Tema incontornável esta semana é o Lockdown. O PPV da TNA é o tema central do Impacto! desta semana, onde faço a minha análise ao que aconteceu no mais perigo PPV do ano!

Kenny King vs Christian York vs Zema Ion

O combate da X Division abriu o PPV e foi bastante interessante, opondo aqueles que são actualmente os únicos nomes nesta divisão (assumindo que o RVD se despediu da TNA no último Impact Wrestling). Achei curioso como o Ion assumiu as despesas das manobras mais perigosas e esteve presente no melhor e no pior deste combate. O combate não teve muita “psicologia” por detrás, no sentido em que não há uma verdadeira rivalidade contruida entre estes três lutadores, mas há um objectivo em comum – o titulo da X Division e esta capacidade que a TNA tem de elevar a importância dos títulos é de louvar. Individualmente, estou desiludido com o Christian York, ele não está a corresponder ao que mostrou a quando do Gut Check e está estranhamente lento e com muitos problemas no timing (até quando tenta gritar para o público, mas em momentos errados do combate). Neste momento ele corre o risco de se tornar aborrecido para os fãs e penso que faria muito bem ao York assumir-se como heel (até porque fora dos ringues não me parece ser um tipo muito simpático…). O Kenny King é um bom campeão, com excelente potencial, mas sofre do mesmo problema que o Zema Ion – os erros. Se é verdade que quem luta nesta divisão arrisca mais e logo tem mais margem por onde falhar, a verdade é que me parece que alguns “botches” são fruto da falta de experiência. De futuro, a TNA além de recrutar novos talentos deveria considerar seriamente em fazer regressar alguns lutadores mais experientes a esta divisão que pudessem ajudar os novos talentos (caso do Sonjay Dutt e do Petey Williams).

Joseph Park vs Joey Ryan

Este combate foi uma completa surpresa para a generalidade do público. Apesar de o Joey Ryan e o Joseph Park terem entrado numa guerra de palavras (bastante engraçada) no twitter antes deste PPV, a maioria das pessoas desconhecia esse facto e por isso, para todos os efeitos é um combate sem qualquer construção. Apesar de tudo, tenho que dar os meus parabéns ao Joey Ryan que deu uma verdadeira lição de como colocar o público a defender o adversário e interessado no combate em apenas 60 segundos. Tudo o que o Ryan fez desde que aparece na rampa até à promo inicial é tremendo para salvar o interesse no combate. Tenho ainda que destacar o brilhante trabalho do Chris Park, que é capaz de construir dois personagens tão diferentes como o Abyss e o Joseph Park. Os detalhes no personagem do Park vão ao ponto de ele até parecer descoordenado no seu jeito de lutar. Quanto ao combate, foi aquilo que era suposto ser – um comic relief. O combate divertiu, com dois lutadores competentes e que souberam criar interesse num combate que a TNA criou em cima da hora.

Robbie E vs Robbie T

Confesso que não assisti a este combate na integra em directo, pois fiz aqui a pausa para uma ida à casa-de-banho. De qualquer forma, já revi o PPV e tenho que assinalar apenas que o combate cumpriu o seu propósito, ou seja, separar estes dois talentos, mas este foi talvez o pior momento da noite. Confesso que esta história não me agrada, apesar de perceber que em qualquer show irão sempre haver histórias que me preenchem e outras que prefiro ignorar. Esta certamente está longe de despertar o meu interesse. O Robbie E é claramente um lutador que a TNA precisa de manter. Ele tem muita utilidade na TNA, enquanto o jobber que é e todas as organizações precisam de alguém assim. O Robbie E tem duas funções – ser alguém que o público quer ver perder e, exactamente, perder combates. Estas duas funções ele faz bem e voltou a repetir com sucesso essa fórmula no Lockdown. O Robbie T revela claramente que é uma perca de tempo. A TNA tem investido vários anos nele, tentando que ele cresça como parte de uma stable (British Invasion), como parte de uma tag-team, como singles, como enforcer, mais tarde na OVW…e nada do que a TNA tenta resulta. Claramente ele não sabe vender os golpes que sofre, não é credível/temível como um powerhouse deveria ser e na maior parte do tempo chega a parecer totalmente descoordenado nos movimentos. Infelizmente percebe-se que está a mais no roster.

Velvet Sky vs Gail Kim

Como previa este combate exigiu muito da Kim, que teve que o carregar para seconder as fragilidades da Velvet Sky no ringue. O que não esperava era que o foco estivesse tão voltado para os “atritos” entre a Kim e a Taryn Tarell, o que se revelou uma agradável surpresa. O público esteve totalmente entusiasmado por esta rivalidade e a reacção ao spear da Taryn mostra que este acabou por ser um ponto de interesse altissimo. Aliás, já li várias análises a este combate e sinto que há um interesse grande em como se vai desenrolar esta storyline. Aliás, à conta da Taryn (que ainda espero descobrir o que vale no ringue) a Kim está com uma intensidade que ainda não tinha visto desde o seu regresso à TNA. No final do combate, a Velvet segurou o titulo, o que não me surpreendeu dado que este foi conquistado à relativamente pouco tempo. No geral, a qualidade deste combate muito deve orgulhar a TNA e a sua divisão feminina.

Austin Aries e Bobby Roode vs Bad Influence vs Hernandez e Chavo Guerrero

Se balancer as minhas expectativas com o resultado efectivo do combate, talvez este three-way tag-team match tenha sido o combate da noite. Claro que não desconfiava do que os Bad Influence ou a dupla Aries/Roode pudessem fazer, mas sim do que o Chavo e o sobretudo o Hernandez iriam fazer. Na verdade, a grande surpresa deste combate acabou mesmo por ser o Hernandez que fez o melhor combate (que me lembro talvez desde 2010 quando regressou de uma lesão para retomar a feud com o Matt Morgan). O Flying Mex fez jus ao nome e executou dois ou três flying dives de dificuldade acrescida e tentou ainda inovar com aquele backbreaker simultâneo em Aries (e penso que era Kazarian). Os Bad Influence estão cada vez melhores e neste momento o Kazarian e o Daniels já lutam com manobras e com uma química digna de uma equipa legitima (ao estilo dos Guns ou dos Beer Money). Gostei particularmente da forma como o combate terminou, com o Roode a roubar o tag exactamente no momento em que o Chavo saltava para o frog splash e de seguida a roubar o pin. É assim que a TNA deve continuar a desenvolver a dupla Aries/Roode, ou seja, como uma dupla com mais inteligência, mais matreira que as restantes.

Wes Brisco vs Kurt Angle

Como disse na antevisão deste PPV, feita pelo José Sousa, este combate era o que aguardava com maior curiosidade e sobretudo por “culpa” do Wes Brisco. O Brisco é um lutador de segunda geração, que nunca teve um teste a sério na TNA e que foi lançado para este combate logo num PPV, logo contra o Kurt Angle e logo num cage match. Se por um lado, o Angle simplesmente não sabe dar um mau combate, o Brisco precisava desesperadamente de mostrar que estava à altura da oportunidade (até porque o seu potencial tem sido algo discutido entre os fãs). A grande pergunta é então: será que o Brisco correspondeu? Na minha opnião deveria ter ido mais longe. O que me pareceu mais evidente é que o Brisco colocou muita intensidade no ringue, mas esqueceu-se que este não era um combate normal. Simplesmente esqueceu-se por completo de usar a cage, a não ser para tentar escapar dela e nessa alturas o Angle rapidamente o lembrou de como pode ser doloroso virar as costas ao combate. Infelizmente para o Brisco, este combate simplesmente não permitiu que ele brilhasse, mas devo dizer que ainda tenho esperança no potencial dele (mas terá que cortar o cabelo…). Já o Angle esteve bem como sempre, sem arriscar muito como noutros PPVs, mas mesmo assim conseguindo um dos melhores momentos do PPV com aquele german suplex ao estilo old school “tirado” do topo das cordas.

Team TNA vs Aces and 8s

O combate foi muito bem construído e com o ritmo certo, fazendo lembrar os WarGames. Os Aces tiveram a vantagem de ter um membro seu a entrar primeiro e foram eficazes a construir essa vantagem (mesmo com um inconsequente Garett na sua equipa). A TNA baralhou a entrada com a entrada do DOC em último lugar nos Aces e o Sting fez o público ir ao rubro. Só achei estranho os último 3-4 minutos de combate, quando ambas as equipas pareciam meio perdidas no ringue, facto que mais tarde se veio a saber que resultou de um problema técnico que não permitiu que o tecto do ringue baixasse. Como tal, tiveram que actuar de improviso e quem diria que o Eric Young seria capaz de ter um combate sério e com um spot que marcou o PPV? Para mim o resultado deste combate foi a nódoa deste PPV. Compreendo o argumento de que a derrota dos Aces aqui serviu para “despistar” o que viria a acontecer no main-event, mas isso seria aceitável caso os Aces fossem um grupo geralmente vitorioso. Até este PPV, os Aces vieram a perder em todas em frentes, somando talvez 5 ou 6 vitórias dentro do ringue desde a sua criação. A sua credibilidade já estava fortemente afetada e após este Lethal Lockdown eu fiz o funeral ao grupo. Mas quem diria que, perto da páscoa, a TNA ainda teria reservado o milagre da ressureição…

Bully Ray vs Jeff Hardy

O que se pode dizer? Fantástico. Individualmente o Jeff Hardy e o Bully Ray estiveram brilhantes, aguentando uma autêntica “carga de porrada” e mantendo o público a vibrar (mesmo num combate que começou face contra face). Tudo neste combate resultou e pareceu planeado ao detalhe. O público estava entusiasmado (a maior de lotação de sempre em PPVs da TNA) e até a entrada do Garett e do Brisco serviu para ajudar à dúvida num desfecho que apesar de previsível, resultou. Hogan e Brooke vieram ao ringue e os Aces também apareceram para o momento da noite e que correu o mundo do wrestling. A TNA coloca Bully Ray de regresso ao seu meio natural – como heel e consagra um novo campeão mundial, enquanto arranca do público uma reacção tremenda (com o arremesso de lixo para o ringue) e consegue reunir Bully Ray com Devon, restaurando a legitimidade dos Aces. A promo final do Bully Ray é simplesmente maldosa, ao ponto de enraiver qualquer fã: “Hey Devon, that’s right, let that stupid bitch cry! Hey Hulk I used you, Brooke i screwed you, but most of all i fooled every and single one of you!! I am Bully Ray, I am the President of the Aces and Eights and I am the TNA World Heavyweight Champion!”. Haverá melhor forma de fechar um PPV e dar o mote para o Impact Wrestling na estrada?

Então será que o Lockdown cumpriu as expectativas? A minha resposta é sim. A TNA entrou neste PPV com o objectivo de tornar o Bully Ray um dos maiores vilões na história da TNA e conseguiram exactamente isso. A história não foi contada de forma perfeita é verdade, mas como disse o Eric Bischoff no final do PPV: há quanto tempo não se via um público tão legitimamente enfurecido pelo resultado de uma história? A TNA conseguiu com o seu main-event deixar uma réstia de esperança ao Aces and 8s, que certamente recuperaram alguma credibilidade. O PPV em geral passou a correr e os combates foram bastante sólidos. Vimos as histórias a avançar e o mais curioso é que num só PPV a TNA reabilitou não só os Aces, mas o Eric Young, o Hernandez, o Joseph Park e o Joey Ryan, o interesse na X Division e na KO division. A história demorou a ser contada, mas é caso para dizer que valeu a espera. Que venha o Slammiversay!

Pergunta da semana (não para a familia TNA, mas apenas para reflectir): Porque razão na semana do PPV, nas vésperas da TNA ir para a estrada, depois de records de bilheteira no Lockdown e na tour no Reino Unido, os principais sites de “noticias” de wrstling lançaram uma série de rumores sobre a TNA (ele é contratos que misteriosamente não foram renovados, ele é moral em baixo…) e sobre o record de lotação e o show de Chicago praticamente zero? Alguém começa a incomodar…

Até ao próximo Impacto!

23 Comentários

  1. João Almeida12 anos

    exelente artigo Jorge. Eu não via assim um público tão enraivecido se calhar desde o heel trun do jeff hardy no BFG de 2010. Foi claramente um grande main event. Mas o undercard do ppv foi fraco, e isso tem de ser reformulado pois os combates têm de ter história como não foi o caso do titulo da X division e do combate do ryan vs park. Para mim o melhor combate da noite foi o de tag team. E aguardamos com grande ansiedade o impact de hoje.

  2. Edgar Neto12 anos

    Também é preciso ver que a maior parte das derrotas dos Aces foram contra o Bully o lider, logo era normal que perdessem.

  3. Roberto Barros12 anos

    Grande artigo Jorge, eu particulamente gostei muito do PPV, o final foi epico estilo ECW, até me pergunto se não foi combinado, sei que a TNA criou um grande Heel e credibilixou o Aces que agora possuem metade dos titulos da TNA. Ansioso para mais tarde

  4. Olha para mim o Lockdown foi algo bem engraçado, pois primeiramente começou com 4 combates sem lá grande interesse e com resultados bem óbvios, depois tivemos o combate de tag team, que e em termos de wrestling, foi o melhor da noite, apesar de ter sido muito previsível também. Depois as coisas começaram a ficar mais duvidosas, primeiro Brisco conquistou, com a ajuda dos Aces, a sua vitória mais importante da carreira, mas ele é muito ruim, provou isso no combate, apesar de este ter sido até bom, totalmente por causa do Angle. Depois tivemos o Lethal Lockdown que estava mediano, porém teve o grande spot do Eric Young que foi muito bom e daí muitos, inclusive eu, estavam com relação ao futuro dos Aces. Só que o main-event que estava sendo um bom combate, e dentro dele um grande powerbomb do Bully da terceira corda que foi um ótimo spot, porém o grande momento foi a união dos Aces com Bully e a vitória desse conquistando seu primeiro reinado como World Champion, e a promo dele para os Hogans foi algo de outro mundo, juntando todos esses fatores, para mim o Lockdown foi muito bom, não foi excelente, mas foi bem acima do bom.

    • Esqueci de falar que algo surpreendeu sim no combate das KOs que foi o ataque da Taryn, foi o momento de importância do combate e de curiosidade por parte dos fãs.

    • Eu entendo a questão da previsibilidade, mas como o Daniel comentou à uns dias, a previsibilidade pode ser positiva quando a história é bem contada e a TNA tem levado tempo para preparar e contar as histórias e de facto o resultado tem sido muito bom.

      • A parte do Bully foi positiva, era o mais indicado para ser o líder, e achei até surpreendente o como, principalmente o final, a TNA trabalhou muito bem nesse sentido.

  5. Jacknife12 anos

    Sem dúvida que o LockDown foi um bom PPV! Achei os combates entre os Robbie’s bastante fracos mas como disseste fez o que era suposto fazer. Em relação ao combate entre Par e Ryan, também nao me encheram as medidas (exceto a promo do Ryan) e nao gostei que fosse o Joey Ryan o sacrificado, já que é um wrestler com capacidades de fazer um bom trabalho na X-Division. Deveriam ter escolhido outro adversário para o Joseph.

    O combate da X Division nao foi muito do meu agrado principalmente devido aos botches mas penso que fizeram bem em dar o título ao Kenny King, excto da forma que lhe foi dado, mas isso é outra história…

    O combate das KO foi mais um passo na rivalidade entre a Gail Kim e a Taryn, e serviu para a elvet manter o título, apesar de achar que a sua oponente devria ter sido a Tara..

    Adorei o combate pelos títulos de Tag Team e espero que a dupla Aries/Roode se mantenha mais uns tempinhos junta.

    O Lethal LockDown tbm foi bonzinho, e ao contráio do que muitos dizem concordei com a vitória da Team TNA, já que se os Aces vencessem jutamente com o heel turn do Bully Ray, iriam parecer demasiado fracos.

    Quanto ao main event, não há muito a dizer senao que foi o culminar de meses de trabalho por parte da TNA. Estao de Parabéns porque foi uma revelaçao que nao chocou mas que tods nós adoramos! E agora como campeão nem quero imaginar as promos vindas do Bully!

    E mal posso esperar pelo Impact de hoje!

    Parabéns Jorge pelo texto 😉

    • Obrigado e é uma boa análise ao que aconteceu no PPV. Só um breve comentário em relação ao Joey Ryan: concordo plenamente que a X Division precisa dele e certamente que não irá demorar muito a termos o Ryan a lutar na Divisão juntamente com o Rockstar Spud. Mas a contrução do combate dele com o Park (que foi nula) podia ter sido feito, por exemplo, com alguma história entre eles na recente Tour no Reino Unido, no lugar de um James Storm usado em demasia em combates squash. Mas estes são detalhes que a TNA irá aprender e corrigir.

      • Jacknife12 anos

        Sim também acho que o Joey Ryan irá em breve a lutar na X Division, ainda mais agora que o Matt Morgan parece ter outros objetivos, totalmente diferentes dos de Ryan. Mas não achas que esta derrota contra o (supostamente) verdíssimo e descoordenado Joseph Park o descridibiliza em demasia? Sem falar na inexistente históra entre ambos antes do PPV…

  6. GJD12 anos

    X Division : Gostei bastante do combate, mas os botches e também a falta de reação do público ao York estragaram um pouco ao combate.
    Park vs Ryan: Não gostei do combate, para mim foi só para encher o card.
    Velvet Sky vs Gail Kim: Muito bom combate, e a formal em que a Taryn Tarell atacou a Gail Kim foi incrível, e deixa a divisão mais interessante .
    Robbie E vs Robbie T: Pior combate da noite
    Aries e Roode vs Chavo e Hernandez vs Bad Influence : Melhor combate da noite na minha opinião, destaque para os golpes combinados do Bad Influence, o bom domínio de Chavo e Hernandez e o final que foi perfeito.
    Brisco vs Angle: Foi um bom combate, mas eu esperava um pouco mais ,gostei da interferência do D´Lo .
    Team Aces vs Team Tna: Esperava que mostrassem um pouco mais dos heels se eu não tiver errado todos os faces aplicaram seus finishers e nenhum heel fez algum finisher , mas foi muito bem.
    Jeff Hardy vs Bully Ray: Tna foi perfeita na minha opinião, a entrada do Garett e do Wes foi no momento certo o jeito que foram mandados para fora também, o jeito que o Hogan chegou também , os Aces subindo pela grade , o Ray dando a corrente para o Hardy, o Devon a jogar o martelo ao Bully , o Bully ameaçando com o martelo o Mr Anderson ( se eu não tiver errado) antes de acertar o Hardy,e a promo magnífica , a Tna foi recompensada merecidamente com uma grande reação do público , a Tna preparou essa história perfeitamente desde o início dos Aces quando eles atacavam todos menos o Bully Ray.

  7. Paul Bearer Guy12 anos

    Jorge… tivemos um main event épico a roçar o exelente e um bom Lethal LockDown… tudo o resto deixou MUITO a desejar principalmente se pensarmos que a TNA teve tanto tempo para preparar este PPV e ainda assim acaba por ter no PPV combates de encher chouriços e outros de interesse 0,5 % portanto esta mania de se qualificar um PPV de muito bom ou óptimo pela imagem final não só é distorcida como é enganosa.

    Eu percebo que tu e muitas pessoas queiram “elevar” a TNA nesta fase e puxar mais “adeptos” agora não deixemos de fazer análises sérias e deste PPV apreoveita se só a hora final. Tenho dito.

    • E se voltasses a usar o teu “nick” antigo, já que todos sabemos quem és? Estás com vergonha de admitir que tínhamos razão? Deixa-te disso, ninguém te vai crucificar!

    • Tal como disse antes, não acho que tenha sido um PPV brutal. Mas dizer que só se safou o main-event é de uma ignorância, essa sim, brutal. Simplesmente não podes passar por cima de um combate pelos tag-team titles absolutamente fantástico ou um combate das Knockouts que apanhou todos de surpresa, pela positiva.

    • Roberto12 anos

      não foi assim tão mau! eu amei o combate de tag-team e os 3 dos aces and eights! se n me engano foram 8 combates, a meu ver, 2 razoáveis (X Division e KO Division), 2 bastante maus (Robbie E vs. Robbie T e Joseph Park vs. joey Ryan), e 4 bons (combate de Tag-team, e os 3 combates “TNA vs. ACES AND EIGHTS”)

  8. Excelente artigo Jorge.

    Bem, há quem pense que a TNA devia ter revelado o Bully como líder no BFG. Eu digo que foi na altura certa, mas há quem considere que esta história se arrastou por demasiado tempo. Eu não acho nada disso, uma vez que o Bully no BFG não lutou contra a cara da TNA pelo Título Mundial, não era amigo do Hulk Hogan e não era marido da Brooke. Assim, toda esta construção do Bully como suposto babyface deu um impacto ainda maior à história, e acho que foi revelado na altura certa…

    Se eu pudesse mudar alguma coisa na história dos Aces, mudaria apenas uma: o D’Lo Brown devia ter sido revelado como VP há mais tempo, uma vez que o espaço de tempo entre a revelação do VP e a revelação do líder foi muito curto. No entanto, é apenas um pequeno pormenor, que nada altera na história.

    E o comentário do Edgar Neto fez-me aperceber de algo que ainda não me tinha vindo à ideia: grande parte das derrotas importantes dos Aces foram em combates contra o Bully Ray, o que poderá ser utilizado pela TNA como parte d estratégia dos Aces… Sinceramente, cada vez gosto mais desta história e o interesse é cada vez maior!

  9. Roberto12 anos

    dá para perceber logo pela maneira que falas que és fã dos aces and eights! discordo com o facto de que eles deveriam ter ganho o lethal lockdown! não iria ficar bem eles saírem por cima em TUDO num ppv, podiam ter ganho o lethal Lockdown mas se eles ganhassem esse o Angle tinha de ganhar o combate dele (o que realmente fez, por 2 vezes)! a TNA está a apostar forte nos Aces and eights, estão a fazer algo parecido do que a WWE está a fazer! há semanas que os bons saem por cima e semanas onde saem os maus, e isso vai alternando de semana para semana! não me parece que vejas WWE, posso-me enganar mas pareces ser um autentico fanático por TNA! e não discordo, a TNA faz bons combates com ‘maus’ lutadores, coisa que a WWE no momento não é capaz de fazer, já aqui estou a escrever um testamento enorme e só queria dizer 2 coisas: discordo com o facto de os Aces&8’s ganharem TUDO no ppv, e que tu a escrever um artigo, escreves como se acreditasses que o mundo do Wrestling é verdadeiro, que os lutadores, os resultados, as manobras não são discutidas muitas e muitas vezes antes de entrarem para o ringue!