A recente parceria entre a TNA e a Bellator MMA tem sido fonte de todas as discussões. Será este o caminho a seguir pela indústria do wrestling? Será que os beneficios compensam os riscos? É isto que os fãs querem?
Antes mais, lamento a ausência do Impacto! a semana passada, contudo o mês de Agosto é mês de férias e eu tenho que as aproveitar e como tal, não me foi possível publicar em tempo útil. Aliás, este mês tenho estado algo ausente aqui do WPT, mas irei retomar em breve e com algumas novidades.
O tema desta semana é a recente aproximação entre a TNA e a Bellator MMA, sobretudo depois das estreias de Rampage Jackson e Tito Ortiz na TNA.
É importante começar por esclarecer que não sou um fã de MMA, no entanto gosto de assistir. Basicamente é um tipo de produto que não procuro activamente, mas se por acaso estiver a dar na televisão enquanto faço zapping, certamente que não vou mudar de canal. Este meu encontro casual com a MMA não é suficiente para conhecer nomes ou saber quem são os campeões, mas há lutadores que sei que são importantes (uns estão no activo e outros já não) e há aquele nomes incontornáveis da modalidade. Assim de repente, além de Tito Ortiz e Rampage Jackson, lembro-me de George St-pierre, Anderson Silva, Kimbo, Machida, Wanderlei Silva, Randy Couture e poucos mais.
A actualidade da TNA tem sido marcada por uma discussão muito interessante sobre a integração da MMA no Pro Wrestling. Na edição desta semana do Best of Impact acabei por recordar uma storyline da TNA que tentou lançar uma ponte até aos fãs das Mixed Martial Arts. Enquanto escrevia fiquei a pensar neste tema e surgiram-me duas importantes questões: Terá o Wrestling (e claro a TNA) algo a ganhar com uma sinergia com a MMA? De que forma essa sinergia pode ser posta em prática?
Antes de reflectir sobre alguma destaas questões, decidi ir ao baú das memórias e recordar algumas das aproximações que a TNA fez às artes marciais (sobretudo MMA) ao longo da sua história. Sim, porque apesar de esta discussão estar mais inflamada com as recentes participações de Tito Ortiz e Rampage Jackson no Impact Wrestling, a verdade é que a presença da MMA na TNA não é novidade. Aliás, não é novidade na TNA, nem é novidade no wrestling, onde por exemplo, a WWF e WCW já tiveram essa experiência muito antes do nascimento da TNA, o próprio RVD na ECW vai buscar o seu estilo de luta ao seu passado nas artes marciais e mais tarde a própria WWE aposta nessa aproximação à MMA. No Japão, a combinação entre o Pro Wrestling e as artes-marciais é usada há décadas.
Na TNA estes são alguns dos exemplos que me fui lembrando, de atletas, gimmicks ou storylines que se aproximaram das artes marciais. Se por acaso se lembrarem de mais algum momento não hesitem em me relembrar. Sem nenhuma ordem deliberada:
Ken Shamrock
Ken Shamrock é originalmente um lutador de MMA que decidiu arriscar no Pro Wrestling. Com uma carreira marcante na UFC, deu o salto (moderadamente bem sucedido na minha opinião) para a WWF. Em 2002 Shamrock assinou pela TNA e esteve no primeiro show da organização a 19 de Junho de 2002, sagrando-se o primeiro NWA-TNA World Champion da história da TNA. Shamrock esteve um ano na TNA e regressou por alguns meses em 2004. O combate que vos trago é do primeiro PPV da TNA em que Shamrock venceu um Gauntlet Match para se sagrar campeão mundial. No segundo video é possivel assistir à estreia dele na TNA. Eu tenho boas memórias de Ken Shamrock, quer na TNA, quer na WWF, pelo que me parece ser um bom exemplo de uma transição com bastante potencial de um atleta de MMA para o Pro Wrestling.
http://dailymotion.com/video/x3uhzu
http://dailymotion.com/video/x3us12
Samoa Joe vs Kurt Angle (2008)
Referi este combate numa edição do Best Of Impact e é dos meus combates preferidos na história da TNA. O que desde logo salta à vista é que neste ano a TNA começou a explorar novas formas de trazer alguns aspectos mais realísticos aos combates e uma dessas experiências passou pela fusão entre o wrestling e a MMA. Kurt Angle surgiu com uma nova gimmick, com um visual que imediatamente remete para as Mixed-Martial Arts e durante a construção deste combate ele fez várias promos onde aparecia a treinar junto de lutadores de MMA. O combate é brutal, graças ao estilo muito técnico de ambos os lutadores, mas descubram por vocês.
Rampage Jackson
Rampage Jackson é um dos nomes maiores da MMA e a sua estreia na TNA certamente que causou espanto e fez algumas cabeças se virarem para a TNA. Rampage foi apresentado como membro da Main Event Mafia e um conhecido fã de wrestling além de ter praticado wrestling amador. Há alguns meses Jackson assinou pela Bellator MMA e logo depois foi anunciado que iria igualmente trabalhar com a TNA. Veremos até onde vai esta parceria.
Tito Ortiz
Tito Ortiz não é propriamente um nome estranho à TNA, apesar da sua notoriedade ter sido conquistada na MMA. Em 2005, Ortiz serviu como special referee em três combates pelo titulo mundial, todos com a participação de Jeff Jarrett, tendo Ortiz alguma interferência no final do combate. Esta talvez tenha sido das primeiras tentativas da TNA de chamar a atenção dos fãs de MMA, utilizando o nome de Ortiz de forma pontual ao longo do ano. Já em 2013 (no momento que podem assistir no video), Ortiz voltou a aparecer na TNA revelando que tinha assuntos a tratar com a TNA e a Spike TV. A semana passada percebemos que Ortiz é mais recente membro dos Aces and 8s.
King Mo
King Mo foi o nome que terá originado toda a discussão sobre a transição de lutadores de MMA para o wrestling e se essa seria uma aposta da TNA. Apesar da sua experiência no wrestling amador (universitário), Mo tem uma carreira sólida nas promoções Strikeforce e recentemente na Bellator. A estrela da MMA assinou pela TNA em 2012, tendo iniciado os treinos na OVW. Até à data Mo ainda não fez qualquer combate na TNA e para além da sua estreia (no video que mostro a seguir) e de ter servido como special enforcer no combate que opôs James Storm a Bobby Roode no Bound For Glory 2012, Mo não voltou a ser visto na TNA. Entre os treinos da OVW e o sucesso que está a ter na Bellator MMA, Mo ainda não encontrou espaço para se estreiar na TNA, mas não deverá faltar muito tempo…
Eric Bischoff
Eu sei que parece estranho estar aqui a falar de Eric Bischoff, mas há uma razão para tal. Bischoff é cinturão negro em Karate e esse seu dominio de uma arte marcial já vou utilizado em televisão. Eu recordo-me de Bischoff ter combatido (muito poucas vezes) na WCW, enquanto membro da nWo. Na TNA Bischoff chegou a encenar a mesma história, tendo sido chamado a combater em 2012. Tive alguma dificuldade em encontrar os registos desses combates, mas consegui trazer o video de um combate de tag-team entre Bischoff e Matt Hardy contra os Generantion Me. Bischoff não tem uma participação muito activa, mas é possivel vê-lo a tentar impôr um estilo mais próximo das artes marciais tradicionais. Faço esta referência para que possamos refletir sobre se o estilo caracteristico de uma arte marcial mais tradicional como o Karate pode servir no wrestling profissional.
Jeff Jerrett MMA Challenge
Como já referi o tema desta semana no Best of Impact é a MMA e mostrei um video de um desafio lançado por Jeff Jarrett, que oferecia 100 mil dólares a quem o conseguisse vencer por submissão num combate de MMA. Jeff Jarrett tentou criar um personagem que se aproximasse de um lutador de MMA, transpondo para o ringue as mesmas técnicas que combate.
Low Ki
Certamente haverá muitos lutadores que no seu reportório de manobras, se inspirem nas artes marciais. Ocorre-me os nomes de AJ Styles e Samoa Joe, até Chris Sabin e bastava ver os seus combates para identificarmos algumas técnicas que eles usam essa forte influência. Mas o caso mais óbvio é certamente Low Ki. Desde o momento em que Low Ki começa o combate que é possivel identificar na postura e no jogo de pés, uma enorme influência das artes marciais. Confesso que desconheço se Ki tem ou não formação nestas artes, mas é um bom exemplo de como é possivel um lutador integrar novos estilo de luta no seu reportório de wrestling.
AJ Styles vs Frank Trigg (2008)
Este é talvez o tubo de ensaio mais aproximado ao que seria se o combates de wrestling se tentassem transformer em combates de MMA. Frank Trigg, um lutador de MMA estreou-se na TNA como companheiro de Kurt Angle. O seu único combate (que foi igualmente a última vez que foi visto na TNA) aconteceu no PPV No Surrender em 2008, frente a AJ Styles. O combate seguiu as regras de MMA, sendo que o vencedor só poderia ser apurado via submissão. Deixo-vos o combate e façam a vossa análise.
http://youtu.be/fFmwNUi2GUc
http://youtu.be/3biyOUzsg4s
http://youtu.be/mYCenpXVt24
Mickie James vs Sarita (Taped fist match – 2011)
Em 2011, mais um ideia “brilhante” da cabeça de Vince Russo. Um taped fist match entre duas Knockouts. As lutadoras deveriam lutar com as mãos envolvidas numa fita branca protectora e para ganhar teriam que causar o Knockout da adversária. O combate e as regras foram perfeitamente ridiculos, mas pode servir como ponto de partida para análise a uma aproximação entre Wrestling e, neste caso, algo próximo do Boxe (talvez…).
Todos estes combates aqui mostrados, pretendem ilucidar sobre tudo o quanto a TNA já fez com inspiração/colaboração de outras artes marcias e inclusivé MMA e serve sobretudo como “montra” para melhor perceber se este é um conceito com potencial ou se simplesmente não funciona.
Na minha opinião a MMA tem muito mais a ganhar com o Pro Wrestling com ao contrário. Apesar da indústria de MMA ter hoje uma dimensão maior, eu vejo elementos de wrestling que se forem integrados na MMA podem ajudar imenso o produto e elevar a fasquia. A forma como as diferentes promoções de wrestling constróem os personagens dos seus lutadores, o cuidado com as storylines, com as entradas, com os videos, as músicas, a saudação aos fãs e as promos. Todos estes elementos estão em falta na MMA ou os poucos que existem são executados da mesma forma que um combate de Boxe era promovido há décadas atrás. O produto da MMA poderia tornar-se ainda mais apelativo se trouxesse este cuidado e estes elementos do Pro wrestling.
No reverso da medalha, eu tenho de discordar por completo das recentes declarações do CM Punk quando ele afirma que não vê problema no Tito Ortiz e no Rampage Jackson “saltarem” para o wrestling, pois são dois grandes atletas. Este tipo de argumentação levou em tempos a que estrelas do basquetebol, do boxe ou do futebol americano fizessem aparições em programas de wresting, muitas vezes até a combater e a ganhar combates a verdeiros lutador, sem que ninguém me conseguisse convencer sobre os beneficios disso mesmo. Se seguir a mesma orientação de ideias que o CM Punk, podemos ter o Usain Bolt, o Messi ou o Michael Phelps a lutar em qualquer promoção de wrestling e não há problema porque são todos grandes atletas.
No entanto, há casos bem-sucessidos de lutadores de MMA que fazem a transição para o wrestling e vice-versa. Acredito que essa transição para ser feita não pode ser apenas um “golpe” publicitário, não pode ser apenas uma ponte lançada para atrair fãs de uma modalidade. Essas transições têm que ser feitas com atletas que sejam novos, que tenham tempo para aprender e que estão totalmente comprometidos com a transição (leia-se que não estejam com um pé na promoção de wrestling e outro na promoção de MMA). Porquê?
Vamos fazer um pequeno exercicio. Imaginem que a Bellator agendava um combate de MMA para um main-event entre Sting e Jeff Hardy? Isto seria totalmente irrelevante. Nenhum destes wrestlers tem experiência de MMA o que levaria um combate ridiculo, atabalhoado e dificil de assistir, quase uma espécie de rixa. Os fãs de MMA ficariam desiludidos com o combate e com a sensação que alguém os tentou enganar a ver outra coisa diferente da MMA. Enquanto isso, dúvido que os fãs de wrestling estivessem interessados em ver os seus lutadores preferidos a tornarem-se lutadores de MMA. Muitos podem pensar agora: “mas eu até gostava de ver o Sting e o Jeff a lutarem MMA”, pois bem veja-se os casos de Bobby Lashley, Batista e outros tantos pro-wrestlers que tentaram a sua sorte na MMA. Quantos fãs de wrestling estão acordados a ver os seus combates em directos? Aliás, quantos sequer viram algum combate? Pois…
E não nos vamos esquecer de que a TNA deveria ficar em pânico por colocar dois lutadores seus, numa luta que não tem qualquer significado e ainda correndo o risco de se magoarem. O resultado de tudo isto para a Bellator é um produto fraco, com fãs pouco interessados a olhar para uma empresa que paga demais a talentos que não têm experiência, que não combatem, não aparecem e enquanto isso, os verdadeiros lutadores mais novos não recebem um tão merecido push. Agora imagem que em vez da Bellator estamos a falar da TNA. É o que temos actualmente na TNA.
Eu acredito que a TNA poderia ganhar algo com algumas aproximações à MMA, mas não necessáriamente mexendo com o produto televisivo. Seria interessante algum lutador da TNA ter um gimmick semelhante ao Jeff Jarrett e Kurt Angle fizeram. Seria interessante a TNA ter um lutador com um estilo de luta semelhante ao Low Ki, seria interessante a TNA contratar um lutador de MMA ainda jovem e disposto a abandonar a MMA e seguir a carreira de pro wretler. Até admito a TNA contratar lutadores de MMA, mas em posições que não os obrigue a ter que lutar de alguma forma (e o cargo de General Manager pode ser um desses escapes), até porque sejamos honesto, alguém acredita que um combate entre Tito Ortiz e Rampage Jackson na TNA vai ser realmente bom? Alguém acredita que eles se vão arriscar a lesionar quando têm um combate importantissimo marcado na Bellator?
Tentar juntar o melhor de dois mundos para mim não funciona. O pro wrestling pode aprender com a MMA, pode integrar elementos da MMA, pode até se promover junto da MMA, mas esse é um trabalho que tem que ser feito com compromisso e não como manobra de publicidade.
Para concluir e verdade seja feita, esta sinergia entre TNA e Bellator não é da responsabilidade da TNA. É sabido que a ideia é da Spike TV e a TNA está forçada a aceitar as condições. Inclusivé é a Spike que está a pagar ao King Mo, ao Tito e o Rampage. Para se perceber o quanto a Spike está empenhada em usar a TNA para captar os seus fãs e empurrá-los para a Bellator, ainda a semana passada a Spike TV pegou no show semanal da Bellator transmitido às Quartas-feiras e colocou-o a seguir ao Impact Wrestling. O resulto foi um aumento das audiências da Belaator, para o dobro.
Deixo-vos as mesmas perguntas que me fiz, terá o Wrestling (e claro a TNA) algo a ganhar com uma sinergia com a MMA? De que forma essa sinergia pode ser posta em prática?
Até ao próximo Impacto!
11 Comentários
Boa escolha Jorge, não percebo nada de MMA ou Bellator, conheço como tu nomes incontornáveis, como Randy Couture, Andersson Silva e depois outros lutadores, que tiveram passagem no wrestling ou ainda lá estão como Brock Lesnar, Bobby Lashley, Batista, Ken Shamrock.
Sinceramente como fá não me enche a “vista, se for para intervirem como foi o caso de King Mo,ou como arbrito, enforcer “whatever”!Talvez apimente alguma coisa.
Supreendeu-me as declarações de Punk,(concordo contigo), senão vejamos(deves lembrar-te)quando tivemos Dennis Rodman na NWO…grande atleta sem duvida mas para o wrestling…não, era gritante vê-lo em ringue.
Poderá sempre haver casos de sucesso,como foi Ken.S mas, nem todos tem aquele “click” e acho que Rampage e Tito não o têm.
Haverá sempre parcerias como houve noutras companhias de wrestling, veremos o que leva esta rivalidade!
A TNA tem algo a ganhar com uma sinergia com a MMA? De que forma essa sinergia pode ser posta em prática?
Vender bilhetes aos fás da MMA, direitos televisivos…
André eu lembrei-me exatamente do exemplo do Dennis Rodman e a WCW tem outros exemplos…aliás a própria WWF também tem essas experiências como foi o caso do Mike Tyson. Mas entre ser-se um bom atleta e ser um bom wrestler há uma diferença grande que exige tempo de aprendizagem e dedicação total.
Eu acho que pode ser bom. Não devemos desdenhar um atleta só porque vem de outro desporto. Ron Simmons e The Rock vieram do futebol americano. Ken Shamrock deu-se muito bem no wrestling. Porque não Rampage, Tito e King Mo?!
Concordo que as audiências não se alteraram com os lutadores de MMA mas acredito que a médio prazo venham a render muito dinheiro em publicidade, merchandising e a trazer o nome da TNA para o mainstream.
Há que aguardar e ver se algum deles se adapta realmente ao pro-wrestling. Tenho muitas esperanças com o King Mo quando ele interromper o seu trabalho na Bellator por uns tempos. Vejo-o com um estilo influenciado pelo Puroresu.
Mandathai eu compreendo a tua posição, mas como digo no artigo é tudo uma questão de compromisso. Muitos wrestlers vieram de outras modalidades, tal como deste os exemplo do The Rock e do Ron Simmons. Mas eles iniciaram-se ainda jovens no wrestling e sobretudo com um compromisso total que esta seria a sua carreira. Ninguém fez carreira no wrestling estando em part-time em dois desportos diferentes. É essa a razão que me leva a pensar que o Tito e o Rampage (assim como o Mo) não irão ter sucesso, porque não estão comprometidos.
Para eles a MMA é a sua carreira e nao vão arriscar nenhuma lesão numa qualquer participação especial na TNA e comprometer os combates que estão agendados na Bellator.
Não digo com isto que não possa existir boas parcerias entre a TNA e a Belltor, mas empurrar talentos de uma organização para a outra não me parece o caminho certo.
Bom Artigo.
A relação do Vitor Belfort com o UFC esta bem ruim,será que ele pode assinar com o Bellator e ser o 1° brasileiro na TNA? acho que poderia ate ser..
Não te consigo responder a isso, pois para ser honesto nem sequer sei que é o Vitor Belfort.
Eu sinceramente eu não desgosto da ideia se eles dedicarem-se totalmente ao wrestling. Porque a base eles têm, falta o resto e o resto pode ser trabalhado. Se o CM Punk acha que eles podem dar, quem sou eu para duvidar. Porque acredito mais no Punk do que no Nash, esse é histórico pelo que fez como gimmick mas como wrestler eu não gostava dele.
Mas o futuro deles pode não ser grande coisa, ao menos o Rampage tem experiencia como actor e isso joga a favor dele. Já agora eu adorava o Shamrock.
Não fazia ideia que o Ken Shamrock foi o primeiro campeão Mundial da TNA. Fiquei surpreendido. Gostei bastante do que fez na WWF, apesar de nunca ter sido main-eventer. Foi um mid-carder bastante sólido e teve alguns combates bastante interessantes, principalmente em 1999.
Bom artigo Jorge.
Daniel se não me engano ele foi King of the Ring em 1998 ou 97 contra o Rock.
1998. Acho que o Rock ficou inconsciente.
Pois foi, que grande combate que foi esse. Fogo olha se alguém visse o finisher dele dizia que tava a copiar o Angle. loool.