Chegou ao fim a primeira semana de WWE desde o regresso da Brand Split. Já se esperavam algumas mudanças, mas a companhia conseguiu surpreender os fãs e mudar ainda mais o panorama.

Subidas meteóricas ao main-event, novos campeões, um push inesperado e o anúncio de um novo título foram alguns dos destaques. Além disso, outras estreias do NXT, o regresso de Randy Orton , novos grafismos e músicas de genérico marcaram igualmente estes últimos dias da WWE.

No artigo desta semana vou fazer uma análise às várias divisões da Raw, fazendo um apanhado do Draft, do Battleground e da Raw desta semana.

Numa breve análise geral ao Draft, podemos ver que, em termos de main-event, a Raw ficou apenas com Seth Rollins e Roman Reigns como nomes capazes de ocupar este lugar no imediato (sem contar com a surpresa que tivemos na segunda-feira), ao contrário do que aconteceu com a SmackDown, com uma mão cheia de potenciais main-eventers (John Cena, Randy Orton, AJ Styles, Dean Ambrose e Bray Wyatt). Por outro lado, o mid-card da brand vermelha ficou muito mais forte do que o da brand azul.

Aqui, julgo que houve algum desequilíbrio, mesmo tendo em conta que a Raw tem três horas de duração e, por isso, necessita de um forte mid-card para ocupar esse espaço.

De seguida, farei uma análise mais detalhada a cada uma das divisões da Raw, deixando a SmackDown para a próxima semana, caso contrário o artigo desta semana ficaria muito extenso.

Cutting Edge #66 – Primeiras impressões (1ª parte)

A última Raw começou com o anúncio de um novo título mundial denominado WWE Universal Championship. A primeira reação foi uma gargalhada, visto que não esperava nada este nome e a escolha não parece ser a mais feliz, embora com o tempo uma pessoa se vá habituando.

Não fico chateado com o facto de o “Big Gold Belt” não voltar. Aliás, até concordo que assim seja. Mas esperava que acontecesse o mesmo que aconteceu com o Título Feminino: começar uma contagem de campeões do zero e com um cinto novo, ou seja, esperava um World Heavyweight Championship diferente do anterior (igual apenas no nome) e sem os detentores do título anteriores na lista de campeões.

O caminho que a WWE seguiu foi, porém, outro, e agora resta esperar que consigam credibilizar este título e fazer com que, aos olhos dos fãs. este esteja ao nível do Título da WWE. Como será o título da Raw, a tarefa torna-se mais fácil, não fosse este o principal programa da companhia. O mesmo aconteceu em 2002 quando foi criado o Título Mundial, ex-Título da WCW.

Tivemos, assim, na Raw dois combates Fatal 4-Way para determinar o combate final da noite, no qual o vencedor ganharia uma oportunidade de defrontar Seth Rollins no SummerSlam pelo Título Universal. Quando vi os participantes do primeiro desses combates, achei óbvio que o estreante Finn Bálor ia vencer e Roman Reigns sairia vencedor do outro. Nunca pensei foi que Bálor vencesse Reigns, de forma limpa, no main-event.

Não tenho dúvidas: foi a melhor estreia in-ring de sempre. Não sabemos se Bálor receberia este push de imediato caso Reigns não tivesse sido suspenso, mas o que importa agora é o presente e o futuro, e a realidade é que Bálor está num dos combates principais do SummerSlam.

A minha opinião sobre este enorme talento mantém-se: tem tudo para ser uma das grandes estrelas da WWE nos próximos anos e chegou tarde ao main-roster. Estava a ficar desinteressante no NXT, sobretudo porque já não estava lá a fazer nada. Aliás, nem devia ter colocado lá os pés.

Finn Bálor é, a par de Kevin Owens, o melhor wrestler desta nova vaga que a WWE tem ido buscar a outras empresas, avaliando todos os parâmetros e não apenas o trabalho em ringue (neste aspeto em específico, AJ Styles é o melhor), embora Sami Zayn me esteja a conquistar a cada combate que faz. É verdade que podia ser melhor no microfone, mas juntando às ring-skills a sua aparência e a sua entrada estamos perante uma estrela.

Notou-se logo no segmento inicial que Bálor apresenta uma aura especial, assim que o seu nome foi enunciado. A sua entrada, mesmo na versão “normal”, é das melhores. E mal posso esperar pela versão “demon”, no SummerSlam!

Cutting Edge #66 – Primeiras impressões (1ª parte)

Por falar em SummerSlam, fiquei sem perceber o que fará Roman Reigns nesse PPV. A minha aposta, neste momento, vai para um combate com Rusev pelo Título dos EUA ou para um embate com Braun Strowman, embora me pareça que este vai primeiro ganhar uma ou duas rivalidades (talvez contra Big Show…) até perder com Reigns e passar para o fundo do card. Aproveito já para dizer que o ponto baixo da Raw foi o combate protagonizado pelo ex-membro da Wyatt Family. Mau demais para ser verdade.

Voltando a Roman Reigns, parece-me evidente que o seu push foi temporariamente interrompido e que está a ser castigado. Aconteceu no passado com Randy Orton e Jeff Hardy (para referir apenas nomes mais importantes que foram suspensos) e é perfeitamente natural que aconteça com ele. Não venceu o título no Battleground, onde inclusive sofreu o pin decisivo e perdeu limpo para um “Coup de Grâce”, quando há umas semanas se conseguia safar de vários finishers dos adversários. Já para não falar da humilhação que sofreu por parte de Stephanie McMahon na Raw.

No que toca ao mid-card, esta Raw não adiantou muita coisa, mas à primeira vista nomes como Sami Zayn, Rusev, Cesaro, Kevin Owens e Chris Jericho serão os principais desta divisão, com Rusev e Owens a perfilarem-se como sérios candidatos ao Título Universal no chamado “período morto” do calendário, entre o SummerSlam e o Royal Rumble, embora não seja de descartar uma possível chamada de Sami Zayn ao main-event, numa espécie de teste. Está muito over e a dar combates magistrais. O do último domingo foi, para mim, o melhor do ano até ao momento na WWE.

Cesaro ainda terá de esperar mais um pouco pelo seu grande push, mas como já se viu na última SmackDown tudo é possível e o suíço só tem de continuar a mostrar o que sabe fazer em ringue, ao mesmo tempo que tenta melhorar o seu trabalho ao microfone.

Na última Raw, tivemos ainda o regresso de Neville, que é a minha aposta para primeiro Campeão Cruiserweight. Sem dúvida um regresso muito saudado e que também acrescentará alguma coisa ao mid-card da Raw.

Cutting Edge #66 – Primeiras impressões (1ª parte)

A Divisão Feminina, por sua vez, já teve grandes mudanças. Naquela que foi a segunda maior surpresa da Raw, Sasha Banks conquistou pela primeira vez o Título Feminino e acabou com o longo reinado de Charlotte.

Já aqui elogiei mais do que uma vez Charlotte. Bastou um heel-turn para lhe mudar a carreira, que estava demasiado associada ao seu pai enquanto babyface. A partir do momento em que usou Ric Flair para atingir os seus objetivos, tudo mudou para melhor.

Mas a verdade é que o seu reinado já pouco ou nada podia acrescentar, e a própria aliança com Dana Brooke ainda não me convenceu totalmente, pelo que a mudança de campeã foi a jogada certa nesta altura.

Podia ter acontecido no SummerSlam? Sim, podia, mas a WWE aproveitou para mostrar aos fãs que tudo pode acontecer na Raw. Foi um grande combate, facilmente o melhor da noite, que contou com um tributo a Eddie Guerrero (que serviu para afastar Dana Brooke do combate) e com uma história muito bem contada.

Na noite anterior, Sasha Banks já tinha feito Charlotte desistir. Na altura, não gostei muito, visto que não aprecio essa forma de ganhar oportunidades pelo título, mas ao menos Charlotte não terá que perder, em princípio, três vezes seguidas em PPV, como aconteceria caso o combate tivesse lugar no SummerSlam (perderia neste PPV e a desforra no seguinte). Espero um bom reinado da “B.O.S.S.”.

Por fim, a divisão de Tag Team. Quando foi anunciada a festa dos New Day, pensei logo que Luke Gallows e Karl Anderson iam estragar a festa, e foi isso mesmo que aconteceu. Desde que a dupla se estreou que eu aposto neles para próximos Campeões de Tag Team, embora também tenha acreditado que a Wyatt Family podia tirar os títulos aos New Day. Por falar nisso, sou o único a achar que essa rivalidade foi demasiado curta?

Cutting Edge #66 – Primeiras impressões (1ª parte)

A minha dúvida neste momento prende-se com o número de equipas que vão desafiar os New Day no SummerSlam. Serão apenas Gallows e Anderson, ou irão Enzo Amore (dos melhores talkers da atualidade, de longe) e Big Cass intrometer-se? É que deixar esta dupla de fora de um PPV como o SummerSlam pode não ser uma ideia muito inteligente. Talvez os Dudleys também sejam acrescentados, transformando este combate num Fatal 4-Way, tão típico nos principais PPV’s da WWE quando é preciso arranjar espaços para os lutadores. O único problema é que já vimos esse combate no Money In The Bank, tirando os Dudleys, que tiveram os Vaudevillains no seu lugar.

Ainda não sei até que ponto será bom dividir a Divisão de Tag Team (na última Raw, já tivemos Primo e Epico a servir como jobbers para Enzo e Cass. Quantas vezes veremos esse combate no futuro?), visto que não há assim tantas equipas como isso no plantel principal, mas com o tempo teremos a resposta a essa dúvida.

Em relação a aspetos mais secundários, mas ainda assim muito importantes para os fãs, como o genérico ou a equipa de comentadores, a Raw teve grandes mudanças, e para melhor. Não esperava que Corey Graves fosse para a Raw e JBL para a SmackDown, mas é algo refrescante e prefiro, de longe, o primeiro como comentador ao heel em comparação com o “Wrestling God”.

Destaco ainda o fantástico novo tema do genérico (o melhor desde sei lá quando), o novo logo – apesar das críticas, gostei muito e combina muito bem com o novo tema quando voltam de intervalo , por exemplo -, o surpreendente regresso da mesa de comentadores ao lado da rampa de entrada e o regresso das CORDAS VERMELHAS! Que saudades. Pareço muito picuinhas, mas isto para mim, como fã, é muito importante.

Está assim feita a minha análise à primeira Raw desta Nova Era. A meu ver, foi um programa muito bom. Resta agora esperar que esta qualidade se mantenha durante a maioria das Raw’s e que novas estrelas sejam, finalmente, criadas.

Desejo-vos um bom fim de semana e cá estaremos na próxima sexta-feira, com a análise das duas primeiras semanas de SmackDown Live.

20 Comentários

  1. Abbie8 anos

    Na attiude era estavam presentes todos os wrestlers adorados por quem vê wwe, agora um por um eles vão-se reformando, por isso os fãs precisam de novas estrelas e promessas para os cativarem. Na minha opinião, adorava que o Finn Bálor fosse o “próximo Undertaker”, embora ache impossível substituir um wrestler do seu calibre, era bom ter de novo aquele lutador misterioso que chega ao rigue e assusta todos, aquele que consegue derrotar qualquer um, faz falta alguém assim na minha opinião. Embora o Undertaker nunca seja esquecido e para mim seja o melhor de todos os tempos, sinto saudades de ver alguém como ele os combates, já que ele raramente aparece e o Kane já não assusta quase ninguém.

  2. Bom Artigo!
    Eu por acaso até gostei do combate do Braun, acho que está mais aberto no que toca ao wrestling( a wyatt family estava.lhe a afastar um bocado) mas prontos, vamos lá ver qual ver ser o booking dele! Estive a pensar em meter a Nia Jax numa team com ele( já que são duas bestas) mas nao sei….

    Sobre o Draft e a Raw, concordo tudo com o que disseste! Prontos, tenho que admitir que depois do draft (raw e smackdown respetivamente)nao fiquei lá muito contente com as escolhas…. mas vendo agora, até fizeram um bom trabalh e agora, só posso mesmo dar os meus parabéns a WWE pelo excelente trabalho que fizeram neste draft, nao só no que toca a pushes de futuras estrelas ao main event e combates que ninguém estava a espera que acontece-se (Roman Reigns vs Finn Balor e Finn Balor vs Seth Rollins, no Summerslam)

  3. 434 Days8 anos

    Bom artigo Daniel.

    Tenho que dizer que esta última semana foi muito boa em termos de wrestling para mim. O Battleground foi um PPV muito bom, o Raw também com grande qualidade e o SmackDown com um bom começo em partes. Acrescentando ainda um excelente especial do WCPW (não sei se acompanhas).

    Avaliando o Raw, foi uma edição muito boa esta semana para começar esta nova divisão de brands. Os Fatal-4-Ways tiveram os participantes certos e vencedores correctos, o combate pelo título feminino foi bastante bem trabalhado e o destaque dado ao Bálor foi brutal. Penso que o main event do SummerSlam tem tudo para não desiludir e ficarei contente com qualquer um a vencer embora esteja mais no lado do Rollins. Quanto ao que podemos esperar deste brand realmente temos o Rollins e Reigns como os principais main eventers e pessoal como Owens, Jericho e Lesnar (este noutro nível) como nomes que podem estabelecer o main event do Raw num bom patamar. Rusev deverá aguentar um bocadinho mais o título e vejo ele a perder para Zayn ou Cesaro. Depois veremos se será promovido aos combates de maior gabarito como dizes no artigo. O Neville tem tudo para ser o grande destaque dos cruiserweights, mas mais uma vez digo que o Kalisto também devia estar aqui. Talvez utilizem o Sin Cara nesta capacidade. Com os cruiserweights no Raw, a divisão feminina devia estar toda no SmackDown , mas pronto já se falou nisto e agora é ver o que se pode fazer com a divisão separada. As Tag Teams ainda são uma incógnita para mim pois penso que há possibilidade de dar certo com o booking correcto mas as poucas equipas nos dois lados pode ainda afetar o possivel sucesso que a divisão pode ter. Para terminar só dizer que foi muito bom ter o Graves no Raw já a mostrar toda a sua qualidade como comentador e penso que até pode ajudar o Cole de certa maneira. No SmackDown o Mauro continua a fazer um grande trabalho e veremos como irá evoluir a sua química com o Bradshaw ao seu lado.

  4. Flávio@PunkMito8 anos

    Muito bom artigo
    Confesso que a WWE conseguiu realmente me surpreender com essa bela semana pós draft.
    Agora avaliando apenas o raw, o show realmente teve um bom nível, ótimas fatal 4, e eu apenas torcendo pela inovação, de que o vencedor final não fosse novamente roman reings, para mais um combate com o rollins, quanto a isso a vitória de Balor superou minhas expectativas, e definitivamente teremos um combate espetacular no summerslam.
    Em relação a brand como geral, acho que seria uma boa escolha dar o Título dos EUA para Cesaro, que tem um físico capaz de por em dúvida a força de rusev, e sem falar em como é espetacular, quanto a Owens, Zayn, Jericho e Reings ainda não vejo o destino deles no SummerSlam.

    P.S. Concordas com os tais PPV exclusivos para cada Brand?

  5. Bom artigo Daniel. Subscrevo tudo o que disseste.

  6. Artur8 anos

    Bom artigo Daniel. Tivemos o melhor Raw do ano nessa semana, me surpreendendo bastante. Apesar do ótimo Battleground, não esperava um Raw com essa qualidade, onde a mim teve como destaque a vitória da Sasha Banks. Grande luta tivemos entre ela e a Charlotte, e de certeza teremos uma Rematch entre ambas no SummerSlam.

    Obviamente a grande surpresa foi a vitória do Bálor, onde não esperava nada que acontecesse. Concordo quando você diz que o mid-card do Raw está fortíssimo. Fico ansioso para a edição da semana que vem, onde deveremos ter já pistas do futuro de alguns lutadores, como Reigns e Owens. Tenho andado a ver muita gente a pedir um novo combate entre Owens e Zayn no SummerSlam, mas sinceramente não concordo. Acho que aquele combate (e principalmente aquele final) foram mais do que suficientes para encerrar por agora essa rivalidade. Por mim, colocava o Zayn na rota do US Title e o Owens em uma rivalidade contra o Reigns, por exemplo.

  7. É bom ver que alguém hoje consegue escrever do Balor sem criticar o seu ”enorme” Push, porque como tu falaste em um dos teus comentários já era de se imaginar que quando subisse ao Roster principal iria acontecer alguma coisa grande assim com ele, de resto subscrevo tudo que disses, grande artigo, Daniel.

  8. Bom artigo Daniel. O nome do novo título não me parece nada mau, se era para ter um novo título Mundial que não fosse o World Heavyweight title, penso que o nome foi o correto. De resto, também considero o combate entre o KO e o Sami no Battleground o melhor do main-roster da WWE em 2016.

  9. Ótimo artigo Daniel, sempre gosto de acrescentar uma contra-partida, mas desta vez dissestes exatamente tudo o que penso. Impressão minha ou algumas câmeras do RAW estavam com um aspecto mais “acinzentado”? Enfim, são pequenos detalhes que fazem a diferença, isso sem falar do novo stage que esta fantástico.

  10. Bom artigo Daniel, irei esperar pelo próximo.

    No que respeita ao Draft, acho que Smackdown saiu a perder em termos das escolhas, com um Raw claramente a apostar no futuro e naqueles que são indispensáveis:

    MAIN EVENT:

    Excepto Royal Rumble, eu chamo de Main Eventer aquele que participa no Main Event de forma anual por duas ou mais vezes até estar consolidado como estrela de topo. Neste caso, antes do draft só existia 6 MEs: John Cena, RKO e Lesnar por razões obvias, e os ex-membros do The Shield.

    É preciso notar que o Lesnar desde de 2012 com presenças limitadas já fez 11 MEs, 2 em 2012, 1 em 2013, 2 em 2014, 4 em 2015 e mais 2 em 2016, ou seja, nos últimos anos tem sido um dos principais investimentos da WWE. Roman Reigns já conta com 17 MEs (as 3 Royal Rumble ele esteve sempre como destaque) em menos de 3 anos, enquanto Rollins já vai em 13 e Ambrose em 11 (13 se contar com a RR2014 e RR2015).

    Ou seja, em termos de números, Smackdown ficou com 3, assim como o Raw. No entanto, se formos a verificar os MEs dos últimos anos, é notório que Rollins, Reigns e Lesnar sempre lá estiveram e fizeram rotatividade. Logo Cena, RKO e Ambrose foram para a Smackdown. Não é mau, mas no que toca ao peso do futuro, os da Raw são indispensáveis.

    No que toca ao potenciais MEs futuros ou temporários, Styles tem 7 PPVs e 3 presenças em MEs, estamos de facto na presença de um possível futuro Main Eventer. Quando ao Wyatt ainda não chegou lá, só teve dois MEs em 2014 (Money in the Bank e TLC) mas é outro potencial ME latente. No entanto, na Raw ficou um ME antigo, que é o Y2J, e Finn Balor está fresco e rapidamente puseram-lhe com o maior push que já vi em tempo recorde de subida para o ME, embora de forma temporária ou não, só vamos saber no evento do verão.

    Resumindo, no que se trata de ME e Card de Topo, estão definitivamente equilibrados em número. No que se trata de peso de presença, Raw vence, até por Balor está bem mais fresco e credível que Wyatt, e Y2J já foi campeão 6x na WWE e empatou com Styles, pelo que o resto dos 6 é o que falei em cima.

    Cena – Lesnar (super estatutos)
    RKO – Rollins (os últimos heels da autoridade)
    Ambrose – Reigns (os babyfaces dos últimos tempos)
    Wyatt – Balor (os novos “takers” da WWE)
    Styles – Y2J – a grande vantagem do Smackdown.

    DIVISÃO FEMININA:

    A divisão feminina tem o título e Charlotte e Sasha. No Smackdown não tens ninguém de peso para igualar a presença destas duas, pois Becky e Natalya não chegam. Quando ao resto, é ver com o tempo. Talvez Smackdown venha a receber Nikki ou Baley, mas tenho as minhas dúvidas. Neste momento, esta divisão na Smackdown parece a de desenvolvimento ou recuperação (Natalya & Becky).

    DIVISÃO EQUIPAS:

    A divisão de equipas da RAW além de ficar com os títulos, ficou com Enxo e Cass, além dos TND, o que é muito. Espera que estes estivessem separados pelas brands, mas não. Acho que o resto nem é preciso dizer, pois Smackdown ficou com 3 equipas de recuperação (valor deles é quase nulo), além dos Usos que perderam valor com o tempo. Os American Alpha estão em desenvolvimento.

    DIVISÃO MID:

    Inicialmente, a Raw ficou com + 3 lutadores, mas a Smackdown já trouxe Rhyno e vai trazer Shelton e talvez mais um. Prefiro o Midcard do Raw, pois KO, Zayn, Cesaro e Rusev chamam mais atenção a mim. No entanto, penso que poderá apenas ligeiramente desequilibrado pela ambas presenças de KO e Zayn porque de resto:

    Ziggler Vs Cesaro
    Rusev Vs Miz
    ADR Vs Sheamus
    Apollo Vs Neville
    Big Show Vs Demon Kane
    etc…parece que vai dar ela por ela, excepto a presença de KO e Zayn, que adciona a meu ver mais peso ao do Raw, ainda que ligeiramente.