Esta semana, eu começar com o Bound for Glory Series que o Impact Wrestling anunciou à cerca de duas semanas. Como acontece com qualquer novo projecto da TNA, confesso estar um pouco céptico como fã, simplesmente porque a empresa não tem mostrado no passado recente ter a capacidade ou a vontade de dar lógica e coerência às suas histórias. Por exemplo, a TNA usou um sistema de votação online no ano passado e foi horrivelmente executados, mesmo quando foi alterado para um sistema de ranking que nunca se chegou a cumprir.
O Bound for Glory Series apresenta uma lista de 12 atletas (que lutarão entre si) e um sistema de pontos que permitirá estabelecer um vencedor. Na verdade, os 4 primeiros classificados deverão depois lutar por um lugar no main-event do Bound for Glory (a 16 de Outubro).
Em competição estão: Rob Van Dam, AJ Styles, Gunner, Crimson, Matt Morgan, Devon, Scott Steiner, The Pope, Bobby Roode, Samoa Joe, Bully Ray e James Storm.
No final de cada combate são atribuídos pontos da seguinte forma:
– Vitória por Submissão: 10 pontos
– Vitória por Pinfall: 7 pontos
– Vitória por Countout: 5 pontos
– Vitória por desqualificação: 3 pontos
– Empate: 2 pontos
– Derrota por desqualificação: -10 pontos
Dito isto, tudo o que vi nestas duas semana deixa-me optimista. Por um lado, a série não é permanente e terá uma conclusão em outubro no Bound for Glory. Eu tenho toda a confiança que a empresa não deixará este torneio cair por terra, porque o BFG é o seu maior evento do ano. Anexando o nome do seu PPV a esta competição, a TNA essencialmente estabelece que tem toda a intenção de manter a legitimidada Series até ao PPV. Em essência, o Bound for Glory Series deste ano equivale ao “They” do ano passado – um arco de história a longo prazo, envolvendo vários wrestlers do roster, que culminará num momento memorável.
Eu acho que a série é um conceito positivo por muitos motivos. Esta competição praticamente garante que os combates, para os próximos quatro meses, importam. Ela também colocam de parte algo que tem sido uma fonte de crítica constante por muito tempo: que as vitórias e as derrotas significam muito pouco. Com cada vitória, um lutador dá um passo para chegar mais perto do prémio máximo da empresa.
Em segundo lugar, a série serve a um propósito, ainda que diferente, para cada wrestler que está a competir. Para alguns (os favoritos para vencer), é um esforço merecido para lutar pelo TNA World Heavyweight Championship. Para outros (mais novos), é uma oportunidade para se tornarem num membro da elite da empresa e lutarem no main-event do PPV do ano. E para o resto, esta é uma oportunidade de competir em combates significativos, aliviando a necessidade da empresa colocá-los em feuds mal pensadas e executadas, como o enorme fracasso que foi a disputa entre Pope e Samoa Joe.
Finalmente e mais importante, o sistema de pontos da competição está configurado de forma que estimula os lutadores para ganhar os seus combates de forma limpa e, talvez, fazer um esforço para vencer por submissão, ganhando mais pontos. Isso é bastante significativo, pois indica a disposição da empresa para garantir um nível de legitimidade que irá beneficiar o lutador que acabar por ganhar o Bound for Glory Series.
O primeiro “senão” que coloco tem a haver com a forma como os combates vão decorrer. Estou profundamente céptico em acreditar que Vince Russo e a sua equipa criativa vão resistir à tentação de inventar demasiado os resultados finais e os próprios combates. Parece que já estou a adivinhar uma espécie de Screwjob, em que o árbitro está distraído e um lutador babyface é apanhado com uma corrente na mão e perde o combate e 10 pontos e falha os últimos 4 lugares…a verdade é que conhecendo o trabalho de Vince Russo, não posso esperar vitórias limpas e hstórias lógicas e lineares.
Num segundo “senão”, a TNA não tem feito um bom trabalho em educar os seus fãs para o que é a BFG Series e o que representa para cada lutador. O sistema é confuso, difícil de acompanhar a “a tabela classificativa” e tem falta de emoção.
Vejam se concordam comigo. Bobby Roode está lesionado e é um dos nomes que a TNA fala em dar um “push” a solo. Timing perfeito. A TNA mostrava um clip de Roode nos Beer Money e todas as semanas falavam da injustiça que era Roode lutar lesionado, do quanto ele lutou contra os heels “immortal”, faziam-no ajudar Storm num dos combates e ponham Anderson (o campeão) a falar de Roode como se todos os combates contra Roode fossem vitórias certas (por ele estar lesionado). A TNA construía a ideiade um lutador corajoso e leal, mas que estava a lutar em desvantagem e colocava o foco do torneio na história de Roode. Roode perdia todos os combates que fazia até meio da série e num combate esforçado (anunciado como um combate que se Roode perdesse ficava de fora dos 4) conseguia uma vitória suada (contra um dos favoritos – RVD por exemplo). A partir dai, com a simpatia do público ia ganhando até fazer um último combate épico, em que precisasse dos 10 pontos para chegar ao 4º lugar e conseguia a vitória. Roode iria para o main-event do BFG como herói. Penso que isto daria emoção a cada história, a cada combate e ao torneio. Iria fazer com que os fãs se identificassem com Roode.
Deixando de lado a BFG Series, devo louvar o Impact Wrestling das últimas duas semanas que foram uma lufada de ar fresco. Desde o ritmo mais calmo do programa ao regresso da X division e de algumas caras novas e o maior tempo de wrestling na TV, a TNA parece estar a acertar na fórmula. Eu realmente espero que aqueles que tomam as decisões para a empresa leiam o que os fãs dizem no Facebook, Twitter, e em blogs / sites de wrestling. Os fãs estão prontos e ansiosos para dizer o que importa é o wrestling. Veremos se a TNA vai a tempo de se corrigir.
Num pequeno apontamento esta semana, aconselho a ouvirem a entrevista de Paul Heyman sobre o falhanço das negociações com a TNA e o seu plano para mudar a TNA.
Até para a semana!
4 Comentários
Eu acho boa ideia do torneio para determinar o Nº1 Conteder ao título da TNA no BFG desde que seja tudo credivel é uma excelente ideia.
Bom que o destque que esses 12 vão ter vai ser muito bom e feuds de treta não teram ate ao BFG mas no fim do BFG pode sempre iniciar-se feuds a partir deste torneio o que seria muito bom tambem se fosse bem construido.
Quem eu gostava que vence-se este torneio para disputar uma luta pelo título maximo seria Crimson, Matt Morgan, AJ Styles, Bobby Roode ou Samoa Joe – gostava que fosse um desse a ter sucesso.
Nesse lote de vencedores possiveis, confesso não ser grande adepto do Matt Morgan, mas de resto se a vitória recaisse sobre um dos outros seria muito bom.
Quem eu gostava que vence-se este torneio e ganha-se o titulo no bound for glory seria AJ Styles, Crimson, Matt Morgan, The Pope e o Samoa Joe
Gostava que o Crimson fosse ao Bound For Glory ganhar o título, porque crimson tem estado numa forma impressionante e espero que esta mantanha-se