Depois de na semana passada ter começado o rescaldo da WrestleMania e da Raw da noite seguinte no que ao main-event e upper mid-card diz respeito, concluirei hoje essa análise abordando a situação dos títulos de mid-card e as subidas ao plantel principal provenientes do NXT.

Começando pelo Título Intercontinental, tivemos nos últimos meses (desde o início de 2016) várias mudanças de campeão, mais precisamente três: Kevin Owens reconquistou o título que perdera no final de 2015, Zack Ryder chocou o mundo na WrestleMania e Miz atingiu o número de reinados de Edge, Triple H e Wade Barrett, ficando a um de Rob Van Dam e Jeff Jarrett e a quatro do recordista Chris Jericho.

A maior surpresa saiu, como é sabido, do combate de Escadote na WrestleMania, onde os favoritos eram Kevin Owens, Sami Zayn e, de certa forma, Dolph Ziggler, que até foi a minha aposta, visto que já esperava uma mudança de campeão por não ver a rivalidade entre Zayn e Owens ter o título em jogo. Porém, errei no novo campeão e este acabou por ser Zack Ryder.

Cutting Edge #51 - O rescaldo (Parte 2)

No início de 2012, Zack Ryder foi completamente enterrado pela WWE ao ser colocado na rivalidade entre John Cena e Kane, perdendo o Título dos EUA em menos de um mês depois de uma vitória emocionante contra Dolph Ziggler. Na altura, Ryder estava muito popular junto dos fãs e foi um erro crasso tirar-lhe o título tão cedo, sobretudo porque o perdeu para Jack Swagger que, por sua vez, o perdeu para Santino Marella, que o perdeu para o Cesaro. Tudo isto em poucos meses, sem que o título ou alguém (sem ser o suíço) tenha ganho algo com isso. Teria sido muito melhor Ryder ter um reinado decente e perder o título para Cesaro.

Quatro anos depois, Ryder ouviu finalmente a sua música de entrada na WrestleMania (em 2012, entrou ao som da música de Teddy Long) e teve um grande momento no maior evento do ano, completando a série de títulos de mid-card, depois do Título dos EUA em 2011 e dos Títulos de Tag Team em 2008.

Houve muitos fãs que reagiram mal a esta vitória, visto que Ryder tem sido tratado como um jobber ao longo dos anos, embora muitos outros tivessem festejado, muito por causa da forma como foi enterrado em 2012 e ficou conhecido como um dos maiores injustiçados do plantel.

Pessoalmente, não me importei com a vitória de Zack Ryder, visto que percebi que era um prémio pelos anos que leva de casa e a WWE quis aproveitar a estipulação do combate para não dar uma derrota conclusiva a Kevin Owens. Julgo que, se o produto estivesse bom, a revolta não seria tão grande e isto seria considerado apenas um momento surpreendente. Como o produto tem estado francamente mau, não resta muita paciência aos fãs, que olham para tudo como se fosse uma cabala.

Os únicos aspetos negativos que tenho a apontar são o facto de todos os reinados de Zack Ryder terem sido muito curtos e de Dolph Ziggler continuar sem o seu “WrestleMania Moment”. E duvido que alguma vez o venha a ter.

Também é verdade que Ryder podia ter tido outro destaque a caminho da WrestleMania, de forma a que a sua vitória não parecesse tão estranha, mas dessa forma a surpresa não seria tão grande. Além disso, foi o lutador que mais vitórias somou nas semanas anteriores entre todos os participantes do Combate de Escadote, incluindo uma sobre Chris Jericho.

Na noite a seguir à WrestleMania, o sonho de Zack Ryder acabou e Miz, que protagonizou um final de combate hilariante no grande evento, conquistou pela quinta vez o Título Intercontinental, contando para o efeito com a ajuda da sua esposa: Maryse.

Cutting Edge #51 - O rescaldo (Parte 2)

Sinceramente, julgo que esta parceria em televisão pode ser uma lufada de ar fresco na carreira de Miz e ficaria desiludido se acabasse ou perdesse destaque assim que Cesaro conquistar o título.

Mesmo sem um título à volta do ombro (confesso que nunca me importo de o ver como campeão), Miz pode fazer maravilhas no mid-card da WWE, como já escrevi aqui anteriormente. Espero que não voltem a desleixar-se com ele e o mantenham minimamente credível para ajudar a estabelecer outros talentos.

A WWE mostra claramente que confia em Miz para aparecer em eventos de promoção à companhia e de vez em quando dá-lhe estes prémios, mas nas fases em que o “Awesome One” não tiver títulos há que ter mais cuidado com a forma como o retratam.

O reinado de Miz não deverá ser muito longo, já que, na última Raw, Cesaro tornou-se no Candidato Principal ao Título Intercontinental e é uma questão de tempo até tornar-se campeão, de forma a, tal como com Zack Ryder, conquistar todos os títulos de mid-card e, no seu caso, ficar mais próximo do main-event. No máximo, o reinado de Miz dura até ao Extreme Rules, talvez mantendo o título através de uma desqualificação no Payback.

Quanto a Cesaro, tem sido tratado como uma estrela desde que voltou, seja com a sua nova entrada, com a performance fantástica na Fatal 4-Way, com a vitória limpa frente a Kevin Owens ou com o seu segmento muito bom com Miz nos bastidores. Um regresso que se saúda e que, com um booking inteligente, poderá fazer maravilhas pelo mid-card da WWE. Vejo Cesaro como Chris Jericho, Eddie Guerrero ou Chris Benoit, que tanto podiam ter um título de mid-card como estar a lutar pelo título principal sem que tal parecesse forçado.

Apesar de todas estas mudanças de título, a situação do Título Intercontinental está razoável e deverá ficar estável durante os próximos tempos.

O mesmo já não se pode dizer, infelizmente, sobre o Título dos EUA.

Cutting Edge #51 - O rescaldo (Parte 2)

Como já me alonguei muito sobre o Título Intercontinental, serei parco em palavras sobre este título, até escrevi sobre o mesmo há pouco tempo.

No kick-off da WrestleMania, Kalisto derrotou Ryback, de forma a continuar o seu ridículo reinado como campeão. Não sendo fã de Ryback (longe disso) sou da opinião de que, quando um reinado não está a funcionar, deve-se mudar de campeão e, por isso, o “Big Guy” devia ter conquistado o título, até para ficar com o currículo mais preenchido.

Compreendo que, neste momento, o Título dos EUA não seja uma prioridade, mas isso não justifica que o campeão só vença combates no Superstars e no Main Event e perca todos os combates na Raw e na SmackDown, ainda por cima em equipas. Por vezes – e juro que não é invenção – até me esqueço que Kalisto é campeão, visto que é mais apresentado como um dos membros dos Lucha Dragons do que outra coisa qualquer.

Em relação ao próximo campeão, tendo em conta o panorama atual, talvez aposte em Baron Corbin, que deverá levar de vencida a sua rivalidade com Dolph Ziggler. Mas aquilo que eu faria era o seguinte: heel-turn de Sín Cara, conquista por parte deste do Título dos EUA e regresso à personagem de Hunico, visto que não vejo necessidade em ter dois heróis mascarados no plantel.

Além disso, Hunico é bom ao microfone e no ringue e podia ser mais uma lufada de ar fresco no mid-card. Mas compreendo que a WWE ganhe algum dinheiro com Sín Cara e não queira deitar isso fora.

Seja como for, o Título dos EUA está nas ruas da amargura e não vejo é que a situação pode melhorar em breve.

Cutting Edge #51 - O rescaldo (Parte 2)

Charlotte, Sasha Banks e Becky Lynch estrearam-se no plantel principal no ano passado, num segmento em que ficou claro que seriam elas a mandar na Divisão Feminina dali para a frente. Uns meses mais tarde estrearam-se as três na WrestleMania, como manda a coerência, e protagonizaram o melhor combate da noite (a par de Chris Jericho vs AJ Styles), um dos melhores do ano e o melhor combate feminino da História da WrestleMania.

Este combate foi, também, um ponto de viragem, já que o Título de Divas foi reformado e substituído pelo Título Feminino, como eu já vinha pedindo há muito. Sinceramente, não esperava que a mudança se desse tão cedo, mas ainda bem que assim foi.

Também neste combate houve críticas ao resultado, visto que podia ter sido o grande momento de uma das heroínas, mas percebo a vitória de Charlotte, que ficou assim nos registos como a última Campeã de Divas e a primeira Campeão Feminina (julgo que este “Women’s Championship” é independente do homónimo que havia sido unificado ao de Divas).

A próxima rival da campeã é Natalya, num claro filler até Sasha Banks (ou Becky Lynch) voltar à rota do título, talvez na altura do SummerSlam. Não tenho muito interesse mas gosto de ver que são duas wrestlers a disputar um título que começa agora a ser respeitado e a ser visto como algo mais que um acessório, em vez de termos duas Divas que pouco ou nada sabem em termos de Wrestling.

De resto, estou curioso para ver mais da rivalidade entre Becky Lynch e Emma (parece que me enganei e, pelo menos por agora, têm planos para ela no plantel principal) e gostava de ver Paige a ter mais protagonismo.

Cutting Edge #51 - O rescaldo (Parte 2)

Já não há palavras para descrever os New Day. Arranjam sempre algo de novo para não perderem o interesse (unicórnios, novas catchfrases, os cereais Bootyo’s, etc), conquistando assim os fãs.

É verdade que fiquei cético quando fizeram o face-turn, visto que na primeira vez não resultou. Porém, a WWE seguiu apenas a lógica: quando um heel é ovacionado como eles são, só tem que virar face. Chegamos a ver segmentos em que os New Day eram os vilões mas as duas equipas heroínas com quem rivalizavam (Lucha Dragons e Usos) é que eram apupadas. Não é essa a dinâmica que se pretende numa história e, por isso, o face-turn aceita-se.

O que não se aceita tão bem é a derrota que tiveram na WrestleMania, num combate estupidamente sem os títulos em jogo. Compreendo que a WWE quisesse dar uma vitória aos membros da League of Nations no grande evento (a primeira de Rusev, enquanto Alberto Del Rio e Sheamus, ex-Campeões Mundiais, não ganhavam há algum tempo), mas os New Day foram simplesmente a grande atração do último ano na programação da WWE e tinham de vencer este combate de forma a consolidar esse estatuto.

Além disso, a League of Nations foi completamente destruída a seguir ao combate por três reformados, o que lhes tirou logo todo o ímpeto que tinham conquistado ali, sem esquecer a derrota do dia seguinte no combate pelos Títulos de Tag Team. Para isso tinham colocado os New Day a vencer o combate, a serem atacados pela League of Nations, com Sheamus a fazer a mesma promo, e por fim apareciam as lendas.

Quanto à divisão, temos neste momento um torneio de onde sairão os próximos candidatos aos títulos. Tenho quase a certeza que os vencedores serão os Vaudevillains, que irão vencer os Usos nas meias-finais e os S.A.W.F.T na final, possivelmente com uma interferência dos Dudley Boyz.

Este torneio é uma lufada de ar fresco não só na divisão como no produto em geral, sem esquecer que Primo e Epico voltarão com uma nova personagem e Luke Gallowys e Karl Anderson já fizeram a sua estreia. A Divisão de Tag Team começa a ficar lotada…

Cutting Edge #51 - O rescaldo (Parte 2)

Quanto às subidas do NXT, já escrevi aqui sobre algumas delas. Os S.A.W.F.T estão envolvidos numa rivalidade com os Dudley Boyz e os Vaudevillains deverão lutar pelos títulos. A única coisa a apontar, no primeiro caso, é o facto de Carmella não ter subido com os dois parceiros (embora perceba que precise de ficar no NXT mais tempo) e, no segundo, julgo que deviam ter sido apresentados com vignettes. O NXT não é apenas o território de desenvolvimento da WWE, mas ainda há quem não acompanhe esse produto e esta equipa devia ter sido apresentadas durante algumas semanas.

Estrearam-se contra os Lucha Dragons. É por isso que os devo apupar? É isso que faz deles heels? Não chega.

Fora da divisão de equipas, tivemos as estreias de Baron Corbin e Apollo Crews. O primeiro começou uma rivalidade com Dolph Ziggler e deverá sair por cima, enquanto o segundo está a ter a típica construção composta por combates com jobbers.

Sinceramente, nenhum deles me diz nada, sobretudo Apollo, que devia ter ficado no NXT mais tempo. Tenho algum receio de o ver a ter um push “à Bobby Lashley”.

Cutting Edge #51 - O rescaldo (Parte 2)

Neste momento, o plantel da WWE está lotado e, sinceramente, começo a sonhar com o regresso da Brand Slit. Desejo-vos um fim de semana e até à próxima edição.

18 Comentários

  1. Sam8 anos

    Bom artigo, danielLP21.
    Tivemos avanços e retrocessos, mas no geral o produto começa a se reaquecer depois de uma temporada de Mania fraca, marcada por lesões e booking ruim.
    Não entendi o motivo da vitória do Ryder, ainda mais depois de perder no Raw pós-Wrestlemania, com ocorrido e depois de ter perdido a rematch, eu bookaria o Ryder a moda do Christian em 2011, desprezando o público e dizendo serem eles os culpados por seu sucesso fracassado, com certeza o Zack Ryder teria muito material verdadeiro para falar e sendo bom no mic suas promos poderiam ser brutais, exigindo mais combates pelo títulos, atacando pessoas, enfim, todas os heels truques neles. Odeio a personagem do Ryder, mas ele como heel seria alguém interessante. Seu destaque vai voltar ao zero e isso daria alguma vida ele.
    Sempre foi minha escolha ter o Kalisto contra o Sin Cara numa mask vs mask tittle metch ou na ladder match, qualquer desses dois combates faria muito mais sentido do que o combate com o Ryback. O campeão e o ti´tulo estão em uma posição de riso, lamentável.
    Quanto a divisão feminina, eu gostei da vitória da Charlotte, infelizmente ela está a rivalizar com a Natalya, rivalizaram tantas vezes e quase sempre pelo mesmo motivo que se tornou chato. Seus combates repetem com poucas variações a fórmula do seu primeiro combate, e para todos combates a partir do último que tiveram se tornaram inascistíveis.
    Concordo com o que dissestes em relação aos New Day e a tag team division.
    Odeio quase todas as interações com legends, e na Wrestlemania tornou-se impossível para mim querer vê-las, assim como odeio cada vez mais as aparições do The Rock, no final não trazem nada de novo, bom e acabam por prejudicar os novos talentos.
    Para o Anderson e Gallows ficaram no primeiro instante longe da tag team division, pois eles teriam de massacrar todos, todos mesmos e isso nesse processo de reconstrução seria péssimo. Eles devem ficar a volta do main event estraçalhando tudo até a volta dos lesionados de peso: Cena, Orton e Rollins. Isso pois espero que se aliem ao Reigns, sei que todos querem que ele se alie com o Styles e reformem a Bullet Club no main roster da WWE, e no SummerSlam o Finn seja acrescentado ao grupo. Primeiro se eles se aliassem ao Styles ele teria de virar heel, o Reigns teria outro reinado curto e insignificante, jogando fora todo o malabarismo que a WWE fez para que ele fosse coroado campeão na Wrestlemania, e isso eles não querem, não beneficiaria ninguém ou de início perderiam todo o seu ímpeto.
    Quero o turn do Reigns e isso têm de acontecer no Payback, já falei isso em várias ocasiões, mas agora parece ser mais provável e necessário.

    • Anónimo8 anos

      Galera acha que tudo se resolve com turns… O Reigns não tem qualidade pra ser um top Heel muito menos um Lesnar 2.0. O lugar dele é no midcard e tem gente que se recusa a ver isso.

  2. Vitor Oliveira8 anos

    Bom artigo. Concordo com sua opinião, minhas maiores preocupaçoes é o USA Title e o Apollo Crews que deveria ter ficado no NXT, talvez Balor ou Samoa Joe poderiam ter subido

  3. Parabéns Daniel òtimo artigo.

  4. Half man half amazing8 anos

    Concordo com tudo!! Faria exatamente o mesmo com o Sin Cara e ja tinha pensado nisso varias vezes era ele virar o Hunico personagem genial e que era brutal quer dentro quer fora do ringue.

    Em relaçao às subidas o Corbin apesar de nao gostar dele in ringue tem grande gimmick é bastante bom no microfone e sem duvida que bem trabalhado e desenvolvido poderá atingir outros voos. O Crews acho-o espetacular e que apenas precisa de uma gimmick mais definida que o ajude a ficar over com o publico e talvez de alguem que o acompanhe e o ajude a estabelecer-se pois noto algumas dificuldades em termos de carisma.

    Por fim e em relação ao The Miz nao vejo porque nao pode ele ter um reinado longo como campeao até aproveitando o regresso da Maryse. Nao me parece que após este surpreendente retorno lhe vao tirar o titulo logo na primeira rivalidade. ok Cesaro voltou e tem sido muito bem construido mas nada impede que no segundo combate da rivalidade entre ambos alguem interrompa e custe o combate ao cesaro iniciando rivalidade com este ultimo. Ou melhor ainda que Cesaro vá atras do proprio titulo dos EUA até porque a meu ver neste momento quer o The Miz quer o Cesaro merecem reinados decentes e essa historia com a Maryse tem a meu ver muita margem. Quanto ao Cesaro só gostaria que ele tivesse voltado com a musica antiga dele pois esta nao tem nada a ver com ele e é a unica coisa nele que nao gosto.

  5. Marques8 anos

    Eu não vejo nada de especial nos Vaudevillans e acho que, mais tarde ou mais cedo, vão virar jobbers. E para ser sincero, ao olhar para as outras equipas também não vejo grande coisa a excessão são os SWAFT e mesmo eles vão chegar a uma altura em que vão ter que arranjar algo novo para não caírem na monotonia.
    Neste momento o Doc e o Karl Anderson parecem-me ser aqueles que vão tirar o titulo aos New Day.
    Eu adorava saber se as pessoas que bookam os New Day são as mesmas que bookam o resto do plantel.

    O Baron Corbin, apesar de não ser muito bom no ringue, consegue ter enorme heat enquanto heel e o facto de ele ser um gajo que, na vida real, não aceita merdas de ninguém só o torna mais realista.

    O Appolo Crews, como já disse anteriormente, ainda precisa de sal. Se ele se limitar a andar aos saltinhos (coisa que um gajo com um físico daqueles não deveria fazer) vai acabar como o Neville, até pode ser divertido nas primeiras semanas mas, com o passar do tempo, passa a ser chato e monótono. Por muito bom que um wrestler seja tecnicamente nunca vai a lado nenhum caso a sua personagem seja negligenciada e isso é algo que tem acontecido com quase todo o plantel.

    A impressão que eu tenho é que, com a grande reputação e importância que o NXT atingiu, grande parte dos wrestlers da nova geração atingem o seu auge antes de irem para o plantel principal e, quando lá chegam, já mostraram demasiado no NXT o que dificulta a apresentação de um produto fresco. A demasiada exposição a que estes wrestlers são sujeitos no plantel principal também não facilita as coisas.

    • É muito provável que virem jobbers um dia, mas é típico da WWE dar um push a uma Tag team acabadinha de subir (Deuce e Domino, Highlanders, Spirit Squad, etc). Eles são apenas mais uma.

      • Marques8 anos

        Para mim o Dash e o Dawson são melhor equipa que os Vaudevillans e possuem um estilo durão e bastante legitimo que faz muita falta à divisão. Eles são talvez a equipa mais subvalorizada da WWE.

  6. Bom artigo,Daniel.
    Começando pelo título dos EUA,está a ter um tratamento ridículo desde que o John Cena perdeu o título para o Del Rio.
    Desde ai o título tem andado nos pré -shows dos PPV e as rivalidades têm sido uma porcaria.
    Acho que o reinado do Kalisto esta a ser péssimo e que deviam dar o título a alguém mais interessante ou um dos que veio do NXT (Baron Corbin).

    O título intercontinental não está tão mau como o título dos EUA,tem tido rivalidades razoáveis e agora o Cesaro deve ganhar o título e ter um reinado decente,até porque o Miz so serve de ponte para dar o título ao Cesaro.

    Quanto ao Título Feminino, acho que a Sasha devia ter ganho o título na wrestlemania, mas infelizmente a WWE deu o título a Charlotte.
    Acho que era o momento certo para a Sasha vencer,não percebo a decisão da WWE.
    Mas pronto,agora a Charlotte vai rivalizar com a Natalya, teremos bons combates entre elas e,quanto a divisão em si,temos boas lutadoras e,com o booking certo,a divisão ira para a frente.

    Quanto a estreias,acho que o Corbin e o Crews não deviam ter subido ja,acho que ainda não estão totalmente preparados para o Main roster.
    O Crews ainda não tem uma personagem definida e o Corbin ainda não está no ponto em termos de wrestling.
    O Enzo e o Cass sao uma ligada de ar fresco para a divisão,estava na altura certa para os subir.
    Por fim,Anderson e Gallows para formar o Bullet Club com o finn Balor?

    • Obrigado.

      Concordo em relação ao Apollo.

      Não sei, mas em princípio farão parte de uma stable.

  7. #TeamNatalya8 anos

    Grande artigo, Daniel.

    E já está mais do que óbvio (ainda mais depois das notícias de bastidores da WWE que saíram por esses dias) que Sasha será a próxima campeã, e querem isso no Summer Slam. Até lá teremos que ver Charlotte vencer metade da divisão apenas pra dar credibilidade ao seu reinado até perder para Sasha. Uma pena porque creio que a WWE agora usará a Becky como uma candidata filler ao título, e ela merece esse cinturão tanto quanto a Sasha.

  8. Artur8 anos

    Bom artigo Daniel. Já agora, deixes-me te perguntar: achas possível uma Brand Split com o Raw continuando com 3 horas?

    • Obrigado.

      Acho que não, a menos que acabem com o Superstars. Assim ficávamos com 3 horas de Raw, duas de SmackDown e uma de Main Event, que podia ser o “B-Show” da brand azul.

  9. Mais um excelente artigo!
    Acho que a vitoria dos Vaudevillans é uma boa forma de não os fazer esquecer, sendo que de todas as estreias foram a mais fraquinha.

    Concordo contigo em relação ao Apollo Crews, também o acho um “pãozinho sem sal”.
    Discordo contigo no Baron Corbin acho que ele tem uma excelente personagem para o main-roster (Indie Killer faz um tremendo sentido em 2016) e espero que ele continue a melhorar no ringue.

    Eu quero muito que o The Miz tenha um bom reinado ele é um heel fenomenal e quando perder um titulo, o Babyface vai ganhar um pop enorme do que perder no próximo PPV.

  10. Óptimo artigo Daniel, concordo em muitos dos aspectos, mas sinceramente, não vi a vitória do Ryder na Mania com bons olhos. Sou defensor de que quem está over deve receber um push e não ser tratado como o Ryder foi a partir de 2012, contudo, este acabou por ficar no esquecimento e não tem lógica nenhuma este vencer um título e ter o seu “WrestleMania Moment” quando muitos outros estão em melhor posição e têm o mesmo merecimento que o Ryder.

    Concordo em parte com LoN vs. New Day, estes último deveriam sim ter vencido na Mania, e apesar de ser sempre bom ver o Foley, o HBK e o Stone Cold, não gostei do segmento, nem iria gostar mesmo, se os New Day tivessem vencido.