Algumas vezes temos de dizer as coisas da forma mais directa e crua possível. E porquê? Porque se nos formos alongar em palavras, em exemplos, em metáforas, o que seja – por cada palavra, por cada exemplo, por cada metáfora, por cada o que seja, vamos nos estar a desviar da mensagem e propósito inicial. De tal modo que às tantas já não sabemos o que queríamos tentar transmitir. Aliás, no meio de tanta conversa já eu próprio perdi um pouco o fim ao meada. Dizia eu que às vezes temos de ir directos ao assunto. Disto isto, se me perguntassem o que acho do produto da TNA actualmente, diria simplesmente que o acho pouco apelativo. Pouco interessante, se preferirem. E, se por um lado, a muito se deve à actual história dos Aces & Eights, que já dura há mais de um ano e que acabou por inevitavelmente estagnar, também acho que num passado recente a TNA tem vindo a acumular “pontos negativos” junto dos fãs, que acabam por perder a paciência e deixam de dar novas oportunidades à companhia na expectativa de uma melhoria do produto.
De uma forma geral, acho que há uma série de tópicos, de histórias inacabadas que causam alguma confusão e frustração em muitos dos fãs que assistem ao produto. É claro que a esta frustração e inquietação, juntam-se as próprias opiniões de cada um sobre os mesmo assuntos. Podia dizer que há alguma falta de tolerância e coerência em muitas das opiniões que leio mas, contudo, não é por aí que quero ir. Todo esse sentimento acumulado em volta dos tais “hot topics”, contribui consideravelmente para a tal perda de paciência dos fãs. Quando falo em “tópicos” que causam furor, na verdade, são mais um conjunto de talentos da TNA cujo estado actual é bastante questionável e que achei oportuno analisar ao pormenor, pois afinal sinto que estão a impedir alguns de vocês de aproveitarem o produto da TNA ao máximo e, por isso, são um assunto incontornável e de primeira linha. Umas vezes, hei-de pôr em palavras toda essa frustração para com a TNA mas também outras vezes, vou acabar por mostrar-vos – ou assim eu espero – que afinal há outra forma de ver as coisas e afinal não havia razão para tanta “comichão”, salvo seja. Sem mais floreados e mariquices, apresento-vos o “Quarteto Pouco Fantástico”:
THE MONSTER ABYSS IS BACK!… AAAAND IT’S GONE
Começo pela história mais antiga e pela consequente inquietação e contestação dos fãs. Quando o grupo dos Aces & 8’s surgiram, fizeram questão de fazer o maior número de inimigos possível dentro da TNA. Um deles, e aquele que provavelmente mais sofreu às mãos da stable, foi o advogado trapalhão e irmão do monstro Abyss, Joseph Park. Desde de ser raptado, até levar carradas de porrada até mais não, Park foi aos poucos começando a mostrar vontade de dar alguma luta ao grupo e nesse sentido foi ter umas aulas de wrestling na OVW. Quando regressou, estava pronto para mostrar o que tinha aprendido mas os Aces tinham outros planos… Os ataques sem piedade continuaram mas desta vez alguma coisa mudou em Park. Devido à brutalidade dos ataques, o advogado acabava a sangrar da cabeça e ao aperceber-se do sangue que tinha derramado na cara, Park entrava quase que em transe e tornava-se este monstro implacável, qual Abyss qual quê. Cada novo ataque era significado de uma nova transformação, e cada transformação deixava mais água na boca dos fãs para um eventual regresso em grande do monstro Abyss como nós o conhecemos.
Esse regresso acabou por se confirmar no Slammiversary, com o monstro a regressar em auxílio do seu irmão que tinha acabado de perder um combate pelo título de TV de Devon. E porque tal regresso merecia algo em grande, Abyss também tratou de ganhar mesmo o título do membro dos Aces e com isto desapareceu. Literalmente, pois nunca mais o vimos, nem a ele nem ao seu título.
Se, por um lado, é fácil compreender que, na conjuntura actual de histórias da TNA, o título de TV nunca teria muito tempo de antena, por outro lado, tendo em conta que esta mudança de título ocorreu envolvendo um membro dos Aces, seria uma história que iria dar ainda mais destaque à stable. Qualquer das formas, a grande razão de queixa com a história do Park/Abyss é que após o Slammiversary este último desapareceu por completo sem qualquer explicação. Para piorar as coisas, a TNA não decidiu deixar de lado a história mas sim fazer algo ainda menos lógico: voltar ao ponto de partida. De repente, já temos de volta o Park, agora com a ajuda do Eric Young, a tentar descobrir o que acontece quando ele vê o seu próprio sangue, desta vez num registo muito mais cómico e em situações de pouco destaque. Vai na volta, o Park já nem é irmão do Abyss. Houve claramente uma “despromoção” desta história e do próprio Joseph Park, e isso é algo com que não concordo nem percebo.
SUICIDE IS DEAD… WAIT, WHAT?
Este acaba por ser aquele tópico que mais polémica pode causar. Tudo aconteceu por alturas após o Slammiversary, tínhamos um novo campeão da X-Division, Chris Sabin, e tinha acabado de ser anunciado que o campeão da divisão ia enfrentar o campeão mundial no Destination X, graças ao acontecido no ano passado em que Austin Aries, por ser campeão da X-Division na altura, teve uma oportunidade pelo título mundial. Criou-se assim aquela que deverá passar a ser agora uma tradição. Mas, na verdade, o que se criou mesmo foi uma enorme confusão. Como o anúncio foi só feito depois de já se saber quem iria ter direito a lutar no Destination X, a TNA achou que devia dar algum realismo e credibilidade ao evento, pelo que voltou a marcar um combate para determinar, por fim, quem ia ter a oportunidade pelo título mundial. E foi neste mesmo combate que aconteceu o impensável. E digo impensável porque nunca pensei que a TNA fosse querer aumentar ainda mais a confusão na divisão, mas não podia estar mais enganado. Tivemos no Suicide o novo campeão que afinal… Não era o Suicide, mas sim Austin Aries. Esta descoberta foi feita com o Hulk Hogan a vir até ao pé do ringue com TJ Perkins, o homem por trás da máscara do Suicide, desmascarando assim o… mascarado.
Para ser o mais sincero possível, isto a mim pareceu-me tudo uma história para aumentar o ego do Aries. Reparem: Trouxe o caos completo à divisão, tornou-se mais uma vez campeão, pôs fim a uma das personagens mais icónicas da TNA, recordou a tudo e todos aquele que é o seu legado deixado na divisão e foi um enorme push para a sua campanha nas Bound For Glory Series. Nem se quer estou a sugerir que o Aries tenha tido a mínima influência no assunto em termos de ter exigido alguma coisa, mas acabou por ser tudo em volta do Double A e foi ele o único a verdadeiramente beneficiar de toda a história. Contudo, aquilo que ficou de tudo isto foi que com o Suicide desmascarado, não havia condições para continuar com a personagem. A solução? Fazer uma espécie de remake do Suicide, ou pelo menos assim o indica o fato, mas agora sob o nome “Manik”.
De facto, para quem viu tudo isto a acontecer, é uma história difícil de engolir. Mas isso é só um detalhe agora, o que nós temos agora é o Manik que tem uma personagem bem mais interessante. Um underdog fora dos ringues que na altura de lutar, através da sua máscara, ganha novas força e torna-se Manik, o campeão da X-Division. Basicamente, é uma gimmick de super-herói, em que nós vemos as coisas do lado do herói. A gimmick funciona e isso, para mim, é suficiente. Se o passado da personagem é um tanto que negro? Sem dúvida! Se vale a pena continuar a remoer o assunto? Por amor de Deus… O Suicide estava em modo part-time, ninguém o via como um verdadeiro candidato ao título. Esta história não o tornou um candidato ao título mas permitiu que o seu “sucessor” se tornasse num. Aliás, permitiu que o Manik agora seja campeão da X-Division. Acho que esta foi uma história mal construída e mal executada mas que, ironicamente, acabou por trazer bons frutos e acho que é nisso que temos de nos focar.
HOGAN, HOGAN, HOGAN E… MAIS HOGAN
Ao contrário de muitos de vocês, o que conheço do Hogan é daquilo que ele fez na TNA. Não tanto quando entrou na companhia mas sim mais por alturas da história dos Immortal, a que se seguiu o seu papel como General Manager que dura até hoje. Quanto à primeira parte, a storyline que envolveu os Immortal, apesar de se ter prolongado durante muito tempo e ter tido vários diferentes capítulos, acabou por ser umas das histórias que mais gostei – muito devido aos Fortune e à brilhante prestação do Sting como “Insane Icon”. Esta história culminou com o face-turn do Hogan, que foi tão bem conseguido que acabou por me deixar com uma boa ideia do agora GM.
Contudo, a história mudou de tom drasticamente nos últimos tempos. Podia falar do exagerado foco que a TNA dá ao Hogan e, mais recentemente, à sua família, mas é fácil perceber o porquê disso: o Hogan traz audiências, leva pessoas às arenas para verem aquele que é um dos maiores nomes de sempre do wrestling. Se representa aquilo que a TNA é? Não, de todo. Mas a TNA não se pode dar ao luxo de pôr de lado alguém tão valioso quando está numa altura da sua história em que precisa de mostrar urgentemente resultados em termos de audiências. Acontece que o meu grande problema com o Hogan não vem de nada disto. Aquilo que me irrita particularmente no Sr. Hogan é a falta de consideração que ele mostra com toda a atenção que a companhia lhe dá, somando já um número ridículo de gaffes em promos, chegando a dar às vezes a ideia que, perdoem-me o meu francês, está com uma valente moca em cima. A juntar a isto, já existem rumores da frustração de alguns membros da TNA para com Hogan que aparentemente não faz qualquer menção à companhia quando faz alguma aparência pública, pelo que o futuro do mesmo na TNA pode estar em risco.
Não há claramente aquela ligação emocional entre o Hogan e a TNA, o que não é necessariamente um problema, mas a partir do momento em que este mostra constantemente que se está nas tintas para a companhia e não tem problemas em deixar a TNA com uma má imagem, tem que lhe ser mostrada a porta de saída. A TNA precisa de ter pessoas à sua volta que estejam lá para trabalhar para a companhia crescer e não para aumentar o seu ego e receber um cheque chorudo no fim do mês.
“BUT I CAN’T HID… GET READY TO FLY!”
Por vezes, uma grande personagem não faz uma grande história. O AJ Styles tinha uma personagem que era de um “lobo solitário” que se isolava de tudo e todos e que, ironicamente, acabou mesmo por isolar o AJ das principais histórias da TNA e de ter um destaque significativo. Resumindo, a nova gimmick não se conseguia adaptar às storylines da TNA, muito porque agora parece ser tudo à volta de stables e, de facto, não tem sentido juntar um “lobo solitário” a um grupo de não sei quantos marmanjos. Foi neste contexto que surgiu a mudança radical para aquilo que nós reconhecemos como o “Phenomenal” AJ Styles. Se foi algo caído do céu? Sim. Se foi bem explicado? Nem por isso. Se foi uma boa decisão? Sem dúvida.
Além de ter tirado as atenções à saída de cena do Kurt Angle, acabou por dar um ímpeto ao Styles que ele já vinha perdendo desde o Slammiversary. E tendo em conta o que veio a acontecer nas semanas seguintes, era necessário que o Styles ficasse por cima rapidamente. É com alguma pena que vejo a antiga personagem do AJ não ter sido melhor explorada, até porque acredito que dava uma personalidade ao Styles que o beneficiava positivamente em pontos como as mic-skills, em que o “Phenomal” é mais fraco, mas não acho que fosse possível construir uma história legítima com aquela personagem para lhe dar aquele ímpeto necessário para depois ficar em 1º lugar nas BFG Series e ser um sério candidato à vitória final. Isto, claro, pensando nas histórias actuais da TNA e a atenção que têm merecido.
Concluindo, houve algumas coisas que podiam ter sido melhor feitas nesta “transformação” mas, de uma forma geral, justifica-se e deve ser entendida como um forte sinal que podemos ter o AJ como campeão mundial muito em breve.
TOP 3 DA SEMANA
Decidi focar-me apenas em talentos/personalidades concretas da TNA mas na verdade, também há storylines ou mesmo assuntos relativos à administração da companhia que têm irritado os fãs. Dito isto, a pergunta desta semana é: “ Qual o teu TOP 3 das coisas que mais te irritam atualmente na TNA e precisam de ser mudadas ou ter uma melhor explicação?”
Também tenho a anunciar que este espaço vai tirar umas férias. Por vezes temos que saber aceitar as derrotas e admitir que as coisas não estão bem. Além da falta de regularidade do espaço, a própria qualidade do mesmo tem vindo a decair. E não, não digo isto só baseado no número de comentários, até porque já expliquei antes a importância que lhes dou. Podia justificar-me com o produto algo monótono da TNA actualmente, e como tenho tido pouco que falar e opinar mas, sinceramente, acho que já começo a perder o próprio gosto e iniciativa por escrever artigos.
A verdade é que, como já devem ter reparado, não sou propriamente aquilo que se pode chamar de um cronista nato, ou se quer um cronista com jeitinho para a coisa. Inclusive já pensei tornar este espaço mais interactivo e passar a ser feito por vídeo. Teria as vantagens de tornar tudo mais impulsivo e baseado no improviso mas, principalmente, iram ter que levar com a minha bela fussa, que só por si já ia trazer mais leitores ao actual grupo de 3. Que acham da ideia? Qualquer das formas, para já, este espaço fica em “stand by” até decidir que rumo que lhe dar. Não posso prometer datas nem dar certezas sobre se alguma vez vai regressar, apenas posso garantir que vou continuar pelo site a comentar e a dar uma ajuda na publicação de notícias.
Sei que o Universo anda numa maré de despedidas pelo que espero que a minha seja a última, nos últimos meses conseguimos tornar o Universo num espaço de eleição do site, onde encontram artigos de enorme qualidade e que, principalmente, demonstram muita devoção dos autores a troco de nada. Deixo o meu apelo para que se cheguem à frente para continuar o legado deixado e continuem a acompanhar os artigos e a participar nas discussões.
E é isto, fiquem bem e até quando for. Para acabar, termino com a despedida foleira que usava nos primeiros artigos: E que a TNA esteja convosco!
13 Comentários
Fu***…Francisco.bem…fica mais pobre novamente o site!
Mas obrigado por tudo, por seres um dos poucos que comenta TNA e que consegue ser bastante critico quando tem que ser, virtude que tens e que não mudes!
Bem vemos-nos por ai…
ah o artigo…estou a brincar…Um quarteto mesmo…então o Hogan é o “coisa”!
Bom artigo Francisco, se o teu artigo é ruim o meu é o que? (Risos)Sempre gostei dos seus artigos, mesmo percebendo esse problema de não conseguir fazer toda a semana, mas as vezes falta tempo e acho normal que isso aconteça, como o André falou você é um dos poucos que fala sobre TNA no site e isso me agrada.
Top 3
1 – Hulk Hogan (nessa acho que o Daniel vai concordar comigo)
2 – Divisão das Knockouts com poucas lutadoras para feud, a TNA precisa urgentemente contratar outras, tendo em vista que Taryn estar grávida, então só temos 1 face na companhia.
3 – Onde estar a X-Division? A divisão parece inexistente.
Agora que finalmente encontro um espaço que fala sobre a TNA ele vai acabar. Nesta altura, aparecia o James Storm e dizia-me: “SORRY… About your damn luck!” Ahahah.
Mas quanto ao TOP3
1 – O desaparecimento de Abyss e, consequentemente, do título de TV.
2 – O facto das BFG Series não serem segundo o estipulado: 11 combates em que todos os wrestlers se encontram apenas uma vez entre si.
3 – O facto de lutadores de MMA se juntarem ao plantel da TNA sem sequer participar ativamente em combates, a não ser em promos ou como outside interference.
Bom, parece que infelizmente, mais um artigo deixou o Universo. Apesar de não comentar este artigo assiduamente, este era um dos artigos que mais gosto me dava ler. Logo, mais uma notícia triste para o Universo.
Sim a TNA, depara-se agora com uma série de problemas que tornam menos apelativa a sua visualização, contudo tirando um ou outro ponto que pode ser melhorado, acho que o produto vai acabar por melhorar com a storyline dos Aces que estagnou completamente, como tu dizes.
Não consigo dizer, “bem isto irrita-me mais do que aquilo”, por isso vou falar dos pontos que mais me irritam sem fazer o “Top”. Não incluí aqui o que ja disseste no artigo
KO Division- Tudo bem, podem dizer, não porque há grandes combates e boas Promos… E quantas Knock Outs? 3, Gail Kim, ODB, Mickie James… Contando que a Taryn Terrel esta fora durante uns tempos…
Contratarem lutadores de MMA – Para os fãs de TNA, isto é horrível… Despedem lutadores para depois irem buscar estes gajos? Em vez de apostarem no talento que há nas indys…
X-Division – Pronto, deles todos este deve ser o que mais me irrita. A X-Division… A alma da TNA e uma das coisas que a define… Vejam bem como está a divisão. Esta divisão chegou a tempos que tinha mais destaque do que o TNA WHC! Temos um campeão… E feuds e contenders? Nada? Felizmente acabaram com aquilo dos “3 way”… Tambem desde que acabaram com aquilo, a X Division ainda não teve um combate… A TNA precisa de renovar mesmo muito esta divisão, uma das coisas que diferencia TNA de WWE… Nomes como Petey Williams, Sonjay Dutt, O campeão, o Kenny King (melhor que nada) , o greg marasciulo… Ephá reforcem esta divisão a sério e dêm-lhe um mínimo de destaque.
Começando pelo fim, não te considero mau cronista, pelo contrário, este espaço até é dos que mais leio, mesmo que nem sempre comente.
Agora ao que interessa. Discordo de alguns pontos que referes.
Nunca gostei do Joseph Park, no final do ano passado o Joseph Park ganhou o prémio de melhor gimmick do ano de uma revista que não recordo agora o nome, e os Aces de pior, o que me deixou algo espantado, porque penso que é exactamente o contrário. O advogado que mal sabe falar, sempre nervoso, que não sabe lutar, mas que, de repente, se torna numa máquina destruidora nunca me convenceu e sinceramente detesto. E o regresso e despedida do Abyss foi mais um acto de péssima gestão.
Não concordo que o Suicide/Manik esteja mais interessante. Continuo na minha, quando o desmascararam à maluca mataram o Suicide. E o facto de andar ali um tipo mascarado que todos sabem quem é…É tão estupido como quando a WWE devolveu a máscara ao Hurricane.
O Hogan não dá audiências e não chama público, basta ver as audiências da TNA, que nunca passam do 1 ou 1.qualquer coisa, e os recintos, por vezes, meio cheios apenas, e ainda mostra que a Hulkamania morreu, por culpa dele e só dele. Cada vez mais chato e incompetente, cada vez que aparece irrita.
Quanto ao AJ Styles, a personagem dele não teve qualquer aposta nem qualquer desenvolvimento, claro que não funcionou. Mas concordando-se ou não, nunca mas nunca mas mesmo nunca se passa meses a construir uma persongaem e depois faz-se um face turn de uma semana para a outra! E afinal ele é o quê agora? No one ou Phenomenal? Mas o que é o AJ Styles? Face? Heel? Tweener? AJ Styles, actualmente, não é nada!
O que mais me irrita na TNA:
Actualmente, quase tudo. Quando saiu o Russo eu dei uma oportunidade à TNA, fui ficando fã, e depois acabou…Porque a TNA não se sabe gerir. Hogan/Bishoff/Dixie são os piores gestores da história do Wrestling, basta relembrar que o Bishoff, apesar de ter levado a WCW ao topo, também a matou, basta ver também a TNA!
1- A falta de planos e de preparação de tudo. Histórias que terminam porque não renovaram com um wrestler e não se lembravam que o contrato estava a terminar, regressos com grande destaque que se transformam também em despedidas repentinas (Abyss, Crimson), storylines/gimmicks das quais desistem…do nada (Abyss, AJ Style, Brooke Hogan, Rockstar Spud, as gémeas…), incoerências (a X-Division sempre a mudar as regras, o gut check por exemplo);
2- As montanhas passam a vida a parir ratos, consequência da falta de planeamento e gestão criativa em cime do joelho. Os Aces and 8’s começam como grupo rebelde que queria dominar a TNA mas passam para um grupo formado com o objectivo de tornar o lider campeão, o falhanço total e absoluto do Gut Chek(primeiro os candidatos lutam contra veteranos, depois são uns contra os outros, depois afinal havia uma votação on-line, depois acabam todos despedidos);
3- Hulk Hogan.
Afinal a culpa não era só do Vince Russo. A TNA é igual com ou sem Vince Russo…infelizmente. E nem a qualidade dos seus wrestlers sava aquela miséria.
“Teria as vantagens de tornar tudo mais impulsivo e baseado no improviso mas, principalmente, iram ter que levar com a minha bela fussa, que só por si já ia trazer mais leitores ao actual grupo de 3.” Ahahahahah o que eu me ri com isto xD
Olha Francisco, partilho contigo o sentimento de falta de motivação para escrever/comentar sobre a TNA. Neste momento, é quase nula… Mas, como gosto da empresa, não vou deixar de a acompanhar, só quero que a TNA me dê razões para comentar… Talvez agora com a fase do BFG a coisa anime.
Em relação ao teu artigo, tenho pena que acabe, mesmo que seja temporariamente. Escreves bastante bem e, ao contrário do que dizes no artigo, és um óptimo cronista. espero que voltes, mesmo que seja em versão “ver a fussa do Francisco”. Pode ser que chames a atenção de algumas meninas para o Wrestling 😀
O meu Top 3:
1- Hulk Hogan.
2- Passarem de 12 para 4 PPV’s, quando 6 ( ou até mesmo 8 numa primeira fase) seria o número ideal, na minha opinião. Passámos do 8 ao 80, ou seja, antigamente não havia tempo suficiente entre PPV’s e agora temos 3 meses entre cada um, ou 4 entre o Slammiversary e o BFG… É demasiado tempo!
3- A história do Abyss. Isto é absurdo… Lá está, nem dá vontade de comentar.
E depois passam a ter Impact’s especiais com nome de PPV mas que na verdade em nada diferem de um Impact normal.
Exactamente… Com o “card” do último iMPACT é uma dor de alma ver aquilo num show de duas horas com intervalos… Não seria melhor em PPV, com os combates a terem maior duração e sem ficarmos privados de alguns minutos devido a intervalos? Os EGO atacaram o AJ e o Magnus, foram para intervalo, quando voltaram lá estavam eles a lutar na boa outra vez xD
É engraçado , o Universo fica mais pobre mas em vez de meterem escritores novos com um espaço , dar lhes uma oportunidade não , andam com rodeios ,spots e falar com este e aquele , colaboradores.
Desculpa dizer isto no teu último artigo , mas já não aguentava ver isto.
Antes de comentar o GR2F (que terei que o fazer com mais tempo e calma) queria só deixar aqui o meu total apoio se passares o GR2F para uma versão webcast. Nas várias conversas entre os colaboradores do WPT em que tentamos perceber como ir melhorando o que já está feito, tenho insistido na ideia de que precisamos de mais conteúdo multimédia, sobretudo videos. Há exemplos muitos bons de webcasts regulares feitos por pessoas que simplesmente comentam a actualidade do wrestling e até há meia dúzia dedicados à TNA. Em lingua portuguesa não conheço ninguém que fale da TNA com regularidade e os poucos que vi e ouvi são feitos por pessoas que claramente não assistem regularmente ao Impact Wrestling.
Por tudo isto se passares a um formato video seria fantástico.
Vim ler outra vez o artigo do Francisco e li o teu comentário Jorge, concordo plenamente e gostava e muito de poder participar!
Excelente artigo Francisco, e aparentemente talvez o último. Bem, espero que esta seja a última saída do Universo durante muito tempo. Fica o teu trabalho até aqui, ao contrario do que tu dizes, bastante bom. Se retomares num outro formato, ótimo, até era bom para trazer diversidade ao site.
Top 3:
1 – Hulk Hogan – será possível discordar?
2 – Aces & Eights – sim, é verdade que agora melhorou e muito com os conflitos entre o Anderson e o Bully, mas não chega. Sendo que foi o principal angle do ano, não correspondeu minimamente. Estou a espera para ver o que se segue quando este grupo finalmente acabar.
3 – Divisão de Tag Team – é fácil de perceber.
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