À medida que passo água pela cara e esfrego os olhos para ver se desaparece a miragem que é esperar ver Christian nomeado o Number One Contender pelo World Heavyweight Championship, o SummerSlam vai-se aproximando. Digo isto, porque ler spoilers vai contra a minha “forma de estar” no wrestling e, por isso, só hoje à noite é que vou saber quem é o escolhido de Del Rio e se, de facto, o Captain Charisma vai obter o seu desejado e merecido One More Match.

Porém, hoje não estamos cá para falar do World Heavyweight Championship, nem do Christian, nem do Del Rio, nem de qual o lutador que mais merecia um push rumo a um título mundial, até porque isso é demasiado óbvio para se contestar… cough Barrett cough.

Ultimamente na WWE não têm faltado uma coisa: beijos. E ainda bem que assim é! Desde os tempos que Eve andava a beijar Cena e Ryder até à atualidade com AJ e alguém que queiram escolher, passando por Vickie e Dolph. Muito se tem beijado na WWE.

E aparentemente vai-se continuar a beijar, mas não da forma a que estamos habituados. Se há algo a que Bryat Wyatt já nos habituou e que cada vez mais consideramos como seu ato típico é o seu “beijo da morte” que dá nas suas vítimas, antes de aplicar o seu Sister Abigail (por outras palavras o seu finisher que é um Swinging reverse STO).

Ora, com tanto beijo por aí seria natural se alguém fizesse um textinho engraçado com os dez melhores beijos da WWE, em termos de simbolismo, surpresa e interesse para a storyline, claro. Mas não no Long Horn Peep Show. Aqui sente-se a diferença e, por isso, esta edição é dedicada a alguns dos melhores beijos que alguma vez foram soprados na WWE. Convencidos?

Começando pela jovem que tem estado no centro de tanta polémica nos últimos tempos, pela jovem e inocente entrevistadora que se viria a tornar Diva e até conquistar o Slammy para Diva do Ano de 2009, pela bonita e sexy Maria. Sempre que ela fazia a sua entrada fazia questão de espalhar milhares de beijinhos pela plateia, pelo que a sua presença nesta edição era fulcral. O regresso de Maria à WWE esteve para acontecer, não fosse a interferência das Bellas, e a chama dessa discussão parece estar longe de se apagar, especialmente graças à estreia do já mediático e controverso Total Divas. Poderá não ser do agrado de muitos ver a Maria de volta à WWE, mas têm que concordar que foi uma bela forma de iniciar esta contagem.

Long Horn Peep Show #23 – Blow a Kiss

Seguindo para assuntos mais sérios, curiosamente um ex-namorado de Maria também se viria a revelar um especialista em mandar beijos. CM Punk via em Randy Orton o motivo pelo qual perdeu o seu primeiro World Heavyweight Championship em 2008, pelo que decidiu usar o grupo que liderava (os extintos Nexus) para atacar Orton. Tal viria a culminar num grande combate que marcou a WrestleMania27 e que foi vencido pelo atual Mr. MITB com um RKO no meio do ar. Orton viria a vencer novamente uma desforra no Extreme Rules, num Last Man Standing Match.

Mais importante do que o vencedor, este foi acima de tudo um período que serviu para consolidar CM Punk enquanto heel, líder e, acima de tudo, enquanto maineventer. Seguiram-se várias rivalidades e alguns segmentos com nomes lendários da modalidade como a noite em que CM Punk decidiu interromper Shawn Michaels. Assim foi possível inserir CM Punk no grande plano, partilhando o ringue com lutadores de elevado estatuto. Esta foi assim a última experiência da Straight Edge Superstar antes de se tornar no Best In The World, que viria a chocar o Mundo com aquele promo que tanta tinta fez correr.

Desta forma, a rivalidade com o Legend Killer pode ser encarada como o ponto de partida do último passo antes da explosão do fenómeno CM Punk, pelo que o beijo que o então líder dos Nexus soprou à suposta mulher de Orton é de elevado simbolismo.

Voltando à divisão de Divas, não será certamente difícil encontrar uma menina que tenha soprado um beijo para alguém ou para a câmara. No entanto, só uma o fez com simbolismo necessário para ser mencionada no lote dos melhores. Quando pensávamos que Eve era a melhor coisa que tinha acontecido à WWE em muito tempo, eis que nos é apresentado um novo e fascinante mundo à volta da divisão das Divas.

A grande impulsionadora desse novo mundo que muitos julgavam desaparecido definitivamente, a culpada pela quebra do longo jejum de interesse à volta da divisão feminina, a única lutadora que conseguiu fazer funcionar Kaitlyn e a responsável por uma sequência incrível de acontecimentos polémicos que tanto holofotes fizeram girar, é sem dúvida a pequena grande AJ Lee.

Esta jovem é verdadeiramente uma apaixonada pelo que faz e não está na WWE para ganhar uns dólares ou para se tornar famosa. AJ está na WWE, porque sempre o quis fazer. Porque chorou quando conheceu Lita. Porque se imaginava a tornar-se WWE Divas Champion. Parece ser uma fonte inesgotável de originalidade e, assim, não é nada mais do que justo que o beijo que soprou carinhosamente rumo a Kaitlyn – após a conquista do Divas Title que cimentou AJ como Diva nº1 do plantel – figure nesta lista.

Passando de uma apaixonada para outro apaixonado, para um daqueles que movia massas apenas pelo seu nome, para o responsável por alguns dos momentos mais brilhantes e especiais da história do wrestling e, simplesmente, para um dos melhores de sempre da modalidade, o próximo desta lista é um senhor que chama a atenção do mais tímido leitor.

Tudo terminou na WrestleMania26 onde o desejo de quebrar o inquebrável se traduziu no fim da sua carreira. Tudo terminou na noite em que Undertaker ficou com o carimbo de ser o homem que reformou o Mr. WrestleMania, The Headliner, The Main Event, The Icon, The Showstopper, The Heart Break Kid, Shawn Michaels.

Este combate surgiu como desforra do encontro na WrestleMania25 e viria a se tornar especial pelo brilhantismo do papel de Shawn durante o percurso para a WrestleMania26. A sua obsessão em enfrentar Undertaker foi desempenhada com a mestria habitual, desde a reação quando foi eliminado da Royal Rumble até a ataques a árbitros, passando pelo afastamento de Triple H e fim dos DX, tudo se resume com a seguinte frase de HBK:

You don’t get it. If I can’t beat you at WrestleMania, I have no career.

Como todos sabemos o quanto isso é mentira. Há pouco mais de três anos tinha sido concluída a, provavelmente, mais brilhante carreira de sempre na história do wrestling, sendo natural que a despedida tenha sido memorável tal como HBK. Um grande espetáculo, no maior palco possível, contra igualmente um dos melhores de sempre, formaram a melhor conclusão do último capítulo de um autêntico ídolo de várias gerações.

Ficam os combates. Ficam as entradas. Ficam as asneiras. Ficam as polémicas. Ficam as gargalhadas. Ficam as conquistas. E fica também um beijo em jeito de “até sempre” que Shawn fez questão de espalhar pela multidão, como se tivesse de agradecer o carinho que ele tanto fez por merecer.

De reforma para reforma. De WrestleMania26 para a WrestleMania 24. De um dos melhores de sempre para outro dos melhores de sempre. De lenda para lenda. Uma das páginas mais simbólicas da carreira de Shawn Michaels foi exatamente um daqueles WrestleMania moments à moda antiga que aconteceu quando HBK enfrentou, na sua opinião, o melhor wrestler de sempre.

Tudo começou na noite em que HBK divulgou que um membro da turma de 2008 do WWE Hall of Fame era um dos seus melhores amigos e o homem que idolatrou durante toda a sua carreira, Ric Flair. Todavia, o último desejo do Dirtiest Player of the Game era competir com o melhor e com o homem que é sinónimo de Wrestlemania. E assim foi.

Nessa noite não só ficou marcado um clássico, como voltamos a ver um bocadinho daquele Shawn Michaels heel que tantas saudades deixou pela sua frontalidade e irreverência. A analogia que HBK fez entre o peso em terminar a lastimável vida de um velho cão para o ponto final na carreira de Flair e fim da sua “miséria”, foi algo mágico que em muito contribuiu para o culminar deste combate verdadeiramente especial.

O resto, como dizem, é história. Um combate que cumpriu exatamente aquilo que se esperava dele e proporcionou-nos um dos mais belos finais de sempre. “I love you”. Sweet Chin Music. One, Two, Three. Seguiram-se as inevitáveis lágrimas naquela que, até à data, foi a despedida mais emocional de sempre na WrestleMania.

Tal como Shawn, ficam as muitas entradas vistosas, os muitos combates, o carisma e certamente todo o ouro conquistado. Tudo compilado num beijo que Naitch mandou para o público e que se traduziu num momento tocante, mágico e puramente clássico.

Long Horn Peep Show #23 – Blow a Kiss

Por fim, chegamos ao último beijo soprado. À última obra de arte. Muitos questionarão qual destes momentos (para além daqueles que aqui não constam) foi o melhor “blow a kiss moment”. Qual o beijo soprado com maior simbolismo.

Para mim, esse prémio fica entregue ao único homem que repete a presença nesta lista. Fica marcado pelo simbolismo da sua vitória. Da vitória do “anti-herói” contra o poster boy. Da vitória de uma ovelha negra contra um menino bonito. Da vitória da mudança contra o conformismo.

Escuso de mencionar as condições em que este combate se realizou, escuso muito menos de mencionar a rivalidade que se tratava. A imagem fala por si e o olhar de quem acabou de perder o seu precious WWE Championship muito ajudou ao clima que se criou. Seguiu-se a fuga e o natural regresso.

Com esta vitória começou um dos melhores períodos da WWE em muito tempo, uma rivalidade que chamou a atenção dos media, tudo à volta do desejo de afirmação de um homem como o melhor wrestler que este mundo tem para nos oferecer. Pelo “Verão de Punk” e pelo que se seguiu (e pelo que ainda está para vir), o meu Muito Obrigado.

Long Horn Peep Show #23 – Blow a Kiss

17 Comentários

  1. Rubinho16@11 anos

    Ora para começar, tenho a dizer que acho estranho o facto de ainda teres zero comentários (pelo menos antes de eu escrever o meu, pois enquanto este comment é moderado, podem já ter sido escritos mais) e venho tentar falar em primeira mão.
    Ricardo, considero a tua escrita a melhor do Universo e das melhores do WPT, perdendo talvez apenas para a Salgado, no entanto o Long Horn Peep Show não entra nem sequer no meu top 5 devido aos teus temas que tem sido pouco cativantes. Digo “têm sido” devido ao ao facto de as tuas primeiras edições terem sido cativantes e aquele artigo das dream macthes foi genial!

    Passando ao artigo, escolheste um tema diferente e inovador que acho que apenas resultou por ser escrito por ti e foi salvo pela tua bela escrita!

    Apesar do tema não ser dos mais cativantes, bom artigo !

    • Rubinho16@11 anos

      P.S – Não comentei sobre o artigo em si pois deixaste-nos muito pouca margem de manobra e disseste tudo o que havia pra dizer.
      De destacar que aquele beijo que a AJ deu ao CM Punk numa RAW do ano passado e o atirou para cima do D.Bryan e de uma mesa, podia estar incluído nessa lista:
      http://www.youtube.com/watch?v=WlMPdILJ1f0

    • Ricardo Silva11 anos

      Antes de mais, deixa-me agradecer os teus rasgados elogios. São o melhor “pagamento” que nós, cronistas, podemos receber.
      Quanto aos temas pouco cativantes, admito que isso por vezes seja verdade, mas nem sempre é possível falar de algo que agrade a gregos e troianos. Curiosamente, reparei que nesse artigo dos dream matches que para ti foi genial – mais uma vez, obrigado – não tem lá um comentário teu. Às vezes esse tipo de dicas é útil para saber o que devo ou não escrever e se devo ou não apostar em temas do género 🙂

      • Rubinho16@11 anos

        Não comentei porque nessa altura ainda não comentava no site, e apenas lia os artigos do WPT, mas vou comentar agora!

  2. Provavelmente o melhor Long Horn Peep Show que já vi. E já lá vão 23. Nem sempre concordei com o que escreveste ao longo das edições que li, mas isso é normal. Já tiveste os teus momentos “mark”, já tiveste outros mais racionais, já foste tendo tempo de fazer um pouco de tudo. Sempre de forma bem estruturada, gramaticalmente correcta e bem construída. E na minha opinião estás em crescendo em relação ao que podes fazer, pelo que acho que ainda teremos muitas boas linhas para ver. Sou uma pessoa às vezes demasiadamente honesta e habitualmente gero polémica, porque nem sempre sou comedido no que digo. (Às vezes só penso de depois de já ter dito, o que nem sempre é bom xD) Sendo uma pessoa de opiniões apaixonadas, será normal que aprecie artigos que expressem essas características, ou seja: com boa escrita, claro, mas acima de tudo com alma e conteúdo. Este foi um deles. Sem sobra de dúvida um dos melhores artigos que já li por estas bandas. E não digo isto muitas vezes, como se sabe. xD Continua assim, seguirei sem duvida as próximas edições.

    • Ricardo Silva11 anos

      E tu leste as 23 edições akujy?
      Sim, ainda bem que tens essa noção, não podes ser como o Lagarto Bravo que agora tem uma mala, “strike first, ask questions later” 🙂
      Eu sei que não és de grandes elogios, portanto recolho-os e aproveito para os agradecer. E continua a seguir e a comentar, desde que… Tu sabes.

      • akujy11 anos

        As 23 sem tirar nem por. Não comentei muitas delas porque nessa altura era daqueles users que só lêem, mas não comentam. Atéque finalmente criei a minha conta no gravatar, pus meu avatar do CM Punk a “bombar” e decidi ser um participante activo. Portanto j ando cá ha mais tempo do que pensam. xD Mas voltando ao que disseste;

        “E continua a seguir e a comentar, desde que… Tu sabes.” Ah Ah. Sim eu sei. Estou ciente de que há formas mais ponderadas de nos expressarmos ao comentar um artigo. Aquilo já passou e não se repete.

        Voltando a este artigo, o que mais m impressionou foi a alma que conseguiste dar a um tema que se fosse comentado outra pessoa, talvez não tivesse causado tanto impacto. Parabéns, foi um óptimo trabalho!

        • LuisMPBO11 anos

          Ironia: “Não comentei muitas delas porque nessa altura era daqueles users que só lêem, mas não comentam. Atéque finalmente criei a minha conta no gravatar, pus meu avatar do CM Punk a “bombar” e decidi ser um participante activo.”
          No comentário em que dizes isto esqueces te do avatar xD.

          • Epa, muito bom ahahah xD

          • Ah ah! É realmente irónico, Luís. xD Curiosamente não me esqueci. Até achei que sim ao ver este comente, mas como já não é o primeiro desde então a sair sem avatar, fiquei a pensar se algo se estaria a passar com a minha conta do Gravatar. Fui confirmar e parece estar tudo bem. Se este comentário sair sem avatar também não será por culpa do email, desta vez certifiquei-me que era escrito correctamente. Já vou ver quando isto for aprovado e logo se vê o que se passa. Mas que é irónico, la isso é. xD

  3. FAlmeida_1011 anos

    Bom Artigo Ricardo. Um tema… não lhe vou chamar confuso… diria que um pouco invulgar.

    Destaco o da despedida do Michaels (talvez o momento mais triste da minha vida como fã de WWE) e o do CM Punk ao Vince McMhaon no MITB 2011, Não só pelo simbolismo que tinha como deu mais calor ao momento em si correspondendo á feud e ao build up que teve por trás.

  4. Bom Artigo!

    Tema interessante e inovador.

    O momento de Ric Flair é épico, veio as lagrimas aos olhos quando foi a sua retirada, bem escolhido Ricardo!

    Em relação ao beijo da Maria, não me importava de receber um beijinho dela…. 🙂

    Nota importante: Os artigos tem destaque no facebook, se possível entrar na aplicação, nem que seja deixar um Like!

  5. LuisMPBO11 anos

    Bom artigo, gostei bastante do tema.
    Valeu especialmente pelas últimas três situações, que são todas momentos fulcrais da história da WWE. Mas fizeste bem em por as primeiras, serviu para ir introduzindo os leitores ao tema e enriqueceu o artigo. Não se pode começar logo com o ouro.
    Bem, em termos de comentar o conteúdo, vai ser difícil, não sobra nada para dizer. Tens na despedida do Michaels e na despedida do Flair, possivelmente, os momentos mais emocionais da história da WWE, juntamente com o tributo ao Eddie Guerrero, e tens no MITB 2011 aquele que é talvez o momento mais importante da PG Era (importância em termos de influênciar o futuro, porque as despedidas de Michaels e Flair também são na PG Era. Quer dizer, a do Flair foi três meses antes da oficialização, mas isso também não interessa) e um dos maiores momentos de viragem na companhia que já vimos (este mais caracterizado pela alegria).
    Todos eles cruciais e boas escolhas para entrarem no artigo, tens o mérito de, em todas elas, teres encontrado um denominador comum.
    Ah, em relação ao que já falaram aqui dos temas, claro, às vezes sai algo mais fora do comum, mas isso não pode ser sempre, e bons artigos sobre temas “normais” podem atingir o mesmo nível de qualidade. O mais importante mesmo é não estagnar o artigo, e este espaço não está nada estagnado.
    Mais uma coisa: ONE MORE MATCH!!!!!!!!!!!!!!

  6. BRYAN_PT11 anos

    Muito boa edição Ricardo Silva uma das melhores que já tiveste.

  7. Excelente artigo, Ricardo. Um tema muito invulgar, nunca tinha visto semelhante tema aqui no site, o que torna o artigo ainda mais especial!

  8. (Vou tentar não ser repetitivo ahahah)
    Devo dizer que ao longo das últimas semanas tens feito um trabalho muito bom, tens produzido artigos com muita qualidade, e a tua escrita dá a todo um texto um “sabor” especial. Sem dúvida que produzir artigos não é tarefa fácil, e o tema é sempre algo que nos cria muitas dúvidas, mas tu inovas de uma forma excelente e este artigo é prova disso mesmo! Quem é que se lembraria de escrever um artigo sobre tal coisa? Só mesmo tu! (Isto num bom sentido claro!). É bom ver que num artigo que podia ter um lado cómico tu mantiveste a tua seriedade e isso torna o artigo bastante interessante.

    Mais uma vez um excelente trabalho e espero que possa continuar a dizer isto durante muito tempo porque seria bom sinal! Continua com o bom trabalho, estás cada vez melhor e és sem dúvida alguma um dos melhores no Universo, se não o melhor! : )

  9. Muito bom! Parabéns admito que por falta de tempo nunca tinha comentado o teu artigo, mas muito bem mesmo.

    Sobre o tema gostei, é diferente e o meu preferido foi o do Punk no Money in the Bank ao fugir com o título.