Especial: 10 Coisas que me tornaram fã de Wrestling – Top Ten #300

3 – WWE Smackdown! Here Comes the Pain

Um extra. Que me chegou às mãos quando o vício já estava implementado. Mas que também teve o seu papel em aumentá-lo e dar-lhe todo um novo twist. Para começar, arrumar de imediato um assunto: sou tudo menos gamer, devo ser o indivíduo menos gamer que alguém conhecerá. Vivo rodeado deles e privo bastante com aficcionados sérios. Quanto a mim? A PlayStation2 que é aqui relevante foi a minha última consola, antes disso só uns toques numa PlayStation1 emprestada que conseguiu plantar algumas sementes para nostalgia posterior que levou à instalação de emuladores das ditas consolas aqui neste suadinho e cansado computador. Além disso é difícil ver-me com algum comando na mão que não seja da TV e já esse é pouco frequente.

Mas pronto, a fase em que a WWE me entrou no sangue antecedeu um pouquinho à fase em que a segunda PlayStation me chegou às mãos. É possível que as duas mãos cheguem – se passar, é por pouco – para contar os jogos que passaram por ali. Até porque um deles passou lá maior parte do tempo da sua existência. Na altura, o que se vendia em TV e fazia crescer água na boca era já o Smackdown! vs Raw 2006. Que eventualmente chegou até a mim e, para mim, foi dos últimos a valer a pena. Valeu também o 07, a partir daí mudaram os controls, não estava com paciência para aprendê-los, mandei dar uma volta e aquilo evoluiu para culminar nessa perfeição que todos podem ver que foi o 2K20. Razão tinha eu em ficar por ali. Mas o 2006 não me chegou logo. Um primo que fazia umas visitas tinha acesso a um fixe que já dava para desfrutar do vício geral da canalhada da altura. E chegou-me com um jogo que trazia um gajo na capa que na altura nem o conhecia. Sim, era o Brock Lesnar.

Assim que começo a conhecer o jogo, não fico a conhecer só o jogo. Aquele tem que ter dos plantéis mais impressionantes e era toda uma palete interminável de Superstars que conhecia e outros tantos que não. Já antevia diversão e novos conhecimentos ali. Aperfeiçoei um pouco os dotes – um pouco, outra coisa ligada à minha nula proximidade com videojogos é o quão terrível sou neles e a pouca paciência para tentar sequer qualquer melhoria – e pronto, colou. Não era viciado na consola, mas a maior parte das vezes que estava ligada era com esse CD – que eventualmente comprei o meu próprio – lá dentro. Criei personagens até dar com um pau. Fiz montes de seasons, que acho que até descobri coisas escondidas! Juro que lutei contra o Michael Cole na Wrestlemania e não vejo nenhum site ou fórum de cheats ou easter eggs a falar disso, se alguém quiser saber como o fiz, que peça, que eu explico. Fiz tudo. Caramba, até me alimentou a imaginação quando eu ganhei um peculiar hábito de… Bookar a minha própria WWE. Isso mesmo. Com um guião de combates que no dia seguinte ia para a escola para mostrar ao punhado de amigos que acompanhavam – ou faziam de conta que estavam interessados – fazia os meus Raw, Smackdown e PPVs, nos quais orientava as histórias… De acordo com os resultados dos combates CPU vs CPU. E eu tinha um orgulho tremendo naquilo. Portanto isto até é uma entrada dupla: a importância do jogo e da estranha WWE de outro universo meu. Podia dar-me para pior, sinceramente. Acho eu.

3 Comentários

  1. ECW , que saudades !!! Aquele Sabu deixa tantas mas tantas saudades +.+ E os combates em geral igual!

  2. Esse top 10 coincide em tudo com o meu, tirando que o meu jogo, seria o wwe smackdown vs raw 2006. Apesar de agora não acompanhar, porque sinceramente, já não me desperta nenhuma emoção. Mas esses tempos trouxeram me belos momentos

  3. E eis que o Edge voltou! 😀

    Partilho de muitas destas memórias, excelente escolha de tema para um artigo histórico. 300 artigos… quantos anos são mesmo? Mais de seis, certamente. Muitos parabéns.