Nem um mês passou desde que se começou a falar da unificação dos títulos e em condições normais nesta altura tudo continuaria na mesma: falava-se e nada acontecia. Foi com natural surpresa que, em menos de 24 horas, verificamos que esse não era um rumor, mas sim uma certeza.
Certeza que a WWE fez questão de esclarecer no final do Survivor Series e, principalmente, com o segmento de abertura do passado episódio do Monday Night Raw. Sem tabus foi-nos dito com todas as letras que não há necessidade de ter dois Títulos Mundiais. A unificação dos títulos é real e vai efetivamente acontecer, quer queiramos quer não, quer consideremos a melhor coisa a fazer ou um erro de palmatória.
Naturalmente, com esta mudança drástica de panorama levantam-se muitas dúvidas, mas também algumas certezas. Refletindo sobre algumas dessas certezas, para além da óbvia constatação de passarmos a ter apenas um Campeão Mundial, o valor do Intercontinental Championship vai subir em escala. Big-E Langston será o primeiro desta “nova Era” a ter na sua posse o primeiro elo de ligação entre a divisão de mid-carders e a de main-eventers.
Na verdade, somente teremos 3 títulos individuais. Um secundário e outro o principal, ficando o IC no meio de ambos. Sobram um título para as Divas e outro para a revitalizada divisão tag-team, que não vê o número de equipas que a constituem parar de aumentar. A mais recente aliança foi a do recém-promovido ao plantel principal Xavier Woods que deverá começar, mais tarde ou mais cedo, a combater em equipa com R-Truth que irá funcionar como seu mentor.
Quando constatamos este aumento de talento na divisão tag-team, reparamos que o mesmo se sucede também ao nível de main-eventers. Pelo menos, de main-eventers in the making. O que me custa a engolir esta unificação de títulos, porque creio que o que a WWE necessitava seria mesmo de mais um título para, por exemplo, a divisão tag-team como acontecia antigamente.
Por outro lado, não deixa de ser verdade que existe uma clara falta de talento a nível da divisão de mid-carders, sendo a maior prova disso mesmo o novo Intercontinental Champion. Se formos à procura de outras soluções credíveis para ocupar este lugar substancialmente poderoso na nova escala de poder da WWE, para além do homem que estava suposto vencer Axel – não consigo esperar pela próxima entrevista de Ziggler em que ele fale sobre este assunto abertamente – duas semanas antes de Big-E o ter feito, temos imensa dificuldade em ver alguém como credível sucessor a Axel.
A verdade é que o problema atual da WWE está exatamente aqui: não é tanto na falta de novos main-eventers (isso é apenas uma questão de mau booking), mas sim na falta de mid-carders capazes de relançar o interesse no programa a tempo-inteiro. Sejamos honestos: a divisão de mid-carders tem servido unicamente como ponte de ligação e de descanso para os fãs, entre as três grandes rivalidades que nos vão sendo oferecidas. Duas pelos dois títulos principais e uma que, regra geral no último ano, envolve um tal chamado… CM Punk, que é capaz de vender bilhetes da WWE a fãs que querem ver UFC.
Senhoras e senhores, com muita tranquilidade, aqui está o fundo da questão. E nem foi preciso forçar. A unificação de títulos serve exatamente para tapar esse enorme buraco, para tapar a tal limbo na qual imensos lutadores têm estado irremediavelmente presos: a limbo entre o estatuto de mid-carder e de main-eventer. Em caso de qualquer dúvida, é favor perguntar a Wade Barrett ou Big Stu para os amigos.
Voltando à questão de quem conseguíamos visualizar como possíveis sucessores de Axel, eis que surgiriam alguns nomes como Christian, RVD, Big Show, Bray Wyatt, Damien Sandow, Miz, Barrett, Truth, Kingston, Henry, Mysterio, Kidd e Fandango. Ryback foi excluído, porque não sou a favor de atentados à modalidade. Desta vez, e voltando a fugir um ao assunto, podem ter reparado que guardei Fandango para último lugar e não foi mera coincidência. Aliás, nada do que aqui é dito é mera coincidência.
Isto, porque sinto que um reconhecimento deve ser feito: o rapaz perdeu uma oportunidade pelo Intercontinental Championship devido a fantasmas que, na altura, pairavam na cabeça dos oficiais da WWE quanto a problemas cranianos e, desde então, ainda não a teve. O incrível é como ele, semana após semana, vai tentando tornar as coisas mais interessantes e preocupa-se em se divertir e proporcionar-nos um segmento com qualidade, em vez de estar obcecado com fazer nome, conquistar ouro ou fazer mais e mais dinheiro. Cada vez compreendo melhor porque The Rock apontou Fandango como uma das próximas estrelas dentro dos novos talentos:
“Fandango is one of my favorites and (…) wrestling fans understand when I tell them this: to play a character like that you’ve got to embrace it!”, The Rock.
O reconhecimento está dito e está feito. Recapitulando o assunto, rapidamente excluiríamos da lista de possíveis alternativas ao lugar atualmente ocupado por Langston alguns nomes como Christian (lesionado), RVD (férias), Big Show (ocupado), Miz, Barrett, Kingston e Truth (vítimas de Axel) e Kidd e Mysterio (sem ritmo competitivo). A lista fica rapidamente reduzida a Bray, Sandow, Henry e Fandango. E o único destes quatro lutadores que é face é mesmo Mark Henry que regressou depois de Big-E já ter conquistado o ouro. Algo que naturalmente podia esperar, já que Axel tinha recentemente defendido o título contra Ziggler.
Porém, seria Henry melhor opção do que Big-E? O World Strongest Man tem sido regularmente afetado por lesões e um regresso com a conquista de um título na mesma noite, poderia ser pressão a mais para Henry ou pelo menos uma aposta arriscada. Contudo, Henry com certeza fez mais do que merecer um prémio deste género por parte da WWE que erradamente o manteve afastado tantos anos da conquista de um Título Mundial e só lhe brindou com uma oportunidade pelo WWE Championship quando Cena ainda se ambientava ao seu novo brinquedo, que tinha sido conquistado contra The Rock na WM29.
Portanto, com Bray Wyatt envolvido com uma rivalidade de nível superior e Fandango longe de realisticamente poder ser inserido no panorama do IC, só sobra Damien Sandow como alternativa a Henry, que com 42 anos não caminha para novo. Embora já tenhamos visto num episódio do SmackDown um cheirinho do que seria ver Sandow como face, talvez esta tivesse sido a melhor jogada delas todas.
De facto, o cash-in falhado ainda está na memória de todos e o ódio a Sandow já não se verifica como antigamente, nem vai voltar a ser o mesmo: os fãs nutrem um carinho eterno pelo que lhe aconteceu contra o poster boy. Não sendo um Título Mundial, o IC nesta altura é o título que antecede o Undisputed WWE Championship – olhando já para o final da noite de TLC – e seria nada mais do que uma aposta e reconhecimento igualmente mais que merecido a um lutador que desde 2012 que tem espalhado classe quer a combater, como em promos que tem executado com a mestria habitual. Talvez isto implicasse uma série de alterações ao seu character maior do que a equipa criativa consegue aguentar, mas para isso é que me pagam damn it! Para isso é que cá estamos todas as sextas-feiras, right here at Long Horn Peep Show.
Agora vocês perguntam, para que é que foi este exercício todo? Calma, que tudo vale a pena… Já repararam que os quatro indivíduos que sobraram desta experiência toda estão interligados? Mark Henry ao que parece vai servir exatamente como R-Truth para Xavier Woods. Quem sabe se Henry e Langston não acabam igualmente por formar a “World Strongest Tag-Team”? Afinal de contas, está na moda!
Algo que igualmente se verificou com Dolph Ziggler, que também já fez equipa com Big-E. O Show Off, ao longo dos dois últimos episódios do Raw, tem curiosamente combatido contra… Damien Sandow, sendo que até agora cada um tem uma vitória, pelo que ainda deveremos ter novo “tira-teimas” entre ambos.
Se aproveitarmos esta seleção de mid-carders credíveis para possíveis sucessores de Dean Ambrose, rapidamente eliminamos Dolph Ziggler da questão por já ter sido vítima do atual United States Championship. E convenhamos, uma extreme makeover de Sandow pelo título secundário da empresa, especialmente tendo em conta que o Intellectual One teve prestes a conquistar um Título Mundial, não parece que valha a pena o trabalho. Sobra Henry. O que me leva logicamente a afirmar, por A+B, que Mark Henry será um dos maiores candidatos a se tornar o próximo US Champion.
Claro que existem alternativas. Rey Mysterio e Tyson Kidd, consoante os seus regressos de lesões e o impacto que tenham ou não nas próximas semanas, poderão ser mais dois nomes a ter em conta para possíveis rivais de Ambrose. É claro que Fandango poderá ter no US Championship a sua oportunidade em conquistar ouro, mas para tal teria de ser construída uma Triple Threat, já que heel vs heel não irá acontecer. Ambrose é uma força do mal e precisa de alguém que seja exatamente o oposto: alguém como qualquer um dos três nomes referidos, sendo que Fandango pode muito bem vir a ser atirado para a mistura.
Em suma, o panorama dos dois títulos secundários não deverá fugir muito destes cenários, o que deixa muita gente já de fora. O pior surge quando nos apercebemos que agora, mais do que nunca, vamos ter imensos wrestlers que já provaram o seu valor como mid-carders e querem o passo seguinte, que inevitavelmente vão ter de se contentar com menos do que o topo ou lutas pelo topo. Nomes como Curtis Axel, qualquer membro dos Shield, Ziggler, Sandow, Barrett, Miz e principalmente main-eventers consolidados como Alberto Del Rio, Sheamus, Big Show, Mark Henry, todos eles estarão afastados do topo que irá previsivelmente pertencer a Orton, Cena, Punk e Bryan até ao desta época (leia-se WM30).
Como tal, a equipa criativa da WWE terá necessariamente de arregaçar as mangas e criar rivalidades que não só mantenham estes nomes relevantes, como sejam capazes de suscitar interesse nos espetadores que pagam para ver entretenimento e não para ficar à espera do main-event. E é exatamente aqui que eu fico especialmente de pé atrás quanto a esta unificação, porque os membros da equipa criativa da WWE têm transmitido tantos sinais de confiança, racionalidade e segurança nas decisões como Portugal sinais de melhoria da sua situação económica.
O lado bom de tudo isto é que parece-me algo impossível não haver um aumento do número de combates de Number One Contender Match, o que francamente só peca pela demora e é algo que aplaudo. Seja para que título for, tendo em conta o número de lutadores que acaba diretamente de baixar ao estatuto de possíveis mid-carders, não vão faltar formas de realizar uma demanda por uma oportunidade pelo ouro, enquanto paralelamente se constroem rivalidades por títulos.
Quanto a outras rivalidades sem ser direta ou indiretamente relacionadas com títulos, aí é que o calcanhar de Aquiles da WWE se irá notar mais do que nunca. A não ser que o génio de homens como Heyman, Colter e outros ganhe voz e importância, não vejo a WWE com a capacidade para construir rivalidades que me deixem com vontade de acompanhar, que é como quem diz, que não me ponham a ver coisas que me dá vontade de passar em frente ou de ir comer qualquer coisinha para queimar tempo.
Outros aspetos relevantes com esta certeza que é a unificação dos Títulos Mundiais residem exatamente nas alterações que a mesma implica a nível de PPV’s como, por exemplo, o Money In The Bank ou o Royal Rumble. Creio que será inevitável o final do MITB como PPV e o regresso do tradicional MITB Ladder Match na WM, com maior número de participantes. Será um enorme ponto de interesse saber o que vai acontecer em 2014 quanto ao próximo Mr. MITB. Será que veremos um novato como Cesaro a ganhar a mala e a tornar-se Undisputed WWE Champion? Ou será que deixa de fazer sentido a existência do MITB?
As mesmas dúvidas se levantam quanto ao futuro do vencedor do Royal Rumble, que em tempos poderia escolher entre três campeões qual seria o seu adversário na WM conforme sucedeu no momento em que Undertaker escolhe Batista (WHC) para seu oponente, excluindo Lashley (ECW Champion) e… escuso de dizer quem. Será que o vencedor do Rumble de 2014 irá defrontar o Undisputed WWE Champion na WM? Será que o vencedor do Rumble terá o mesmo papel (main-event da WM) ou será alterado?
Estas e muitas outras questões se levantam nesta altura, mas no meio de tanta mistura de certezas, dúvidas e inquietações, há algo que poderemos estar seguros: o tempo nunca falha. E com o passar do tempo trataremos de poder dizer se o número de vendas, a qualidade do programa e a satisfação dos espetadores fizeram desta unificação dos títulos aquilo que efetivamente era, ou não, o… Best For Business.
17 Comentários
Ótimo artigo Ricardo Silva. Acho que a WWE pode terminar o combate entre o Orton e Cena em no contest com alguma interferência e daí termos uma nova rivalidade por ambos os títulos não necessariamente unificados. o IC champion Big E bem que eu queria que seu próximo adversário seja o Fandango, mas acho que Bray Wyatt seria pefeito como Intercontinental Champion já que o United States Champion e tido como acessório dos The Shield o Intercontinental Champion pode ser acessório da Wyatt Family.
Acho que eles só não colocam um novo cinturão de Tag Team porque só a uma brand, mas seria interessante termos novos campeões se um novo título servisse para novos talentos novos Tag Teams que não teriam chances com o atual Titulo de Tag. Ou quem sabe um novo título de mid-card.
Já o Royal Rumble do ano que vem o vencedor pode ter um novo benefício invés de lutar na Wrestlemania com o campeão principal, talvez lutar com ele na Elimination Chamber ou coisa parecida. Já o Money in the Bank fico com alguma dúvida se vai acontecer a próxima edição do evento, mas se acontecer terá um número de superstars elevado do que o normal e feito de main eventers como o Del Rio, Ziggler, Show, Henry, Mysterio, Kane, Christian e outros superstars como esses.
Até parece que o Axel era grande campeão… Enfim, artigo fan boy
Bom artigo Ricardo.
Bem, em relação há unificação eu digo logo que não, porque com um roster tão amplo como o da WWE os dois títulos eram bastantes bem empregues, apenas deviam valorizar mais o WHC. E era precisamente o que estavam a conseguir, até acabarem com o cash do Sandow, que merecia bem um reinado, e continuarem a alimentar a fome do SuperMan. E agora temos isto, uma unificação, para mim sem sentido.
Em relação ao Fandango, acho que um face turn não lhe fazia nada mal, visto que é uma personagem que o público adora. Agora a questão é quando lhe darão um pequeno push. Por exemplo, na divisão Tag, ele e Tyler Breeze formavam uma excelente dupla. E podiam lançá-lo para um dos títulos secundários, melhor, é só o US que é secundário agora, porque o IC é mais um intermediário como bem referiste.
Sem dúvida que o o Sandow será a aposta mais viável para futuro IC, é mais que merecido. Já deu provas que é fantástico no mic, e no ringue evolui a cada combate que passa.
Para o US title, mantenho esperanças no Kidd e em último caso no próprio Fandango, mas face. E digo o Kidd, mas tenho completa consciência que tem de continuar a evoluir, aquela lesão não lhe fez nada bem, no ringue ainda está muito aquém do nível em que estava quando se lesionou, mas pronto, esperemos para ver o desenvolvimento nas próximas semanas.
Os nº1 contenders match foi algo que ficou perdido no tempo, mas terão que voltar, visto o panorama atual. E eu sou a favor dos mesmo, sempre gostei aquelas fatal four way, ou mesmo triple threat para uma oportunidade de ouro.
Vendo o que tem acontecido, e se tal ficar efetivo, o PPV MITB acabará, visto que não tem lógica nenhuma um PPV com essa estipulação tendo apenas um título principal. Voltará o MITB na Mania, que é algo que, pessoalmente posso dizer que tenho saudades.
O vencedor do RR Match, deverá ficar automaticamente escolhido para o WWE Title. Não teria interesse nenhum que o próprio escolhesse entre a oportunidade de lutar entre um titulo secundário, um intermediário, ou o de Main Event.
E no atual cenário, parece-me que será o Punk que vencerá o RR Match, e posteriormente terá o seu Life Moment contra John Cena na WM 30, mas é apenas um palpite que poderá mudar a qualquer hora, visto que a WWE é perita em surpreender as pessoas.
Artigo de classe! Uma analise ao estado do mid-card e também dos títulos secundários.
Opinião:
Bem em relação ao I.C a escolha recaiu em Big E…a pior escolha…se era para Axel perder, então seria para Zig, assim este daria conta do cinturão…e depois havia a rivalidade contra Sandow…pois já vimos que existe química entre eles no ringue…mas não!!!WWE…ou Fandango, que também era uma opção bem credível.
O USA Title esta bem onde está-Dean Ambrose terá um oponente de peso…peso como bem dizes, Mark Henry seria uma boa opção.
Agora se acrescentarmos todas estas sugestões tuas aos promovidos que virão do NXT…vai ser preciso mais um titulo de Tag team(como referes e muito bem)
Best For Business? Hulk Hogan vs Jonh Cena num 24 hour Iron Match for all the titles of the Fuck……..World……..NOP!
Desculpa o desvanaio. Mais uma excelente edição!
Se a wwe apostasse em grandes talentos como o A-RY ou o Drew ainda teria mais possibilidades para fazer frente ao Big E !! Talento é o que nao lhes falta…
Quanto ao resto concordo com tudo e sinceramente acho que o vencedor do Royal Rumble deverá ganhar bilhete directo para o combate pelo wwe championship na wrestlemania!! Poderia-se também quem sabe por o titulo em jogo no Rumble (sempre seria uma hipótese!!) e quem vencesse o Rumble sairia do PPV campeão!
Quanto ao MITB essa ideia de regressar à wrestlemania agrada-me imenso pois irá evitar que enormes talentos fiquem de fora do maior show do ano!! No entanto gostaria mais que isso acontecesse sem unificaçao pois assim haveria aquela tal imprevisibilidade de que tanto gosto pelo facto de nao sabermos em quem irá ser feito o cash in!!
E outra questão será o Elimination Chamber!! Será que haverá chamber pelo IC tittle? Ou teremos apenas uma?
Concordo em tudo contigo Ricardo, acho que isto pode vir a não ser mesmo o melhor para o negócio e a WWE ainda se vai arrepender desta decisão. Pelo midcard, e mesmo pela construção de novas superstars.
Grande artigo Ricardo, a cada semana que passa esse espaço vem ficando mais interessante.
Sobre a unificação dos títulos estou até agora tentando achar uma razão pra que isso faça sentindo e ainda não achei.
Excelente artigo Ricardo.
No meio disto tudo há algo que salta logo à vista: a grande dificuldade que existirá em criar novos “main-eventers”. No seguimento desta unificação dos Títulos (algo em que eu ainda não acredito totalmente que aconteça…), a companhia terá que reformular muitos dos conceitos de certos PPV, tais como aqueles que muito bem referiste.
Não há muito mais a dizer, até porque apontaste e bem as grandes falhas que assombram a WWE de momento.
Excelente artigo! Concordo contigo
Alem do MITB, acho que o Elimination Chamber não vai resultar com a unificação dos títulos. Qual é a piada de ter apenas um elimination chamber. Já aconteceu este ano mas não gostava que se tornasse tradição.
Adorava voltar a ver o MITB na wrestlemania
Excelente artigo Ricardo.Concordo em tudo que disseste.Continua o teu bom trabalho
kofi wins MITB! merece! ‘-‘
Sexta porque e que eu venho ao site?impact,smackdown,LONG HORN PEEP SHOW .artigo de classe como sempre boa analise concordo big e nao foi a escolha certa espero que os títulos nao se unifiquem estou a tentar perceber uma maneira para cada um continuar com o seu title e os títulos nao se unificarem e o minha frustração nao e por os títulos se unifacarem e por quem e que os vai segurar se fosse bryan vs punk ou punk vs jericho bryan vs jericho eu nao me importava mas assim NAO QUERO!!!!
Fantástico artigo, sim senhor.
Eu não sou nada a favor desta ideia da unificação que pode acontecer no TLC por diversos motivos.
Com a unificação dos Títulos principais, vários wrestlers com talento como o Cesaro, o Ziggler, o Sandow, o Cody, entre outros, vão demorar ou nem sequer chegar ao ME porque a WWE aposta sempre nos mesmos. Com WHC sempre tínhamos mais hipóteses de esses wrestleres serem campeões Mundiais, pelo menos uma vez com o MITB.
Não sei o que a WWE vai fazer com o PPV Money In The Bank visto que só vamos ter um Campeão. Devemos voltar a ter o MITB Ladder match na WM, o que também me agrada.
A WWE também vai ter que valorizar os Títulos de midcard com rivalidades interessante para cativar os fãs por que senão só temos interesse em acompanhar um combate em PPV. Ou então construir rivalidades sem Títulos que nos cative a ver o PPV.
Com a unificação também acho que vamos ter mais 1# Contender’s, o que não tem se visto muito nestes últimos tempos. Isto pelo menos é positivo.
“Se formos à procura de outras soluções credíveis para ocupar este lugar substancialmente poderoso na nova escala de poder da WWE, para além do homem que estava suposto vencer Axel – não consigo esperar pela próxima entrevista de Ziggler em que ele fale sobre este assunto abertamente – duas semanas antes de Big-E o ter feito, temos imensa dificuldade em ver alguém como credível sucessor a Axel.”
Tu acreditas em tudo o que lês? Só porque há rumores de que o Ziggler ia ganhar o Título Intercontinental naquela Raw, é logo uma certeza? Ainda por cima, sabes muito bem que o Big E só não ganhou o título no Hell In A Cell porque o Axel se lesionou. E isso não é um rumor, é algo que se notou a léguas. Confirmou-se umas semanas depois quando o Big E lhe tirou o título.
Sinceramente, não gostei muito do artigo. Bem escrito, como sempre, mas, a meu ver, podias ser mais racional. Devias – na minha opinião, que vale o que vale – dizer o nome do John Cena e não referir-te a ela com desdém. Uma coisa somos nós aqui nos comentários, outra coisa é quem escreve artigos. A meu ver, quem escreve artigos deve tentar escrever os nomes ( ou alcunhas) dos lutadores, independentemente de quem eles foram, independentemente de se gostar deles.
Fazes isso todas as semanas, e, para mim, é algo que marca negativamente os teus artigos.
Ninguém acredita em tudo o que lê, mas quando vemos o Dolph a vencer o IChamp limpo uma noite no Raw após um PPV, well… Yes, olhas para ele como um candidato ao título e, tendo em conta a situação em que se encontra o Axel, como um mais que provável vencedor. Faz sentido, não?
Sim, o Big-E ia ter uma oportunidade pelo IC, mas o Fandango também e ainda não a teve. O Big-E só se tornou IC pela decisão das últimas semanas em apostar fortemente em big-guys, caso contrário acredito que o novo IC era o Ziggler.
Eu efetivamente referi-me ao Cena pelo nome duas vezes no artigo. Uma vez com “escuso de dizer quem”, porque era pretty obvious. A outra, sim, vai de encontro à tua crítica construtiva: “poster boy”. Tu sentes o desdém, porque o desdém é público e assumido. Porque se fores a ver, a verdade é que ele é o “poster boy”, não é?
But I get what you’re saying e eu não só compreendo a tua crítica, como a aceito. Já não o suporto, mas não devo exagerar na forma como me refiro ao Johnny boy. Vou voltar ao “Johnny boy” que usava antes do LHPS#34, em vez do “poster boy” ou outras que sejam mais… negativas.
Só não concordo mesmo nada quando dizes que o faço todas as semanas. Afinal, o último artigo foi um TNA (sobre o Shelton) e o anterior foi dedicado ao Axel (Better Than Perfect), no qual trato o Cena pelo nome.
De qualquer forma, muito obrigado pelos reparos. Agradeço honestamente as críticas construtivas 🙂