Ryback, a nova versão de Skip Sheffield, estreou-se na programação semanal da WWE a 6 de Abril de 2012. Sensivelmente um ano depois Ryback enfrentou Mark Henry – The World’s Strongest Man – na vigésima-nona edição da Wrestlemania. Durante esse período de tempo, Ryback passou de uma estrela em ascensão rapídissima, com o rótulo de nova besta imparável, a ser uma estrela encurralada e com a credibilidade em risco.
Ao longo deste ano, Ryback foi uma força destruidora que exigia cada vez mais competição até chegar ao campeão da WWE, CM Punk, com quem – em pay-per-view – teve o seu primeiro revés. A besta destruidora começou então a perder alguma da sua mística num processo que assim continuou progressivamente ao longo de vários pay-per-views.
E no fundo, a questão das derrotas ou, por outras palavras, falta de vitórias e título, acaba por prejudicar a credibilidade e balanço que a invencibilidade de Ryback lhe tinha dado. Infelizmente, a pior altura da carreira de um lutador para ser prejudicado é aquela onde está a ser lançado pela companhia que, por coincidência, era exactamente onde Ryback se encontrava. Esta era exactamente a altura em que Ryback precisava de empurrãozinho da WWE para chegar ao topo. Como nova personalidade, seria o ideal que conseguisse marcar uma posição e fazer uma boa impressão junto dos fãs.
Contudo, a situação de Ryback simplesmente não foi considerada prioritária quando comparada com os outros planos que a WWE tinha para o reinado de CM Punk, por exemplo, e para os The Shield.
Alguém que certamente não se enquadra na lista de compreensíveis prioridades quando comparado com Ryback é Mark Henry que, por sua vez, venceu Ryback na Wrestlemania por nenhuma razão aparente. Na altura, coloquei em questão ser apenas uma recompensa a Henry pelo seu trabalho ao longo dos anos e embora possa ter sido isso, facto é que também não fez nada por Mark Henry. De qualquer das formas, esta foi possivelmente a derrota que menos afectou Ryback, visto ter saído por cima através de um Shell Shocked depois do combate.
O problema é que já demasiadas evidências estavam a jogar contra si e a dificultar as contas. No fim do dia, a Wrestlemania XXIX tinha apenas sido mais um pay-per-view onde Ryback não tinha ganho.
Algo urgente a WWE precisava de fazer para ajudar Ryback a recuperar alguma da sua credibilidade, seriedade e balanço. Algo que anulasse por completo, ou quase por completo, todas as derrotas que sofreu. Algo que fosse visto como uma evolução e que levasse os fãs a acreditar desta vez seria diferente e que Ryback poderia ser levado a sério. E, segundo a minha humilde opinião, foi por isso que a WWE teve a ideia de tornar Ryback heel, enquanto este enfrentava John Cena pelo Título da WWE.
E, em teoria, fez sentido. Desde ir atrás do Título por querer mais competição e este ser o próximo passo lógico, a genuinamente sentir que era necessário vingar-se de John Cena por ter sido abandonado nas alturas em que precisava de auxílio, facto é que a explicação que Ryback deu num segmento gravado nos bastidores fez sentido e foi extremamente inteligente.
Directa ao cerne da questão, concisa, curta e repleta de argumentos convincentes baseados em eventos recentes, a promo de Ryback conseguiu elaborar um segmento inteligente e simples que evidenciou as forças do lutador e escondeu as suas fraquezas, enquanto explicava os seus falhanços passados. Ter, por exemplo, tentado o mesmo segmento no meio do ringue, em plena interacção com a plateia teria sido um disparate pegado.
Não só graças aos cânticos “Goldberg”, mas também pelo famoso “What?”. Ryback nunca poderia ter tido aquele efeito perante uma plateia em directo. A WWE protegeu assim Ryback, de forma que não fazia há muito tempo ao explicar uma história que parecia ter estado planeada desde o primeiro dia.
Ora, a promo envolvendo as explicações de Ryback que visaram suavizar e minimizar os efeitos de tantas derrotas e adiamentos não foi o único pormenor inteligente que esta rivalidade teve de início. O contínuo uso dos The Shield ajudou ambas as partes nesta situação. Ao grupo ajudou-os a manterem-se relevantes e a reforçarem a sua posição de main-eventers, enquanto por outro lado, ajudou Ryback a afastar-se do caminho dos The Shield definitivamente, tirando qualquer necessidade a um confronto entre ambas as partes, algo cuja necessidade tinha sido bastante debatida até à pouco tempo.
Portanto, penso que seja razoável afirmar que até ao momento, a rivalidade entre John Cena e Ryback estaria a ser interessante e a desenvolver-se bem.
A meu ver, a rivalidade começou a perder alguma da sua qualidade com o envolvimento de Mick Foley. Ora, Foley é uma personalidade extremamente carismática com uma enorme capacidade de entreter os fãs. As suas promos não serão aborrecidas certamente, contudo – a meu ver – é preciso mais do que isso para envolver Foley em algo. É mais que sabido que, por razões óbvias, Foley não poderá regressar aos ringues e, embora não seja isso – de todo – que estou a defender que deveria aconteceria, a verdade é que tudo o que os fãs possuem da sua parte são aparições ocasionais que nunca irão conduzir a nada.
O extremo carisma de Foley leva a maioria dos fãs a quererem desesperadamente assistir a mais um combate seu, apenas para depois se lembrarem que não vai acontecer. Passou-se a mesma situação com CM Punk e a equipa do Survivor Series no ano passado e voltou-se a repetir. Foley faz uma aparição, sem razão aparent, e protagoniza um excelente momento, apenas para voltar a desaparecer sem de facto ir a algo lado com a história. Portanto, não passam de apenas mais segmentos sem direcção e apenas para perder tempo.
Desta forma, a falta de importância ou significado deste envolvimento torna-se óbvia, prejudicando assim a rivalidade em geral.
Além disso, essa mesma edição da Raw termina com John Cena a aplicar o Attitude Adjustment a Ryback numa decisão que, até hoje, ainda não compreendi.
Ryback entrou nesta rivalidade já bastante prejudicado pela quantidade de derrotas acumuladas e pela forma como as mesmas afectaram a sua credibilidade. Para tentar remediar tal situação, foi tomada a decisão de o tornar num vilão, com esperança que tal compensasse as suas derrotas e, embora tenha sido uma decisão natural e a única que possuiam, a verdade é que a memória dos fãs não foi apagada. Os fãs ainda se lembram das derrotas de Ryback e não colocam nele a mesma convicção e certeza numa vitória, como colocavam no início. Ou pelo menos, nem sequer colocam em dúvida o resultado. Afinal, não têm razão para isso.
Logo, a única coisa que não se deve fazer durante a construção desta rivalidade em específico, que por sua vez visa tentar salvar a personalidade de Ryback, é colocá-lo numa posição pouco favorável. E, se virmos bem as coisas, este está a enfrentar a melhor pessoa da WWE para este caso. John Cena não precisa de sair por cima em todos os confrontos de ambos. Aliás, este até pode sair por baixo em todos que, por razões óbvias, uma boa porção da audiência ainda irá acreditar que este irá ganhar em pay-per-view simplesmente por ser John Cena.
Conclui-se então que não é de todo necessário ter Ryback a sair por baixo em situação alguma na promoção desta rivalidade. Embora tal não seja a forma mais convencional de construir e promover um combate, a verdade é que os envolvidos também não são nada convencionais. Ryback, a besta destruidora de serviço, não possui qualquer credibilidade que suporte a ideia de uma vitória no embate contra John Cena e o campeão, por sua vez, é a personalidade mais bondosa e pura da companhia, contudo – seja porque razão for – é tratado e recebido como se fosse o pior vilão de todos os tempos.
John Cena não vence sempre, mas todos assistem sempre aos seus combates a acreditar que este irá ganhar. Com uma mentalidade destas, que lógica é que pode justificar colocá-lo a sair por cima contra alguém que claramente precisa de apoio? Se à partida já todos julgam que Cena irá ganhar, a cada confronto que este sair por cima, piores se tornam as hipóteses de Ryback de ganhar algum relevo e vantagem.
É uma situação que simplesmente não se justifica. Ryback não está ao nível de John Cena, nem sequer representa uma ameaça viável, logo deve ser promovido de forma a resolver essa situação, não a ignorá-la e tratá-lo como se fosse apenas mais um vilão.
Desta forma, se já era díficil convencer os fãs a esquecer ou a dar menos importância ao que se passou com Ryback ao longo de meses, então assim torna-se verdadeiramente impossível tornando todas as explicações, lógicas e o próprio heel turn numa solução que funciona perfeitamente na teoria, mas que na prática não é eficiente.
Outro pormenor que, por completo, arrasa qualquer ideia de que Ryback poderá representar uma ameaça viável ao campeão e ao Título é a falta de preocupação mostrada pelo próprio campeão.
Como foi visto na última edição da Raw, John Cena preferiu pedir emprestadas as catch-phrases de Daniel Bryan para criar um segmento cómico, ou para tentar criar um segmento cómico, para falar do seu adversário.
A WWE possui em mãos uma besta destruidora que consegue aplicar um Shell Shocked a Mark Henry e com uma aparência absolutamente assustadora e em vez de ter o campeão a tratá-lo com o maior respeito e cuidado, mete-o a fazer piadas.
Tal como já afirmei várias vezes em edições deste espaço, percepção é realidade nesta indústria. Se John Cena, o campeão da WWE e a maior personalidade desta indústria, faz piadas sobre a possibilidade de enfrentar Ryback, não o levando a sério de todo, porque razão é que os fãs deverão fazer o contrário?
Porque razão é que os fãs devem sequer preocupar-se com Ryback? Se este é alvo de chacota por parte do próprio campeão, porquê vê-lo como uma ameaça legítima? E isto é que é verdadeiramente frustrante. Porque nem sempre é preciso uma série de combates de meia dúzia de minutos ao longo de semanas para mostrar que alguém pode ser considerado uma ameaça. Basta fazer com que os indíviduos certos o tratem como tal.
Vejamos o caso dos The Shield! Desde que chegaram à WWE, lidaram maioritariamente com main-eventers que não se riram deles, não os gozaram, não fizeram deles alvo de chacota. Muito pelo contrário, trataram-nos com a seriedade que era necessária. E hoje, os The Shield com apenas poucos meses no roster principal, estão muito mais perto de serem considerados main-eventers pelos fãs do que Ryback que se encontra no roster principal há mais de um ano. Com gestos tão simples, a WWE poderia fazer a diferença, contudo escolhe não o fazer.
E, mais uma vez, John Cena sai por cima. Não só John Cena fez de Ryback um alvo de chacota no início da Raw, como terminou o episódio a arrasá-lo. Mais uma vez.
É desta forma então, que daqui a uma semana, ambos se irão enfrentar pelo Título da WWE, no Extreme Rules. As apostas, como seria de esperar, recaem sobre John Cena no que será o “tudo ou nada” para Ryback.
Ryback precisa de vencer este combate e precisa de se tornar campeão da WWE. Esta situação foi adiada no Hell in a Cell, graças ao reinado de CM Punk e a toda a situação com The Rock que depois acabou por se desenvolver, e é bastante visível a situação em que Ryback ficou devido a isso. Todas as suas derrotas tiveram desculpas plausiveís, mas mesmo assim tiveram impacto.
Tal impacto que a situação tornou-se inadiável. Depois de uma mudança de atitude e de todas as justificações dadas, é absolutamente inconcebível não ter Ryback a vencer o Título. É preciso uma vitória para validar estas recentes acções. É preciso um Título para validar o potencial de Ryback como main-eventer. É preciso tratá-lo como main-eventer agora para validar a aposta que foi feita nele desde que se estreou o ano passado. É agora que se pode criar um main-eventer e ver se Ryback consegue fazer um bom trabalho.
Como é natural, Ryback ainda tem uma carreira longa pela frente. Perder esta oportunidade não significa que nunca mais volte a ter outras ou que não se possa tornar um main-eventer no futuro. Contudo, a verdade é que precisam de se criar estas estrelas quando se tem a oportunidade na mão. Não se pode desperdiçar estes momentos, adiá-los para mais tarde e depois estranhar quando as coisas não correm bem.
Não há mais saídas, não há mais desculpas. John Cena não precisa do Título, não precisa de mais um reinado. A WWE, por sua vez, precisa desesperadamente de mais main-eventers e de alguém que consiga trazer algo de novo, em todos os sentidos. John Cena já lutou com toda a gente e rivalizou com a grande maioria pelo Título. A ele, este reinado já não lhe vai fazer diferença. A única coisa que John Cena precisava era vencer The Rock na Wrestlemania e receber o testemunho e isso já aconteceu.
O ideal para Ryback seria que este tivesse um longo e forte reinado como monstro destruidor até que um babyface merecedor de o derrubar. Contudo, antes de se pensar em como este irá perder o Título, é necessário tornar este reinado naquilo que faz de Ryback alguém que merece a atenção dos fãs. Resta saber se este é capaz de o fazer.
A verdade é que a estipulação em que este combate se irá realizar – Last Man Standing – pode ajudar perfeitamente na transição do Título e em tornar Ryback numa ameaça legítima. E, para bem do main-event na WWE, para bem do futuro da companhia que precisa de main-eventers que possam substituir ou pelo menos ajudar a encobrir a ausência de estrelas lesionadas, é isso que precisa de acontecer. Pelo menos, é assim que o vejo. Da minha parte é tudo, até à próxima edição!
18 Comentários
Belo artigo Salgado. Concordo 100%. Mas te faço uma pergunta: Se Ryback perder, achas que ele irá migrar imediatamente para o mid-card?
Obrigado 🙂
Caso perca, não acredito que fique automaticamente no midcard, pois consigo ver a WWE a manter a sua aposta e a ignorar a falta de credibilidade que mais uma derrota numa altura crucial da sua carreira irá causar. Contudo, facto é que a falta de credibilidade irá continuar e, no geral, os fãs não terão qualquer razão para o levar a sério.
Mas não acha que a carreira de Reeves com essa gimmick chega ao fim para os fãs mais exigentes, devido ao seu heel forçado, sua falta de intimidade com o microfone, e sendo humilhado J.Cena toda semana, e sair derrotado de novo?
Ps.: Numa analogia recente, Ryback me lembra um bocado do Vladmir Koslov, que chegou avassalador, e depois foi detonado pelo Triple H, qdo este estava rumo ao título.
Eu só pergunto isto: quando é que a autora deste espaço vai enviar estes artigos para a WWE?! É frustrante ler isto, concordar com tudo, e no fim do dia saber que não vai valer de nada… Artigo fantástico, again ( com o sotaque de Winnipeg)!
Concordo contigo em quase tudo. Só não concordo quando dizes que o Ryback tem que sair sempre por cima nos segmentos antes do combate no PPV.
Quer queiramos, quer não, nenhum lutador pode sair sempre por baixo durante a construção de uma rivalidade, mesmo que esse alguém seja o John Cena, o tal que, supostamente, vence sempre em PPV’s. Imagina que o Cena sai sempre por baixo: alguém acreditaria que ele era capaz de perder em PPV? Ainda seria pior! Se saísse sempre por baixo, a vitória tornaria-se ainda mais óbvia.
No entanto, não tenho dúvidas de que a forma como o Ryback tem saído por baixo não é mais correcta. O problema não é o sair por baixo, é a forma como se sai por baixo. Ser ridicularizado pelo Cena ( embora a parte em que ele imita a voz do Ryback tenha tido a sua piada) não credibiliza o Ryback em nada. O Ryback não se torna num lutador assustador e credível apenas por vencer o Chris Jericho. Por mais que a WWE queira, isso não chega.
A utilização do Mick Foley, mais uma vez, foi ridícula. O homem é puro ouro, vale sempre a pena ouvi-lo, mas as aparições dele nunca servem de nada! É pura perda de tempo…
Em relação à parte final do artigo, concordo, mais uma vez. E eu acredito que o Ryback pode ser campeão no final do Extreme Rules, ainda que também ache que o Cena volta a ser campeão pouco tempo depois. Mas pronto, isso sou eu que acredito sempre em muita coisa, sou um sonhador ( como o John Lennon) e no fim de contas saio sempre desiludido…
Pergunta ao Vince! Se ele mostrar interesse, tenho todo o gosto em traduzi-los para ele!
Exactamente. Não é convencional um lutador sair sempre por baixo, contudo não estamos a falar de lutadores convencionais. Estamos a falar de John Cena. Exemplo: Shawn Michaels vs. The Undertaker na Wrestlemania 25. Na construção e promoção do combate, Undertaker nunca obteve a vantagem. Shawn Michaels conseguia sempre evadir os seus ataques e/ou atacá-lo. Undertaker nunca conseguia apanhá-lo ou vingar-se. E não precisava. Porquê? Porque tinha a Streak a seu lado que valia por tudo. Exactamente a mesma coisa com John Cena e Ryback. John Cena já possui a sua invencibilidade a jogar a seu favor. Qualquer coisa que o faça sair por cima, só irá alimentar essa ideia de invencibilidade, quando o objectivo é tirar a atenção de cima de Cena e colocá-la em Ryback. Em vez de se destacar a invencibilidade de Cena, que todos já sabem que existe, começar a destacar e construir a possibilidade de que Ryback poderá vencer!
Em vez de fazeres os fãs pensar “Pronto, o Super-Cena vai ganhar mais uma vez”, colocavas os fãs a pensar “Irá Ryback conseguir ganhar?”. Em vez de pensarem em Cena, estavam a pensar em Ryback e é isso que precisam de fazer.
Não é o booking convencional mas, tal como expliquei acima, a situação também não é convencional.
JJ=RESPECT
Concordo contigo Salgado, é a grande chance de Ryback e para a WWE seria importante que ele vencesse e tem outra questão, em caso de vitória de Cena, quem seria o próximo contender? Só se a WWE realizar algum retorno no PPV de domingo que justifique muito bem a derrota de Ryback.
Sinceramente, não os estou a ver a escolher outro adversário para Cena já no próximo pay-per-view, mesmo que Ryback perca. Acho que irão dar a Ryback mais um combate, mesmo que já não faça qualquer sentido. De qualquer das formas, há que sempre ter em conta CM Punk. Nunca se sabe quando é que ele poderá voltar e o próximo pay-per-view é de facto, em Chicago. Não estou a ver CM Punk a regressar tão cedo, mas também não estou a ver a WWE a preparar um pay-per-view em Chicago sem ele. Os fãs, sem dúvida, irão pedir por ele e será estranho ele não aparecer de todo.
Muito bom artigo. Toda vez que tenho lido alguma coisa sobre o Ryback, eu sinto mais pena dessa figura. Na minha a WWE colocou ele em enrascada sem tamanho quando o colocou, com a sua credibilidade seriamente comprometida, numa rivalidade em que o título estava recém empossado. Pois acredito que mesmo que a WWE não irá tirar o título de John Cena, mesmo este sendo o multi-campeão que conhecemos, simplesmente por que este é o primeiro PPV que o rapaz ira defender seu título, e isso poderia comprometer a credibilidade do título.
Essa “iminente” derrota de Ryback, talvez pudesse ser suavizada com um amplo dominio do “monstro” nas interações de ambos tanto na fase pré Extreme Rules (o que, de fato, não aconteceu) quanto no confronto do PPV, e ainda assim, no fim do dia, o que ia contar era mais uma derrota de Ryback.
Faz todo sentido o que você disse, mas se ele vencer o Cena desvalorizaria a vitória do Cena contra o Rock na Wrestlemania .
Sinceramente, não concordo. Não há nada que desvalorize John Cena, nesta fase da sua carreira. E não há nada que desvalorize os combates na Wrestlemania com The Rock. Foram históricos, quebraram recordes e envolveram Lendas. Ninguém lhes pode tirar isso. Muito menos Ryback.
Sim, mas só acho que não teria sentido logo após bater o The Rock que é por muitos considerado um dos melhores de todos os tempos , ele perder para um sujeito que vem acumulando derrotas e mais derrotas. Acho que uma derrota no ER para o Cena só seria aceitável com alguma interferencia. Poderia ser o Shied ou algum retornante como o Batista ou CM Punk.
Adorei como sempre este artigo. Quero só dizer uma coisa em relação ao Ryback ganhar o título: Um homem só pode sonhar xD
Eu aposto muito no empate, eu acho que é o resultado mais justo e mais coerente, pois esse reinado vale muito para o Cena, é o reinado da redenção, depois de um 2012 que foi abaixo dos últimos anos, e a WWE está colocando esse reinado do Cena de uma maneria bem valorizada, principalmente depois de ter ganho do The Rock em uma revanche que a CIA mostrou como passagem tocha, com isso, não vejo o John perdendo assim como se fosse nada, para alguém que só fez perder desde que subiu ao main-event. Por outro lado, temos o Ryback que não pode perder mais, já foi descredibilizado o suficiente, não faria sentido ele perder de novo, acho que a estipulação ajuda para que isso ocorra.
Total..Concordo a 100%.
Na League vou apostar empate..parece ser o mais lógico.
Na League não há opção de empate.
Eu simplesmente não via Ryback como vencedor no Extreme Rules, mas realmente a estipulação do combate pode ajudar na transição do titulo.
Bom artigo salgado!
Excelente artigo como sempre!
O Ryback precisa da vitória no Extreme Rules para se afirmar como main eventer e para compensar aquelas derrotas seguidas em PPV’s. O mais provável é isso não acontecer mas mesmo assim ainda tenho esperança que ganhe porque temos os The Shield que podem fazer estragos. Os Shield poderão atacar o Cena e o Ryback ganha o titulo ou até pode acabar em empate. E com o empate o Ryback pode ter outra oportunidade no Payback e ganhar o titulo.