Especial: 10 Coisas que me tornaram fã de Wrestling – Top Ten #300

5 – Este gajo até era fixe!

É, uns aninhos mais tarde, nem foram precisos tantos, é o tipo de coisa que se desenvolve muito depressa, e já não podiam com o gajo. Mas John Cena teve que comprovar a sua popularidade com algo e a verdade é que ele era um poço sem fundo de carisma, divertidíssimo de se ver e, por muito fácil que fosse apontar-lhe as limitações, já nessa altura podíamos registar um respeitável leque de combates muito bons. Era o gajo de topo porque o mereceu.

E que podemos dizer? Nós não assistimos apenas à sua ascensão e apoiámos depois aquele WWE Champion determinado que transformava essa sua gigante alma em imbatibilidade. Nós causámos isso. O seu sucesso a escala global levou-o ao topo, dizer que ele foi um escolhido é muito fácil, mas foi tudo em resposta a algo e não é o tipo de coisa que se pudesse a dar a qualquer gajo a quem apontassem o dedo e dissessem, “Vais ser tu.” Senão quem sabe e hoje teríamos como um dos grandes de sempre, com o empatado recorde de 16 títulos Mundiais, inúmeras Wrestlemanias, main events e um spot garantido no Hall of Fame… Por aí um Sylvain Grenier. Não, Cena tinha o factor X e nós papávamos tudo. Posso é tirar a responsabilidade dos meus ombros de o levar ao topo porque, lá está, não fui dos que chegou mais cedo. Quando comecei, já ele era WWE Champion e conhecio-o numa promo em que fazia pouco de si mesmo. Era a típica promo à Cena, na altura ainda tinha boas reacções.

Assisti a grandes feuds e grandes combates, fosse com Kurt Angle, Edge, a tal Elimination Chamber que acabou todo roto e ensanguentado, a sua excursão suicida para a ECW Arena onde, por norma, eu até o apoiaria, mas estava tão impressionado com o ambiente que já só torcia por tudo, todos e tudo o que estava a acontecer – mas, coisa que ainda não foi aqui dita, já lá vamos. Impressionadíssimo também com a sua feud de Wrestlemania com Shawn Michaels que deu em grande combate e, o que me impressionou ainda mais, um rematch no Raw, que tinha um main event marcado que não se chegou a concretizar, porque esses dois acabaram por combater durante uma hora! Muito para uma mente ainda a conhecer este mundo de loucos, claro que um puto apaspalha a ver aquilo. E John Cena era o típico gajo “cool” mas que fazia o bem. Com um estilo mais escandaloso – ainda ligações às Thuganomics e ao Chain Gang, que se iam afastando aos poucos – e uma atitude positiva, Cena tinha o mesmo efeito que Mysterio, só que calhava ser ele próprio um matulão. Mas o que não faltava era miudagem que queria ser como ele. E ai de vocês que estejam para aí a fazer de conta que não se fartaram de pedir aos vossos pais que comprassem o CD dele! Se é que não o têm escondido aí algures!

3 Comentários

  1. ECW , que saudades !!! Aquele Sabu deixa tantas mas tantas saudades +.+ E os combates em geral igual!

  2. Esse top 10 coincide em tudo com o meu, tirando que o meu jogo, seria o wwe smackdown vs raw 2006. Apesar de agora não acompanhar, porque sinceramente, já não me desperta nenhuma emoção. Mas esses tempos trouxeram me belos momentos

  3. E eis que o Edge voltou! 😀

    Partilho de muitas destas memórias, excelente escolha de tema para um artigo histórico. 300 artigos… quantos anos são mesmo? Mais de seis, certamente. Muitos parabéns.