Especial: 10 Coisas que me tornaram fã de Wrestling – Top Ten #300

6 – Outro asshole magnífico

O favorito entre os tais assholes, juntamente com o senhor já mencionado, que já não deu para acompanhar e com outro que ainda constará aqui e que ainda o vi a tornar-se boa gente e celebrei o acontecimento. Este não viria a ser boa gente tão cedo e eu até que nem me importava, o gajo era mesmo um estupendo estupor, pior que o meu ligeiro orgulho em ter feito essa junção de palavras.

Edge. Conheci-o logo daquela forma com que já abri a contagem. E daí para a frente a coisa só podia melhorar. Via-o sempre com aquela mala que não sabia o que queria dizer – ninguém sabia bem, o conceito estava lá mas não era aquele hábito que temos agora todos os anos. Não tinha grande noção da separação entre main event e midcard mas notava estratos e níveis diferentes de estrelato no plantel. Ainda via Edge como o midcarder, desconhecendo ainda o termo, mas… O que ainda estava para vir! Mesmo com atraso, havia sempre o mais ousado que ia vendo as coisas no WWE.com e eventualmente também chegou o New Year’s Revolution de 2006 às nossas TVs. E, qual jogo de futebol, no dia seguinte não se falava de outra coisa! O que Edge tinha feito!

Descobrimos o quão anarquista realmente era a mala do Money in the Bank e vimo-lo a tornar-se o derradeiro oportunista e a tirar o título a um exausto e ensanguentado John Cena. As nossas inocentes almas de mark recente estavam parvas. E então quando o maltrapilho anuncia que ia comemorar com a Lita a fazer maroteiras em directo em TV… Então isso é que não foi bom para uma data de putos ali à entrada da puberdade, que ainda se riam só com o entarrachamento de um parafuso numa porca – ainda me rio às vezes. Tornou-se o favorito de toda a malta só com essa mas, para quem apreciava verdadeiramente um mete-nojo em condições, Edge tornava-se aqui um favorito e assim ficava. É um dos que me faz dizer que em tempos fui inocente e era o mark que torcia pelos Faces e contra os Heels… Com aquela excepção. Edge. O gajo de quem viria tanto a desfrutar de storylines que se seguiriam, fosse a aumentar a fasquia da violência com Mick Foley – já lá vamos, pois claro está – ou a dar porrada no pai do Cena. Não era gajo que eu quisesse ver a reformar-se meia dúzia de anos depois.

3 Comentários

  1. ECW , que saudades !!! Aquele Sabu deixa tantas mas tantas saudades +.+ E os combates em geral igual!

  2. Esse top 10 coincide em tudo com o meu, tirando que o meu jogo, seria o wwe smackdown vs raw 2006. Apesar de agora não acompanhar, porque sinceramente, já não me desperta nenhuma emoção. Mas esses tempos trouxeram me belos momentos

  3. E eis que o Edge voltou! 😀

    Partilho de muitas destas memórias, excelente escolha de tema para um artigo histórico. 300 artigos… quantos anos são mesmo? Mais de seis, certamente. Muitos parabéns.