que serão estrelas num médio prazo, é o tipo de coisas que me fazem sentir gosto por acompanhar wrestling.
Também se formos ver bem as coisas, a WWE não cria wrestlers para serem prodígios no ringue, até porque raramente têm tempo ou espaço para dar grandes combates. Para além disso, há muito mais foco em alguém que tenha uma grande personagem ou seja um bom talker do que propriamente num grande wrestler. São mundos diferentes.
A questão do Switchblade, tal como com o Time Bomb o ano passado, vem adicionar interesse ao Power Struggle, apesar de ser um card bem recheado. Espero que seja o Jay White muito sinceramente mas estou curioso até ao último segundo. É para mim também claro que seja quem for, terá de ter push imediato rumo a algum título para o Wrestle Kingdom (potencialmente o IC, assumindo que o Tanahashi defende com sucesso contra o Ibushi).
O Juice no Wrestle Kingdom ainda não é claro o que terá pela frente mas depois do trabalho todo que a NJPW teve com o booking dele ao longo do ano, duvido que o deixem “esquecido”.
Obrigado pelo comentário!
Via antevisao do Voices Of Wrestling, li sobre a situação com o Juice (não acompanho redes sociais…) e poderá ser uma boa ideia.
No ano passado também se especulava muito q o Time Bomb seria o regresso do Suzuki, que só regressou a 5 de Janeiro.. por isso pode ser uma pequena brincadeira.. Até Chris Jericho ja se falou e, sinceramente, é uma óptima maneira de introduzirem novos membros no roster, há sempre muita expectativa e quem chega chega logo com muito gás. Ninguém vai querer perder a estreia.
Bem, bem .. quem diria hein?
Passando a grande surpresa ao lado, la vamos ter o que se pensava. Roppongi v Young Bucks, Suzuki vitorioso (e ainda sem adversario..) e uma 4 way de luxo dos jr heavyweights. Fica a duvida se sera no WK se no dia da final da tag league, o que deixará em aberto ou nao a possibilidade do kushida sempre enfrentar o suzuki. O Ibushi agora é que fica sem par para o baile, até ver.. espero que não volte como Tiger Mask W.
De certa forma foi pena a estreia do Jay White ser um pouco ofuscada pelo Jericho mas certamente que um combate de estreia no WK contra o Tanahashi mostra o quanto a companhia acredita nele..