Para encerrar o ano de 2013 irei olhar para cada uma das categorias dos WPT Awards, explicando as minhas escolhas para este ano. Esta é uma forma de recordar o que de melhor se fez na TNA em 2013.
Knockout of the Year
Gail Kim
Brooke
ODB
Velvet Sky
Taryn Terrell
Começamos pela divisão feminina. A vencedora do ano passado foi Gail Kim que arrasou a concorrência com 51% dos votos e muito provavelmente voltará a fazê-lo este ano. Sem sombra de dúvidas que Kim é o nome maior do wrestling feminino da TNA e durante os últimos dois anos tem carregado às costas uma divisão que está a iniciar uma renovação. No presente ano, a TNA teve de lidar com as saídas de nomes como Mickie James e Tara, além das ausências inesperadas de Madison Rayne e Taryn Terrell (ambas por gravidez). No meio de tudo isto, Velvet Sky e Brooke terminaram o ano a servir de figuras de apoio a Chris Sabin e a Bully respesctivamente. Assim, sendo que o trabalho de ODB está longe de impressionar ou de ser novidade, parece que a escolha óbvia vai para a actual KOs Champion – Gail Kim. Contudo, na minha escolha vou fugir ao óbvio e eleger Taryn Terrell na categoria de Knockout do ano. Apesar de Taryn ter estado afastada dos ringues há quase 6 meses, a verdade é que ela acabou por ser a grande surpresa de 2013 nesta divisão e quando a maioria do público (a que eu me junto) pensava que Taryn seria apenas mais uma cara bonita com um reportório limitado (por outras palavras, uma Velvet Sky 2.0), no PPV Slammiversary Taryn e Kim conseguiram em conjunto realizar aquele que é o combate feminino do ano e até à sua saída Taryn voltou a mostrar a mesma consistência dentro do ringue. Alguém que consegue surpreender desta forma, merece sem dúvida o meu singelo reconhecimento.
X-Division Wrestler of the Year
Austin Aries
Chris Sabin
Zema Ion
Kenny King
Manik
Na X Division, Austin Aries é para já o detentor deste prémio ao vencer a edição de 2012 com um justíssimos 80% dos votos. Aries parecia destinado aos outros vôos na luta pelo World Heavyweight title, mas o ano de 2013 acabou por terminar com o regresso de Aries à divisão, sobretudo porque este tentou capitalizar um trunfo chamado Option C – em que o campeão da X Division pode optar por abdicar do titulo por um title shot no evento Destination X. Aries não foi feliz na sua decisão, mas os fãs tiveram a oportunidade de ver o The Greatest Man That Ever Lived a regressar e em boa hora a uma divisão que precisava de ser “abanada”. 2013 não é um bom ano para esta divisão, que se perdeu num novo conceito que serviu de porta rotativa para a entrada e saída de talentos. Ainda assim, houve algumas coisas positivas. O Double A regressou à divisão, mas sem fazer um grande impacto e a TNA optou por renascer Suicide, mudando posteriormente o nome para Manik e este foi um dos nomes que mais consistentemente apareceu na televisão. Kenny King e Zema Ion foram tremendas decepções, muito por culpa das poucas oportunidades para desenvolverem alguma história ou rivalidade. Como tal, para mim o nome do ano da X Division é Chris Sabin que fez o seu regresso em 2013 depois de estar quase um ano afastado devido a duas lesões graves no joelho. Sabin regressou, adaptou o seu estilo e conquistou o titulo desta divisão, não uma, mas duas vez, sagrando-se campeão mundial pelo meio. 2013 foi um ano excelente para Chris Sabin e este ano merece um WPT Award.
Rookie of the Year
Ethan Carter III
Jay Bradley
Rockstar Spud
Sam Shaw
Lei D´Tapa
A escolha dos visitantes do WPT no ano passado foi ridicula, dando o prémio de Rookie do ano a Chavo Guerrero, com 45% dos votos. A única explicação que encontro para esta votação é que a maioria das pessoas que vota não acompanha a TNA e como tal, tende a escolher nomes que sejam familiares e isso ajuda quem tem um passado no WWE. Ora este ano não há espaço para votar dessa forma, já que nenhum dos rookies nomeados tem um passado significado no universo WWE. Jay Bradley chegou à TNA via Gut Check e participou sem grande sucesso na Bound For Glory Series. Também longe de impressionar, Sam Shaw (outro Gut Checker) chegou a participar em alguns TNA One Night Only e teve um combate contra Jay Bradley no Slammiversary. Nenhum destes dois talentos teve algum destaque na TNA, mesmo considerando a recente nova gimmick de Shaw que só irá dar frutos em 2014. Rockstar Spud é o vencedor do TNA British Boot Camp e começou a ser usado recentemente como assistente de Dixie Carter, um papel que não o permite ainda estar dentro do ringue. Lei’D Tapa e EC3 serão nesta altura os dois maiores favoritos a vencer esta categoria. Não descurando o trabalho de uma powerhouse como Lei’D Tapa que tem destruído a concorrência na divisão feminina, EC3 é neste momento uma figura muito mais interessante e relevante. Chegou como o presunçoso e mimado sobrinho de Dixie Carter e tem participado numa sequência de squash matches contra adversário menores – como forma de construir a sua história. Ec3 tem o carismo, o visual e os maneirismos que o tornam numa aposta de sucesso e é para mim o Rookie do ano.
Move of the Year
Bully Bomb
Bully Ray Piledriver
Aries BrainBuster
Crossface(Roode)
Top Rope Angle Slam
Esta é uma categoria nova no WPT Awards da TNA. Qualquer um destes finishers são tremendo e nesta mais em que qualquer uma categoria há uma escolha muito pessoal. Eu elejo o Bully Ray Piledriver como a manobra de 2013, primeiro porque Bully Ray teve uma presença devastadora na TNA este ano e depois porque este finisher fica associado a alguns dos melhores combates do ano.
Best Talker
Bobby Roode
Bully Ray
Christopher Daniels
Joseph Parks
Mr.Anderson
Categoria nova nos WPT Awards da TNA. Ao longo desta edição já falei e vou falar mais vezes em Bully Ray e como tal não me vou alongar muito em justificações agora. Para mim Bully Ray deve vencer esta categoria em 2013. A TNA está recheada de atletas com excelentes mic skills e se aos nomeados deste ano pensarmos ainda que ficaram de fora nomes como Austin Aries, James Storm ou Eric Young, percebemos que a competição nesta categoria é elevadissima. Mas Bully Ray esteve impecavelmente consistente ao longo de todo o ano e são dele e das suas mic skills únicas, as melhores promos do ano.
Tag Team of the Year
Gunner & Storm
Aries & Roode
Chavo & Hernandez
BroMans
Bad Influence
O ano passado os Bad Influence conquistaram este prémio e voltam a estar nomeados este ano. Na minha opinião a dupla Kazarian e Christopher Daniels devem voltar a conquistar o prémio este ano, dado o seu formidável trabalho no ringue e sobretudo pelos segmentos e promos criados por ambos. Sim é verdade que 2013 é um ano em que esta dupla não segurou nenhum titulo, mas conseguiram ser a equipa mais consistente e durante alguns momentos a única equipa que resistiu nesta divisão. Não nos esqueçamos ainda de momentos épicos como EGO Hall of Fame, que marcaram o ano da TNA. Se juntarmos a tudo isto, a presença de Kazarian e Daniels como lutadores de singles na Bound For Glory Series percebe-se que esta dupla teve um ano de muito trabalho e de muita inovação, que os faz ser a melhor tag-team da actualidade. Curiosamente o ano de 2013 trouxe o ouro a duplas que tiveram pouco tempo de existência como o caso de Gunner e James Storm ou dos Dirty Heels Austin Aries e Bobby Roode. Também os jobbers BroMans ainda seguram os títulos, mas falham ao ter qualquer credibilidade como equipa. Já no caso de Chavo e Hernandez é claro que a TNA tentou usá-los como motivo de atracção para as comunidades latinas, mas esta dupla nada trouxe de novo à divisão de tag-team.
Feud of the Year
AJ Styles vs Dixie Carter
Main Event Mafia vs Aces and Eights
Bobby Roode vs Kurt Angle
Joseph Parks vs Bad Influence
Mr.Anderson vs Bully Ray
A feud do ano para os visitante do WPT em 2012 foram os Aces and Eights vs TNA. Este ano essa feud evolui para os Aces and 8s vs Main Event Mafia. Para mim, Bobby Roode e Kurt Angle estão a dar aos fãs a melhor rivalidade de 2013. O embate entre o It Factor e o Olimpic Gold Medalist tem proporcionado alguns dos melhores segmentos e alguns dos melhores combates este ano e muito mais mérito estes dois enormes atletas têm se pensarmos que esta rivalidade começou a duas semanas dos BFG, na sequência do genial EGO Hall of Fame. Parece-me que a TNA tentou criar algo para Kurt Angle estar no maior PPV do ano e não só ele e Roode deram o melhor combate do PPV, como continuam a fazê-lo, com Angle a tentar mostrar que ainda tem capacidade para grandes combates e a procurar redimir-se da derrota frente a um Bobby Roode que está a aproveitar para reclamar o merecido espaço nos main-events.
Moment of the Year
EGO Hall of Fame
Vitória do AJ Styles no Bound For Glory
Revelação do Bully Ray como líder dos Aces
Funeral dos Aces and Eights
“Saida” do AJ Styles da TNA
A estreia dos Aces and 8s foi o momento do ano de 2012. O EGO Hall of Fame foi o melhor segmento isolado que vi este ano, mas para momento do ano tenho que eleger a revelação de Bully Ray como líder dos Aces and 8s. Este momento que ocorreu no Lockdown, marcou todo o ano da TNA e mostrou que vale a pena esperar alguns meses pelo culminar de uma boa storyline. O momento é tão marcante que causou uma reacção genuína no público que assistia ao vivo e que arremessou objectos para dentro do ringue, tudo enquanto Bully Ray era saudado pelos elementos dos Aces and 8s. Uma imagem marcante na história da TNA.
Gimmick do Ano
Bobby Roode
Joseph Parks/Abyss
Bully Ray
Ethan Carter III
Rockstar Spud
Esta é uma nova categoria nos WPT Awards de 2012. Como alguma surpresa o Lone Wolfe AJ Styles não está nesta lista. Confesso que foi nesta categoria que tive mais dificuldades em escolher o vencedor e porque todas as gimmicks apresentam um enorme ponto forte, mas também uma fraqueza. No caso de Bobby Roode nem é preciso explicar muito sobre aquilo que tornou o IT Factor no Lider da Geração Egoista, contudo Roode pecou pelo tempo que está afastado da luta pelo titulo mundial, onde há alguns meses que não ocupa um merecido lugar no main-event. A história ao estilo Dr. Jekyll e Mr. Hyde que foi construída para Abyss e Joseph Park é uma forma diferente e muito apelativa de se contar uma história no wrestling, com um tremendo trabalho de Chris Park. No entanto, a TNA arrastou demasiado tempo esta storyline e por algumas semanas até a pareceu esquecer e recuperando a um ritmo lento no final de 2013. Infelizmente o ritmo a que se conta esta história não me permite dar a Joseph Park e Abyss um destaque mais merecido. Rockstar Spud teve um regresso muito positivo no final do ano e que permite que este mostre uma das suas maiores qualidades – as suas mic skills. Infelizmente, a posição de assistente de Dixie Carter obriga a que se mantenha afastado dos ringues (para já) e como tal, nunca poderia premiar um lutador que efectivamente não está a lutar. A chegada de EC3 foi triunfal, com uma gimmick apelativa e com as ferramentas para a desenvolver, mas essa personagem está ainda em desenvolvimento e EC3 não foi verdadeiramente colocado à prova dentro do ringue. Talvez em 2014 possa olhar de outra forma para Ethan Carter III, mas este ano ele é uma excelente novidade, mas ainda não é uma confirmação. Assim resta Bully Ray e este foi genial em 2013, desde que ascendeu a líder dos Aces and 8s. Ora curiosamente é o grupo a sua maior fraqueza. Os Aces and 8s tiveram um ano de 2013 miserável, quer nas poucas vitórias que obteve, quer nas constantes saídas e na pouca relevância que os seus membros tiveram individualmente. O grupo arrastou-se até um final anunciado e Bully Ray foi no seu final o único elemento positivo. O líder do grupo conseguiu sozinho gerar uma réstia de interesse na história e criar algumas das melhores promos do ano. Aliás, é precisamente de Bully Ray que saíram igualmente alguns dos melhores combates da TNA em 2013. Ora se um individuo consegue impor-se como um dos melhores heels da actualidade, mesmo liderando um grupo de incompetentes…Bully Ray tem o meu voto.
PPV of the Year
Hardcore Justice (Special Impact)
Genesis
Lockdown
Bound For Glory
Slammiversary
O Bound for Glory venceu o prémio de PPV do ano 2012, mas a edição de 2013 esteve longe de impressionar. Entre todos os eventos produzidos pela TNA não houve nenhum este ano que pudesse considerar perfeito. O Lockdown fez valer (e muito) o tempo de espera – da construção do PPV, que se tornou memorável graças ao seu main-event entre Jeff Hardy e Bully Ray, num combate que Ray brincou com o público e no final acabou por se revelar o líder dos Aces and 8s. No entanto, para mim o Slammiversary foi o evento que globalmente ofereceu os melhores combates, desde logo com a acção incrível da X Division num excelente combate entre Chris Sabin, Kenny King e Suicide/Manik. O combate entre Shaw e Bradley foi curto, mas interessante sendo dois novos talentos. Houve uma surpresa no regresso de Abyss e para conquistar o TV Title, mas a grande surpresa da noite seria o combate brutal entre Gail Kim e Taryn Terrell. Tivemos dois muito bons combates para fechar o PPV com Kurt Angle a defrontar AJ Styles e Bully Ray a defrontar Sting.
Match of the Year
Bobby Roode vs Kurt Angle ( Thanksgiving Impact Wrestling)
Bobby Roode vs James Storm( Last Man Standing)
AJ Styles vs Bully Ray ( Bound For Glory)
Mr.Anderson vs Bully Ray( Hardcore Justice)
Kurt Angle vs Austin Aries( Submission Match)
Bobby Roode e James Storm protagonizaram no BFG em 2012 o combate do ano. Confesso que a minha escolha seria o combate entre Gail Kim e Taryn Terrell no Slammiversary, mas não estando entre os nomeados, em 2013 a minha escolha vai para o combate brutal entre Mr. Anderson e Bully Ray no Impact Wrestling especial No Surrender. A violência e intensidade do combate é algo que poucas vezes temos oportunidade de assistir e se considerarmos que este combate foi oferecido aos fãs em pleno Impact Wrestling especial, então estamos perante um momento único. A construção do combate foi algo inconsistente, dado que o papel que Anderson estava a representar esteve destinado a D’lo Brown e depois a Devon, mas as saídas de ambos da TNA precipitaram a alteração desta história. Anderson revoltou-se com a liderança de Bully Ray nos Aces and 8s e decidiu tentar tomar o grupo nas suas mãos. Anderson aceitou defrontar Ray para um combate pelo Titulo Mundial, mas o então líder dos Aces and 8s não iria permitir que alguém o substituísse no seu trono. Este foi o melhor combate de Anderson em 2013 e que marcou temporariamente a sua ausência da TNA depois do ataque violento sofrido às mãos de Bully Ray. O combate foi muito intenso e bem executado, desde as manobras às interacções verbais entre Ray e Anderson ao longo do combate.
Supertar of the Year
Bully Ray
Magnus
Bobby Roode
Jeff Hardy
AJ Styles
Bobby Roode foi a figura do anon a TNA em 2012. Este ano Roode volta a estar entre os candidatos, mas a competição é muito agressiva. No ano mais consistente de Jeff Hardy na TNA, em que AJ Styles voltou à ribalta da TNA e que Magnus finalmente se confirmou como um talento de topo na TNA, é para mim Bully Ray a figura em destaque da TNA em 2013. Ray manteve a qualidade elevada das suas promos durante todo o ano, confirmando ser uma figura maior na TNA e nunca permitindo ser arrastado pelo fraco desempenho dos Aces and 8s. Ray começou o ano como um forte babyface, que se casou com Brooke Hogan e que ajudou a derrotar os Aces and 8s ao lado de Sting. No PPV Lockdown, Ray derrotou Hardy e revelou-se o líder dos Aces and 8s, conquistando o Titulo Mundial e meses depois afastando Sting de qualquer hipótese de voltar a lutar por esse titulo. Surpreendemente Ray acabaria por perder o titulo para Chris Sabin no Destination X, mas reconquistou-o pouco tempo depois. Só no Bound For Glory AJ Styles conseguiu parar Bully Ray, mas mesmo com os Aces and 8s prestes a chegar ao fim da linha, Ray não deixou de enfrentar Mr. Anderson no combate do ano. Aliás, 2013 chega ao fim com Ray a tornar-se num sombrio solitário em busca de vingança. Enorme trabalho de Bully Ray este ano.
Desejo a todos vós um excelente 2014 e até ao próximo Impacto!
21 Comentários
Muito boa análise Jorge (como sempre eheh). No geral, a TNA não teve um mau ano e muitos dos nomeados para estes prémios provam que houve bastantes “pontos altos”.
Concordo com quase todas as tuas escolhas e fica só uma pequena correção de um dado que te escapou aí no meio. No Rookie of the Year dizes que nenhum dos nomeados tem um passado com a WWE mas o EC3 passou pelo NXT sendo o Rookie do Daniel Bryan. Não foi algo de relevante nem nunca teve a sua oportunidade num palco maior, mas ficou registado e como sei que não segues a WWE com tanta atenção e como não foi algo recente, fica a informação 🙂
Continua o bom trabalho com este espaço e um excelente 2014 para ti e para o Impacto! 😉
Cadu obrigado pela informação em relação ao EC3 e já me tinham passado essa informação anteriormente, mas como disseste e bem a sua passagem pelo NXT não foi propriamente relevante dado ser um território de desenvolvimento.
Agradeço e retribuiu os votos de um excelente 2014.
Jorge 5 stars!
Em relação a “Knockout of the Year”, a minha escolha recaiu para a Gail, mas compreendi a tua escolha e, admito que se (Taryn) ela não tivesse parado, ela seria a revelação do ano.Quem diria que estava ali “escondida” uma wrestler de categoria invejável.
Na categoria “X-Division Wrestler of the Year” escolhi Austin Aries. Bem talvez escolhi pelo “coração”, dado ser o meu “all time wrestler” da TNA.Escolheste Chris Sabin e talvez seja a melhor escolha, devido a regressar de uma lesão, ter tido um impacto incrivél na rivalidade com Bully e também a conquista do X-Division Title e World Title.
“Rookie of the Year” foi a categoria onde pensei mais na minha decisão.Gostava ter votado no Bradley, mas infelizmente a TNA não o viu como um wrestler apostar em 2013, depois pensei em EC3, devido a sua gimnick deveras fenomenal.A decisão foi para Rockstar Spud e, sinceramente vejo como uma grande revelação, um wrestrler/faz tudo que qualquer companhia devia de ter…basta ver quando este teve frente a frente com Hardy e, deu show com a sua atitude de autoridade…Hardy queria só ter 10% de mic skills de spudd.
O “Move of the Year” foi fácil. Pilledriver de Bully seria a escolha mais óbvia…”graças aos deuses do wrestling” que a TNA não baniu esta manobra!
Na categoria de “Best Talker” havia tantas possibilidades, pois a TNA tem “aos montes” lutadores capazes de cativar nessa categoria.Bobby Roode é um deles mas tive que escolher Bully Ray, pois evidenciou-se dos outros, sem duvida dos melhores talkers da TNA e do wrestling actual.
Com uma divisão a precisar de ser reestruturada, na categoria de “Tag Team of the Year” era evidente que iria votar na Tag team mais completa, mais talentosa e mais bem conseguida da TNA. Esperemos que “apareça” mais tag team´s com a categoria dos B.I, como a TNA sempre teve no seu historial.
A “Feud of the Year” escolhi AJ Styles contra Dixie mas reconheço que talvez tenha sido um erro e a história entre Angle e Roode, bem no final do ano, tenha sido a melhor.
Apesar de ter havido muitos “Moment of the Year” é quase unânime a escolha da revelação de Bully Ray e por isso e não só, ter escolhido para “PPV do Ano” o Lockdown.
No “Match of the Year” escolhi talvez o combate que algumas pessoas achem o mais fraco…não sei digo eu…Escolhi Roode vs Storm, pela intensidade, pelo ódio e pela performance de ambos, e uma vitoria justíssima de Cowboy.
Para “Supertar of the Year” teríamos muito por onde escolher.Para 2014 talvez seja o ano de Magnus, para 2013 tivemos uma mudança de gimnick de Styles e uma afirmação de Bully.Penso que devia de estar em votação o Aries, devido ao seu percurso este ano que passou, mas atribui o meu voto a Bully, que foi um trabalhador nato e representou de uma maneira brutal a sua personagem.Ele trabalha sempre nos limites!
Parabéns também pelo teu artigo Jorge!Bom 2014 de Impacto!
André excelente argumentação e no final de contas não há aqui escolhar certas e erradas. Compreendo as escolhas que diferem das minha e focando, por exemplo, na KO division também estive muito indeciso porque a Gail Kim afinal de contas carregou a divisão durante todo o ano, enquanto a Taryn Terrell se teve de afastar (mesmo que por boas razõs) a meio do ano. Mesmo assim, considerando que não podia destacar a Taryn nem como rookie, nem no combate do ano, foi a minha forma de sublinhar uma das surpresas do ano. Um bom ano para ti André.
Excelentes escolhas Jorge. Um Feliz 2014.
Obrigado e votos de um excelente 2014.
Excelentes escolhas, Jorge. Como já disse em vezes anteriores: A revelação de Bully Ray como o líder do Aces & Eights não foi o melhor momento da TNA, foi o melhor momento do ano! O momento mais marcante de 2013 foi sem dúvida a revelação de Ray.
Feliz 2014!
Sem dúvida que o Bully Ray foi a grande figura de 2013, esteve consistentemente no melhor que a TNA apresentou este ano e isso reflecte-se nas várias categorias dos WPT Awards. Veremos se ele consegue manter a mesma capacidade de inovação em 2014.
Excelente artigo. Confesso que quando estava a escolher os meus eleitos, foi um dos raros momentos em que tive alguma pena por já não ter um espaço de comentário em que pudesse explicar cada uma das escolhas, tal como tu fizeste neste Impacto! Mas enfim, aproveito para o fazer agora.
De uma forma geral, discordo contigo em quase todas as categorias, muito porque fui mais por pequenos detalhes (ou não tão pequenos) e gostos pessoais. Por outras palavras, não fui tão politicamente correto.
A nível das KO’s, concordo contigo. Quando se faz tanto em tão pouco tempo, não há grande opção de escolha. A Kim fez um ano ao seu nível, não deixa de partilhar o mérito com a Taryn no combate feminino do ano e foi uma das mais relevantes campeãs, mas não posso deixar passar em branco o que a Taryn fez.
Na X-Division escolhi o Aries. Acho que foi um ano bem franquinho para a divisão e esta teve os seus momentos de maior destaque quando o Double A lá fez o “frete” de ir dar um abanão naquilo. O Sabin foi duas vezes campeão mas é como se tivesse sido só uma. O primeiro reinado foi desastroso, praticamente nulo, e lá teve uma altura mais positiva no fim do ano com o heel-turn. Mas acho que esteve longe de ser um “ano excelente” para o Sabin. Foi muito mal tratado na história com o Bully, não foi mais que um fantoche. O Sabin é um dos melhores talentos do wrestling dos últimos bons anos e aquele reinado não foi mais do que um Storm II. Qualquer das formas, percebo a tua escolha.
O Rookie do ano para mim foi o Spud. O EC3 foi o que teve mais destaque e vai tendo mais oportunidades mas, em termos de trabalho individual e evolução da personagem, o Spud foi incansável. Já conquistou toda a gente, está melhor a cada iMPACT! e o mérito é todo dele. O meu critério aqui é o trabalho individual e não as oportunidades dadas, porque isso não depende realmente deles.
O move do ano foi a categoria em que menos pensei, muito porque achei que era algo forçada. Escolhi o Brainbuster do Aries porque sim, mas percebo que o piledriver do Bully seja um justo vencedor. Foi verdadeiramente o único move da lista com alguma história, apesar de na realidade não ter tido assim tanto impacto quanto isso. Queria só destacar que acho que ficou a faltar na lista o Top Rope Styles Clash ou mesmo o Spiral Tap.
A categoria do Best Talker vale para toda a indústria do Wrestling e o vencedor só pode ser um: Bully Ray.
Na tag team do ano volto a discordar de ti. Acho que a decisão final tem de estar entre as 3 equipas que deram vida (e que vida!) à divisão durante o início do ano, quando tínhamos excelentes combates tag team constantemente. Estou a falar naturalmente dos BI, Dirty Heels e os Srs Mexicanos. Eu votei nos DH porque pessoalmente vibrei com esta equipa, uma autêntica dream team que em pouco tempo fez mossa. O DI não tiveram tanto destaque nessa altura mais positiva mas acabaram por compensar no resto do ano. Acho que aqui é uma questão de gosto pessoal, eu optei por aproveitar para assinalar uma equipa que provavelmente nunca mais vamos ver mas que deixou saudades.
Feud do ano para mim vai sendo a entre o Styles e a Dixie. Acho incrível a forma como estão a construir a saída do Styles da companhia, absolutamente genial. E é importante não esquecer que esta foi uma feud que começou com muita gente (incluindo eu) a achar que aquilo já “cheirava mal” dadas as parecenças com uma outra história, mas a forma como a TNA deu a volta foi fantástica. A feud entre o Angle e o Roode foi muito boa, mas foi apenas mais uma feud, enquanto que a que mete ao barulho o AJ e a Dixie marca pela inovação e isso tem de ser reconhecido. E a melhor parte é que o melhor ainda está para vir… “Get Ready to Fly!”… 😀
O “Momento do Ano” é indiscutível.
“Gimmick do Ano” tive de escolher o Park. Que ator incrível, que personagem! Com todo o respeito ao Bully, mas o Aby- perdão, o Park leva o Óscar para casa.
No PPV do ano escolhi o Lockdown pelo main-event, e não só, mas percebo o teu ponto de vista e até concordo contigo vendo bem as coisas dessa maneira. Sem dúvida que o BFG foi a desilusão do ano mas… Ah espera, não há um prémio para isso… Bolas..
Para mim o combate do ano foi, curiosamente, o main-event do BFG. Que prestação do Styles… Jasus. A história do combate foi muito bem contada e apesar do Bully Ray não ter estado no seu melhor, acho que o Styles só por si leva o prémio. E a conclusão do combate foi o que foi, com o AJ a ter, finalmente, o seu momento. Adorei o combate entre o Bully e o Anderson, foi de uma brutalidade estúpida, mas para mim não há grandes dúvidas sobre qual o combate que marcou este ano…
Por fim, o ano foi do Bully Ray e por isso não há dúvidas sobre quem vence a última categoria. Se não ganhar por 100& dos votos, ganha por 101%, tranquilo.
Francisco excelente análise e excelente contribuição. Como referi ao André nestas escolhas não há certo ou errado e adorei a tua argumentação. Onde concordamos não é necessário grande análise, mas queria só deixar algumas ideias onde “votamos” de forma diferente.
Tanto no caso do Abyss, como dos Dirty Heels e até do Spud eu tenho a mesma visão geral de ambos, ou seja, poderiam ter sido muito mais se a TNA tivesse investido e construido melhor cada um deles. Os Dirty Heels foram uma pérola no ano da TNA, mas durou muito pouco tempo e a TNA foi demasiado rápida a separar a dupla Aries/Roode. Aliás, se pensarmos que os Dirty Heels nunca ocuparam um main-event num show pergunto-me se a TNA não usou as jóias mais caras que tinha para tapar um furo no pneu da tag-team division. Se pensarmos bem, os DH nem sequer tiveram uma verdadeira feud, a não ser uma série de interacções com a dupla Chavo/Hernandez. Talvez se a TNA prolongasse a existência dos Dirty Heels mais alguns meses, lhes desse mais destaque e terminasse com esta equipa lançando o Roode e o Aries para perto da luta pelo titulo mundial, talvez eu pudesse olhar de forma diferente para o legado que deixaram como equipa.
O Abyss/Park é talvez o melhor trabalho de transformação de uma gimmick que eu vi desde o multi-facetado Mick Foley. Mas infelizmente a TNA demorou a desenvolver a história, esqueceu-se dela e agora recuperou novamente a ritmo muito lento e em que o Eric Young está a constamente a afirmar aquilo que o público já percebeu há meses…que o Park é o Abyss. Infelizmente este é um dos casos em que é a história que tira um merecido destaque a um trabalho notável do lutador.
Já em relação ao Spud, é como referi, é ainda muito pouco, muito tarde. O Spud tem estado brilhante, mas infelizmente a TNA olhou para ele já tarde neste ano de 2013. Talvez em 2014 o possamos ter como um talento confirmado.
Grandes escolhas Jorge, parabéns pelo trabalho.
Obrigado Roberto e já agora os meus parabéns pela “nova casa” do Wrestling For All 😀
Excelente trabalho Jorge. Sendo um dos que segue TNA por estas bandas (embora tmb veja WWE) tenho que dar valor ao trabalho que continuas a fazer e bem, com conteudos que nos permitem estar cada vez mais por dentro da companhia. Parabéns, well done!
Obrigado e espero continuar a trazer conteúdos TNA que enriqueçam este enorme projecto que é o WPT.
Excelente artigo Jorge.
Concordo contigo em quase todas as categorias. Enquanto tu votaste na Taryn, eu votei na Gail Kim, por razões óbvias. É a melhor KO da TNA e, embora a Taryn tenha sido a revelação do ano na TNA em termos de Wrestling Feminino, a minha aposta vai para aquela que carregiua divisão nos últimos dois anos.
Na rivalidade do ano, votei em AJ Styles vs Dixie Carter, basicamente, pelas mesmas razões que o Francisco também o fez. A TNA está a impressionar nesta história e estou curioso para ver o que sai daqui e como isto acaba.
No PPV do ano, votei no Lockdown por ter sido aquele que me proporcionou o melhor momento como fã de Wrestling em muito tempo. Apesar de não ter sido um PPV genial, valeu pelo final, e, além disso, os outros PPV’s desiludiram-me. Foi um ano fraco em termos de PPV’s para a TNA.
Feliz 2014 e que este ano seja em grande para o Impacto!.
Em relação aos PPVs concordo em absoluto, não foi um ano bom para a TNA. Houve bons combates, mas em todos eles faltou ou algum equilibrio na qualidade de todos os combates (em que o Lockdown por exemplo teve vários combates que não passaram de razoáveis) ou algum factor “uau” (como no caso do Slammiversary que foi bom no geral, mas faltou um grande momento, uma grande surpresa). Ainda assim, percebo a escolha do Lockdown, apesar de o meu critério ter sido a avaliação global.
Grandes escolhas Jorge.
Tenho três dúvidas,que,apesar e não terem relação com o artigo,acredito que você possa me responder:
1)-O Mike Knox saiu da TNA após o fim dos Aces & 8 ou não ?
2)-Se o TJ Perkins tem contrato com a TNA,como ele ainda luta em algumas indies ? Qualquer outro lutador da TNA pode fazer isso ?
Yo obrigado pelas tuas questões. O Mike Knox continua na TNA e está com contrato. Provavelmente a TNA estará agora a fazer contas ao seu futuro, ou seja, se é um lutador que ainda pode ser últil ou se será dispensado.
Em relação ao TJ ele tem contrato com a TNA, no entanto os lutadores da TNA podem lutar noutras promoções com duas condições:
1- têm que ser autorizados pela TNA (que no caso dos lutadores menos usados e menos conhecidos a TNA permite, pois percebe que é uma forma desses atletas ganharem algum dinheiro extra);
2- Estão proibidos de participar em eventos de promoções que sejam transmitidos na televisão (mesmo que estações locais) ou que venham a ser vendidos em DVD. Novamente, a TNA pode excepcionalmente autorizar que o façam e isso já aconteceu no passado.
Espero ter ajudado.
Muito obrigado pelas respostas Jorge,esclareceu minhas dúvidas.
Bom artigo, Jorge. Concordo contigo em quase todos os aspectos. Penso que 2013 foi um ano fraco em termos de PPV’s portanto é um pouco dificil de escolher mas eu escolhia o Lockdown como o melhor PPV do ano.
De resto, o Bully Ray merece todas as nomeações que referiste. Foi um ano em cheio para ele e espero que 2014 seja ainda melhor, principalmente quando esta sua nova personagem sombria.
E quanto á knockout do ano, também vou pela Gail Kim. Apesar de a Taryn ter sido uma revelação agradável, continua a ser a Gail Kim a carregar a divisão ás costas e a lutadora que tem bons combates com uma boa consistência.
De resto não há muito a dizer. Se me dessem a escolher entre o Spud e o EC3, talvez escolhesse o Spud pois tem uma personagem mais cativante e interessante, mas o EC3 também é uma boa escolha portanto em parte concordo.
Excelente análise. Concordo em quase tudo, com exceção da knockout do ano, que pra mim -apesar da agradável surpresa que foi a Taryn- foi a Gail Kim. Tem o também o combate do ano. Não que eu não ache que o combate do Bully com o Anderson não tenha sido digno de “combate do ano”, mas é tem várias opções e na verdade eu não consigo escolher uma.