Há muito que planeava esta edição. Apenas procurava o motivo para a escrever e, tal como Triple H encontrou o seu motivo para voltar a combater em Brock Lesnar, eu encontrei o meu na última segunda-feira durante o segmento de Paul Heyman. A aparição de um dos melhores managers de todos os tempos em televisão, bem como as suas declarações serviram como mote para falar do homem que, felizmente, o acompanhou dentro de ringue: Curtis Axel.
Este lutador de 33 anos tem estado no mapa desde que foi adotado como o novo Paul Heyman Guy, aposta que fez por merecer e que já demonstrou ter sido mais do que acertada. Outrora Michael Mcgillicutty, Paul Heyman abençoou o seu novo pupilo como Curtis Axel em homenagem ao seu pai, “Mr. Perfect” Curt Hennig, e ao seu avô, Larry “The Axe” Hennig.
“Anybody who suggests that it’s too much too soon for Curtis Axel is not taking into consideration the fact that Curtis Axel was born to be a WWE Superstar. That his grandfather is a bona fide legend. That his father was a first-ballot WWE Hall of Famer.”, Paul Heyman
Aliança que, inicialmente, levantou dúvidas quanto à capacidade para este wrestler estar ao nível do estatuto que lhe acabava de ser conferido. Axel fez questão de responder às críticas dentro do ringue: vitórias contra Triple H, Sin Cara e John Cena num curto espaço de tempo levaram-no a ser um dos maiores pontos de interesse da WWE durante várias semanas.
Vitórias que ficaram, inevitavelmente, manchadas pela incapacidade em possuir um finisher à altura dos acontecimentos, o que viria a mudar assim que o Perfect-Plex (bridging cradle suplex) e o Turning Heads (running one-armed swinging neckbreaker) foram estabelecidos como signature moves. O Axelizer, nada mais do que um hangman’s facebuster, viria a assentar que nem uma luva como o finisher tão procurado para o seu character.
O eleito “Lutador Novato do ano 2008”, para o Pro Wrestling Illustrated, confirmou pouco tempo depois das suas surpreendentes vitórias que nada tinha acontecido por acaso ao conquistar o Intercontinental Championship, título que o seu pai igualmente tinha conquistado. Vitória que aconteceu no Payback contra mais dois nomes de considerável importância: Wade Barrett (ex-Intercontinental Champion) e The Miz (ex-WWE Champion).
Enquanto Intercontinental Champion foi defendendo o seu título individualmente contra nomes como Barrett, Miz, Jericho e R-Truth. No último Raw juntou mais um nome, ex-Campeão Mundial, à coleção das suas defesas de título bem-sucedidas com a vitória conquistada contra Dolph Ziggler, que o tinha derrotado na semana passada.
Apesar de ter constantemente defendido o seu título de forma limpa e sem controvérsia (já o fez por duas vezes no SmackDown e uma no Raw, excluindo as defesas em PPV’s), Axel tem estado num panorama bem inferior ao que ocupou nas suas primeiras semanas enquanto novo cliente de Heyman. A rivalidade entre Paul Heyman e CM Punk só lhe fez mal. Primeiro, porque serviu para passar a ideia clara (mas terá sido a mais indicada?) de que Axel não consegue vencer CM Punk e não está ao nível do main-event. Segundo, porque acabou por ofuscar por completo Axel e deixar com que ficasse completamente irrelevante no meio de toda a história.
Tudo isto apenas para dar a quem não merece e a quem não vale a pena insistir mais (Ryback), mais uma oportunidade para ter sucesso. Oportunidades que não param mesmo de chover, tanto que até irrita a pessoa mais calma do Mundo. Axel chegou a perder para Kingston apenas para ficar desvalorizado ao ponto de justificar um novo Paul Heyman Guy, que felizmente nunca chegou a ser tal nem nunca o irá ser. Graças a Deus.
Ora, essa desvalorização de Axel manteve-se até que a rivalidade entre CM Punk e Heyman finalmente terminou no Hell In A Cell, pelo menos por enquanto. Com a aparição em ringue com o seu manager, Curtis Axel pode não só voltar a ter a atenção de todos como, mais importante do que isso, vai voltar a ter atenção total de Heyman, que chegou a atirar o Intercontinental Championship para o chão e a dar ideia que ia desistir de Axel, abandonando-o no final de um combate contra CM Punk. Tudo por causa de Ryback, que agora parece ser o próximo a tentar roubar o ouro ao protegido de Heyman e poderá ter mais uma oportunidade para funcionar como face.
De facto, esta possibilidade é algo que me deixa francamente nervoso e intranquilo. Tanto Dolph Ziggler, agora riscado do panorama, como Big E-Langston eram melhores alternativas para Intercontinental Champion do que Ryback. Qualquer lutador, até mesmo Sín Cara ou Khali, é melhor alternativa para Intercontinental Champion do que Ryback. Sabem porque é que o Intercontinental Championship tem uma particular beleza que o distingue de todos os outros? Não, não é a sua história. Não, não é o seu prestígio. É o facto de ser o único título que o Johnny boy nunca conquistou e espero que nunca o vá conquistar. Deixa-me sempre com um sorriso a constatação deste facto.
Caso Ryback venha mesmo a enfrentar Curtis Axel pelo Intercontinental Championship no Survivor Series e caso efetue o face-turn, desejo com todas as minhas forças que saia derrotado. A derrota de Sandow pelo cash-in já foi uma facada que eu pensava que não ia ser capaz de suportar, mas ver Ryback como Intercontinental Champion pode muito bem ser a última gota de água aqui para o vosso amigalhaço das sextas-feiras.
A verdade é que Curtis Axel precisa tanto do Intercontinental Championship para voltar a ter o destaque que tinha antes de entrar na rivalidade com CM Punk, como o Intercontinental Championship necessita de Curtis Axel para se manter relevante e a um nível digno. Associado a ele está a inevitável comparação ao seu Pai, que também conquistou este título e que tanto brilhou com ele.
Por momentos acreditei que o próximo Intercontinental Champion seria CM Punk, mas rapidamente esse panorama desapareceu, pelo que se continua a busca de alguém que efetivamente mereça retirar-lhe o título. É curioso verificar que o último momento particularmente interessante de Axel desde que se alinhou com Ryback foi exatamente com o Intercontinental Championship na mão, atacando R-Truth por trás e exclamando: “Remember me? I’m the Intercontinental Champion!”. Simplesmente um ato genuinamente heel e muito bem conseguido, um pormenor delicioso para qualquer espetador.
À medida que vou escrevendo estas palavras vou-me apercebendo das virtudes e dos defeitos deste wrestler, no verdadeiro sentido da palavra. Wrestler – aquele que pratica wrestling. É basicamente o que Axel faz e o torna tão bom por isso mesmo. Ao contrário do que Vince pretende obter com a WWE, Axel é um wrestler e não um sports entartainer.
Uma dessas lacunas é precisamente a falta de um apelido. Até Dean Ambrose já se apelidou de Baddest Man on the Planet e está mais do que na altura que Axel tenha um nick. Todos precisam de um. Já repararam na quantidade de vezes que eu disse Curtis Axel? É inevitável, tenho que me referir à pessoa…
Contudo, que seria deste artigo destinado ao filho do Mr. Perfect se não tivesse uma análise exatamente na íntegra das suas capacidades como lutador? Um fiasco. Pelo que esta seria a altura em que falava dos aspetos que constituem Axel começando, por exemplo, pelas suas in-ring skills. Porém, como neste aspeto só um perfeito anormal é que tem dúvidas do talento dentro do ringue de Axel, vou deixar os combates que ele já teve, contra os nomes fraquinhos que foram apontados, falarem por ele. Aproveito para ser o primeiro a dizer isto em público: não consigo deixar de ver em Axel uma veia de Triple H no que diz respeito à capacidade in-ring. E embora Hunter não tenha sido um primor técnico, foi certamente um dos melhores atores dentro do ringue na história da modalidade.
Igualmente não faria sentido estar para aqui a tentar convencer-vos que Axel não sofre do mesmo problema do que Sheamus: uma terrível falta de carisma natural. Algo que se consegue trabalhar com aspetos como o seu look e a sua entrada. Como já abordei anteriormente, a entrada de Axel no BattleGround serve como a prova dos 9 como é possível tornar carismático um lutador sem qualquer tipo de carisma. E foi bom ver os progressos que Axel efetuou exatamente na sua entrada no último Raw: sem Paul Heyman ao seu lado, foi agradável ver Axel a inovar na forma como caminha para o ringue. Falta-lhe tanto um nick durante a sua apresentação.
Quanto ao seu look, sem dúvida que não é um bodybuilder nem nunca o vai ser. Sem dúvida que não tem dois metros de altura. Porém, isso não é necessariamente mau. Pelo contrário, confere-lhe o fator realidade que por vezes, nós fãs, tentamos encontrar nos lutadores, especialmente aqueles que querem ser pro-wrestlers e não têm abdominais definidos nem dois metros de altura. Algo que se vê, por exemplo, em CM Punk como idêntica fonte de inspiração.
Algo que igualmente contribui para o seu look é a sua barba. Não entendo a necessidade de muitos entendidos criticarem a barba de Axel e de dizerem que não funciona tão bem como, por exemplo, funciona a barba de Barrett. Digo-vos isto de forma direta: se tirarem a barba a Axel, começa de imediato a ouvir cânticos do nome que não quer ouvir. Para além do mais, é uma barba particularmente diferente das outras e tradicional, tal como se quer a sua gimmick: simplesmente um lutador tradicional que tem wrestling a correr-lhe no sangue. Com uma barba e, preferencialmente, com um penteado tradicional, pelo que se devia aproveitar o pouco cabelo que tem à frente para o deixar crescer e ter um penteado mais clássico. Creio que era uma opção a considerar para tentar melhorar o seu look.
Chegamos ao seu verdadeiro calcanhar de Aquiles: as suas mic-skills. Que não o deveria ser! O homem é filho do Mr. Perfect, não me digam que ele não se consegue inspirar nos promos do seu pai e dar continuidade ao trabalho. Contudo, uma coisa aprendi com a WWE: se eles assim quiserem, podem vos levar a pensar que um tipo como o Ziggler não tem mic-skills. E vocês acreditam e dizem isso na web e assim começa uma blasfémia. Axel tem potencial ao microfone, está aliado a um Deus enquanto talker e certamente será uma questão de tempo até encontrar o seu jeito. Damn it, ele tem uma catchphrase pela qual milhares de lutadores eram capaz de matar: “Better… than… perfect.”. Heyman, por favor, descobre um jeito de a fazeres funcionar tal como funcionou espetacularmente bem o SHOW… virar a cabeça… OFF do Ziggler. São pormenores que fazem a diferença!
Curtis Axel tem, para além de um particular gosto por Fantasy Football, um historial que muitos desconhecem e que explicam o seu talento dentro do square circle. Sabem quem ajudou The Rock a treinar e se preparar para o seu WWE Title Match contra CM Punk no Rumble 2013? Sabem quem ajudou Brock Lesnar a treinar para o seu combate contra Triple H na WM XXIX? Exatamente, esse mesmo, o menino que hoje tem uma edição deste espaço totalmente dedicada a ele.
A verdade é que Axel é um fã enorme de Brock Lesnar, o que apenas evidencia que para além de bom lutador também tem bom gosto, tendo chegado ao ponto de ter chamado o seu filho de… Brock. Para além das suas qualidades, enquanto tiver Paul Heyman ao seu lado Axel pode aspirar a tudo que pretender obter na WWE. Quando perguntam se ele já está preparado para se tornar main-eventer, eu respondo que ele já é um main-eventer só que nós não o vemos como tal, devido ao constante admirável e notório booking da WWE.
Desta forma, no momento em que Curtis perder o seu Intercontinental Championship e depois de um reinado como Tag-Team Champion com Otunga, bem como a sua experiência como membro dos Nexus, será mais do que o momento ideal para subir ao estatuto de main-eventer. Assim, aproveito para fazer uma previsão: tenho a certeza absoluta que em 2014 Curtis Axel será Campeão Mundial (seja lá qual for este título).
E enquanto a seguinte frase pode deixar muita gente a torcer o nariz pelo talento ímpar e contagiante de Mr. Perfect, o tempo só virá por dar razão ao dito cientista louco do pro-wrestling:
“Even my enemies would acknowledge that I’m a great judge of talent, and this statement will be proven true time and time again. Curtis Axel has more talent than his grandfather and his father.“, Paul Heyman
E em Paul Heyman we trust! O tempo tratará de confirmar que efetivamente Curtis Axel é… Better Than Perfect.
12 Comentários
Gostava mesmo que tu tivesses razão pelo menos no que diz respeito ás promos do Axel. Ele no ringue é muito bom, e quem disser o contrário está a ser falso, e o combate com o Ziggler demonstrou isso. Eu acho que ele vai sofrer do síndrome de Cesaro, ou seja ninguém liga nada ao Axel e dizem que é alguém sem carisma, mas para o ano com as performances dele no ringue vai convencer muita gente.
Aconteceu isso com o Cesaro, não é impossível que não aconteça com o Axel, são os patinhos feios, mas por vezes quando olhamos para eles de forma mais atenta vemos algum potencial por ser explorado. Olhem o Del Rio, que não é nenhum génio no micro, mas que nos últimos tempos ficou consistente porque lhe definiram um caminho de linguagem, e o tempo tem tratado de o tornar mais interessante.
“Lord save me from the perfection of the Long Horn Peep Show”
Bem Ricardo é preciso dizer e falar da qualidade deste artigo?então não respondes?Fala mais alto…ah bem me parecia!Perfect!
Olha não vou elogiar mais o MR Perfect, porque já foi acusado de bajular o Homem montes de vezes!Mas ler o que escrevi dele dizendo que não era grande coisa…bem caiu-me os tomates! desculpa esta expressão mas tomates é vegetal!Estou a escrever isto porque comentaram nuyma edição do Vintage.
Olha como sabes pensei que eras mais um “hater” do Curtis e, ainda bem que não o és, junta-te aqui ao teu amigo que tenho a mesma opinião que tu.
Falaste em pormenores que desconhecia e gostei de saber, como o caso de ter estado a treinar com Brock para preparação para o combate com HHH.
Perfeita esta edição, e não devias de ter escrito aquela frase do Fan Boy…ele pode ouvir….lol
Até a próxima edição!
Curtis Axel é simplesmente incrível, tem promos incríveis e realmente, como você disse, falta talvez aquele “algo a mais” em Axel. Se ele é mais talentoso que o pai, aí eu já não posso dizer muito, mas o que importa é o seu grande talento e o enorme potencial para main-eventer que o mesmo tem.
Mas, agora, entro em uma outra questão. Enquanto Paul Heyman Guy e Intercontinental Champion, Axel tem os holofotes a si e pode ir cada vez mais longe. Mas sempre me incomodam dois fatores em relação ao Intercontinental Championship de Axel:
1. Há alguém no roster que possui credibilidade para arrancar o Intercontinental Championship de Axel?
2. Se Axel perder o Intercontinental, o que acontecerá com ele depois? Há uma história digna de Axel a acontecer?
Excelente artigo, Ricardo!
Grande artigo. Este é sem dúvida o melhor espaço do Universo. Ja agora queria deixar uma sugestao. Penso que todos os anos seria interessante haver uma especie de competição de artigos. Sem contar com o cronista universo, que este ano ja ocorreu. Refiro-me ao seguinte: existeria uma votação pelos membros do universo e do wrestling.pt(nao era necessario serem apenas os escritores) onde o artigo do universo mais votado subiria ao wrestling.pt, e o artigo menos votado do wrestling.pt desceria ao universo.
Digamos que deste uma ideia engraçada… Mas que não vai passar disso mesmo xD
Excelente visão Ricardo. Curtis Axel é o futuro. Tem muito talento, mas devido ao brilhante booking da WWE, quase foi enterrado, tanto quanto o Ryback já foi.
Sinceramente não vejo tão mau na sua habilidade com o mic. Ele safa-se bem, o que lhe falta realmente é o carisma. Mas como disse, precisa ser trabalhado.
Ele tem em posse um dos títulos mais importantes da história do wrestling, mas nos PPVs ou não defende ou é pré-show. Já passou da hora disso mudar. Seria muito mais interessante um Ziggler vs Curtis Axel em um PPV do que um Khali & Marella vs Los Matadores. Pra que?
Ótimo texto, e apesar desta ultima frase me intrigar um pouco, é inegável o grande talento deste rapaz.
Espero que 2014 seja um bom ano para ele, ainda acredito que a WWE não vai continuar desperdiçando esta joia que eles tem em mãos.
Bem..eu gosto do Curtis, mas tu? Bem… 😀
Vamos ver o que fazem com ele, porque tudo depende disso. O Drew McIntyre era o “Chosen One” e até acho que os 3MB teriam futuro, mas foi o que foi. Duvido que ocorra algum face turn, porque ele estará e estará com Paul Heyman, e não sei se será assim tão certo que ele o Ryback combata pelo titulo Intercontinental. A derrota com R-Truth deixa-me na duvida sobre um possivel combate por esse titulo.
Quanto a um nick, vou fazer uma sugestão e desculpa-me se é demasiado óbvio: “The Perfect Son”.
Ricardo, há que dar a cara por quem merece 😀
Eu quando falei do face-turn referia-me ao Ryback, tendo em conta que este deve ir lutar contra o Axel pelo IC.
Quanto à derrota contra R-Truth, não sei do que falas, mas sinto que o vou descobrir quando vir o ME ou o Friday Night xD
PS: Adorei a sugestão para nick. Até porque o Paul Heyman já falou do Axel como se fosse um filho para ele, portanto encaixava-se duplamente.
Foi no último Raw.
Sim, entretanto recordei-me. Embora acredite que a vitória do R-Truth foi um caso aparte e apenas ocorreu porque estava na sua cidade natal.
Excelente artigo Ricardo.
O Curtis Axel é muito bom in-ring, nisso não há dúvidas. O maior problema dele são mesmo as mic-skills, que eu particularmente não gosto. Claro que ele pode melhorar nesse aspecto com a ajuda do “Deus” e inspirando-se no seu pai.
O Axel teve boas defesas do Título IC com o Miz, o Barrett, o Y2J e por último o Ziggler. Todos esses combate foram bons e credibilizaram o seu reinado. O pior que lhe aconteceu foi a feud com Punk, em que ele ficou ofuscado e desvalorizado. E também por causa do Ryback que não merecia ser o novo “Paul Heyman Guy”.
Agora vai ter que se mostrar a solo, visto que o Heyman vai estar desaparecido por uns tempos. Infelizmente deve perder para o Ryback o Título no SS.
Acredito que possa ganhar um Título Mundial no futuro, mesmo sem carisma natural e com mic-skills mediocres, visto que muitos wrestlers foram campeões pela sua habilidade in-ring como é o caso do Axel.
Nunca tinha percebido que gostas assim tanto do Curtis Axel…
Sinceramente, vejo nele um enorme potencial e, tal como tu muito bem apontaste, aquela história entre o CM Punk e o Paul Heyman ( por mais épica que tenha sido) fez-lhe bastante mal.
No futuro próximo, não me admirava nada vê-lo a ter uma “feud” com o Ryback pelo Título Intercontinental. Só não sei quem seria o “face”. Quando li os “spoilers” da SmackDown e o segmento dos bastidores entre os dois, fiquei na ideia que o “face” seria o Ryback, mas depois durante o “main-event”, quando o ryback o atirou contra a Wyatt Family, fiquei com a ideia contrária.
Existe, claro, a possibilidade de ele continuar como “Paul Heyman Guy” e, assim, como “heel”, mas não me parece assim tão certo que ele continue como pupilo do maior génio da História do Wrestling.
Excelente artigo Ricardo, que muito me surpreendeu.