Esta semana o Impacto! irá focar-se na sempre arriscada, espectacular e atlética X Division, onde recentemente foi anunciada a sua evolução. Um conjunto de novas regras prometem transformar a divisão e inaugurar uma nova era na TNA.

Impacto! #71 – Evolução da X Division

A TNA anunciou na semana passada as novas regras para a X Division, que conforme noticiamos aqui no Wrestling.PT são as seguintes:

– Todos os combates serão 3-way matches;
– É estabelecido um limite de peso de 230 libras (aproximadamente 100 kg);
– O vencedor do combate pelo titulo é campeão enquanto quem sofrer o pin/submissão tem que voltar a conquistar um title shot;
– Quem perder o title match irá defrontar dois novos contenders para ganhar um lugar no combate pelo titulo;
– É tudo sobre a X Division. Se perderes e não sofreres o pin/submissão sobrevives para lutar mais um dia.

As primeiras duas regras são simples de entender, mas as restantes podem trazer alguma confusão. Vou usar o mesmo exemplo que dei aquando desta notícia. A semana passada o Kenny King defrontou o Ion e o Sonjay Dutt. O King venceu e continua a ser o campeão, tendo feito o pin ao Dutt. Isto Significa que no próximo combate pelo título iremos ter Kenny King vs Zemma Ion vs um oponente a designar.

Então quem é esse oponente a designar? Basicamente será determinado num triple threat match entre o Sonjay Dutt (que sofreu o pin no último combate) e dois novos candidatos.

O esquema será sempre este, ou seja, é como escalar uma pirâmide, quem ganha fica no topo, quem perde fica no seu degrau e que sofre o pin/submissão cai para a base e tem que voltar a subir.

A grande questão que se coloca é será que este é um conceito vencedor ou não? Tenho muitas dúvidas pois cada uma destas regras traz pontos positivos e pontos negativos.

Impacto! #71 – Evolução da X Division

Comecemos pela primeira regra: “Todos os combates serão 3-way matches”.

Positivo: Um combate “normal” de wrestling envolve dois oponentes. Um triple threat match ou um 3-way match surge na sequência de um torneio ou da “escalada” de uma rivalidade. Tornar esse tipo de estipulação permanente confesso que é estranho, mas a verdade é que será quase certo que teremos muitos e bons momentos de wrestling, com um ritmo mais elevado e manobras mais arriscadas. Se a execução for boa (e não tenho razões para pensar o contrário) a X Division pode voltar a ganhar destaque entre os fãs e convencer a própria TNA que esta divisão pode chegar aos main-events. Espero desde logo ver combates com muito spots e há lugar para isso nos shows da TNA. Considero que esta volta a ser uma prova da criatividade da TNA – depois de conceitos como o Open Fight Night, o Bound For Glory Series ou o Championship Thursday, a TNA arrisca um novo formato e pode ser uma escolha vitoriosa, até porque uma coisa há que admitir: os melhores combates da X Division aconteceram com mais do que dois lutadores no ringue. Dá que pensar e a TNA parece ter pensado.

Negativo: A obrigação de ter sempre três lutadores no ringue parece tirar enfâse das histórias. O meu receio em relação a todas estas novas regras é que a TNA encontrou aqui um atalho para não ter que se preocupar em construir rivalidade como noutras divisões e na luta por outros títulos e se assim for não será positivo. O público (no qual eu me incluo) precisa não só de bons combates, mas de boas histórias. Se é verdade que para desportos de combate como a MMA ou o Boxe, não é preciso conhecer a personalidade de cada lutador,  apenas basta saber quem são e por que titulo lutam, o Wrestling é diferente e necessita desse equilíbrio tão difícil de alcançar entre luta e entretenimento.

Vou até elaborar um pouco mais sobre esta ideia do equilíbrio luta/entretenimento. O criador da série televisiva “Sons of Anarchy” – Kurt Sutter, disse uma vez que cada episódio da sua série em que um personagem é referido ou está na acção contribui para a mitologia desse personagem. Cada referência, cada aparição, ajuda a perceber quem é aquele sujeito, qual o seu passado, presente e deixa-nos a questionar o seu futuro – gera interesse. No Wrestling acredito que as coisas se passam assim. Cada combate, cada promo, cada vídeo contribui para a mitologia do wrestler. É por isso que por muito que as gimmicks se alterem, iremos sempre compreender o que significa um combate entre o AJ Styles e o Christopher Daniels ou entre o Samoa Joe e o Kurt Angle, ou o que torna o Sting num ícone ou o que significa ser o líder da geração egoísta, o IT Factor.

Receio que a TNA esteja possa usar esta evolução como uma simples luta pelo titulo, sem construir os lutadores, nem nenhuma história ou rivalidade. Para mim, sem isso perde-se uma parte interessante do interesse, por muito bons que possam ser os combates no ringue.

Impacto! #71 – Evolução da X Division

Segunda regra, “Há um limite de peso de 230 libras (aproximadamente 100 kg)”. Parece-me ser a regra mais consensual entre os fãs, mas também aquela que afectivamente me custa mais.

Positivo: Esta regra tem claramente o toque de Eric Bischoff e isso não é mau de todo. No tempo da WCW, a divisão de cruiserweight era de longe uma das atracções da organização. Contava com nomes como Dean Malenko, Chris Benoit, Eddie Guerrero, Chris Jericho, Rey Mysterio ou Billy Kidman e o limite de peso distinguia o título e a divisão de tudo o resto.  Já em 2011 a TNA tinha tentado colocar um limite de peso após Abyss se ter tornado campeão. Brian Kendrick liderou uma revolta que lhe valeu a reconquista do título e o estabelecer dessa regra, que caiu por terra no início de 2012. A verdade é que é uma fórmula que mostrou resultados no passado e que a TNA tenta pôr em prática numa divisão, criando uma linha clara entre pesos-pesados e pesos-leve, que pode originar algumas histórias muito interessantes em termos da possibilidade de lutadores da X Division chegarem ao título mundial. Esta regra é também uma ajuda para os fãs compreenderem a divisão, os seus atletas e no caso de novos lutadores também há aqui claramente um critério muito objectivo para se perceber se pode ou não vir a ser um potencial candidato a lutar na X Division.

Negativo: O Jerry Lynn há vários anos atrás disse sobre a X division algo como “It’s not about weight limits, it’s about no limits”, ou seja, “Não é sobre limites de peso, é sobre não ter limites” e nada descreve melhor a X-Division…até há semana passada. Se é verdade que esta divisão sempre foi marcada por atletas com uma capacidade acrobática acima da média, envolvidos em combates com o ritmo muito elevado e cheio de manobras de alto risco, a verdade é que já tivemos um lutador muito especial que apesar do seu peso elevou esta divisão – Samoa Joe. Não só Joe está agora afastado de vir a lutar pelo titulo nesta divisão como relembro, o facto de não haver limite de peso já ajudou outro lutador no passado – Austin Aries. Enquanto campeão da X Division, foi precisamente num combate contra Samoa Joe que o Double A mostrou à TNA que tinha potencial para ganhar a lutadores muito mais robustos e como tal, ser um candidato ao World Heavyweight Title.

Impacto! #71 – Evolução da X Division

As últimas duas regras, posso analisar conjuntamente: “O vencedor do combate pelo titulo é campeão enquanto quem sofrer o pin/submissão tem que voltar a conquistar um title shot; Quem perder o title match irá defrontar dois novos contenders para ganhar um lugar no combate pelo titulo”.

Positivo: Logo à vista salta a oportunidade flagrante que a TNA tem de criar novas rivalidades, sobretudo no que diz respeito a quem sofre o pin/submissão e tem que voltar a lutar pelo title shot. O tipo de ressentimento que isso pode gerar é um bom motivo para uma história e abre muitas possibilidades criativas à TNA. Por outro lado, o combate que não envolve o titulo irá sempre trazer 2 lutadores à divisão, sejam eles novos na TNA ou atletas da sua história. Esta é uma oportunidade fantástica para a TNA não só olhar para o circuito indy e para o seu território de desenvolvimento – OVW, como pode explorar parceria internacionais no México, Japão, Reino Unido ou Canadá para “experimentar” novas caras nesta divisão. Sobretudo é esta oportunidade que mais me entusiasma.

Negativo: O ponto mais negativo que encontro nesta espécie de “escalada” de uma pirâmide é o risco da TNA usar esta regra como “porta aberta” para a vinda de novos talentos, mas sem qualquer intenção de os manter. Como disse anteriormente, é muito positivo a TNA estrear caras novas ou fazer regressar nomes da sua história através destes combates, mas há o risco de isso acontecer numa espécie de “One Night Only”. Em vez de desenvolver os seus lutadores, a TNA poderá tentar usar a X Division como um montra para talentos independentes, mas sem qualquer consequência, ou seja, sem que esses lutadores assinem e fiquem na TNA. Isso é extremamente frustrante para os lutadores e para os fãs, sobretudo quando um lutador prova o seu talento, mas acaba por nunca mais aparecer (casos do Rubix, Mason Andrews, TJ Perkins ou de eventuais regressos pontuais como Petey Williams, Suicide ou o Shark Boy). Espero que este não seja o caso e que a TNA invista nos wrestlers que merecem a sua oportunidade e não torne a divisão numa passerelle de talentos desconhecidos.

Se o ano passado, a TNA parecia ter re-encontrado uma forma de animar a divisão com a Option C – a possibilidade do campeão da X Division abdicar do titulo para lutar pelo World Heavyeight Championship no Destination X, o fim de 8 PPVs acabou por terminar esta ideia. Esta evolução pretende ser uma nova tentativa de promover a X Division, investir em novos talentos e fazer regressar alguns outros. A TNA pode muito bem usar o público na estrada e as arenas com uma lotação muito significativa, para testar esses talentos e criar uma onda positiva entre os fãs em redor da divisão. Apesar de considerar que esta evolução pode muito bem sofrer alterações (muito em breve) e até mesmo “cair por terra” (caso seja mal executada), se a TNA tiver a paciência e a inteligência de construir e desenvolver os seus talentos, poderá muito bem ter iniciado um processo vital para o futuro sustentável da organização, colocando a X Division no centro da mudança.

Chegou a nova era. X Division Evolution.

http://youtu.be/tbCApiGTi4o

Até ao próximo Impacto!

28 Comentários

  1. Grande artigo Jorge, porém confesso que não gosto das mudanças feitas pela TNA, acho que só a última opção que é a mais engraçada pela coerência, campeão continua campeão, quem sofre o pin cai um degrau e quem não sofre fica na mesma, de resto, não concordo, pelos motivos negativos que referiste que são mais fortes que os positivos na minha visão, logo, eu acho que isso não vai pegar, e que essas regras mudarão em breve.

    • Vinicius também tenho dúvidas que o conceito funcione a longo prazo. Por um lado a TNA não tem sido muito consistente no toca a este tipo de defesa de titulos muito frequente (veja-se o caso do TV Title) e depois as regras podem ser algo confusas e se não houver adesão dos fãs o mais certo é que a TNA volte a reformular esta evolução daqui a uns meses.

  2. The Miz12 anos

    Parabéns, você simplificou bastante.
    Agora que imagens são essas?! Esses dois gifs me deixaram arrepiado; principalmente a segunda.

    • The Miz12 anos

      Quem são esses lutadores e quem aplicou esse Pieldriver satânico? hahahaha Se alguém da WWE fizesse isso o Vince McMahon teria um infarto!

      • Canadian Destroyer, eu a comentar noutro artigo e estava a falar deste move e aparece agora

        • The Miz12 anos

          Eu te juro que fiquei arrepiado com isso. Imagina se alguém faz isso na WWE …

          • Eles parariam a luta chamaria os médicos,o cara levaria uma punição por ser original pediria desculpas as crianças e voltaria a luta rsrs

      • Vince It Factor12 anos

        A segunda é o canadian destroyer que é o finisher do Petey Williams, o primeira não estou a ver quem é, Jay lethal ?

        • Não Vince. O primeiro é o Elix Skipper. Esse combate ocorreu no PPV Turning Point em 2004. O Elix fazia parte dos Triple X (juntamente com o Daniels) e lutaram contra os America Most Wanted (Chris Harris e James Storm).

          • Vince It Factor12 anos

            Não acompanhava ainda Jorge e desconhecia totalmente o nome.. Falei no Lethal pelo tom de pele apenas 🙂 mas obrigado !

          • Não tens nada que pedir desculpa Vince, é perfeitamente natural não se conhecer os nomes que só estiveram na TNA nos primeiros anos de vida.

      • O Canadian Destroyer é o Finisher do Petey Williams e na imagem ele aplica-o ao AJ Styles.

        O Petey Williams é um dos nomes que acredito que pode voltar à TNA ainda este ano. Pontualmente vamos poder vê-lo já no próximo TNA One Night Only – X-Travaganza.

        • The Miz12 anos

          São coisas como esse move que me fizeram virar fã de wrestling e fã dos wrestlers. Imagina o que não se passa na cabeça dos dois … Um pensa: “Se eu errar, eu posso matar meu ‘adversário'”. E o outro: “Se errarmos já era!”. Por isso que não aceito quando alguém critíca esse esporte e fala que é marmelada e outras coisas.

          Wrestling 4ever!

  3. Vince It Factor12 anos

    Grande artigo Jorge e super esclarecedor.

    – Todos os combates serão 3-way matches;

    Os pontos negativos que referis-te são mais fortes que os positivos e penso que esta regra vai terminar por acabar, mas temos que dar a oportunidade, apesar de não ser do meu agrado incialmente.

    – É estabelecido um limite de peso de 230 libras (aproximadamente 100 kg);

    É uma regra comum, mas tenho pena, significa que não vamos ver mais o Joe na X-Division :/

    – O vencedor do combate pelo titulo é campeão enquanto quem sofrer o pin/submissão tem que voltar a conquistar um title shot;

    Esta regra é do meu agrado, visto que vai permitir uma grande rotatividade, um uso de mais talentos e mais oportunidades a novas caras da X-Division.

    – Quem perder o title match irá defrontar dois novos contenders para ganhar um lugar no combate pelo titulo;

    É o tal degrau que descem, isto pode ser bom porque pode criar rivalidades bastante acesas como o campeão querer afastar certo candidato fazendo-lhe o pin pelo titulo e tentando com que ele não vença aqui, ficando ele afastado. Mas é só um exemplo que poderia ser interessante com esta regra !

    – É tudo sobre a X Division. Se perderes e não sofreres o pin/submissão sobrevives para lutar mais um dia.

    Aqui acho que também pode ser interessante visto criar novas rivalidades ou mantendo-as acesas, sempre com o contender na rota pelo título, mas também tem a suas desvantagens como vermos alguém que possa não ter feito nada e esteja a passar ao lado duma feud manter-se na luta pelo título.

    No geral, é uma X-Division de cara lavada a que a TNA vai tentar refrescar e dar destaque, gosto de algumas regras, outras não, mas penso que será uma questão de hábito e agora é esperar e dar tempo para ver se ficam e se atingem o sucesso.

  4. A primeira impresão que tive destas novas regras não foi a mais positiva. Tal como o Vinícius disse, os pontos negativos sobressaiem em relação aos positivos. Pelo menos, à primeira vista.

    O facto de os combates serem TODOS entre 3 lutadores vai causar uma saturação entre os fãs, até, entre os próprios lutadores. Sim, os melhores combates da história da X Division podem ter sido com vários lutadores presentes, mas fazer TODOS os combates com 3 lutadores vai tornar-se monótono e cansativo.

    A parte da pirâmida e tal até é engraçada, mas lá está, se não houvesse a primeira regra, esta também não existia.

    Compreendo a regra do limite de peso, mas para quê mudar isso agora quando está mais que provado que, na TNA, o peso nunca foi determinante para nada no que à X Division diz respeito?

    A meu ver, isto não tem pernas para andar. Porém, posso estar enganado, por isso, é esperar para ver.

    O “Canadian Destroyer” é, na minha opinião, o melhor “finisher” da história do Wrestling… Muitas vezes, eu via a TNA na Eurosport só para ver esta manobra, embora, claro, ela não fosse aplicada todas as semanas. Na altura, nem sabia o nome do lutador que a aplicava, só queria era ver aquilo!

    PS: eu, membro da equipa criativa da TNA, votei “contra” na reunião em que se discutiram estas novas regras, mas a maioria votou a favor e, por isso, o meu esforço foi em vão xD

  5. RuiFerreira22212 anos

    Eu gostei bastante do combate na semana passada pelo X Division Championship. Estava a torcer pelo Dutt, infelizmente não ganhou 🙁 Até meti o combate no meu canal do Youtube.

  6. Roberto Barros12 anos

    Bom Artigo Jorge, eu até gostei da regra, só tenho medo que com um tempo como alguns já falaram se torne repetitivo, mas enfim e esperar para ver.

    Outra questão e que a TNA precisa contratar urgentemente de pessoas para essa divisão, porque com atuais não vai dar.

  7. Frederico_WWE12 anos

    Absolutamente ridículas as novas regras da X Division… aliás a X Division está morta… e parece que mais morta a querem deixar.

    Não quero agradar a ninguém tou aqui pa dar a minha opinião e posso parecer “rude” ou “cruel” mas o que se vê é muito mau nesta divisão… se levarmos em conta o que já se viu o que se vê sim é mau demais e peço desculpa se estou a ofender alguém apenas tou a dar a minha opinião. Ok? Assim tá bom?

  8. Enigma12 anos

    Sou da maioria que pensa que tudo isto não andará lá muito longe mas. esperemos.

    Bom Impacto! Jorge.

    • Como disse o Vinicius têm mais peso os aspectos negativos infelizmente. No entanto, se a TNA conseguir criar algumas feuds e efectivamente trazer talentos para o seu roster (em vez de serem só uma única aparição) talvez consigam que a ideia resulte, mas vai ser dificil.

      • Enigma12 anos

        Olha Jorge, o que penso que vai acontecer é a TNA usar e abusar das participações dos wrestlers independentes, apenas por 1 combate, tornando-se assim uma atração pra X-Division.

        • Espero que não seja esse o caminho. A TNA precisa de continuar a construir os seus talentos e isso não se faz num show apenas. Claro que é bom ver caras novas e há algumas que certamente nunca terão capacidade de estar na TNA, mas basta ver o próximo combate da X Division para perceber que qualquer um daqueles talentos deveria já estar na divisão – Mason Andrews, Sonjay Dutt e Petey Williams.

  9. É uma coisa diferente, lá isso é. Acho que acima de tudo a TNA quer tornar a X-Division numa espécie de torneio constante, nada de feuds ou 1º contenders porque sim. O que importa é o wrestling dentro do ringue e eu acho que isso é positivo principalmente tendo em conta que muitos lutadores da divisão,e agora vamos ser sinceros, têm mic skills de deixar muito a desejar e assim a TNA põe isso em segundo plano. Contudo, estou curioso para ver como corre porque podemos ter muitas situações: ou é sempre ora um combate de qualificação para o combate pelo título numa semana ora o tal combate pelo título na semana seguinte – se for assim, penso que se pode tornar uma coisa algo monótona e isto faz com que teremos o campeão a defender o título constantemente, ora quando chegamos a um PPV como é que se lança o combate de X-Division? Não será só mais um?

    • É uma excelente questão Francisco. Se me pedissem para a resolver, então teria de assumir que os combates a três eram a regra (tal como um combate de wrestling tradicional envolve dois lutadores, na X division envolve três). Então nos PPVs tem de haver uma estipulação que torne o combate aliciante, seja ela um Elevation X, um Ultimate X Match…ou um combate pela Option C criada pelo Aries – o campeão pode decidir abdicar do titulo por um title show ao titulo mundial.

      • Exacto, uma estipulação parece-me também ser a solução. E afinal de contas já só faltam 2 PPVs este ano por isso até podia usar as duas que referiste (Elevation e Ultimate) que já marcavam a diferença. Não quero estar a ser muito optimista mas acho que esta pode ser uma fórmula de sucesso.