No Clash of Champions, Cesaro e Sheamus lutaram pela última vez na série de 7 combates que teve início no SummerSlam. Esta série começou com o pé esquerdo, visto que Cesaro já tinha vencido o “Celtic Warrior” duas vezes nos últimos tempos e por isso já tinha, na teoria, provado que era melhor do que o rival.
Ainda assim, os oponentes conseguiram dar a volta e apresentar combates bastante aceitáveis, que pecaram apenas pela falta de interesse à volta dos mesmos, o que não é de estranhar tendo em conta o passado recente dos dois lutadores (sobretudo o de Sheamus).
O sétimo combate desta série foi fantástico, muito provavelmente o melhor do PPV, e mostrou a intensidade que ambos podem dar ao produto quando têm essa oportunidade. É habitual a qualidade que Cesaro mostrou neste combate, mas seria injusto não dar mérito a Sheamus, que, fruto de anos de mau booking, não é tão bom aos olhos da maioria dos fãs como é na realidade.
Depois deste empate, cheguei a dizer que, mesmo não sendo muito provável, havia a hipótese de virem a fazer equipa e receberem ambos uma oportunidade pelos Títulos de Tag Team, em vez de um deles lutar por um título individual.
Na última Raw, porém, esse cenário acabou por confirmar-se e a generalidade dos fãs cuspiu imediatamente nesta decisão da WWE.
Já aqui critiquei várias vezes a atual geração de fãs, sobretudo os que compõem a chamada “Internet Wrestling Comunity”(IWC). Já me alertaram para a falta de necessidade de escrever sobre isto, visto que a internet é apenas isso – a internet – e não se deve dar tanta importância ao que se lê por aí.
No entanto, é na mesma internet que eu escrevo os meus artigos e é graças a ela que vou debatendo, aqui e noutros locais, sobre esta modalidade que aprendi a adorar desde os nove anos de idade.
Nos dias que correm, a informação propaga-se de forma bastante rápida, é infinita e desgastante. No que ao Wrestling diz respeito, não é diferente. Mal um combate termina, milhões de pessoas por todo o mundo discutem de imediato o que acabaram de ver. Não há preocupação em pensar a frio, em tentar ver para lá do que nos põem à frente, em esperar pela noite ou semana seguinte de forma a ter respostas.
Durante esta semana, tive uma discussão sobre esta situação de Sheamus e Cesaro. O meu interlocutor estava revoltado com o facto de a série de sete combates não ter tido um vencedor. Segundo ele, TINHA que haver um vencedor. Ao perguntar-lhe o porquê dessa obrigatoriedade de haver um vencedor, ele respondeu-me simplesmente que é ridículo não haver um.
E eu continuo a perguntar “porquê?”.
É verdade que o Wrestling serve, basicamente, para ver quem é o melhor entre dois (ou mais) lutadores. Mas nem todas as histórias se resumem ao binómio vitória/derrota. O Wrestling é mais do que ganhar e perder. Importa, mais do que isso, a forma como se ganha, a forma como se perde, enfim, a forma como uma história é contada.
Esse fã com quem tive este debate disse, inclusive, que se era para não haver vencedor, mais valia terem criado logo uma equipa e escusavam de ter andado a perder tempo com esta série de combates.
Ora, como é que a WWE ia justificar a formação de uma equipa com Cesaro e Sheamus, um face e um heel? Apareciam uma semana na Raw e diziam “olhem, somos uma equipa”? Nos últimos anos, já tivemos inúmeras equipas sem qualquer química formadas dessa maneira, completamente do nada, e os fãs criticaram – e bem! – a WWE pela preguiça em justificar essas decisões.
Foram precisamente este sete combates que permitiram o surgimento minimamente lógico desta equipa! Se podiam ter sido apenas cinco? Podiam, mas isso não é relevante! O que importa aqui é que o ódio entre eles foi crescendo a cada combate e a competitividade também, ao ponto de já não suportarem a presença do outro e não admitirem a possibilidade de não vencer o rival. Foi isso que tornou um (à partida) simples combate de mid-card em algo transcendente. Nenhum deles quis dar parte fraca.
Queixamo-nos da falta de histórias pensadas a longo prazo, mas quando estas aparecem dizemos que foi uma perda de tempo? Passamos a querer tudo de uma vez, logo ali, à nossa frente, naquele minuto?
Podemos dizer que não vale a pena dar importância ao que os fãs portugueses, brasileiros ou simplesmente não-estadunidenses escrevem porque quase nenhum de nós gasta um tostão com a WWE. O problema é que os próprios fãs oriundos dos EUA têm estas atitudes, que acabam por influenciar os restantes. Aliás, esse fã com quem debati este assunto é português e admitiu que não viu a Raw. Limitou-se a ler comentários em sites norte-americanos (ou no sempre credível e culto Twitter) e tirou daí as suas conclusões. Ou seja, não viu o soberbo segmento de bastidores em que Mick Foley explicou, de forma perfeita, esta história até ao momento.
Eu não preciso de ver reality shows para criticá-los. Sei – toda a gente sabe – o conteúdo (ou falta dele) desse tipo de programas. Mas julgo que não estou enganado se disser que no Wrestling é preciso ver para criticar. Melhor dizendo, é preciso ver para fazer críticas legítimas.
Se eu não vejo os segmentos que envolvem Cesaro e Sheamus, como é que vou criticá-los? A mim não me interessa se há grandes entendidos na matéria. Não estou “nem aí” (esta é para os leitores brasileiros) para o Alvarez e para o Meltzer (continuo à espera da confirmação da saída de Paige da WWE). Não sei quem são e, honestamente, não quero saber. Gosto de ver, tirar as MINHAS conclusões, formular uma ideia e depois elogiar aquilo que gosto e criticar o que não gosto.
Acreditem ou não, não acho piada nenhuma quando escrevem comentários como “Daniel, venho aqui ao site para ler os teus comentários aos programas e, baseando-me neles, decido se vejo ou não”. Não façam isso! Decidam ver ou não ver com base na vossa disponibilidade, paciência ou simplesmente na vontade (ou falta dela) em acompanhar o produto. Aprecio que elogiem os meus comentários por serem, na maioria das vezes, construtivos e sempre autónomos, mas não gosto que os considerem verdades absolutas. Aqui ninguém é mais do que os outros, a única diferença é que alguns podem acompanhar Wrestling há mais tempo do que outros e, por isso, “apanhar” algumas manhas que os mais novatos ainda não compreendem, ou há quem tenha simplesmente uma capacidade interpretativa mais apurada que outros. Mas ninguém tem sempre razão. No Wrestling e na vida.
Voltando à história que envolve Cesaro e Sheamus, gostava de saber uma coisa: caso um deles tivesse ganho a série de sete combates, quem é que sairia beneficiado? O vencedor?
Imaginemos que Cesaro tinha vencido a série. Sheamus, o derrotado, voltaria à situação em que tem estado nos últimos anos: sem nada para fazer, completamente sem rumo e perdido no card. Aquilo a que eu gosto de chamar “a posição Alberto Del Rio” (baseando-me na segunda passagem deste pela WWE).
Cesaro, por sua vez, ia muito contente e feliz para o seu combate pelo título. Perdia com Roman Reigns (partindo do princípio que o título seria o dos EUA) e depois voltava à mediocridade. Não só os fãs iam culpar Reigns pelo sucedido (já que é tão fácil criticá-lo), como Cesaro não ia ganhar rigorosamente nada com a vitória na série. Basicamente, a série de sete combates podia ser mesmo considerada uma perda de tempo.
Além disso, ia haver críticas contra a previsibilidade da vitória de Cesaro e o facto de recuperar de 0-3 para 4-3, como se fosse um super-herói. Um John Cena. Um Roman Reigns. E todos sabemos o quanto a previsibilidade e os super-heróis são adorados e aceites no Wrestling.
Se, por outro lado, Sheamus vencesse a série, então estaríamos perante o fim do mundo! Um dos lutadores mais aborrecidos dos últimos anos acabava de vencer um lutador adorado por todos; Cesaro era mais uma vez enterrado. Mais uma vez, não me parece que alguém saísse beneficiado, até porque, escusado será dizer, o irlandês não ia ganhar título nenhum nesta altura.
Não estou com isto a querer dizer que a equipa será um sucesso. Simplesmente só passaram quatro dias e temos de esperar! Tal como no futebol não se ganham campeonatos na primeira jornada (rodada no Brasil), no Wrestling as histórias não fracassam nem têm sucesso com base na sua primeira noite (a menos que estejamos a falar de dar o Título Mundial a Great Khali, ideia fracassada desde o primeiro segundo).
Tenho até algumas reticências. Normalmente, numa equipa, um dos lutadores tem de saber falar muito bem ao microfone, enquanto o outro brilha em ringue. Neste caso, mesmo não considerando Sheamus péssimo em promos, é óbvio que o seu forte é o wrestling, tal como o de Cesaro, que continua a falhar redondamente com o microfone na mão.
Exemplo disso é a última Raw, na qual, depois de estar muito bem ao dizer a Sheamus “se queres que eles [os fãs] se calem, conta uma das tuas piadas irlandesas”, borrou a pintura ao dizer “se eu não fosse o mais forte, não estaria aqui em pé”. É que o “Celtic Warrior” também estava no ringue e em pé, o que torna o argumento de Cesaro inválido e a sua frase embaraçosa.
Talvez o melhor parceiro para Cesaro nesta altura até fosse Chris Jericho, que podia não só mascarar as suas falhas ao microfone como ajudá-lo a evoluir nesse aspeto. Mas seja como for, ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre esta parceria.
Outra crítica que vejo ser feita é ao facto de Cesaro estar em mais uma Tag Team. Não só falam como se a presença na divisão de equipas fosse motivo de vergonha (até parece que os New Day não salvaram a Raw durante quase um ano, tal como a Team Hell No em 2012), como esta é apenas a terceira parceria de Cesaro, depois de Jack Swagger e Tyson Kidd. É nesta fase que devo lembrar os seis parceiros com quem Edge, um Campeão Mundial por onze vezes, ganhou Títulos de Tag Team ou já percebemos que o facto de Cesaro estar “em mais uma” equipa não só não é motivo de vergonha, como até lhe dá algo para fazer, para além de não invalidar um futuro push a solo?
Esta série de sete combates não teve um vencedor, mas pode vir a ter dois. Claro que, caso isso aconteça, os mesmos fãs que já mandaram a ideia abaixo ao fim de escassas horas não vão admitir que se precipitaram, até porque o mais provável é estarem ocupados a queixar-se de outra coisa qualquer, provavelmente também antes do tempo.
Estarão ocupados a ler os comentários de outras pessoas sem formularem uma opinião sua. Sem mostrar um pingo de personalidade própria. Estarão a dar ouvidos ao Meltzer, que ao fim de quinze anos a “bater no ceguinho” está, ao que tudo indica, perto de poder dizer que tinha razão quando dizia vezes sem conta que a TNA ia falir. Já agora, aproveito para vos informar que um dia irão falecer. Leram aqui em primeira mão. O tempo só me dará razão.
Entretanto, a minha paciência para debater sobre Wrestling e para escrever estes artigos vai ficando tão pequena como a paciência demonstrada por alguns fãs em esperar pelo desenrolar de uma história. Ainda há duas semanas vimos já chegar ao fim um espaço histórico deste site, por razões semelhantes às apontadas neste artigo.
Peço desculpa pela extensão do artigo, mas ao menos há algo positivo nesta geração decadente: dá-nos motivos para escrever, nem que seja em jeito de desabafo. Sei que não devia dar tanta importância a isto, mas não me consigo desligar do que me rodeia e gosto de aproveitar o meu espaço para vos dar a conhecer as minhas experiências como fã. Inclusive as más. As que me dão repúdio. As que me dão a volta ao estômago ou me provocam um sorriso amarelo, porque mais vale rir do que chorar.
Se a história protagonizada por Cesaro e Sheamus tivesse lugar na SmackDown, seria elogiada pela complexidade e imprevisibilidade apresentadas, porque na Raw é tudo muito previsível e é sempre tudo a mesma coisa; como teve lugar na Raw, onde nada de bom se vê, foi apenas uma perda de tempo.
Estes fãs vão continuar a ser hipócritas, ovelhas e a demonstrar uma falta de personalidade e opiniões próprias gritante. Diz-se que o Wrestling está afastado do resto da sociedade e que é um mundo à parte, mas pelos vistos não podia estar mais integrado.
55 Comentários
Como é óbvio revejo-me nas tuas palavras Daniel. E sei perfeitamente que com isto não estamos a dizer que a Smackdown não está a tomar decisões correctas de booking, apenas estão a ser sobrevalorizadas, em suma tal como tu também sinto que a Smackdown é o novo NXT( o de há um ano atrás): tudo é excelente e nada falha.
O exemplo que dás é bom. Sejamos francos o Slater fazer equipa com o homem que lhe tinha derrotado e tirar ” o sustento à família” para depois ser a razão pelo qual é campeão é uma decisão tão interessante como a do Cesaro e a do Sheamus.
O que quero dizer é que com esta velocidade de critica e reacção eles não estão a dar por elas que todos os problemas a resolver, porque estamos no inicio de uma brand split, que temos tido os meses mais coerentes em termos de histórias e ppv´s dos últimos anos na WWE. Inclusive o NXT que já foi ” a joia dourada” está numa boa fase, mas infelizmente temos uma geração que vai por modas que duram segundos e não valoriza o que está à frente deles.
Excelente comparação com a situação do Slater.
Eu acho que a SmackDown é, globalmente, melhor (ou mais interessante) do que a Raw. Mas nas duas últimas semanas, para mim, a Raw foi melhor. Isto não é algo linear, umas semanas correrão melhor do que outras. Faz parte.
“(…) temos tido os meses mais coerentes em termos de histórias e ppv´s dos últimos anos na WWE”. Exatamente.
Pois faz. E é mais fácil fazer algo eficaz com o tempo que a Smackdown. Além que é normal que o interesse vá alterando-se. Aliás elegeria neste momento o Jericho como a figura da Raw, e o Miz da Smackdown. É incrível a ressurreição que ele tem tido e é bem merecido.
Mas Daniel, aqui no site é difícil dar a sua opinião mesmo, pois você não pode falar dos(as) queridinhos(as) do povo porque eles já vêm te criticando. O jeito é ou ficar sem escrever, ou apenas seguir o modismo.
Fora que aqui você não pode defender/gostar de um wrestler odiado pelos fãs, porque senão você é fanboy.
Pois AwesomeChampion2016, ainda me lembro das coisas que li só por gostar do Roman Reigns. Uma pessoa que gosta dele automaticamente não percebe nada disto. Eu a esses já nem respondo.
Concordo em muitos aspectos do artigo, principalmente nesse trecho” Se a história protagonizada por Cesaro e Sheamus tivesse lugar na SmackDown, seria elogiada pela complexidade e imprevisibilidade apresentadas, porque na Raw é tudo muito previsível e é sempre tudo a mesma coisa; ”
Outro exemplo pode ser o CWC, no Raw está totalmente desvalorizado por parte do público presente nos shows, a WWE está dando bastante espaço a essa divisão (o que é ótimo) com matchs sólidas e a crowd praticamente não reage
O público que vai aos shows raramente se investe em alguma coisa. Culpa da WWE mas também das pessoas que acham que ir a um evento de wrestling é o mesmo que ir ao teatro ou à ópera.
Sobre a CWC, minha opinião é que as pessoas sentem falta de grandes feuds… e uma divisão sem este calor não atraiu o público… tomara que o Kendrick consiga dar o heat necessário.
Sobre Cesaro/Sheamus, adorei a ideia.Dão um rumo a dois bons elementos, arranjam uma equipa credível para tirar os Títulos aos ND e, talvez, isto culmine num combate final na WM. É isto que, como fã. peço à WWE. Histórias interessantes e bem planeadas.
Quanto ao tom do artigo, peço-te desculpa, mas não gostei. Não gostei porque, pura e simplesmente, acho desnecessário dares alguma importância a comentários feitos na Net. Bem sei que quem escreve um artigo é para o público mas, mesmo assim, temos que saber filtrar as coisas. Muito sinceramente, passam-me ao lado 95% dos comentários que leio aqui.
Por fim, eu acho que a SD, por norma, é mais atractiva do que a Raw. É verdade que existem essas “modinhas” mas, no meu caso, consigo justificar-te o porquê desta opinião. Menos horas de conteúdo (as 3h de Raw saturam), menos protagonismo das figuras de Autoridade, um Miz a um nível estratosférico e tem os meus dois favoritos (Cena e Ziggler). No entanto, a Raw também tem tido bons episódios, embora eu tema que o regresso do HHH venha prejudicar o que de bom tem sido feito.
De acordo sobre o primeiro parágrafo. Agora vamos ver se a equipa tem sucesso.
Já sabia que não ias gostar xD Tranquilo, não tens de pedir desculpa. Eu é que peço desculpa porque tu, sendo um leitor assíduo, mereces mais do que ler algo que eu sei que não vais gostar. Mas não consigo ignorar isto.
Eu não leio os comentários todos de todos os sites/blogues, mas os do WPT tenho que ler porque sou uma das pessoas que os aprova. E o saco vai enchendo, enchendo, enchendo até ao ponto em que não dá para ignorar tanto disparate. Uma pessoa depois vai ler comentários ao YouTube da WWE ou a sites dos EUA, e é igual ou pior. E aí já é mais preocupante, porque muita daquela gente é o público-alvo da WWE e baseiam as suas opiniões com base no que outros dizem/escrevem.
A SmackDown é, SEM DÚVIDA, mais atrativa do que a Raw. Não digo o contrário. Mas está a criar-se uma ideia de que tudo o que a SD faz é bem feito e de que na Raw é tudo mau.
Sim, a SmackDown “recuperou” o Miz e tem dado mais destaque ao Dolph Ziggler, tal como permitiu ao AJ Styles ser campeão. Mas o Bray Wyatt está mais irrelevante do que nunca. Dei por mim a bocejar durante os segmentos dele com o Orton. Eu, que tinha nele o meu wrestler favorito.
Na última SD, tivemos pela 3ª vez em pouco tempo um combate de Tag Team de oito homens com a praticamente toda a divisão. Isso é ser repetitivo. Não são tudo rosas.
Na Raw, nem tudo é mau. A Raw não se resume a Triple H e Stephanie McMahon. Eu, por exemplo, passo à frente sempre que a Stephanie aparece num segmento de bastidores. Mas há coisas boas na brand vermelha e temos de as destacar também.
Ora bem, tu absorves mais informação do que eu, portanto é normal que tenhas menos paciência. Acredito que ser moderador seja um trabalho cansativo e que retire algum do prazer de assistir aos programas. São demasiadas opiniões sem qualquer tipo de sustentação.
Como diz o nosso amigo José, a SD é o novo NXT. Quanto a isso, não há nada a fazer, até porque essa moda irá passar. Os erros que apontas ao SD, eu subscrevo inteiramente. Até acrescentaria uma quase total ausência do mid card e do enfadonho Corbin.
A Raw tem o melhor Jericho dos últimos anos, tem um Rollins que é, talvez, a melhor superstar desta geração, tem uma nova divisão que promete combates excelentes todas as semanas… Ah, e tem um KO a desempenhar bastante bem o papel de campeão. Claro que tem coisas muito boas, felizmente estamos numa fase onde se pode elogiar, à vontade, a WWE. Eu, pelo menos, estou muito contente com o produto actual.
Concordo Tiago. A apontar uma grande critica na Raw é ao Club, sinceramente sem o AJ Styles estão numa fase em que estão desprovidos de interesse. E se excluirmos o combate da Raw não tinham provado em ringue o estatuto que trazem, dai compreender o facto de não serem campeões. A WWE não pode dar títulos só porque são estrelas indys.
Na Smackdown esqueci-me do Ziggler. Aliás no segmento desta semana tanto o Miz como o Ziggler tiveram mérito na qualidade do mesmo.
Excelente artigo. Identifico-me com as tuas palavras e é por essas razões que comento pouco e dedico-me a ver os shows e estar no meu canto, ter as minhas opiniões, as minhas ideias e conclusões, desfrutar dos shows e dar o beneficio da duvida, também vejo Wrestling desde dos 9 ou 10 anos e sei como é mas hoje em dia com as redes sociais é fácil cada um dar a sua opinião logo em cima do acontecimento e muitos nem sabem do que estão a falar mas enfim.
Eu posso ler um ou outro comentário, posso ler as noticias mas nunca tiro as minhas conclusões baseadas nisso, dedico-me a esperar, ver e depois sim tirar as minhas conclusões. Eu gostei do desfecho desta série de 7, acho que ambos podem ganhar com isto e por acaso gosto da ideia de serem uma equipa e a mim está a suscitar-me interesse esta história e curiosidade para saber o que vai acontecer a seguir, acho que ambos estão a ganhar interesse e isso nunca pode ser mau, pelo contrário, sinceramente gostei e quero ver o que vai acontecer nas próximas semanas. Previsível teria sido dar a vitória ao Cesaro mas isto não teve nada de imprevisível e é assim que gosto de ver Wrestling.
Obrigado, Tunes.
Realmente tens comentado pouco, mas é bom saber que ainda andas por aí e acompanhas o produto.
De nada.
Sim acompanhar nunca deixo de acompanhar.
“O Wrestling vive-se, o Wrestling sente-se.”
Sem duvidas que esta feud para mim começou sem qualquer nexo depois de cesaro ja ter vencido sheamus duas vezes o que não fez qualquer sentido e só veio demonstrar que não havia planos para sheamus e cesaro. Mais desinteressante ainda se torna quando nos é apresentado o sheamus menos credivel de toda a sua trajetoria na wwe (aquele fase em que perdia com todos terminou com ele a dizer que se perdesse outra vez se retirava o que até tornou esse percurso mais interessante um bocado!) e um Cesaro que continua com as mesmas lacunas graves que sempre apresentou a solo e que sinceramente nao acredito que as possa vir a resolver um dia. Em relação ao combate a qualidade do ultimo foi deveras impressionante e ambos mostraram que sao dois dos melhores wrestlers da wwe atualmente e sinceramente nao desgostei do empate até porque me surpreendeu é verdade que sim e isso foi algo positivo a meu ver. Aliás se Cesaro vencesse teria uma rivalidade por um titulo que perderia sim ou sim e continuaria com as mesmas lacunas que sempre apresentou (trabalho no microfone!). Se Sheamus vencesse nao considero que fosse uma vitoria sobre Cesaro que o catapultasse para algo grande até porque a credibilidade de sheamus atualmente está nas ruas da amargura. Já tinha defendido anteriormente que wrestlers com algum peso e perdidos no roster poderiam e deveriam ser acrescentados à divisão de tag team mas devo admitir que nao gostei desta decisão. Se pode beneficia-los a longo prazo? Claro que pode! Mas neste momento pessoalmente nao quero ver uma tag team dos dois muito menos no raw que conta que new day, the club, enzo e cass e ate jeriKo. Claro que neste momento talvez seja mesmo a melhor soluçao para manter cesaro com alguem com capacidade de fazer promos e do mesmo modo nao precisar de tirar sheamus da televisao durante largos meses mas agora questiono-me: Não teria sido muito mais positivo e benefico para ambos irem para a smackdown que apresenta carencia de talentos no midcard? Porque foram colocados num show em que praticamente nao estao a ter destaque nenhum? E do mesmo modo me perguntou se o terão como equipa numa divisao tao rica quando poderiam perfeitamente formar esta equipa na smackdown (algo que nao gostaria igualmente de ver!)? Não gosto de ver alguem tao titulado como sheamus andar desta forma estamos a falar de um homem que ganhou praticamente tudo o que havia para ganhar na wwe. Nao quero com isto dizer que ele tem que estar sempre no main-event porque nao tem. Mas quando estiver no midcard que mostre que é alguem que se impõe e que mete respeito. Cesaro sinceramente sempre o admirei pelo seu talento em ringue mas a paciencia com ele começa a esgotar-se como se esgotou com wade barrett, dolph ziggler, cody rhodes, damien sandow entre tantos outros que só nao chegaram la acima porque a wwe nao os deixou. Acredito que o suiço para o fazer deveria ter uma gimmick muito mais bem trabalhada e um bom orador a acompanha-lo (mudar a musica tambem dava jeito nao é nada a cara dele!) e de repente a wwe decide preocupar-se com os dois e dá-lhes esta “oportunidade” alegando que o vencedor seria recompensado. Como fã de ambos claro que fiquei algo empolgado com tudo isto (nao tanto quanto deveria para depois nao me desiludir!). E a wwe termina esta historia com uma equipa formada pelos 2. Ok aceito eles é que mandam e tem o direito de fazerem o que quiserem mas se a paciencia era pouca agora ainda menor ficou. E acho que os fas que se revoltaram com isso estão no seu direito eu proprio estaria a ser hiprocita se dissesse que adorei esta decisao e que agora vao acompanhar a divisao de tag team todas as semanas! Eu quero é ver Sheamus e Cesaro no topo da empresa entre os grandes que é onde devem estar e quando nao poderem que pelo menos sejam relevantes. E isso nao aconteceu e duvido muito que va acontecer. E a paciencia tem limites.
“Eu quero é ver Sheamus e Cesaro no topo da empresa entre os grandes que é onde devem estar e quando nao poderem que pelo menos sejam relevantes”.
É precisamente essa a intenção. Se não há espaço para eles no mai event neste momento, arranja-se outra forma de serem relevantes. Não é vergonha nenhuma estar na divisão de equipas.
Concordo 100% com suas palavras, inclusive a crítica sobre o Meltzer, que eu também não sei e nem quero saber quem é, mas que se faz presente em 7 de 10, boatos.
Sou bem da antiga, acompanho wrestling a mais de 20 anos… vejo como está cada vez mais chato, com o pessoal cada vez mais sem paciência, querendo que o wrestling se pareça com MMA.
Sinto muita falta da época de Gimmicks de Boogeyman, Ric Flair, Edge, Ultimate Warrior, até do The Great Khali que era muito ruim tecnicamente, mas teve boas feuds com Batista e Undertaker.
Falar em Feuds… é algo raro, todas são iguais… não se tem mais feuds onde se vê o “sangue nos olhos” dos lutadores, com várias interferências, segmentos mais agudos no backstage. Vemos 1 ou 2 no ano que se salvam… vide: Decay vs Hardys (a meu ver a melhor atualmente).
Imagino quando teremos uma surpresa igual houve quando o Edge era o cinegrafista substituto da Hell in a Cell entre Batista x Undertaker.
Excelente post!
Obrigado.
Tão cedo não vais ver esse tipo de surpresas… O público-alvo mudou desde esses tempos.
Já agora, não tenho saudades nenhumas do Boogeyman e do Great Khali.
Cadu Ito,
O Great Khali teve um início interessante: um gigante sanguinário mauzão esmagador de crânios. Mais tarde, infelizmente, ele virou apenas um gigante abobado beijando gordas, representando a infantilidade na PG Era.
Excelente artigo Daniel.
Eu acho que o melhor é mesmo ignorar o máximo que se poder esses comentários sem fundamento que apenas alinham na moda. Como disseste, tens que aprová-los aqui no site, por isso espero mesmo que consigas ter a paciência necessária para lidar com isso. Pessoalmente acho que esta decisão de fazer uma nova tag team pode vir a ter boas consequências, mas aqui acho que o booking da WWE terá que desempenhar o seu papel de forma correcta. Esta nova equipa tanto pode ser brutal ou um fiasco e por isso mesmo, actualmente, estou expectante ao que vão fazer com estes dois atletas que conseguiram manter algum do meu interesse nesta série de combates e acabaram em grande neste último PPV. Em relação a Raw vs SmackDown, confesso que tal como tu estou a apreciar mais o SmackDown, mas há coisas boas e más nos dois com o KO, Rollins e especialmente Jericho a darem espectáculo no Raw, para além da Charlotte estar a arrasar como uma fantástica heel. Enquanto que no SmackDown o AJ e o Miz são estrelas obrigatórias a ver com o Ambrose, Cena e o Ziggler a serem bons rivais a meu ver. Enfim, o melhor é mesmo apreciar o que gostamos deste produto e que se fale dos temas em geral num ambiente positivo.
Obrigado!
Exatamente. A Raw tem KO, Rollins, um Jericho soberbo, Charlotte brilhante como heel, e até um Rusev cada vez melhor em ringue, mas a quem lhe falta apenas mais vitórias relevantes. Nem tudo é mau.
Excelente!
Obrigado!
Daniel, se me permites, concordo perfeitamente. Tenho apenas a opinião de que o final não foi muito bem conseguido porque, para mim, não foi credível que eles não conseguissem continuar… Até porque acabaram os dois de pé. Percebes? Adorei o combate, achava a solução fixe (já a estava a prever, para ser sincero, porque como tão bem explicaste, uma vitoria de um ou outro não ia beneficiar ninguém!), mas vá lá? Atravessar a barreira? Mais valia ter acabado quando o Cesaro ia partindo o pescoço. Para mim tinha sido ABSOLUTAMENTE perfeito se eles tivessem “morrido” ali, ou completamente desgastados, sem se conseguirem levantar, a ir de maca ou assim.
Mas isto às veze acontece, a ideia era boa e a execução não foi perfeita. Não invalida que tenha sido um dos melhores combates que vi nos últimos tempos e que tenha tido momentos que me vão ficar na memória durante uns bons tempos (até porque sou fan do Cesaro). E wrestling é isso. Só isso e chega! 😉
Obrigado!
Realmente, o final podia ter sido melhor executado, mas a ideia entendeu-se. Além disso, ficaram os dois demasiado tempo fora do ringue, por isso em circunstâncias normais o combate acabaria ali na mesma porque nenhum deles chegaria ao ringue antes de acabar a contagem até 10.
Excelente artigo. Gosto desses “puxões de orelha” nos fãs que criticam tudo por que sim, se bem que, antes fosse apenas no Wrestling. Hoje em dia a internet é isso, está cada vez mais raro ver uma opinião bem moderada. Os haters e os fanboys estão em massa, e por mais que se tente ignorar, a raiva ainda permanece. Bom ver um artigo sobre isso, por que vai que alguém, por milagre, acabe se tocando do que faz.
No meu comentário no CC, eu falo que não gostei da decisão de não haver um vencedor, mas pela forma como tudo foi apresentado no PPV, temos que dar o benefício da duvida. Nunca que me passou pela cabeça uma Tag (parabéns pelo acerto, aliás), e eu não fiquei tão entusiasmado por isso, mas claro que com o tempo posso acabar gostando. O que eu tinha em mente e ainda acho que seria melhor do que a Tag, é ambos receberem a Title Shot juntos no próximo PPV pelo título do Reigns. Cheguei mesmo à acreditar nisso quando tivemos Rusev VS Reigns a abrir a Raw. No HIAC o Reigns venceria e então, o Cesaro e o Sheamus poderiam fazer a Tag ou (minha opção favorita), poderiam ter um último combate tão bom ou melhor do que o do CC com o Cesaro vencedor dessa vez. Preferia isso por que também sou desses que acha que está na hora do Cesaro ingressar à solo. Mas já que esse cenário que descrevi não vai acontecer, só me resta esperar que saia algo bom da nova dupla mesmo assim. Ah e sobre a parte que o Cesaro fala que ele está de pé no ringue, pelo que entendi no momento ele quis dizer que no PPV ele ficou no ringue enquanto o Sheamus era carregado pro Backstage.
Esse seu penúltimo parágrafo é um argumento que não concordo. Claro que há modinha hoje em dia, porém pra mim ela é justificada, mas não é da forma como tu dizes. Pelo o que você fala parece que o SD tem o toque de ouro onde tudo que a Brand faz é maravilhoso, e não é assim. Já vi vários comentários dos tais fanboys e haters, falando mal da rivalidade do Wyatt assim como tu e eu já reclamamos. Como eu disse no meu comentário na última SD, esse tem sido o programa que faz markar sem pensar se o Booking está bom no momento, coisa que já tentei e não consigo fazer com a Raw, devido à vários momentos de um Booking nada a ver, mas não é isso, temos que culpar essas 3 horas desgastantes também. A única coisa que me agrada no Raw é o Star Power, e por isso já vou com à expectativa baixa e o que vier é lucro. A diferença dos dois é que desde a Brand Split o SD vem nos conquistando com um Booking consistente, enquanto o Raw é sempre 8 ou 80 (na minha opinião). E o Booking é como o roteiro de um filme, é a alma da obra, e o Raw atualmente não é nada mais que um Blockbuster com roteiro fraco. Não quero dizer que o SD é perfeito, mas o Booking do show nos faz crer que não vão cometer burradas a torto e a direito semana sim semana não.
Espero que fique por muito tempo ainda com o artigo, posso não comentar tanto quanto deveria nesse espaço, mas sempre o leio e a partir dessa edição vou tentar comentar mais. És um dos poucos excelentes espaços que temos, e você interage conosco, algo que a Salgado não faz e eu sinto falta de ver pessoas como ela debatendo com os leitores. Por mais que tenham pessoas não muito entendidas, vamos todos conversar com respeito e tentar nos entreter com essas discussões, ninguém tem que partir pra ignorância mesmo que um dos lados não seja tão esclarecido no assunto quanto o outro.
Muito obrigado.
Mas eu também prefiro a SmackDown (tirando nas duas últimas semanas)! Simplesmente criou-se a ideia de que tudo na Raw é mau e tudo na SD é bom.
“Bom ver um artigo sobre isso, por que vai que alguém, por milagre, acabe se tocando do que faz”. É essa a esperança…
Esses fãs a quem tu chamas Haters ou fanboys são apenas crianças.
Excelente artigo! Disseste tudo!
Esta mania que as pessoas têm cada vez mais de formular as suas opiniões com base naquilo que determinadas pessoas pensam/dizem é realmente frustrante. No que toca ao wrestling (e a tudo (tirando a música durante um breve período de tempo), para ser sincero), apesar de interessar-me por saber qual é a opinião de algumas pessoas (incluindo a tua, já agora, visto que considero que sejas alguém que percebe mesmo muito deste assunto, penso que já te disse isto antes num outro artigo) sempre evitei dizer uma coisa só porque toda a gente (ou alguém em especial) a diz. Desde que comecei a ver esta modalidade que sou assim, gosto de aprender e de trocar opiniões mas também gosto muito de ser autónomo. E, neste momento, sou assim em relação a tudo, o que pode causar alguns conflitos com as pessoas que passam muito tempo comigo. No entanto, aí há uns 2-3 anos, quando comecei mesmo a dar valor à música (como já disse) havia muitas coisas que dizia só porque era o que toda a gente dizia. Felizmente abri os olhos e agora olho para trás e percebo o quão ignorante era naquela altura e fico contente que não tenha durado muito tempo e que tenha acontecido só em relação a um assunto. Porque é triste ir atrás do que está na moda e não ser capaz de pensar de forma autêntica e acredito que seja bastante cansativo para ti ter de lidar com tantas situações destas.
Sobre a situação Cesaro/Sheamus, confesso que no calor do momento senti-me um pouco desiludido mas tendo em conta o que aconteceu na noite seguinte, acho que foi o melhor a fazer e concordo com a análise que fizeste. Só tenho a acrescentar que a formação desta equipa também pode trazer melhorias à qualidade do tag team wrestling do Raw (e à WWE em geral, vá) já que são dois excelentes performers que têm muita química juntos e que de certo que vão ser perfeitamente capazes de protagonizar grandes combates, dadas condições para isso.
É importante lembrar que há muitas “modinhas” aí que são boas, e acabam sendo “manchadas” por essas atitudes escrotas por parte de nós, fãs. Isso acontece muito na música, um exemplo é o SOAD com o álbum Toxicity, que é um baita modinha, só que é inegável a qualidade da banda.
Concordo, algumas modas nem são más mas acabam por ser levadas ao extremo e tornam-se insuportáveis.
Muito obrigado e excelente comentário.
O que importa é evoluirmos, seja aqui, seja na vida real. E se tens noção dos erros que cometeste antes, então a evolução só pode ser considerada positiva.
Excelente Artigo.
Sobre o Cesaro e Sheamus concordo contigo. Eu adorei o combate deles no CoC e foi o meu card favorito. Penso que no Raw deram muito peso nesta série e eu sineceramente não me estava a interessar porque não só o Cesaro já tinha ganho duas vezes, como estamos a repetir combates quando eu quero algo novo, e porque independentemente de quem seja o vencedor, no fim o push não adiantará de nada. No entanto, quando eles empatam no CoC, achei a ideia excelente. Cada um demonstrou vontade de vencer e nunca perder. Fez sentido as 3 vitórias consecutivas de cada um. O Raw deu um sentido ao empate e temos uma tag team nova e eles têm algo para fazer, do que um a lutar por um título do qual vai perder, enquanto o outro fica perdido no Card. Como disse, revejo-me exatamente no que falas-te no artigo sobre este dois. Vamos ver no que dá.
Relativamente ao Raw Vs Smackdown, tenho achado a Smackdown mais interessante, principalmente depois do Summerslam (excepto a Raw aonde KO tornou-se campeão). Antes do Summerslam, a Raw parecia-me com melhor booking. O que tenho achado piada ao Smackdown, por enquanto (e já explico o por enquanto) é que não temos uma autoridade, e algumas estrelas que nunca seriam o foco de repente surgiram em força (Slater e Miz) e quem não tinha espaço para ser campeão/campeã finalmente o é (AJ Styles e Becky), além de termos um booking bastante agradável e focado em todas as divisões, em apenas duas horas ao invés de 3. No entanto, como já tinha referido anteriormente no teu artigo (sobre o brand split), a minha preocupação são os números, e neste momento a Smackdown começa a ter muito pouco, pelo que a repetição irá alcançar níveis irritantes para mim e espero que eles evitem isso (ziggler, Cena e Ambrose pelos vistos podem/vão desaparecer o resto do ano), já que já noto repetição de combates nos mesmos moldes ou pessoas.
No Raw, também tenho gostado do booking, com a diferença de não ser algo que dê para sentir que era novidade. Y2J reinventou-se e está muito engraçado, gosto de seguir Zayn, a divisão CWM, tem partes que gosto da divisão feminina (Baley, já estou cansado da Charlotte, embora ela como heel tem feito um excelente trabalho), mas quando vejo Rusev, Reigns ou Rollins (os últimos dois pertence aos meus wrestlers favoritos) vejo replay e falta de novidade. Por exemplo, a mim não me desperta interesse o Regins com o título USA, nem a luta com o Rusev, pois parece que estou a ver Cena vs Rusev. Estou cansado de ver Rollins a ter oportunidades pelo título. O homem ganhou o título ao Reigns, sofreu o cash-in, perdendo com razão, mas a partir daí já são 6 oportunidades que Rollins teve e não ganhou. Eu acho que uma ou duas oportunidades, no máximo 3 eram o suficiente. É incrível como um gajo que defendeu o título com sucesso 10 vezes consecutivos, não ganha 7 combates consecutivos pelo título máximo, parece o Batista em 2007.
Quanto aos IWC…F*c kit. Cada um tem a sua opinião, hoje em dia na net agradeço a estes gajos que comentam só por comentar, sem pensaram primeiro, sem terem opinião própria, pois é assim que os poucos que interessam se destacam, por isso que eles continuem a existir, pois é fácil filtrar opiniões que realmente interessam.
A Smackdown continua a ter um MidCard fraco (salva-se o título Intercontinental) e perdi totalmente o interesse no Wyatt. Este são os únicos pontos negativos que vi na Smackdown até agora (ou que me lembre). Penso que com o n.º limitados de Wrestler, se a WWE não der uma injecção de Wrestlers, vai-se começar a notar muito mais repetição no futuro na brand azul.
“(…) hoje em dia na net agradeço a estes gajos que comentam só por comentar, sem pensaram primeiro, sem terem opinião própria, pois é assim que os poucos que interessam se destacam, por isso que eles continuem a existir, pois é fácil filtrar opiniões que realmente interessam”.
Também tenho essa visão Saussuriana de ver a vida 😛
Obrigado!
Mano,Ficou parecendo q a wwe não tinha mais o que fazer com eles,quando vi q terminou em No Contest,eu tive um breve sonho q os dois enfretariam kevins owens numa triple match,e poderia ser o primeiro passo pra valorização dos dois
Espera, então só se valoriza alguém lutando pelo título principal? E que credibilidade teriam (sobretudo o Sheamus) para lutar pelo título principal agora?
Este pode ser um grande passo para a valorização dos dois. Espera para ver.
Excelente artigo Daniel!
Adorei a ideia do Cesaro e do Sheamus. Foi um ideia muito original de fazer uma equipa entre os dois(só não gostei muito da forma como combate acabou, devia ter acabado com uma coisa mais violenta)
No que toca aos fãs, na “mouche”!
São horríveis às crowds atuais tanto as mais “marks” como às “smarks”. Uns são demasiado silenciosos outros só têm cânticos de merda. E sem dúvida, só sabem criticar porque é moda. O ódio ao Reings é da coisa mais ridícula de sempre e quando eu vejo pessoas a dizer que ele não sabe lutar…
Outro caso é o do The Miz, até 1 mês era uma merda agora já é o salvador. Sempre adorei o The Miz e até fico contente com os elogios que recebe mas não nos podemos esquecer que ele sempre foi incrível e nessa altura era na mesma muito criticado.
Mais uma vez, parabéns pelo teu artigo e não peças desculpa pelo artigo ser longo. Assim é que dá gosto.
Muito obrigado!
Eu já nem falo sobre o Roman Reigns… Digo apenas que é dos wrestlers mais consistentes na WWE e todas as semanas dá grandes combates. seja na Raw ou em PPV’s. E isso não há mau booking que apague.
Pode-se dizer que o Miz sempre foi… awesome 😛
Excelente artigo Daniel,concordo com praticamente tudo!
Obrigado!
Ótimo artigo Daniel acho ridículo esse modismo q é a ICW se o cara for fã de um wrestler odiado já é tachado como um cara q n intende nd é ridículo isso n levam a sério sua opinião por causa disso n gosto do roman e nem do cena nem por isso odeio quem gosta deles outra coisa q eu noto tbm q os wrestler’s q n são da wwe e fazem sucesso pra essa ICW esses caras são os melhores wrestler’s do mundo são os perfeitos chegam na wwe de uma hora pra outra a IWC já está metendo pau neles no nxt é msm coisa ali o cara é perfeito chega no MR o cara tem mil defeitos olha o tyler por exemplo no nxt maioria gostava dele queria mais oportunidade pra ele chega no MR é duramente criticado pela sua gimmick pela msm pessoas gostava dele antes
Obrigado.
Exatamente. A incoerência é muita.
Gostei do artigo Daniel.
Acho interessante abordar esse tema, não só aqui, mas em praticamente todo site, independente do idioma, dos frequentadores, seja lá mais quem. Vai existir esse tipo de coisa, eu, por exemplo quando venho comentar ignoro a maioria dos comentários anteriores por simplesmente ser mais do mesmo, a mesma reclamação e nunca ver o lado positivo de nada. Na minha opinião a WWE em 2016 está apresentando um produto com conteúdo superior a vários anos. Vejo pessoas enaltecendo coisas do passado (principalmente na atitude era) como se tudo fosse perfeito. Enfim, assim como disse no artigo do José, repito aqui, é compreensível que esteja saturado de certos comentarios.
Quando a Cesaro/Sheamus, achei interessante a ideia, futuramente pode ser que um deles saia mais beneficiado do que se houvesse um vencedor agora, pois duvido que algum deles venceria um título individual por agora. Pode ser uma tag team interessante e acho que devemos esperar para julgar se foi positivo ou negativo.
Quanto ao RAW, sinceramente a maioria dos programas depois da WrestleMania vem me agradado, após a brand split ficou um pouco abaixo do que era em Maio, por exemplo, mas isso é compreensível, afinal separaram o roster e é um programa de 3 horas. Outro problema na minha opinião é que atualmente o público da WWE nos shows tem sido bem fracos, e quando resolvem aparecer no show são desrespeitosos. Exemplo disso foi na última RAW durante o Combate cruiserwight, que é uma novidade a crowd estar “morta” na maioria do combate e em um dos poucos momentos que foram audíveis gritaram pelo Cm Punk.
Quanto ao SmackDown, acredito que pós brand split tem sido mais regular, apesar de não ser perfeito (Bray Wyatt e a construção “ok” para o combate entre o Aj Styles e o Dean Ambrose no Backlash são exemplos) mas como ja te disse, sempre vai ter a vantagem de ter uma hora a menos.
Obrigado!
De acordo.
Primeiro que tudo, boa tarde.
Eu sou novo na comunidade como membro, mas o teu artigo é dos que mais me cria interesse. Temos mais ou menos as mesmas opiniões quanto às noticias que vão aparecendo, diariamente (claro que ouvir outras por vezes também é importante).
Sei que como membro da equipa do WPT tens de moderar os comentários que aparecem para ver se é próprio para a página. Isso é algo que te leva por vezes à loucura pois existem “Totós da Net”(palavras do Luís Salvador) e que as suas opiniões podem ser baseadas em comentários de haters. Quando isso acontece, eu também fico irritado , umas vezes respondo, outras não, consoante a minha paciência mas enfim, temos de os aturar!
Como não posso ver wrestling em direto por causa da escola , costumo ler os teus cometários de manhã para saber o que esperar(quando lá estão, também tens vida) e depois quando chego a casa logo vejo, mas isso não me faz comentar logo o Raw como muitos fazem.
Quanto à nova equipa Cesaro/Sheamus temos de esperar para ver. Eu até estou a gostar da construção da história por detrás da equipa. Gostava de ver um heel turn do Cesaro para que se entendesse com o Sheamus. Talvez um segmento em que os New Day ganharam um combate, o Sheamus aparece à socapa para os atacar. Os “unicórnios” contra atacam e Cesaro ao fim de algum tempo aparece em auxílio do Celtic Warrior, construindo assim uma feud que provavelmente poderá retirar os títulos aos New Day.
Foi um bom artigo! Obrigado por trazeres as tuas opiniões e histórias para nós ouvirmos que é algo que também gosto de fazer.
Obrigado pelo comentário e bem-vindo!
Boas!
Eu tenho acompanhado mais ou menos o que se passa por este site, descobri-o há pouco tempo, mas evito comentar porque não acho que tenha grande coisa a acrescentar (e tinha preguiça de me registar, confesso hehe). Mas depois deste teu texto, tinha de o fazer porque finalmente é expresso algo que eu sinto faz algum tempo.
Tenho 23 anos. Vejo wrestling desde que ele começou a passar em tv aberta (TVI, acho eu). Quando deixou de dar lá, porque não tinha cabo nem internet ilimitada, deixei de ver, mas fiquei sempre com o bichinho. Agora que tenho possibilidade, voltei a ver e talvez como tenho mais idade e com a internet, consigo aperceber-me de coisas que não me apercebia na altura. Uma dessas coisas é que os fãs de WWE (não todos, obviamente) são incrivelmente chatos. Talvez seja algo de agora, por causa da internet (tal como disseste e bem), mas está a um ponto insuportável. Nunca nada está bem para eles, nada. Eu até consigo lidar melhor com os que se fartam de falar mal de wrestling só com o argumento de ser fake do que com os que gostam. Há uns tempos prometi que ia deixar de vir à internet ver opiniões, porque me irritava só de ler, sempre tão cheios de si próprios, sempre tão cheios de razão, eles é que sabem e da forma que eles querem é que está bem. Eu admito que nem tudo é perfeito, eu consigo apontar defeitos, não sou fan-girl obcecada de todo, mas, por exemplo, não consigo perceber de todo quando é que se decretou que se deve destilar ódio pelo Roman Reigns! Eu até tenho visto combates dele de 2014, 2015 e não se ouve um assobio! De repente, ele é tudo e mais alguma coisa. Porque a WWE não o torna heel como os fãs queriam? Porque ele não faz os “finishes” como a malta quer? É só isso? Birra? Epá, larguem o osso. Eu sei que não são todos os fãs (se eu metesse tudo no mesmo saco, teria de me meter a mim também hehe), aliás, gostei muito de ver a reação pelos comentários. Por favor, não se zanguem comigo!
Sobre o Sheamus e o Cesaro, concordo plenamente. Estou curiosa por saber se vão ser heel ou face, mas estou com a leve sensação que o Cesaro ainda vai para a SmackDown. A ver vamos.
Nisto tudo, quero dizer-te mais uma vez que o teu texto está excelente e que me fez voltar a ter esperança em artigos de opinião da WWE! Muito obrigada por isso.
Obrigado eu pelo comentário e pelos elogios! Sê bem–vinda e vai continuando por aqui, mesmo que não comentes sempre 🙂
O caso do Roman Reigns é dos mais frustrantes que já vi como fã de Wrestling, mas cheguei a um ponto em que desisti de falar sobre isso.
Grande artigo Daniel. É assim, costumo preferir a “velha” história do vencedor/perdedor, vejo wrestling mais pela competição do que pelas histórias. Contudo sei que estou a ver WWE e estas decisões são compreensíveis, aliás, quem é que nos disse que esta tag team não terá como resultado um combate final entre os dois, ainda melhor do que este no Clash of Champions, em que os dois não saiam desvalorizados?
O wrestling na WWE engloba histórias, que precisam de semanas/mesas para ser contadas, e acho que até podem fazer esta equipa funcionar, de modo a que a sua separação tenha hype para uma rivalidade ainda melhor entre os dois. O Cesaro e o Sheamus sempre foram lutadores que a meu ver, tiveram sempre uma grande química entre si, e conseguem reinventar-se a cada combate que têm. Há maneiras de um lutador sair valorizado de uma derrota, e é isto que espero que aconteça neste feud.
Obrigado.
Nas outras companhias as histórias não interessam?
Mais um bom artigo! Percebo perfeitamente o ponto de vista, então se tens de ler os comentários todos (ou uma boa parte) enquanto moderador, realmente não deve ser fácil algumas vezes.
Em relação a seguir as opiniões dos outros… não grande fã de “carneirismo”, ou outros vão, eu também vou. Vou quando também acredito. Mas há aqui exceções. Por exemplo, no outro dia, no Programa Sem Nome no qual participaste, referiste como o melhor combate da história da WWE um Kurt Angle vs Shawn Michaels numa Mania. Ora, é uma opinião. Fui ver (ou melhor, rever) e percebi perfeitamente o motivo pelo qual o tinhas referido. Não dei por mal empregue o tempo que dei a ver, e fui ver naquele momento porque segui uma opinião.
Confesso que depois de ver o luta no CLash of Champions e de ver o PPV todo, senti que podia ter meio mundo em cima caso emitisse a opinião de que achei grande combate e um dos da noite, ou mesmo o da noite. O que era dizer muito quando todos colocariam, por exemplo, Owens vs Rollins, Zayn vs Jericho e o Triple Threat feminino à frente, pelo menos, à partida. Cesaro/Sheamus era quase o patinho feio e acabou por se tornar um belo cisne, ainda para mais depois de tantos encontros seguidos entre os dois.
Em relação à dupla Cesaro/ Sheamus creio que poderá dar certo. Há exemplos que demonstram que pode dar: Team Hell No e, mais atrás, em 1998, Undertaker e Stone Cold (numa altura em que não se davam nada bem, e até disputavam o WWF Championship que Stone Cold tinha) foram colocados pelo Vince como equipa contra os campeões Tag Team Kane e Mankind, tendo-os vencido e conquistado os títulos.
Obrigado.
Claro, todos nós estamos sujeitos a ser influenciados! Eu evoluí como pessoa depois de ler certos livros e ouvir certas músicas.
Cesaro/Sheamus foi o melhor combate da noite, para mim.