Pela primeira vez desde 1992, o combate Royal Rumble terá em jogo o Título da WWE em vez da tradicional oportunidade de lutar por ele na WrestleMania. Este anúncio surpreendeu os fãs da WWE, que não esperavam certamente uma decisão destas numa altura em que o produto se tem apresentado tão monótono, repetitivo e inconsequente (quase parece, por vezes, que quem manda na companhia se chama Julen Lopetegui).

À primeira vista, gostei deste anúncio. É algo refrescante, surpreendente e que, sobretudo, vem baralhar muita coisa no que diz respeito à WrestleMania.

Não vou, por agora, fazer previsões para o Royal Rumble. Não só ainda faltam duas Raw’s para o PPV, como nem a própria WWE deve ter certezas sobre o que fazer no que toca a este evento e ao maior do ano, depois de confirmada mais uma lesão.

Desta vez, foi John Cena a juntar-se à lista de indisponíveis, fruto de uma lesão que o obrigará a fazer uma cirurgia e o deixará de fora dos ringues por um longo período de tempo.

Depois de Seth Rollins, Cesaro, Randy Orton e Sting, John Cena é a mais recente baixa no plantel da WWE a ver a presença na WrestleMania cancelada. Isto, caso Sasha Banks volte em breve e a sua lesão não seja grave. Caso contrário, será mais uma para a lista.

Cutting Edge #37 – Imprevisibilidade Forçada

Esta lista de lesões vem reforçar aquilo que é uma necessidade há já algum tempo: a criação de novas estrelas.

No artigo da semana passada, referi este como um dos meus desejos para 2016. Nos últimos dez anos, a WWE criou pouquíssimas estrelas. Mesmo em anos com boas rivalidades e histórias, não se pensou a longo prazo, porque muitas dessas histórias tinham protagonistas repetidos.

Quantos combates tiveram Randy Orton, Triple H e John Cena entre eles, por exemplo? Demasiados.

Enquanto a WWE dispunha de lendas como Triple H, Undertaker, Chris Jericho e Shawn Michaels e dos quatro grandes nomes de topo criados na última década (Cena, Orton, Edge e Batista), tudo parecia rosas. O problema é que nesse período o mid-card era fraco e não houve ninguém que se colocasse em boa posição para, anos mais tarde, assumir a posição de alguns destes nomes.

No espaço de um ano, a WWE ficou sem Shawn Michaels (reforma), Batista (saída da companhia), Triple H (passou a part-timer), Undertaker (desde 2003 com um horário reduzido, mas a partir de 2010 ainda mais) e Edge (reforma forçada). Chris Jericho, por sua vez, foi saindo e voltando da empresa conforme a sua agenda o permitia.

Quem sobrou? Apenas John Cena e Randy Orton. Muito pouco.

É verdade que em 2008 CM Punk ganhou o Título Mundial e Jeff Hardy ganhou o Título da WWE, mas o primeiro não era visto como estrela de topo e o segundo saiu da empresa no ano seguinte, depois de reinados curtíssimos e uma boa rivalidade com Punk. Talvez fosse Hardy a próxima grande estrela, mas a sua saída não justifica que a WWE tenha parado de tentar passar no futuro.

Cutting Edge #37 – Imprevisibilidade Forçada

Ainda em 2008, lembro-me de mais alguns nomes que não eram de topo e que se intrometeram na rota dos títulos principais: The Brian Kendrick, Umaga, The Great Khali, MVP, Shelton Benjamin e Vladimir Kozlov. Em todos os casos, foi sol de pouca dura, para além de só terem entrado em combates com muita gente (Elimination Chamber e  Scrambles) e em que era preciso encher vagas.

Em 2009, nada de novo: Orton, Cena, Batista, Triple H e um ou outro nome envolvido na luta pelo título, mas sem relevância.

Em 2010, Wade Barrett apresentou-se como um sério candidato a main-eventer, mas a WWE deitou tudo a perder. Tal como no ano seguinte fez com The Miz, depois de este ser Campeão da WWE. São dois nomes – tal como Dolph Ziggler, Jack Swagger, Sheamus e Alberto Del Rio- que podiam ser hoje o que Edge, Batista, Orton e Cena eram naqueles anos referidos em cima, sendo que estes (os que ainda estão na WWE) podiam ser agora o que veteranos como Triple H, Michaels e Undertaker eram na altura.

É esse o ciclo natural das coisas no Wrestling. Ir criando estrelas que garantam a sustentabilidade da companhia. Até para, em casos de lesões, haver quem possa “tapar buracos” sem que isso pareça forçado aos olhos dos fãs. Ou seja, tem que haver credibilidade naqueles que assumem essas posições, mesmo que temporariamente.

Nos últimos, apenas CM Punk e Daniel Bryan se aproximaram do estatuto de John Cena e Randy Orton, mas ambos por interferência da “vida real” e não por serem escolhas da WWE.

Não me interpretem mal. Acho que Punk teve uma carreira muito boa na companhia. Ganhou várias vezes o Título Mundial/da WWE, sendo que numa delas teve um reinado enorme; ganhou e usou com sucesso duas vezes a mala Money In The Bank; foi a grande estrela (ou a única) que saiu da “nova” ECW (por interferência de Paul Heyman); e teve rivalidades com os grandes nomes da companhia.

Cutting Edge #37 – Imprevisibilidade Forçada

Mas faltou sempre “aquele” bocado. Aquele momento que o colocasse, a longo prazo, ao nível de uma Lenda intemporal.

Quanto a Daniel Bryan, não acredito que a WWE o tivesse desprezado completamente como muitos fãs querem fazer crer. Afinal de contas, deram-lhe a mala Money In The Bank em 2011. Se ele era assim tão irrelevante aos olhos de quem manda, porque é que não deram a mala a outro? Todos sabiam que ele ia ser Campeão Mundial (naquela altura, ainda não se fracassava nos cash-ins) e isso é sempre um sinal de aposta, independentemente de o título já não ter a importância de outrora ou o booking ser duvidoso (quanto a este aspeto, é algo que tocou a quase toda a gente nos últimos anos). Admito, contudo, que perder o título em 18 segundos no maior evento do ano não é grande sinal de aposta.

Tal como no caso de Punk, faltou-lhe sempre algo mais. Um teve um excelente reinado mas não teve o seu main-event na WrestleMania; o outro fechou a WrestleMania mas nunca teve um reinado que se pudesse considerar fantástico.

Até que chegamos a este ponto: John Cena, Randy Orton e Seth Rollins (uma das duas estrelas criadas em 2015) vão falhar a WrestleMania, CM Punk não está na companhia e Daniel Bryan é uma incógnita. Quem é que vai garantir o Star Power da WrestleMania? Os do costume.

Desta vez, não me vou deixar enganar nem sonhar muito alto. Undertaker, Brock Lesnar e Triple H vão ser o destaque do maior evento do ano (não esquecer que estamos em 2016…), acompanhados por Roman Reigns – a grande aposta da companhia – e, porventura, Daniel Bryan, embora nada nos garanta que este volta tão cedo ou que volta de todo. Sem esquecer The Rock ou, até, Goldberg (credo).

Por mim, Bray Wyatt, Kevin Owens e Dean Ambrose recebiam um push até à Lua nos próximos três meses e, caso tenhamos um novo campeão no Royal Rumble, era um deles a ganhar o título. Mas não.

Brock Lesnar ou Triple H são as opções. Um part-timer (embora uma enorme atração) e o C.O.O da WWE são os nomes com mais probabilidade de ganhar o Título da WWE caso Roman Reigns o perca. Em 2016. Triple H. 2016. Triple H. 2016…

Cutting Edge #37 – Imprevisibilidade Forçada

Não deixa, ainda assim, de ser uma altura de imprevisibilidade na WWE. Os fãs sonham com grandes reviravoltas, alguns acreditam que Owens pode ser campeão, outros acreditam que, dadas as circunstâncias, podemos ter grandes estreias no Royal Rumble ou mesmo regressos de estrelas relevantes, como The Rock.

É uma imprevisibilidade forçada pelo número anormal de lesões que temos tido. Em teoria, isso é bom (a parte da imprevisibilidade, obviamente, não a das lesões). Dá aos fãs algo para debater, cenários para imaginar, perspetivas de grandes reviravoltas. Na prática, não tenho tanta certeza. Desejo-vos um bom fim de semana e até para a semana, com votos de que as lesões fiquem por aqui.

29 Comentários

  1. Anónimo9 anos

    Concordo com tudo acima, e faço um adento: Em 2016. Undertaker. 2016. Undertaker. 2016…

  2. Tibraco9 anos

    Bom artigo, embora tenha algumas discordâncias.

    Para mim, o Punk é uma Lenda. Faltou um main event na WM, é verdade, mas de resto teve tudo. Pessoalmente, ponho-o no mesmo patamar do que o Edge, Orton, Batista…

    Esse argumento do “deram a mala ao Bryan é porque confiavam nele” a mim não me convence. Também deram a mala ao Sandow e foi o que foi. É verdade que o Bryan chegou a ser campeão mundial mas, por exemplo, o Swagger também foi e é dificil considerar que a WWE apostou seriamente nele. O Bryan está para o Vince como o Bernardo Silva está para o Jesus. Não foram apostas apenas para provarem um ponto de vista.

    Quanto ao Rumble, acredito que o Owens possa ganhar o Título. Não quero que seja o HHH mas, caso aconteça, não acho que seja o fim do mundo. É preciso perceber o contexto e, se for para perder o Título para o Reigns na WM, acho aceitável que ele tenha mais um reinado.

    • trouble...trouble...trouble9 anos

      não te esqueças que a wwe deu ao bryan uma vitoria limpa sobre o cena, e naquela altura ainda era mais impossível que agora

      • Tibraco9 anos

        Sim, é verdade. O problema foi o que se passou nos meses seguintes a essa mesma vitória.

    • Anónimo9 anos

      tinha também big show , jbl e mark henry em 2008 na wwe

    • Obrigado.

      Eu não disse que o Punk não é uma lenda. Simplesmente faltou alguma coisa para ficar com um estatuto semelhante a esses que referiste. Há lendas e lendas.

      O Punk esteve sempre na sombra do Cena, mesmo durante aquele reinado de 434 dias.

      Se calhar o exemplo que dei sobre o Bryan não foi o melhor. A vitória limpa sobre o Cena numa altura em que tal era impensável teria sido um melhor exemplo.

      • Tibraco9 anos

        Eu curto muito o Punk, não aderi a esta moda de criticá-lo ( e sei que tu também não), portanto admito que o meu julgamento acerca dessa matéria possa estar condicionado. Para mim, vejo-o, na boa, num patamar semelhante ao Orton e Edge.

        Oh, sim, o Bryan teve os seus momentos. O problema, na minha opinião, é que foram demasiado esporádicos. Nunca foi uma aposta definitiva, embora também seja verdade que não podemos adivinhar o que se ia passar caso não se tivesse lesionado. Mas, até à WM 30, a sua popularidade podia/devia ter sido muito melhor aproveitada.

      • Se calhar sou eu que sou demasiado “exigente” e ele está mesmo nesse nível.

        Parece-me óbvio que ia perder o título para o Lesnar no SummerSlam.

  3. Solta o V8 no meio desta turma, que tal?

  4. HHH9 anos

    Possivel Card para Wrestlemania 32

    Roman Reigns vs Triple H – Pelo WWE World Heavyweight Championship
    Brock Lesnar vs Kevin Owens
    Dean Ambrose vs Chris Jericho – Pelo Intercontinental Championship
    Undertaker vs Daniel Bryan(se este estiver a disposição e claro)
    Bray Wyatt vs Kane – Casket match
    Alberto Del Rio vs Sami Zayn – Pelo United States Championship (WWE apressaria a subida do Sami Zayn)
    The New Day vs The Usos vs Lucha Dragons vs The Wyatt Family vs Dudley Boyz: Ladder Match – pelo WWE Tag Team Championship
    Sasha Banks vs Charlotte – Divas Championship
    André the Giant Memorial

    Claro que estou levando em consideração as opções que a WWE tem no momento e o mais provavel que seria,mas poderia ser também quem sabe adicionar o Ziggler no combate pelo IC Champion ou quem sabe ele seja o campeão US e enfrente o Sami Zayn ou Neville vs Sami Zayn,o Finn Balor suba e enfrente o Bray Wyatt,combate das divas seja Sasha Banks vs Charlotte vs Becky Lynch ou Bayley vs Sasha Banks ou quem sabe ate mesmo as 4 no combate e a wwe pode adicionar mais combates como Samoa Joe vs Ryback e por ai vai.

    • Dean Ambrose vs Chris Jericho era muito bom.

      • Gostei da ideia de Ziggler como campeão do US Title,mas por quê não fazer um combate triplo entre ele,Zayn e Neville pelo título ? Seria mais legal. Mas concordo com tudo acima bom comentário

  5. Bom artigo!

    Concordo contigo quando falas em relação ao Punk e ao Bryan. O primeiro estava muito, muito perto de se tornar uma lenda incontestável, porém saiu no momento errado e pra mim não deixou uma marca como Edge, Orton ou Cena. No caso do Bryan temos o problema das lesões, e como já disse antes não culpo a WWE por segurá-lo por mais tempo, pois a lesões regulares deste atrapalham os planos da companhia.

    Sobre essa lista enorme de lesões que veem aumentando nas últimas semanas, podemos culpar o azar? Sim, claro que podemos, uma lesão pode acontecer em qualquer lugar, porém uma coisa que pra mim adiciona muito as chances de lesão são os house shows. Não entenda mal, sei que grande parte da verba da companhia vem disso, mas a direção da WWE poderia fazer algum plano de proteção às estrelas maiores da companhia, diminuir a carga delas em house shows por exemplo, pois são essas estrelas que chamam você para assistir uma RAW ou um PPV.

    Discordo de você quando fala que o Ambrose, Owens e Bray deviam receber um push até a Lua. Para mim esse push deveria ser até Marte. Estas são grandes estrelas em potencial. Adicionaria o Neville à esta lista, até hoje fico puto com a forma que a WWE faz o booking dele.

    De resto, acho mesmo que o HHH, Brock serão os grandes nomes da Mania esse ano, se bem que com as novas contratações e as formas que elas vão ser usadas podem muito bem mudar isso.

    Novamente, bom artigo.

  6. Bom artigo,Daniel.

    Antes de tudo,gostei da alusão ao Lopetegui,ótimo.
    Concordo com o que disseste,a WWE tem feito poucas estrelas e quando há alguma lesão,sujeita-se a ter pouco star power no roster,o que acaba por forçar a WWE a ir buscar lendas e a tirar espaço a quem está lá o ano inteiro.
    Em 2015,a WWE só fez 2 estrelas(Reigns e Rollins),podia ter feito mais,espero que tenhamos mais estrelas em 2016.
    Nos casos do Bryan e do Punk,não eram escolhas inicias da WWE,fomos nos os fãs que fizemos insistência para vermos a sua ascenção.Ainda gostava de ver o Punk de volta,seria espetacular.

  7. BRRM9 anos

    Ótimo artigo.

    Estamos em 2016 e no entanto aqueles que vão ser os headliners da WrestleMania deste ano já tinham esse papel há 12/13 anos (ou mais)… Mas como é que é possível chegar a este ponto?!

    Com sorte todas estas lesões vão servir de “abre-olhos” para a WWE ver que é preciso criar estrelas e que não se pode estar sempre dependente dos mesmos.

  8. francio9 anos

    o sting vai ta sim na wrestlemania 32.

  9. Punk esteve no mesmo nível de Orton, Edge, Batista. E o Punk teria seu main event se continuasse na empresa. Mas algo que me incomoda é que ninguém sabe o tempo que Rollins, Cena, Orton, Nikki Bella, ficaram fora da wwe é cedo para ter uma conclusão, principalmente John Cena cujas voltas são muito rápidas após lesões. A wwe está sim promovendo novas estrelas. O ruim é a equipe criativa, as histórias estão sendo as piores dos últimos anos, não aproveitando os novos talentos que chegaram recentemente.

    • Eu também acho que atualmente estão a tentar criar novas estrelas, o problema é o número de horas semanais demasiado grande.

  10. Half man half amazing9 anos

    Concordo com praticamente tudo aquilo que foi dito exceptuando a parte de Dean Ambrose, Wyatt e Owens. Sejamos sinceros sem duvida alguma que defendo sempre que as lutas pelos titulos e as oportunidades de main-events de wrestlemanias pertencerem a trabalhadores que estão lá o ano inteiro mas neste caso nao concordo. Um push até à lua em 3 meses não é algo propriamente facil de se obter. Não é impossivel e mais tratando-se dos 3 nomes mencionados mas 3 meses jamais serão suficientes para colocar qualquer um desses 3 nomes num patamar como o dos Cenas e Ortons. Ainda que a construçao fosse excelente eles iriam uma, no maximo duas rivalidades nesse periodo. Talvez entrassem na wrestlemania com melhor estatuto do que aquele que possuem atualmente mas uma rivalidade envolvendo Bray Wyatt ou Dean Ambrose nunca teria a visibilidade de um Brock Lesnar vs HHH por exemplo na minha opiniao pois acho que para chegarem a esse nivel teriam de ser construidos com credibilidade por um periodo de tempo maior. Sim um Dean Ambrose vs Roman Reigns pelo titulo teria uma grande historia por tras sem duvidas mas se tivessemos um The Rock vs Lesnar no mesmo evento qual ía ser a atraçao principal? Acho a resposta óbvia nao pela ausencia de talento dos primeiros mas pelo pouco investimento de que são alvo. Dean Ambrose a imagem que a wwe passa dele é daquele midcard que vence malta do midcard e da parte baixa do card e perde para os main-eventers para alem de ser o homem que nunca ganha rivalidades importantes, com estrelas do mesmo estatuto ou superiores. Bray Wyatt é aquele midcard que domina nesses dominios e perde para qualquer main-eventer e Kevin Owens pelo menos por agora talvez seja o unico que ainda nao sofreu males maiores do booking mas esse dia infelizmente vai chegar.

    Acho que neste momento nao existe muita margem de manobra e apos as lesoes ainda menos. Esta wrestlemania se nao existissem part-timmers seria um fiasco autenticamente nao pela ausencia de talento do roster mas sim pelo pouco investimento de que são alvo. Como foi dito e bem Sheamus, ADR, Dolph Ziggler, Miz, Sandow e Barrett poderiam ser hoje as soluçoes para isso mas infelizmente nao o são e a sua imagem está a ficar de tal maneira desgastada que ja nem os fãs acreditam e isso traduz-se na perda de apoio por parte dos mesmos.

    O que quero dizer é que a wwe deve começar a criar estrelas depois da wrestlemania pois ai sim tera tempo para o fazer. Agora é tarde demais. Alem disso os part-timers devem lutar entre si pois nao existem nomes neste momento com star power para os defrontar e essa é a grande realidade da atual wwe.

  11. Excelente artigo. A WWE perdeu muito star-power, mas talento… há muito de sobra ainda.

  12. Bom artigo Daniel, até custa a acreditar que na minha opinião, o melhor plantel em termos de talento que a WWE já teve não consegue ter tanto star-power como outros (não que a culpa seja dos lutadores, porque não o é).