O ano de 2014 trouxe algumas novidades aqui no Wrestling.PT. Desde logo, deixou de existir uma divisão entre o WPT e o Universo e todos os conteúdos moram hoje debaixo do mesmo tecto, do mesmo projecto – Wrestling.PT. Isso trouxe algumas mudanças, dado que a equipa residente aumentou e aumentaram também os espaços de opinião mais regulares. Desde já dou as boas-vindas aos novos elementos e agradeço o tremendo trabalho de toda a equipa do WPT, que semanalmente (e em alguns casos diariamente) continua a reforçar a qualidade desta casa.

Estas mudanças mexeram com os conteúdos TNA e infelizmente obrigaram ao fim dos espaços “Best of Impact” e “TNA ReAction”. Ambos os espaços davam-me bastante gozo em fazer, mesmo quando pouco momentados ou visitados, foram ideias que me fizeram sentido conduzir. Assim, o Impacto! será de hoje em diante um espaço que volta a ter a mesma polivalência com que começou em 2011. Irei usar o Impacto! para comentar não só a actualidade da TNA, mas para recordar o melhor (e também o pior) da história da TNA. Para não perder por completo a ideia do TNA ReAction, todas as semanas irei trazer um vídeo da plataforma #Impact365 o qual terá o nome original de…vídeo da semana.

Ainda não tinha tido a aportunidade de fazer o balanço de 2013 do Impacto!, mas resumidamente considero ter sido um ano de colheita de frutas, após muitas sementes lançadas em 2011 e 2012. Aliás, considero que o Impacto! trouxe iniciativas exclusivas em Lingua Portuguesa e algumas delas, tenho a certeza que se fossem praticadas com o universo WWE iriam gerar um tremendo reboliço. Mas fazer parte da família TNA é exatamente perceber que quantidade, não é de todo qualidade. Em 2013 o Impacto! ultrapassou as 100 edições, revelando que é possível pensar e debater TNA sem pensar no que se está a fazer noutras promoções, sem andar de régua em riste a comparar todos as histórias, todos os lutadores, todos os moves, todos os eventos…Este é o maior elogio que posso deixar à TNA. Tivemos em 2013 entrevistas exclusivas com o AJ Styles, o Christopher Daniels, a Shanna e na edição 100 passei a vós a quem visita e comenta este espaço. Durante o PPV Lockdown recebemos a visita da Shanna que acompanhou connosco o evento e por falar em eventos, somos hoje os únicos representantes de Lingua Portuguesa nas Conference Call. Como se não bastasse, novamente o Impacto! foi inovador e em todos os eventos coloca questões criadas pelos visitantes do WPT e que são levadas por mim ao evento. Até hoje já contámos com as participações de Bobby Roode, Austin Aries, Gail Kim, AJ Styles, Magnus e os Bad Influence nestes eventos e mais estão para vir. Em termos de conteúdos, criamos vídeos exclusivos WPT (Shanna, Petey Williams e tributo à TNA), além de vários combates e momentos da história da TNA que revisitámos no Best Of Impact e os vídeos foram editados e publicados no Vimeo ou no Youtube. Em termos de conteúdos TNA, conseguimos ultrapassar as 40 edições de TNA Reaction e Best of Impact, temos os resultados de todos os shows, as antevisões de todos os eventos, as noticias mais fiáveis, actuais e em alguns casos em primeira mão (onde o WPT foi citado como fonte de noticia por sites internacionais). Transmitimos ainda em directos o Impact Wrestling e todos os PPVs. Este é o balanço do que foi desenvolvido em 2013.

Confesso não ter planeado por enquanto nenhuma novidade de grandíssimo destaque. Tenho algumas ideias para este ano, mas veremos se as vou conseguir concretizar. Mas quero aproveitar para solicitar as vossas sugestões. O que querem ver, saber ou participar no ano de 2014 dentro do mundo da TNA? As vossas questões e as vossas sugestões serão certamente uma inspiração para trazer conteúdos cada vez melhores.

Nesta edição do Impacto! vou apenas sublinhar algumas ideias soltas que ainda não tinha tido a oportunidade de comentar.

Vamos às grandes novidades da semana e começo por uma noticia extra-TNA. Jeff Jarrett estará a preparar-se para criar uma nova promoção de wrestling com a ajuda do músico country Toby Keith. Para enquadrar esta noticia teremos de recuar um pouco no tempo e quando a TNA passou por algumas dificuldades financeiras em 2009, especulou-se que estaria muito perto de ser vendida (onde já li isto…), sendo que entre os interessados estava um grupo empresarial liderado precisamente por Toby Keith, amigo pessoal de Jarrett. No entanto, as negociações nunca terão avançado. No inicio deste ano, Jarrett anunciou que estaria de saída da organização, tornando-se um free agente a partir de 6 de Janeiro. Eu não tenho quaisquer informações adicionais que possa acrescentar às noticias que vão circulando. Neste momento, tudo leva a crer que a saída de Jarrett é real e ao que tudo indica há três caminhos no futuro de Jarrett: criar uma nova promoção, regressar aos combates no circuito independe (e eventualmente juntar-se a uma outra promoção já existente) ou tentar a aquisição da TNA. A opção mais falada é que Jarrett poderá mesmo estar a preparar um novo projecto, algo que me parece demasiado precipitado e a menos que ele já tenha na manga alguns trunfos (incluindo um contrato televisivo) não vejo o que distinguirá esta nova promoção de tudo o que já existe no circuito independente (ROH, PWG, Dragon Gate USA, Chikara, CZW, as diferentes NWA, Guerrilla Pro Wrestling, etc etc). Aliás, eu pouco entendo do aspecto de negócio desta indústria do wrestling, mas será mesmo possível abrir uma promoção em tão pouco tempo? Formar um roster, alugar uma arena, publicitar, contratar uma equipa criativa e uma equipa de produção, definir estratégias e objectivos, encontrar patrocinadores? Parece-me muito em muito pouco tempo.

Como alguém que acompanha a TNA gostaria muito de estar hoje a escrever que tudo isto não passava de uma manobra de Jarrett para começar uma segunda marca na TNA, um segundo show que concorresse com o Impact Wrestling, mas infelizmente não me parece que esse será o caso. Por isso, se se vier a confirmar um novo projecto para Jeff Jarrett estarei cá para acompanhar como alguém que gosta de wrestling.

Regressando à TNA. A TNA renovou contrato com a Challenge TV. Este canal transmite o Impact Wrestling e os PPVs da TNA (além do Xplosion) no segundo maior mercado de wrestling para a TNA e naquele onde a TNA é líder de audiências. A renovação é plurianual, ainda não sei dizer em concreto o número de anos, mas o que importa é que este era um contrato importantíssimo que terminava em 2014.

Por falar em contrato, Kurt Angle anunciou esta semana que o dele termina em Outubro e mais uma vez Angle volta a manifestar interesse num regresso à WWE. Apesar de o Kurt Angle ser provavelmente o lutador mais bem sucedido a transitar da WWE para a TNA, penso que não ficaria incomodado de o ver sair. Ele não terá muitos mais anos pela frente e merece uma última oportunidade, uma consagração de despedida, na promoção que o lançou. Não sei qual será o futuro de Kurt Angle, mas aconteça o que acontecer já fico bastante grato pelo que Angle fez pela TNA.

Na semana passada a TNA transmitiu um excelente Impact Wrestling, mas sento que esta gravação antecipada de shows não me parece que esteja a ajudar a qualidade do Impact Wrestling. Não me interpretem mal, o show da semana passada foi muito bom, mas há um certo ritmo no programa que tem de ser ajustado semana a semana, com base na necessidade de desenvolver ou explicar melhor determinado segmento e basta ver a diferença no número de combates nas últimas duas edições do Impact Wrestling para perceber que há algo que não está ajustado…

Impacto! #110 – A actualidade da TNA

Um exemplo disto reflectiu-se com o Samuel Shaw, que estreou no ringue a sua nova gimmick “American Psycho”, mas tenho algumas dúvidas que o público tenha entendido o que estava a ver. A nova gimmick de Shaw é uma subtileza construída na plataforma #Impact365 e para a maioria dos fãs que não vê os vídeos que a TNA publica no youtube, terá dificuldade em perceber de onde vem este tipo e porque olha para a Christy Hemme. Aliás, a TNA apenas apresentou uma promo de Shaw depois do combate, mas não na Spike TV. Shaw falou nos bastidores em pleno Second Screen Experience no Youtube. Novamente pouco acessível. Outro detalhe é que a TNA esqueceu-se de actualizar a música de entrada de Samuel Shaw e um gimmick mais sombrio merece uma música que não seja tão genérica. No lado positivo, Samuel Shaw voltou a convencer com as capacidades demonstradas dentro do ringue. Claramente este é um lutador que se mexe bem,  bastante energético e que ajustou perfeitamente a forma como se apresentou no ringue ao seu gimmick, aplicando os golpes de uma forma muito metódica. Novamente volto a sublinhar que o Samuel Shaw poderá muito bem vir a ser a grande surpresa de 2014 se tiver tempo para continuar a desenvolver esta história.

Impacto! #110 – A actualidade da TNA

Por fim, termino esta edição do Impacto! pegando numa ideia sublinhada e bem pelo Francisco. No dia 16 de Janeiro a TNA vai transmitir o Genesis. Em vez de PPV, a TNA optou por produzir um Impact Wrestling especial e talvez por coincidência, a TNA volta a perder uma tremenda oportunidade por uma decisão errada. O ritmo a que cada história evoluiu levou a que este Genesis fosse o evento perfeito para a construção de um card invejável, com um cage match entre Bobby Roode e Kurt Angle, com o combate entre Gail kim e Madison Rayne, com um possível James Storm vs Gunner, com Sting a enfrentar EC3, com o titulo da X Division em jogo num sempre fantástico Austin Aries vs Chris Sabin (com Zema Ion a poder usar o seu title shot que tem pendente) e eventualmente um combate de unificação de títulos entre Magnus e AJ Styles (que poderia ter sido adiado para este evento) ou até um inesperado Magnus vs Samoa Joe, um embate entre ex-parceiros de tag-team. E não nos esqueçamos que podemos ter a estreia dos American Wolves Eddie Edwards e Davey Richards contra os BroMans. O cartaz deste evento tinha tudo para ser excelente e a TNA vai oferecê-lo gratuitamente aos fãs em pleno Impact Wrestling. Oportunidade perdidas…

Video da Semana – Os Bad Influence invadem a Marvel!

Até ao próximo impacto!

25 Comentários

  1. GonRodri11 anos

    Bom artigo Jorge 🙂

    Tenho uma pergunta para ti, achas q a TNA vai à falência este ano ??

  2. Jorge mais um boa edição do Impacto!E obrigado pelas boas vindas!

    Devo dizer que acompanhava o “best of impact”, devido a ser um fanático pela historia e, como desconheço muita da TNA, essa rubrica dava-me “prazer” em ver.

    Em relação ao Jeff Jarret ele fez uma aparição na (FWE-Family Wrestling Entertainment) – https://www.facebook.com/FWEWrestling?fref=ts- penso que tenha sido depois do dia 6.
    Jeff tem uma mente virada para o wrestling e para o negócio, mas o facto de o ter, não quer dizer que seja bem sucedido, pois tal como mencionas, o tempo que leva a montar uma promoção e promove-la, não deve ser assim muito fácil.Leva-me a pensar que o circuito independente começa a ficar estagnado, devido haver enumeras promoções, e assim,com mais uma, dificilmente conseguira prevalecer uma. Só se for ao bom estilo hardcore…mais hardcore do que a CZW…dificilmente!

    Jarret tem que aprender na minha opinião a conviver com outros egos e, deixar o dele(ego), ao nível dos outros, senão ele fica sempre chateado ao longo dos anos…risos…

    Em relação ao Samuel Shaw gostei da personagem e promete(claro que a musica tem que mudar).

    Acredito que a caminhada do Angle está a terminar, mas sairá pela porta grande!

    Mais uma boa edição e se puderes acrescentar de vez em quando um “Best Of Impact”.Gostei de acrescentares o video da semana!

    • O Kaz a falar com o Iron Man….lol

      • André muito obrigado pelo teu comentário e continuarei a revisitar a história da TNA aqui no Impacto!.

        Em relação ao Jarrett há de facto algo estranho em toda esta história, até porque vinhamos a saber que ele estava gradualmente a aumentar a sua influência nos bastidores e de repente surge a noticia que ele estava de saída. Aliás, essa aparição na FCW já foi agendada depois de ele ter anunciado que iria abandonar a TNA. E tudo me faz querer que ou houve algo muito grave a quebrar a relação entre ele e a familia Carter (e isso vai significar muito provavelmente a criação de uma nova promoção) ou então é storyline (dúvido).

        O que é facto é que é muito estranho o capitão abandonar assim tão facilmente o navio.

  3. DanielBR11 anos

    Belo artigo!
    Agora de Sons of Anarchy veremos uma nova versão de Dexter!

  4. Concordo contigo com o que dizes, e de facto este Genésis pelo card que vai ter deveria ser PPV, já o tinha dito e parece-me claramente que tenho razão. Era um ppv brutal, com os combates que vais ter era uma oportunidade de outo para teres um PPV de luxo.

    • E por acaso não me parece que tenha sido de todo propositado pela TNA construir o Genesis desta forma, mas as história fluiram e acabam por desaguar neste Impact especial que teria um card excelente para PPV.

      • Também acho que não foi propositado mas é que as histórias estão mesmo todas no ponto. E não referiste o Bully e o Anderson que deverão fazer algo nesse especial.

  5. Grande artigo, Jorge! Mostra bem a realidade da TNA nos dias de hoje.

    Gosto da ideia da TNA ter apenas quatro pay-per-views, mas acho que seria uma boa ideia a TNA ter seis pay-per-views, assim as histórias continuariam a decorrer bem e sem pressa. O Genesis 2014, de fato, deveria ter sido um pay-per-view, que teriam grandes histórias de dele.

    Lista dos seis pay-per-views da TNA, na minha opinião:
    – Janeiro: Genesis
    – Fevereiro: LockDown
    – Maio: Hardcore Justice
    – Julho: Slammiversary
    – Outubro: Bound for Glory
    – Dezembro: Final Resolution

    • Concordo com a tua sugestão que a TNA deveria alargar para 6 o número de PPVs e nessa lista a minha dúvida seria entre o Hardcore Justice e o Destination X.

  6. Mais um bom artigo, Jorge. Penso que fizeste bem em optar por abordar cada um dos tópicos neste artigo, até porque dificilmente algo deles daria para se falar isoladamente num só artigo.

    A saída do JJ só por si é de estranhar, mas o que tem feito desde então ainda torna tudo mais estranho. Das duas, uma: ou é, de facto, tudo uma jogada para criar uma nova storyline e um eventual segundo show (parece-me uma ideia disparatada tendo em conta a actualidade financeira da TNA), ou então ele enquanto estava ainda na TNA andou a preparar já tudo e, quando ficou convencido que esta nova promoção ia resultar, foi só pôr-se a andar e passar para os detalhes finais.

    Relativamente ao Shaw, a sua estreia foi algo desapontante. Desde a theme song até à sua attire, fiquei com a ideia que deviam ter pensado melhor nas coisas antes de o mandar para o ringue. Posso estar a ser algo injusto, mas não acho que é suposto ficarmos a pensar “que granda cromo” depois de vermos um gajo que supostamente é um psicopata, ou lá o que é.

    Quanto ao Genesis, já expressei a minha opinião antes. Nunca pensei que a TNA fosse fazer ainda mais cortes nos PPV anuais, mas pelos vistos este ano com sorte temos 3. Assim é complicado subir nas audiências… Concordo com quem falou nos 6 PPV’s anuais. Só trocaria o HJ pelo Destination X, que depois do “esforço” que foi feito em 2013 por manter viva a história da “Option C”, só faria sentido trazer de volta o PPV (isto dentro da perspectiva dos 6 PPV’s anuais).

    • A ideia desta edição era exactamente agarrar algumas destas pontas soltas que só agora tive oportunidade de abordar.

      Francisco, em relação ao Jarrett confesso que ainda não me dediquei a tentar explorar exatamente o que aconteceu, até porque apesar de ele ser o fundador da TNA não sinto a sua saida como um grande impacto. Ainda asssim irei em breve fazer alguns esforços para conseguir uma entrevista com ele aqui no WPT. Uma das noticias mais recentes que li indicava que o Homicide já tinha falado com o JJ há duas ou três semanas sobre um novo projecto, pelo que confirma essa ideia que acabaste de afirmar: ele já tinha a sua saida preparada e esperou até ter mais certezas. Se isto resultar numa nova promoção confesso estar bastante curioso para perceber o que pode resultar dai, sobretudo porque há uma série de talentos no circuito independente que parece ter as portas da WWE e da TNA fechadas e que têm enorme valor.

      Em relação ao Shaw eu percebo que a TNA não tem a capacidade e tempo de exposição para promover todas as storylines, mas deveriam ter apostado em desenvolver um pouco mais o Samuel Shaw antes de o colocar no combate. Até uma ou outra aparição nos bastidores seria suficiente para familiarizar o público. Tenho dúvidas que a maioria dos fãs perceba quem é este Samuel Shaw.

  7. Se a saída do Jeff Jarrett for mesmo real (como tudo indica) não vejo nada de bom no horizonte imediato da TNA. Logicamente que há sempre rumores e os mesmos vão subsistir sempre, mas durante todos os rumores passados nunca tínhamos assistido a uma saida definitiva de Jeff Jarrett. Se isto for verdade e se os comentários que o Konnan refere que foram feitos pelo Jeff Jarrett forem verdade, penso que não será nada ilógico pensar que a situação na TNA está longe de ser só rosas.

    Pessoalmente, como fã de wrestling e pessoa que segue várias companhias, não tenho qualquer necessidade de me identificar com apenas uma. Não tenho a têndencia que alguns fãs de companhias Indies têm de apoiar uma companhia como se fosse o seu clube de futebol e como se a sua existência só fosse possível sem precisarmos de nos associar a outros produtos. São escolhas que as pessoas fazem e não as critico. Eu gosto de ver várias companhias (TNA inclúida) e penso que as companhias mais pequenas (TNA inclúida) só beneficiariam com uma mentalidade que não fosse tanto “Us against the world.”

    Não digo que seja esse o seu lema de vida, mas é a imagem que algumas companhias às vezes deixam passar. E quanto mais pequena pior, como a Juggalo, ou mesmo a ROH. De uma forma geral não posso, na minha opinião, afirmar que foi uma ano positivo para a TNA. Acho que só daqui a alguns meses (consoante o que nos for apresentado em 2014) poderemos ter mais certeza dos frutos que a TNA lançou e se foram bem sucedidos ou não. Houve coisas boas e também houve coisas más. Algumas decicões em cima do joelho, como despedir pessoas envolvidas em storylines sem um build up apropriado.

    Pessoalmente espero que os frutos que a TNA lançou resultem num balanço positivo e que possamos assitir a uma melhoria do produto e a um crescimento que se torne cada vez mais sustentável. Numa nota pessoal quero dar-te mais uma vez os parabéns pelo excelente trabalho que continuas a fazer neste site. Agora apenas neste espaço, no que a artigos diz respeito, mas sempre presente – e bem – no que à TNA diz respeito.

    Da minha parte, agradeço as boas vindas e continuarei a acompanhar não só a TNA, como também o excelente trabalho que vais desenvolvendo por aqui.

    • Obrigado pelo incentivo e pela participação. Concordo que 2013 não foi um ano positivo para a TNA. Colocando na balança o que de bom e de negativo aconteceu este ano, o saldo é claramente deficitário para a TNA. O que podemos esperar para 2014 é que a TNA faça o mesmo percurso que uma bola quando bate no chão…2014 é um ano que dificilmente não será de melhorias. No entanto, os frutos só acontecem se houver trabalho e visão. Uma coisa é certa, este será um ano de grandes decisões para a TNA, porque como bem disseste nem tudo é um mar de rosas e todos os erros financeiros que a TNA cometer daqui para a frente vão custar muito mais.

      Ainda em relação ao Jeff Jarrett, eu ouvi a entrevista do Konnan e li os comentários do Homicide, que apesar de serem figuras que gostam sempre de mexer um pouco a panela para ver se aproveitam algo, é óbvio que faz todo o sentido que dada a contenção financeira e o recente reajustamento da TNA, o JJ pode não ter ficado nada satisfeito. No entanto, o próprio AJ Styles disse recentemente numa entrevista que mesmo num navio a afundar, o capitão é sempre o último a abandonar o barco. Não quero com isto defender que a TNA está de alguma forma em modo sobrevivência, mas mesmo que a TNA estivesse na mesma situação financeira em que a ECW (por exemplo) estava quando fechou portas, o Jeff Jarrett deveria ficar ao lado de um projecto que ele próprio criou. Não foi essa a sua ideia. Ainda assim digo sinceramente que estou muito curioso para ver o que vai surgir no futuro e espero que se for uma nova promoção, que tenha imenso sucesso porque há por ai muitos talentos que se fizessem parte do mesmo roster criariam algo muito especial.

      Por fim, concordo a 200 ou a 300% quando falas da defesa de uma determinada promoção de wrestling, como se de um clube se tratasse. Já o disse antes e mantenho a opinião que a esmagadora maioria de pessoas que vê wrestling (inclusivé que visita o WPT), na verdade assistem a uma promoção de wrestling e a nada mais. É natural, que quando assim é não há espaço para mais nada…a vida também é isto.

      • Concordo com a comparação feita pelo akujy com os clubes de futebol. Tal como na política, também não devemos defender as nossas promoções de Wrestling predilectas como se fossem intocáveis e as outras não tivessem melhores produtos, em determinadas fases.

        Não vejo mal nenhum no facto de se acompanhar apenas uma companhia (nem toda a gente tem tempo para mais, outros não querem ver outras, etc), o pior é quando se denigre a imagem das outras sem sequer lhes colocar os olhos em cima.

  8. Excelente artigo Jorge. Desconhecia algumas destas situações, nomeadamente a do Kurt Angle e da renovação do contrato com a Challenge TV. Em relação ao Kurt, concordo que é perfeitamente legítimo ele querer acabar a sua carreira na WWE. Fez muito pela TNA, inclusivé passou mais anos da sua carreira na TNA do que na WWE (pode não parecer, mas é a realidade), mas foi, realmente, a WWE que o lançou e que o ajudou a tornar-se numa lenda do Wrestling.

    Quanto à renovação do contrato com a Challenge TV, é mesmo uma boa notícia. Menos um assunto por resolver, e este era sem dúvidas dos mais importantes.

    Concordo que o Genesis devia ter lugar como PPV. É um erro crasso por parte da TNA. Se for preciso, vamos chegar ao Lockdown depois do auge da maioria das grandes histórias que a TNA tem criado. Para isso, tinham começado a construí-las mais tarde… Enfim, vamos acreditar que o Lockdown ainda nos pode vir a ser surpreender. Concordo com a subida do número de PPV’s, mas eu aumentaria de 4 para 7. A minha lista seria esta:

    Fim de Janeiro- Genesis
    Meio de Março- Lockdown
    Fim de Maio- Destination X
    Meio de Julho- Slammiversary
    Meio de Outubro- Bound For Glory
    Meio de Dezembro- Final Resolutin

    Também gosto do No Surrender, mas esse podia ficar para um iMPACT especial.