Esta semana o Canto New Japan é mais longo e cobre o que aconteceu no Power Struggle da NJPW, as novidades e o card actualizado para o Wrestle Kingdom 12 e as equipas anunciadas para a World Tag League deste ano.
Caso tenham andado a viver alheados do mundo, não será spoiler algum para vocês que o Chris Jericho desafiou o Kenny Omega para um combate no WK12 a 4 de Janeiro no Tokyo Dome, combate esse já marcado para ser pelo IWGP US Heavyweight Championship. Tivemos ainda a revelação de quem é afinal o “Switchblade”e a Final do Super Jr. Tag Tournament. A isso ainda se juntou a defesa do NEVER Openweight Championship de Suzuki contra Yano.
CNJ mais recheado esta semana mas também tem mais “sumo” para comentarem a actualidade da New Japan.
Como sempre perguntas são bem-vindas, seja aqui ou através do Facebook ou do Twitter.
17 Comentários
1º ponto – nao és o unico a ver o young lions cup!
É certo que ver Kitamura a vender para o finlay é uma visao estranha embora verdade seja dita nao seja incomum. No mundo NJPW um combate entre “old” lion e young lion tem de seguir aquela estrutura, da mesma forma que um heavyweight contra um jr heavyweight. Aqui, penso que a história do saber-fazer se impõe também durante o combate, e que não basta ser mais alto e ter mais músculos para dominar um combate de luta livre, o que segue uma certa filosofia do “business”. Kitamura, apesar de tudo, ainda não tem o diploma. Mas é óbvio que é discutível e certamente que daqui a uns anos veremos que tipo de combates é que estes 2 vão ter, se se voltarem a encontrar.
A presença de Cody neste card é um mistério. Talvez a necessidade sentida de convencer mais espectadores americanos? A verdade é que a presença dele ali só ilustra bem o estado patético daquele título. Se a ROH não estivesse tão dependente da NJPW não deveria ter permitido ao seu campeão actuar naquela posição. Lembra quando tinhamos Rob Conway como NWA champion numa situação parecida. É certo que ainda não chegou a isso mas para lá caminha.
O NEVER title também caminha pelas ruas da amargura. Um adversario para o Suzuki? Talvez Goto seja quem tem o perfil histórico mais adequado para ainda vir a ter um singles match no WK. Juice seria talvez melhor uma vez que a alternativa seria provavelmente (uma vitória?) no NJ rumble.
O booking do Ospreay v Scurrl foi na verdade surpreendente. Não concordo contigo e preferia ter um singles match. Aliás, na NJPW os grandes combates por títulos são singles matches. Duvido que este 4 way esteja ao nível do Kushida v Hiromu do ano passado e, certamente, estará também mais abaixo no card. É certo que se tivessemos Ospreay v Hiromu seria Kushida e Scurrl a ficar de fora, mas penso que o ganho seria superior. Kushida, à semelhança de Ricochet, já fez tudo o que havia para fazer nos juniors, e Scurrl, como dizes, é ainda uma espécie de subcontratado da ROH. Não haja dúvidas que a sua vitória e a entrada como campeão no WK se deve muito ao Bullet Club o que, para mim, é preocupante, em conjunto com outras tendências que se têm notado e que continuarei a abordar neste comentário.
Como comentei na notícia aqui do Wrestling.pt do evento, o Omega v Beretta senti-o um pouco artificial. Se fosse em Reseda no PWG, aí certamente que Beretta bem podia roubar uma vitória. NEste contexto penso que se não adequou, no entanto, foi um salto brutal para o Beretta. Até ao ponto de.. ser difícil vê-lo chegar mais longe, por isso não será agora a descer? Será que o veremos ganhar algum título de singles em breve, ou ficará perdido em 6 mans? Quanto ao Omega foi mais um grande combate dele neste ano tremendo, mas não foi o best bout..
Quanto ao Jericho não há grandes dúvidas de que nada será igual a partir do regresso dele à NJPW em Janeiro. Gostaria de saber se seria possível que ele continuasse até ao show nos EUA em Março, com o título ou não. No mínimo, acrescentaria mais alguma coisa a este combate em termos de incerteza. E a presença dele em Março seria certamente melhor que qualquer Billy Gunn!
Tana Ibushi foi o melhor combate, seria certamente bom vê-los ter uma trilogia como vimos este ano entre Tana e Naito. O Ibushi parece estar a atravessar uma história entre Goto e Shibata, na medida em que é um misto de .. não conseguir ganhar os grandes combates e, ao mesmo tempo, uma procura de redenção. Tendo visto adiado o encontro com o Omega, acredito que será uma das histórias de fundo da NJPW até 2019 e que a espera valerá a pena. Ter de enfrentar o Cody também só leva a crer que será mais uma derrota. É certo que este combate será provavelmente dos poucos que, no papel, parece ser melhor do que o equivalente do ano passado (e isso deve-se apenas e só à presença de Ibushi). Mas é um prémio de consolação pobre para o Ibushi.
Este parece-me de resto, com as entradas de White e Jericho para os lugares respectivos no card, o maior problema do WK12 pois não se vê grandes perspectivas de os combates pelos títulos serem melhores do que no ano passado. Não duvidando de que não deixarão de ter muita qualidade, o facto do WK11 ter dado o mote a um ano absolutamente incrivel deixa-me um pouco receoso em relação a 2018. Mas, claro, há que esperar para ver.
A comparação Jay White – Okada .. ponho algumas reticências na medida em que o estatuto do Tanahashi de agora não é o mesmo de há 6 anos, onde não havia sequer “big 4”. A estreia do Jericho minou um pouco este regresso mas concordo que será a quatro de Janeiro que o Jay White irá mostrar o que sabe. A sua ausência dos undercards da tour do WTL manterá a expectativa, embora provavelmente irá aparecer para continuar a malhar no Tana em algum momento.. Não faço ideia em que facção se irá meter e, de igual forma, nenhuma me deixa satisfeito. Os Bullet Club têm já gente demais (embora a ir para lá, certamente iria tomar as rédeas caso os The Elite abandonassem o grupo), os LIJ são para mim intocáveis, creio que tem que ser mesmo aqueles 5 e ponto final. Os Suzuki-gun queria era que acabassem quanto mais ter um membro novo.. Aquele cabedal todo “cheira” mais a Devitt, Omega e Cody, apesar de tudo, e não deixam de ser a facção gaijin por excelência.
Falando da World Tag League concordo que a presença de Jeff Cobb, assim como a ausência de lutadores já com combates marcados para o WK me deixou com muito melhores expectativas para o torneio que tem sido muito aborrecido. Cobb e Elgin foi uma alternativa fantástica à ausência do Matt Riddle e vai ser difícil não “marcar” quando o Cobb e o Ishii estiveram face a face no ringue. As equipas anunciadas no WTL apresentam, no entanto, uma tendência na minha opinião assustadora, na medida em que vamos ter mais participantes estrangeiros do que japoneses. É claro que apesar de tudo, alguns desses estrangeiros são “da casa” (e a geração actual de young lions até é toda japonesa com a excepção do henare). Mas será que há assim tanto interesse em ver os best friends contra os war machine na njpw? A isto junta-se, é claro, o card do WK12 onde, dos combates marcados, está ela por ela. Parece infelizmente vir a ser uma tendencia que se acentuará, o que me leva a recear a integridade do estilo (pensando, por exemplo, no combate “à PWG” do Omega e do Beretta).
Finalmente, em termos de sugestão, gostaria de perguntar se alguma vez pensaste em colocar o podcast numa plataforma de podcasts, na medida em que facilitaria a audição “aos bocados” (para se ir ouvindo).
Bom trabalho
Esqueci-me apenas de referir que, apesar de já ter sido alertado para a possibilidade Jericho (como aliás comentei no artigo do canto New Japan 39), é certo que não deixou de ser surpresa e, no momento, com tudo o que já tinha acontecido até aí .. ja nem me lembrava dessa possibilidade. Foi e será um momento memorável da NJPW por muitos anos.
Concordando contigo em muita coisa, mas também discordando em certas coisas, mas afinal é assim que se criam grandes debates de wrestling.
Primeiro ponto. Alterando um bocado o meu fantasy booking pois concordo com o facto de de os LIJ serem intocáveis, por isso creio que o Jay White deveria seguir o exemplo, do Shibata e ser um lone wolf e apenas se juntar aos LIJ para tag team matches tal como o Shibata se juntava a alguns SekiGun.
Segundo ponto, concordo com o facto de o ROH Championship estar a ser desvalorizado, e acho muito mau o Ibushi ir perder no WK12 sendo que merecia muito mais.
Não creio que o strong style desapareça, mas que apenas passe a Strong Style Evolved, pois mesmo tendo muitos gaijin na NJPW, temos uma geração inteira de Young Lion japoneses prontos para continuar este estilo de wrestling. Mas sim também partilho dessa preocupação pelo facto de a New Japan poder perder parte da sua identidade.
Discordando apenas um pouco, acredito que o fatal 4 way seja mesmo o melhor, pois além de podermos ter um combate espetacular, não deixa nenhum dos quatro de fora, pois todos merecem estar no WK12 a lutar pelo IWGP Jr Heavyweight Championship.
Sem dúvida alguma tenciono seguir o teu exemplo e estar sempre aqui presente para criar discussões saudáveis sobre esta magnífica empresa de wrestling, que nos proporciona momentos fantásticos.
Seria interessante ser um lone wolf se calhar a gimmick dele até encaixa um pouco nisso..
Quanto aos estrangeiros.. sem dúvida que os estrangeiros tiveram uma história fundamental no puroresu, desde a sua criação, e não faltam exemplos de enormes lutadores que por lá não só passaram como deixaram marcas profundas. O problema na minha opinião não é tanto a presença de grandes lutadores estrangeiros mas a quantidade, especialmente de qualidade média, querendo isto dizer.. que não são foras-de-série. Por exemplo, o Chase Owens é um bom lutador e sem dúvida muito desvalorizado, .. mas será que a sua presença vale a pena quando podia ser o Yujiro a desempenhar aquele papel?
Pode ser que, também, a companhia ja se nao sinta confortável em dar o destaque a alguns dos “new japan dads”, que certamente ainda têm muita qualidade no ringue (Nagata, Kojima, …) e isto seja apenas resultado de uma ausencia de alternativas mais novas. Mas a direcção internacional para a qual a empresa se dirige é o que me faz recear. Porque, no fim de contas, será que interessa à NJPW ter os mesmos combates que podemos ver na PWG, na ROH, na RevPro? Porque tem sido isso um pouco o que tem acontecido.
Mas também acho bem que a empresa não saqueie a torto e a direito as outras companhias japonesas. Por isso esperemos para ver o que acontece a esta grande geração de young lions.
Obrigado pelo comentário!
Acabas por me dar imenso por onde “pegar” para o próximo CNJ. Tu e o Jorge acrescentam imenso com os vossos comentários.
Quanto a sugestões de adicionar o podcast a uma/várias plaraformas de podcasts, nunca tinha considerado porque nunca tinha surgido a “demand” da parte de quem ouve, até porque se tiveres conta no YouTube, nesta altura podes parar o podcast a determinada altura e depois retomar na zona onde paraste, eu pelo menos faço isso.
Também fico um pouco “às cegas” quanto à questão da duração dos episódios porque já tive tanto episódios de 20 minutos como de mais de uma hora e tanto quanto me apercebi, as pessoas vão ouvir independentemente da duração, o que é bom, mas falta por vezes a questão das sugestões e das análises de quem está de fora.
Se comparar um pouco “grosseiramente” o CNJ com grandes podcasts sobre NJPW, o CNJ acaba por ser bem mais curto mas também é para uma Comunidade mais pequena, bem como ainda é “mais controlável” por não ter um segundo elemento ou convidado nas gravações, algo que já tem vindo a ser pensado há algum tempo.
Sem querer estar a colocar pessoas em níveis diferentes, quem comenta ou interage mais directamente comigo acaba por permitir uma evolução maior ao que vem “cá para fora”. No entanto, cada pessoa que ouve é uma boa razão para continuar todas as semanas.
Bem, aqui tenho de confessar que também é um pouco falta de adaptação. Sou um grande consumidor de podcasts (na maioria de wrestling mas não só), e a maneira como os consumo é através duma app de telemovel (Podcast Addict).
Por isso o que faço com o canto New Japan, que neste momento é o único que oiço que não posso aceder pela app, é converter e sacar em formato mp3, e depois passar para o telemóvel.
Claro que isto é um pormenor que se calhar só a mim me diz respeito, nem é uma adaptação muito trabalhosa ao modo como gosto de ouvir podcasts mas também, quem sabe, seria uma boa maneira de encontrar outros ouvintes.
Quanto à duração não tenho problema porque o conteúdo é interessante e não penso que seja por aí (claro está, não exigindo que se tenha de ouvir tudo duma assentada). E claro, se no CNJ pode faltar por vezes alguma discussão ou pontos de vista diferentes (na medida em que é só uma pessoa), também há discussão por escrito aqui com os ouvintes, o que dá uma relação de maior proximidade.
Pelo que tenho visto, felizmente os fãs de NJPW em Portugal não somos só nós os três. O CNJ tem uma média de 80 visualizações por podcast, e tal como o Miguel referiu independentemente da duração estes 80 vão ouvir quase sempre. No entanto pelo que tenho acesso (aqui no Wrestling. PT) os que comentam constantemente para além de ti Miguel, sou eu e o Rui, e devo dizer que ganhei muito mais vontade de comentar quando vi que o Rui também comentava, o que acabava por criar discussões entre nós os três fazendo com que fosse muito mais interessante comentar. Sim acredito que a adição de uma segunda opinião fosse muito benéfico, sendo que estas discussões entre os nossos pontos de vista acabam por me dar vontade de ser mais rápido a estar a par de tudo para o poder discutir convosco.
Se bem que por outro lado, estes formato está a resultar e a crescer cada vez mais (o último podcast foi dos mais longos e mesmo assim teve das maiores visualizações :116). E eu e o Rui vamos dando as nossas opiniões acabando por criar discussões, a única desvantagem é que são com diferenças de horas acabando as nossas opiniões por ser moldadas por esse período de tempo.
Talvez no episodio do WK12 seja uma boa ocasião para o podcast experimentar isso..
Não poderia concordar mais contigo Rui…
A ideia que tenho há imenso tempo era de ter o meu primeiro convidado no #50 mas vendo que o WK12 chega antes disso, será mais cedo.
O podcast ter ocasionalmente um convidado é algo a ser executado ainda mas é algo que sem dúvida dava mais “sumo”.
Em termos de opinião acabo por tocar em muita coisa que leio, seja de quem me contacta ou comenta os posts ou aquilo que leio nas redes sociais fora da nossa Comunidade. Por isso mesmo o vosso contributo pelos comentários é bastante importante para também trazer isso para cima da mesa.
Desde já peço desculpa por não ter comentado no último Canto New Japan, uma vez que como quis ver todos os shows Road to Power Struggle infelizmente não tive tempo para ouvir o podcast.
Em relação ao Power Struggle foi um grande show com grandes combates, e sem dúvida alguma, muitas surpresas.
Em relação ao undercard.
Katsuya Kitamura vs David Finlay Jr: concordo totalmente com a tua análise do que deveria ter sido a história do combate. Tenho uma certa curiosidade para ver estes dois como equipa na WTL, mas confesso que sou da tua opinião e também gostaria de ver o Oka como parceiro do Kitamura, mas até gosto do Finlay e espero que desenvolva mais a sua personagem.
Young Bucks vs Titan & Dragon Lee: foi um bom spot fest, muito rápido e serviu para aquecer. Sou um grande fã do Dragon Lee e espero que seja uma grande aposta no futuro. Adorei a nova submissão dos Bucks, “Cease & Desist” e espero que continuem a mostrar à WWE que nada os vai parar.
SekiGun vs Suzuki-Gun: preferia uma vitória dos Suzuki-Gun mas no meu entender a vitória serviu mais para dar algum ímpeto ao KUSHIDA devido ao challenge que este iria fazer mais tarde. Muito curioso em relação ao Hirai Kawato, tem tudo para ser uma grande estrela no futuro da Jr Heavyweight Division.
TenCozy & Togi Makabe vs Bullet Club: preferia uma vitória dos BCP, muito por causa de o ROH champion estar lá. O Chase Owens merecia mais destaque devido ao seu trabalho (qual é o nome do canal dele?).
Roppongi 3K vs Super 69: bom combate, gosto dos 3K e acho que vão ter grande futuro, principalmente o Sho Tanaka. Espero um grande combate no WK12 frente aos Young Bucks.
CHAOS vs LIJ: bom final muito forte do Okada, a utilizar muito bem o público de Osaka.
Minoru Suzuki vs Torus Yano: adorei ver o Yano a levar porrada, mas creio que se dispensava tanta interferência, mas até compreendo devido ao historial de combates entre os dois e do facto de o Yano ter derrotado o Suzuki inúmeras vezes.
Will Osprey vs Marty Scurll: excelente combate, mesmo muito bom. tal como tu não esperava um reinado tão curto do Ospreay, mas percebo, pois Ospreay levou inúmeros combates para superar o KUSHIDA, e agora perdeu para outro inimigo, contra o qual perdeu inúmeras vezes numa rivalidade com muitos anos de existência. Adorei o challenge do Hiromu, foi hilariante todo o seu equipamento para se proteger de mais alguma tentativa para o impedir de fazer o seu challenge. Espero um excelente combate no WK12.
Kenny Omega vs Beretta: bom combate, com “high impact moves” do princípio ao fim, que me arrepiaram a espinha e me fizeram gritar só de imaginar a dor. Sem dúvida alguma beneficiou o estilo de combate do Beretta. Em relação ao que se passou depois, não podia acreditar. Chris Jericho na New Japan a desafiar o Kenny Ómega pelo IWGP US Heavyweight Championship no WK12. Alpha vs Omega, Y2J vs The Cleaner, mal posso esperar vai ser espetacular.
Hiroshi Tanahashi vs Kota Ibushi: excelente combate, vou ter de rever com mais atenção, mas foi espetacular como era de esperar. Já esperava a vitória do Tanahashi, muito por causa, de tal como disseste, o Ibushi ser um freelancer, o que faz com o que o push que este merece seja retardado. Em relação ao que aconteceu depois, muito boa estreia e gimmick do Jay White, que mais uma vez, concordando com o que disseste, foi prejudicado por ter aparecido no fim de um show cheio de surpresas e grandes momentos. Em relação a uma futura stable, entrando em modo fantasy booking, gostava que este se juntasse aos LIJ com a causa comum de odiarem o Tanahashi, isto na eventualidade de o White perder no WK12, alegando que o Tanahashi “arruinou” o seu retorno. Mal posso esperar pelo dia 4 de Janeiro de 2018 Wrestle Kingdom 12 in Tokyo Dome.
Em relação à WTL, tenho muita pena de não ver os Chosen Bros (Jeff Cobb & Matt Riddle) devido aos antigos problemas com maconha do Riddle, algo inaceitável na cultura japonesa, já antes visto no caso do Sydal. Mesmo assim muitas expectativas para ver o Cobb e o Elgin como tag team. Na minha opinião, EVIL & SANADA vencem o A Block, e quero que o Cobb e Elgin vençam o B Block, mas provavelmente ou vão ser os KES ou os War Machine.
Sei que é um favor muito grande e compreendo se não tiveres disponibilidade para isso, mas queria pedir-te que me indicasses canais de YouTube, sites de artigos e notícias da New Japan, traduções de promos, para que eu consiga estar mais por dentro da NJPW.
Peço desculpa pelo enorme comentário e vou fazer um esforço para comentar sempre os artigos e ouvir e comentar os podcasts pois sem dúvida que vale a pena.
Continuação do bom trabalho.
Cumprimentos,
Jorge
Quanto ao Riddle e Sydal penso que o maior dos problemas não é tanto cultural como da justiça, na medida em que a posse de substâncias ilícitas (independentemente da dose) e não apenas o tráfico, é ilegal…
Pelo que percebi o Riddle consumia na altura em que estava na UFC daí ter sido despedido, mas pensei que já não consumisse. Ou não é bem assim? Não tenho certeza total
Penso que o problema será de haver um precedente.. mas também não vou arriscar mais sem certezas.
Quem sabe se não aparecerá no espectáculo da Califórnia em Março?
Infelizmente não me parece que isso vá acontecer. As notícias que li foram que a NJPW queria estrear os Chosen Bros na WTL, mas que quando souberam do historial de Riddle com maconha, apenas contrataram o Jeff Cobb e arranjaram lhe um novo parceiro, neste caso o Michael Elgin. E sem dúvida alguma, tenho muita pena de não ver os Chosen Bros na New Japan, os a química deles é brutal. Mas devo dizer que tenho muita esperança e curiosidade para ver a parceria Cobb & Elgin, têm tudo para ser espetaculares.
Ele esteve agora em ambos os dias do Global Wars UK por isso imagino que o problema seja mesmo entrar no Japão… É certo que nestes Global Wars, seja com a RevPro seja com a ROH são mais estes que tratam da produção mas… sendo ainda por cima nos estados unidos seria importante, aí sim, ter alguns convidados norte-americanos. Seria bom, pelo menos!
Mas sim, neste caso foi muito bem resolvido, Elgin e Cobb será uma parelha de sonho. Era difícil ter melhor substituto.