A exposição em demasia que o produto da WWE sofre não é apenas um resultado das extensas horas semanais de programação ou do seu impacto e utilização das redes sociais. Os tempos mudaram. Hoje em dia, com o acesso facilitado à internet – em comparação com outros tempos – as notícias correm extremamente mais rápido. Assim como as fugas de informação, os rumores, todos os pequenos e mais variados detalhes a que se possa ter acesso ou inventar.
Com a melhoria e o desenvolvimento das novas tecnologias, o mundo da WWE deixou de ser uma bolha intocável onde todos acreditavam – ou a larga maioria – no faz-de-conta e não questionavam duas vezes o que se passava. A bolha rebentou e o mundo foi exposto de formas novas, não planeadas originalmente, a milhões.
Ora, a notícia não é de agora e já há anos que assim o é. Há anos que estrelas da WWE incansavelmente desmistificam velhas histórias, assim como há aquelas que nunca se irão saber ao certo. Embora tal não seja novidade, esta noção tornou-se cada vez óbvia com o avançar dos tempos e, mais do que nunca, a WWE percebeu que vive num mundo que já não consegue controlar completamente.
Possíveis fugas de informação à parte, há outro aspecto fundamental do seu mundo que a WWE não consegue controlar sempre a seu bel-prazer, mas manipula a maioria das vezes com uma destreza notável. Estou a falar claro, dos seus fãs. Dos seus espectadores. Desde adultos a crianças, desde homens a mulheres, a WWE tenta prender a atenção de todos. Tarefa essa que nem sempre é bem conseguida, mas é sempre o objectivo.
O problema com que a WWE se depara através da junção de melhores tecnologias e melhor acesso a informação – verdadeira ou não – com os seus próprios fãs é o conhecimento que estes adquirem. Ou, melhor dizendo, julgam adquirir. Termos que outrora eram sagrados são agora do conhecimento público e usados com frequência. Decisões criativas são tomadas e delineadas por todos nós, seja na nossa fantasia, seja através de espaços como este, seja através de redes sociais, fóruns e por aí fora.
Resumindo, os fãs obtiveram acesso a mais informação – verdadeira ou falsa – e tal aumentou o seu conhecimento – da forma certa ou errada. Conhecimento esse que, independentemente da sua veracidade, dá a alguns fãs um sentimento se superioridade que, por vezes, pode ser bastante perigoso.
Vejamos o caso recente – que era para ter sido discutido na edição passada, dando invés lugar às discussões sobre o Money in the Bank – de Bray Wyatt.
Bray Wyatt, antigo Husky Harris, desenvolveu no território de desenvolvimento da WWE uma persona completamente diferente daquela a que tinhamos sido apresentados inicialmente. Uma persona convincente, extremamente intrigante e genial nos seus detalhes. A estreia de Wyatt e a da sua “família” era ansiosamente aguardada por todos os que tinham visto o seu trabalho no NXT ou que tinham ficado curiosos após as vignettes a promover a estreia. O receio de todos era unânime: que a WWE não fizesse um trabalho à altura de tão magnífica criação.
Receio esse que, na minha mais humilde opinião, se veio a provar infundado. Contudo, após semanas de enigmáticas vignettes – que mais uma vez provam a qualidade da equipa de bastidores da WWE –, de uma entrada hipnótica que apenas serviu para complementar a sua personagem e de uma apresentação magistral, vários fãs fizeram-se ouvir através de cânticos referentes à antiga persona de Wyatt.
Os insultos a tais fãs choveram por todos os lados. Tais fãs foram descritos como sendo sedentos de atenção e ignorantes que preferiram colocar a sua arrogância acima de uma apresentação magnífica.
E é aqui que o problema referido acima, e a falta de controlo que a WWE possui derivado do mesmo, se manifesta de forma negativa. A persona de Husky Harris é relativamente recente e teve considerável destaque na WWE, portanto poucos são os fãs que não o reconhecem desses tempos. Porém, apenas uma pequena porção destes fãs decidiu fazer-se ouvir com o cântico mais inoportuno, numa altura que definitivamente não pedia por aquele tipo de comportamento. É o mesmo tipo de fãs que grita “What?” a Undertaker, durante uma promo deste. Ou que gritou “Albert” a Tensai, aquando a sua estreia.
São fãs que, inebriados com a ideia de supostamente possuírem um conhecimento mais vasto que a população geral, querem marcar a sua presença. Usando o calão comum, são chico-espertos.
Essa é grande desvantagem desta exposição da WWE e o seu grande problema. Pois este tipo de fãs não pode ser domado e dificilmente manipulado. São estes que quase arruínam – ou conseguem arruinar – bons momentos e fazer o resto do comum dos mortais ficar embaraçados com o seu comportamento.
É um dado adquirido que as pessoas possuem o direto à sua opinião e que a compra do bilhete para o evento dá o direito aos indivíduos em questão de se manifestarem como bem entenderem (desde que não violem as regras do recinto, está claro). Contudo, se há uma coisa em que firmemente acredito é que o direito à liberdade de expressão e a possibilidade de compra não dão direito ou justificam comportamento destrutivo e insultuoso ao produto apresentado.
Já para não referir que, supostamente, o brilhantismo da persona de Bray Wyatt seria algo que este tipo de fãs se orgulharia de apoiar.
Assumindo com pouca dificuldade que estes são os mesmos fãs que se queixam diáriamente da repetição de histórias e personagens na WWE e no facto de John Cena ainda ser a figura principal da companhia, não deixo de achar uma certa ironia no facto de sabotarem a grande estreia de uma das potenciais principais estrelas do futuro da WWE. Não é irónico pensar que estes fãs estarão a sabotar a cura dos problemas que crêem que a WWE tem?
Sinceramente, não estou preocupada com a forma como tal poderá afectar Bray Wyatt. A arrogância deste tipo de fãs e a sua necessidade de se considerarem e assumirem como “inteligentes” dificilmente irá afectar este fantástico grupo. Por vezes, a qualidade de algo é tão forte que chega a ultrapassar todos os obstáculos. Além disso, como pude constatar pela plateia presente na passada Raw, esta moda poderá não pegar, pois os fãs realmente inteligentes não precisam de se afirmar à custa da qualidade daquilo que tanto apreciam.
Contudo, esquecendo a porção de fãs recentemente mencionada, a WWE sempre teve uma especial habilidade para controlar e manipular os restantes fãs. Ora, na Era actual, com o novo acesso dos fãs e o conhecimento que consigo trás, a WWE passou a enfrentar novos obstáculos, além do referido acima.
Spoilers a toda a hora, sussurros que começam num canto dos bastidores e terminam na internet com mais alguns pontos e vírgulas acrescentados, surpresas planeadas com tanto cuidado que são arruinadas ao último momento. Segundo quem sabe mais, antigamente não era assim. Não era tão difícil. O acesso dos fãs era restrito e tudo era minimamente controlado.
Passámos de uma Era onde os heróis e vilões não podiam ser vistos juntos publicamente à Era onde a vida pessoal dos lutadores é conhecida por todos, até pelos mais desinteressados no assunto.
A realidade, frequentemente usada na Attitude Era para salvar a companhia da feroz competição, tornou-se também uma desvantagem e um obstáculo que precisam de enfrentar.
E, graças a vários exemplos recentemente que passarei a enumerar e explicar, posso assumir que a WWE começou a defender-se destas dificuldades usando as armas dos fãs contra estes mesmos. A sua arrogância de conhecer melhor o produto que os próprios e as suas constantes interferências no mesmo, seja de que modo for, são armas que a WWE aprendeu a usar bastante bem para levar a melhor.
Primeiro que tudo, a WWE finalmente começou a abrir as suas portas e a reconhecer que os fãs, de facto, possuem algum acesso, tornando os segredos e as surpresas cada vez mais raros. Portanto, após dar esse passo, a WWE começou a provocar os fãs. A gozar com eles. A testá-los. Tudo através de pequenos actos que os enfurecem, emocionam, frustram e deixam extremamente confusos. Porquê? Porque não era o que estavam à espera.
Tudo não passa de uma provocação. Uma lenta e inteligente provocação que termina com a WWE a conseguir exactamente o que quer: levar os seus planos a bom porto, ao mesmo tempo que consegue suscitar reacções dos fãs, até mesmos dos que julgavam saber melhor.
Creio que vários exemplos podem ser encontrados ao longo dos últimos anos, mas seguidamente irei citar apenas os mais recentes que creio que se enquadram nesta situação.
A início, não estranhei a forma como a história de CM Punk e Chris Jericho se desenvolveu. CM Punk não apareceu uma única vez para promover o seu combate no Payback. Aliás, nem se pronunciou sobre o assunto nas redes sociais. Foi tudo feito, e muito bem feito, entre Jericho e Heyman. Tal não me fez confusão, esperei que tudo tivesse um objectivo no fim. Contudo, tal como se esperava, Punk apareceu em Chicago, como prometido, lutou o combate respectivo e continuou a sua vida, apenas tendo criticado Paul Heyman na sua forma de tomar decisões.
E o que mais me intrigou foi mesmo isso. Só esse aspecto é que foi o resultado de tudo isso. A estrela mais importante do pay-per-view – visto que era em Chicago, podemos assumir que era Punk, sem dúvida – nunca se pronunciou sobre o combate e, supostamente, até podia não aparecer. Algo que é absolutamente chocante, apenas teve esse resultado.
Ora, embora fosse natural que este aparecesse – a WWE certamente não se iria querer arriscar a lidar com todos os fãs insatisfeitos de publicidade enganosa – quantos fãs podem dizer que não sentiram uma pequena dúvida de algo acontecesse?
Quantos rumores não correram de que tudo e mais alguma coisa poderia acontecer? Contudo, tudo correu normalmente. CM Punk chegou, ganhou e foi-se embora como se fosse perfeitamente normal a construção do evento. Haverá maior provocação aos fãs que tudo isto?
Também no Payback outra situação insólita ocorreu. Dolph Ziggler, na sua primeira defesa em pay-per-view após semanas de lesão, perdeu o Título num dos resultados mais chocantes do ano. Aliás, pude concluir tal através da League. Mais do que perder o Título, Dolph Ziggler – regressado de um traumatismo – passou o combate inteiro a levar com golpes direccionados à cabeça.
Com toda a sinceridade, assisti a este combate pasmada com o que se estava a suceder e de coração nas mãos. Vince McMahon tinha chegado a dizer, via redes sociais, que temia manobras direccionadas à cabeça. E ali mesmo, à nossa frente, estava um combate baseado apenas nisso!
Em história e com as personalidades em questão, o que a WWE fez foi lógico e já há muito pedido por vários fãs de forma incessante e ensurdecedora. E no entanto, ali estava. Tudo o que os fãs tinham pedido, poder apoiar Ziggler livremente, estava a ser dado. Apenas de uma forma, no mínimo, curiosa. Pelas reacções que segui em directo, sei que não fui a única a reagir da mesma forma.
E ainda bem que não fui. É por isso que vejo Wrestling. Pela emoção que as histórias contadas me fazem sentir. Pela incrível capacidade que estes lutadores têm de comunicar com os fãs de todas as formas possíveis. É por isto que sou fã. Para ser ludibriada, chocada, alegrada… Para, acima de tudo, sentir o que está a ser contado.
Se alguma vez me tivessem dito que seria assim que o combate iria decorrer, ter-me-ia rido a alto e bom som por alguém julgar que a WWE iria arriscar novo traumatismo em Dolph Ziggler. E no fim, fui enganada. Fui enganada por uma excelente história com ainda melhor resultado. Dolph Ziggler é agora face, tal como muitos pedimos. Se isto não foi outra provocação, então o que foi?
Outro exemplo perfeito foi a reforma de Mark Henry. Como referi em edições recentes, tudo foi brilhantemente construído, deixando pistas nas redes sociais – uma das armas principais dos fãs, devido aos deslizes que as estrelas por vezes cometem –, montando uma rede perfeita em que a maioria dos fãs caiu.
A promo de Mark Henry ajudou. O público presente também. As suspeitas podiam existir, mas porque razão não haveria Mark Henry de se reformar? Com a sua idade em conta e a família – também referenciada nas ditas redes sociais – seria apenas natural vê-lo ir. Tudo tão bem manipulado que enganou todos. Ou, quase todos.
Em todos os exemplos referidos, um a um, a WWE usou os conhecimentos que os fãs têm, ou julgam ter, e todas as suas armas. Uma a uma e o resultado? Não foram só grandes surpresas. Não é disso que se trata. Isto não é o mesmo que planear quem vai aparecer no Royal Rumble e surpreender mais fãs.
O que se trata aqui é brincar com o que os fãs dizem conhecer. É levar a melhor sobre as suas tácticas e interferências na indústria. Isto é a WWE a mostrar que sabe perfeitamente como deve apresentar o produto e obter aquilo que é suposto obter. Isto são provocações que nos fazem discutir o assunto até não parar.
Ainda mais recentemente, pequenas indirectas foram mandadas. Indirectas aos fãs que mostram que a WWE sabe perfeitamente com que audiência está a lidar e do que esta é capaz. Entre Triple H a desejar boa sorte a Brad Maddox numa forma famosamente conhecida por ser usada para demitir talento, e Michael Cole a perguntar em comentário “Who gets higher than Rob Van Dam?”, numa alusão às actividades de RVD fora dos ringues, é impossível não pensar que é tudo uma provocação.
Uma atrás da outra, com diferentes capacidades de chocar, a verdade é que estas indirectas possuem o mesmo objectivo: instigar os fãs.
O último exemplo que tenho para abordar e, a meu ver, o mais fulcral foi a vitória de Randy Orton no Money in the Bank. No mesmo combate onde as apostas recaiam todas no único candidato lógico e mais popular da companhia: Daniel Bryan.
O Universo WWE – como eles tanto gostam de apelidar – estava em força a apostar em Bryan. Afinal, porque não? Porque não apostar no indivíduo mais popular? Era o que fazia sentido. Contudo, Bryan não ganhou. O que é que isso significou? Nada, pois na noite seguinte estava anunciado que iria lutar com John Cena – a cara da companhia – no segundo pay-per-view mais importante do ano.
A WWE apostou em Bryan. Aliás, apostou nele de uma forma extremamente arguta e inteligente, mas não apostou nele da forma que todos esperávamos. A WWE fez de tudo para promover Bryan devidamente nas semanas que antecediam o Money in the Bank, chegando mesmo a fazer dele um dos homens de destaque do combate. Porém, só na noite a seguir à esperada é que o grande push de Bryan – que todos andavam a prever – aconteceu.
De uma forma muito semelhante ao caso de Ziggler, a WWE deu aos fãs o que estes queriam, mas de uma forma extremamente disfarçada. A WWE manipulou tudo de forma perfeita. Daniel Bryan foi mantido longe dos olhos de todos, atrás Wade Barrett, Antonio Cesaro e Jack Swagger, de forma a que não fosse apanhado pelas cameras de nenhum ângulo.
John Cena, disfarçando de forma terrível devido aos cânticos incessantes dos adeptos que pediram por Daniel Bryan, evitou ao máximo mencioná-lo no seu discurso at´que, ao som de uma das maiores ovações que ouviu recentemente, finalmente o anunciou como seu adversário, levando a que o Barclay’s Center explodisse de alegria e com muitos “YES!” à mistura.
A genialidade por detrás deste plano não pode ser negada. Se a WWE tivesse atribuído a mala de Money in the Bank a Daniel Bryan, mesmo com o apoio enorme que os fãs em Filadélfia iriam dar – pois, todos sabemos que iriam –, Bryan continuaria a ser uma escolha da WWE. Continuaria a ser a WWE a escolher Bryan como próximo candidato ao Título.
Na Raw, a situação foi completamente ao contrário. De forma não muito subtil, a WWE deixou que os fãs sentissem um pouco do controlo que tanto anseiam e pelo qual tanto lutam. A WWE deixou os fãs escolher o seu representante. É claro que foi tudo planeado. É claro que a WWE sabia o que isso acontecer.
Todavia, isso não interessa. O que interessa é que naquela noite, os fãs presentes no evento gritaram por Daniel Bryan e escolheram-no para desafiar John Cena, assim como muitos estavam a desejar nas suas casas.
A WWE não deu aos fãs o que eles queriam da forma como estes pensavam que iria acontecer. A WWE deixou os fãs escolher e lutar. Afinal, não é uma das queixas mais frequentes dos fãs que a WWE não ouve a sua audiência? Que a WWE não quer saber do que os fãs pensam, especialmente no que toca a John Cena? Pois, na passada Raw, não foi isso que aconteceu.
Tudo orquestrado de forma perfeita para, como tenho vindo a referir, manipular os fãs e atribuir-lhes o controlo que estes tanto querem e pelo qual tanto lutam, mas de uma forma que lhes seja conveniente. E não há nada de mal com isso. Isto é apenas a WWE a proteger o seu produto e a tirar o controlo que podem achar excessivo das mãos dos fãs.
Poderei estar enganada – aliás, como constatado várias vezes neste espaço – mas estou a contar com mais atitudes do género em breve, especialmente depois do segmento de bastidores envolvendo Brad Maddox, Stephanie McMahon e Triple H relativamente à possível escolha de John Cena.
A ideia de que Vince McMahon não gosta de Daniel Bryan foi dada a entender durante esse segmento e, dada a estatura de Bryan e várias referências que Vince fez à mesma em televisão, levam o fã a não duvidar. Afinal, nunca foi novidade que a WWE sempre deu primazia a lutadores com maior estatura e físico.
Porém, como Shawn Michaels, Jim Ross e Mark Henry afirmam, tal não significa que Vince não goste de Bryan. Aliás, segundo estes, Vince pensa exactamente o contrário.
Enquanto Henry defendeu na sua última entrevista a Pete Rosenberg que, embora Vince não queira apoiar lutadores de pequena estatura, este irá sempre dar-lhes uma oportunidade, Jim Ross fez questão de clarificar no seu blog que se Vince não gostasse de Bryan, este último não estaria na posição em que está. Por último, Shawn Michaels assegurou – via redes sociais, apósum mal-entendido que implicava Bryan como alguém em quem Vince não tinha fé – que Vince é grande fã de Daniel Bryan.
Ora, se Vince gosta e é fã de Daniel Bryan, qual foi a razão por detrás deste segmento na Raw?
Na minha opinião, que poderá ser confirmada ou desmentida nas próximas semanas, a WWE vai usar uma das noções mais debatidas e conhecidas pelos fãs: que Vince não é fã de lutadores com a estatura semelhante a Daniel Bryan, pois tal não corresponde ao protótipo que tinha sido idealizado para lutador da WWE.
Tal noção é real e admitida, contudo não significa que – tal como Henry referiu – lutadores não tenham a sua oportunidade. Shawn Michaels e Bret Hart tiveram numa Era onde era ainda mais difícil do que agora para lutadores com menos físico e estatura chegarem ao topo.
Contudo, acredito que a WWE irá usar essa noção que os fãs conhecem para, novamente, os instigar e provocar. Que mais poderá poderá reforçar o apoio dos fãs a Bryan, reforçando assim a ideia de que este é se representante, que Vince McMahon a dizer que Bryan não pode ser campeão da sua companhia?
Aliás, tal vem exactamente coincidir com a noção que estabeleci acima dos fãs frequentemente protestarem que a WWE não sabe o que estes querem. Desta forma, a WWE possui duas frentes através das quais podem provocar os fãs. É brilhante. Mais uma vez, a WWE desarma os fãs usando as armas que estes sempre julgaram ter contra si mesmos.
Desta forma, os fãs não terão apenas o seu representante, por eles escolhido, terão também na sua frente Vince McMahon, o homem por detrás de tudo e que nos tem manipulado a todos, tal como um fantoche. Desta forma, a popularidade de Bryan aumenta – se é que é possível, os fãs têm em suas mãos a sensação de controlo que tanto desejam e o próprio Vince, o homem a quem sempre quiseram dizer o que queriam.
Vince irá, de forma indirecta, instigar os fãs a apoiar Bryan e a provar que este está errado. Que lutadores da estatura de Bryan podem vender pay-per-views quando estão no topo. Que lutadores como Bryan podem entreter as massas.
No fundo, a WWE está a fazer o que sempre fez. Mexer com os fãs, mexer com as suas emoções, obrigá-los a esquecer tudo o que sabem ou julgam saber para, durantes aqueles breves momentos, se deixarem levar. A WWE está a provar que, por muitas fugas de informação, por muitos rumores que possa surgir, por muitas surpresas arruinadas, no fim, sabem perfeitamente como entreter uma plateia e manipulá-la da melhor forma.
Desta forma, fazem com que os seus fãs se invistam emocionalmente até à exaustão, devido à confusão, preocupação, frustração e raiva que nos causam. Desta forma, eles fazem-nos sentir e viver o Wrestling da forma como este é suposto ser vivido.
Por muitas discordâncias que possam haver, no fim do dia eles escutam-nos, sabem o que nós queremos, sabem como o apresentar e, acima de tudo, sabem sempre mais que nós. Afinal, os tempos podem ter mudado, a tecnologia pode ter evoluído, mas o resultado é o mesmo. A WWE adaptou-se e evoluiu também. O resto é conversa. Enfim, desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição.
79 Comentários
Muito bom artigo!
De facto há muitos fãs desses, que se acham os chico-espertos e que vão para lá arruinar o show.
A WWE agora tem melhorado muito, e é claro que tende em surpreender cada vez mais os fãs, mas depois como tu disseste há sempre fugas de informação, e ainda por cima com aquele caso da semana passada daquele site que divulgou os resultados do MITB e que influenciaram muito as apostas, essas fugas de informação podem deixar a WWE numa má situaçao, portanto a WWE tem de ser mais cuidadosa quanto a isso.
Concordo praticamente com tudo o que tu disseste.
Obrigado pela apreciação 🙂
“Nossa, que biolência” de artigo! Gostei muito do artigo Salgado 🙂
Concordo contigo Marta. Muitas vezes temos ideia de que conhecemos todas as jogadas da WWE e como tudo isto funciona, quando na verdade os nossos conhecimentos estão abaixo do que realmente julgamos. No fundo, acho que tudo isto é natural, porque ao fim de uns bons anos a ver Wrestling, julgamos começar a perceber toda a metodologia por detrás desta arte.
Falando da estreia da Wyatt Family, fiquei algo aborrecido quando ouvi alguns fãs pela personagem antiga do Bray Wyatt, assim como muitos fãs deste wrestler/gimmick devem ter ficado. Ora, o agora Bray Wyatt teve oportunidade de voltar para o território de desenvolvimento da WWE com o objectivo de desenvolver uma nova personagem, uma gimmick inovadora que o distinguisse dos restantes lutadores, para depois correr o risco de ver a nova personagem estragada porque “meia-dúzia” de fãs que se lembraram de cantar “Husky Harris” (Austin Aries para alguns xD)?! Felizmente que isto não virou moda, mas caso virasse, penso que o Wyatt conseguiria ultrapassar a situação facilmente, nem que fosse com uma simples promo em que falasse da personagem antiga.
O caso do Orton é capaz de ter sido aquele que mais chocou. Eu comecei a estranhar bastante toda esta construção em torno do D-Bryan. Aliás, antes do PPV, cheguei a dizer que toda esta construção em torno do D-Bryan não teria qualquer ligação ao MITB Ladder Match, mas teria ligação com o combate que muito provavelmente iria ter com o Cena no SummerSlam, de forma a que não parecesse tão forçado um combate entre alguém com a estatura do D-Bryan frente a alguém com o Cena. Por já não acreditar na vitória do Bryan, apostei numa vitória do Orton porque vi aqui uma oportunidade dele voltar à ribalta. Ainda pensei que toda esta construção em torno do D-Bryan fosse uma jogada da WWE para nos levar a duvidar da sua vitória por parecer tão óbvia (o que me aconteceu inicialmente), quando na verdade eles iriam mesmo pelo caminho mais simples e lógico, dando a vitória ao D-Bryan.
A escolha do Bryan pelo “WWE Universe” (destesto esta expressão -.-‘) para enfrentar o Cena pareceu-me estranha, mas o momento acabou por ser tão bom que acabei por não dar muita importância. Assim que o Cena abriu a boca e disse “Daniel Bryan”, o pop que este recebeu foi ensurdecedor. Foi um bom momento. De qualquer das formas, não acredito que o McMahon goste assim dele como dizem…
Quanto ao caso do Punk no Payback também concordo contigo.
Agora é esperar que o Bryan saia do SummerSlam como WWE Champion. Quero muito que D-Bryan saia de lá campeão, mas tenho uma certa dificuldade em imaginar tal cenário…
Obrigado pela apreciação e ainda bem que gostaste 🙂
E no fundo até compreendemos, isto com os anos também começa a tornar-se um hábito, mas é importante não esquecer que basta “eles” quererem que ficamos a andar às rodas que nem baratas tontas. O poder continua a ser deles, embora nós claro tenhamos a nossa influência.
Pessoalmente, no que toca à estreia da Wyatt Family, fiquei extremamente irritada. Sim, creio que Wyatt iria sempre conseguir ultrapassar a situação, mas não sei se mencionar o problema em questão não iria estar a piorar tudo. Afinal, seria estar a dar atenção e importância às medíocres vozes que se fizeram ouvir.
Como fã, de uma forma mais pessoal, sempre me pus de pé atrás com a vitória do Bryan, para não sair muito desiludida caso não acontecesse. Mas, tal como disse na semana passada, era o que logicamente fazia mais sentido, a meu ver, daí ter sido tão chocante.
Ahahaha eu sei que muitos detestam, foi também por isso que usei! É o que eles nos chamam, mas ninguém gosta 😛 Ele gosta, ele gosta… É como o JR diz, se não gostasse, o Bryan não estava onde está. Além disso, para que é que o Michaels iria mentir?
Pois, não imagino de todo, mas gostaria que acontecesse xD
Que artigo fora de série, muito bem feito mesmo. Parabéns!
Muito obrigado pelo elogio 🙂
Artigo fantástico Salgado!
A escolha do tema foi brilhante. Não me lembro de alguma vez ter lido, em site nenhum, um artigo a debater este tema, e na era em que vivemos é um tema sempre muito atual (especialmente agora, devido à abundância de casos nos últimos tempos). A sensação que eu tenho é que, apesar da WWE sempre ter feito isto bastante bem, agora fá lo ainda melhor. Digo melhor em relação há meia dúzia de anos atrás, quando todo este “conhecimento” dos fãs se intensificou. Ao início penso que ficavam um pouco atrapalhados, uma vez que nunca tinham enfrentado este problema antes (tudo isto eu estou a supor pelo produto que depois é apresentado, não quer dizer que seja verdade, mas que as decisões não apresentavam tanta audacidade neste aspeto, isso não apresentavam), mas agora manipulam os fãs de forma perfeita. Os acontecimentos que apresentaste são ótimos para exemplificar a situação, e a verdade é que todos eles são algumas das melhores decisões tomadas pela WWE nos últimos tempos. Estas “brincadeiras” são extremamente eficazes, e quem continuar a achar que a WWE não ouve os fãs e que não sabe guardar surpresas que venha ler este artigo. 🙂
Quanto ao Bray Wyatt, de facto os cânticos pioraram um pouco o momento, mas nada de significativo, nem perto de diminuir o possível sucesso futuro desta gimmick. Além disso não se voltaram a ouvir. Pode ser que tenha sido um “one night only”. Concordo que a maioria dos fãs provavelmente conhecia a gimmick “Husky Harris”, mas alguns sabem apreciar o espetáculo e colaborar, outros, para conseguirem ter atenção, são destrutivos. Mas lá está, cada um faz o que quer nos shows, por isso não vou debater mais esse tema.
Esta storyline entre o Bryan e o Cena tem tudo para dar certo, especialmente se tiver o Vince envolvido. É no aspeto referido neste artigo que se percebe o porquê de a WWE ter optado pela escolha direta do candidato por parte do campeão em vez de um combate pela oportunidade. A storyline VAI BASEAR SE NISSO (se não se basear nisso mas sim nas Bellas, retiro todos os meus elogios xD). Claro que não parece muito justo e não dá o momentum que um combate poderia dar ao candidato principal, mas a possível qualidade da storyline compensa isso.
O facto de o Bryan ter ganho a oportunidade após o MITB também foi muito inteligente, uma vez que permitiu que tudo o que os fãs queriam que acontecesse com o Bryan se passasse, e ainda assim dar uma oportunidade ao Randy Orton. Muito bem!
Artigo excelente.
Um sincero obrigado pelos elogios 🙂
Claro, a situação sempre ocorreu, mas nos dias que correm senti que fosse ainda mais digno de discussão!
Não acho que estejas errado, é apenas natural assumir que a própria WWE demorou o seu tempo a evoluir de acordo com os tempos e adaptar-se às novas situações. Tal não é nada que tenham enfrentado antes, especialmente com o produto tão exposto. Além disso, não é novidade que durante muitos anos, Vince sempre ignorou o impacto destas situação e nunca a levou a sério. Julgo que se nota mais recentemente o facto de terem decidido “entrar no jogo”, por assim dizer.
Também acho que tenha sido apenas uma ocasião, mas continua a ser lamentável para o que estava a ser apresentado.
É assim, temos ver que faltam 4 semanas para o Summerslam, ou seja 4 Raw – incluindo a de hoje, com a estreia do reality show (onde Bryan e Cena são extremamente destacados) pelo meio. É apenas natural que as Bellas tenham o seu quê na história e que apareçam. Eles têm que promover o evento. Provavelmente, até prometeram tal coisa à E!. Contudo, depois do segmento com o Maddox, Steph e HHH, não acredito que seja a única coisa que irá mover a história. Acho que as Bellas terão a sua atenção, mas não serão o foco principal.
Fantástico, simplesmente fantástico. Artigo soberbo, épico, genial… Provavelmente, o melhor artigo que já li neste site. C’um catano!
O meu comentário a este artigo é… aahhh…. bem, digamos que… enfim, não tenho rigorosamente nada a dizer. Revejo-me em cada uma das tuas palavras.
Continua assim Salgado.
Bem Daniel, fico sem saber como responder a todos estes elogios! Muito, muito obrigado pela tua apreciação 🙂 Fico muito contente por ver que o artigo foi tão bem recebido pela maioria! Mais uma vez obrigado e tentarei continuar, sim 🙂
Finalmente dás sinal de vida nos comentários…É quase caso para dizer “Welcome back!” lol
Baita artigo, parabéns!
Obrigado 🙂
Artigo completamente genial!
Brilhante!!
Muito obrigado pela apreciação 🙂
Espetacular artigo Salgado.
Muitos fãs que se julgam serem os donos da verdade, pensam que a WWE não esta a nos ouvir, mas a grande verdade é que a WWE sabe nos “manipular” muito bem, tanto que prende a nossa atenção e por isso que todos nós vivemos e respiramos o wrestling.
Sobre o segmento final da Raw, eu gostei muito dele, pois não teríamos este momento de delírio do público, que para mim entrou para a história, pois a grande maioria dos fãs queria este combate para o próximo PPV e poderá ser o grande momento na carreira de Daniel Bryan.
Se tivéssemos um combate para a definição do contender, como muitos críticos deste momento queriam, não teríamos o mesmo êxtase do público, e não precisamos ir muito longe para atestar isso, basta pegar como exemplo o combate para definição do adversário de Undertaker para a Wrestlemania 29, onde todos sabíamos que seria CM Punk o vencedor e tivemos aquele combate apenas para chancelar uma certeza e a vitória de Punk não teve toda essa magnitude do que a simples escolha de Bryan a disputa do WWE Championship, que levou a arena ao delírio.
Fantástico texto Salgado.
“Se tivéssemos um combate para a definição do contender, como muitos críticos deste momento queriam, não teríamos o mesmo êxtase do público, e não precisamos ir muito longe para atestar isso, basta pegar como exemplo o combate para definição do adversário de Undertaker para a Wrestlemania 29, onde todos sabíamos que seria CM Punk o vencedor e tivemos aquele combate apenas para chancelar uma certeza e a vitória de Punk não teve toda essa magnitude do que a simples escolha de Bryan a disputa do WWE Championship, que levou a arena ao delírio.”
Tudo dito.
Foi mesmo muito bem dito! Ás tantas se a WWE seguisse esse caminho de contender match havia pessoal a queixar-se na mesma como isso do Punk vs Taker. Para mim foi dos maiores momentos do ano.
Respeitem a barba
Agradeço imenso os elogios, Mário 🙂
Exactamente e estou absolutamente de acordo!
Que é que é isto oh meu? WOW… fabuloso mesmo.
O Bleacher Report tem que começar a ver isto…
E olha que o Bleacher Report por vezes tem artigos fracos. Não sei se a Salgado tem um bom inglês, mas se tiver, poderia escrever lá artigos.
Tem um excelente inglês. E já há muito tempo que tenho essa opinião de sites estrangeiros lerem isto. Isto, claro, para não dizer pessoas mais importantes na indústria do Wrestling…
Mesmo. Estou me a lembrar, por exemplo, do “Big Nasty” que só faz artigos de m**** e tem um lugar lá no site. Se ele consegue, emtão a Salgado nem se fala.
nao sei se conheces mas a sharon glencross também faz artigos de porcaria…
Sim, eu era para dizer essa também, só não disse porque acho que por vezes exageram com ela (se bem que ela às vezes escreve artigos a noticiar algo que já foi noticiado por outro autor há horas, e parecem autênticas cópias, mas enfim). Mas também não gosto dela. Quis é dar aquele que para mim é o pior exemplo xD.
Ahahaha Obrigado pela apreciação, Frederico 🙂
Excelente artigo! Nada a acrescentar.
Obrigado 🙂
Não estranhem este mail porque estou a usar do meu primo, ok?
Como já disse bom artigo, na minha opinião poderias ser booker na wwe não só por este artigo mas pelosi outros também.
I’m speechless 😀
Eu? booker da WWE? Ahaha, obrigado pelo elogio 🙂
O Bryan era o candidato mais lógico para ti e para a maioria.
Eu no teu artigo na semana passada disse que ou ganhava o RVD para lhe darem um último reinado ou que então era o Orton. A mim não me surpreendeu em nada.
Grande artigo.
Tu tens um artigo? xD Agora fiquei curioso…
Porque haveria de ter?
Sim, para mim era o candidato que via como mais lógico, porque a meu ver fazia todo o sentido. Expliquei na semana passada.
Obrigado 🙂
Fantástico artigo! Dos melhores que já li!
Muito obrigado 🙂
Estou como o Daniel. Não há mesmo grande coisa a dizer. Deixa-nos sempre sem palavras. Impecável.
Já agora, tendo em conta que em termos de kayfabe o Vince detesta o Bryan, será que podemos ver o Vince a aparecer a meio do combate e a tentar lixar o Bryan e com isso o Cena distrai-se ou dizia “not this way” e o Bryan conseguia a vitória? Eu sei que é bastante parecido com o MitB 2011, mas não tinha que ser igual. Há diferentes formas de fazer.
o k acho que vai acontecer é que até o summerslam o vince vai fazer uma coisa do género de quem vencer bryan num combate fica com o lugar dele (raws e samckdowns)… assim ganhando a td e tdos chegará ao summerslam com um hype altissimo e deixar a duvida no ar da vitoria no combate..
deem o titulo ao bryan!!!
Muito bem pensado, embora ache que isso é bastante improvável de acontecer. Mas quem sabe?
Ahahaha obrigado 🙂
É assim, até faz sentido, embora esteja mais inclinada para o cash-in de Orton, como Del Rio quase fez nessa noite, só que desta vez era bem-sucedido. Orton representante de Vince? Quem sabe…
Um artigo fenomenal, escrito na perfeição!
Descreveste na perfeição o que a WWE tem andado a fazer, nunca na historia da WWE as redes sociais foram tão importantes como agora.
arrisco a dizer que nunca me interessei pela WWE como agora muito pelo que dizemos previsível e imprevisível!
Salve Salgado!
Artigo fenomenal? estas a gozar certo? Mas que ignorantes!!!
Olha lá, tu és um bocadinho triste não és? Qual é a tua de comentares com dois nick’s diferentes e ainda por cima responderes com um nick a um comentário em que usaste outro nick, senhor Duarte ACES & EIGHTS?
Agora vou falar com o Luís Salvador para te banir do site. Passar bem.
Busted…xD
Ok esta revelação do Daniel foi tão chocante como quando o Bully Ray foi revelado Líder dos Aces & Eights xD
Fora de brincadeiras agora:
Sr. Duarte “Heel” Aces & Eights, como todas as crianças da cresce, tens o direito de desfrutar das tuas férias de verão! Já agora, para dizeres isso é porque não tens idade para acompanhar a TNA (Mais de 14)
Ficaste chocado quando o Bully foi revelado como líder dos Aces? xD
Não xD
Foi mais pela emoção do momento em si (e em parte pelas latas a voar para o ring) xD
Então foi como eu xD
Desde Setembro que eu dizia que era ele o líder, mas senti esse momento como se não fizesse ideia do que ia acontecer! Foi lindo, nunca me vou esquecer dessa noite.
Foi um dos Heel Turns mais bem executados que vem á memória. Tempos em que os Aces tinham impacto… xD. O quão eu adorei aquela Promo do Plano Revelado pro parte do Bully!
Contudo uma coisa faz me confusão…Os Aces são 6 não é (7 com o Taz). Andam a fugir dos Main Event Mafia que são 5! Um grupo de “arruaceiros” destruiram tudo andam a fugir de gajos em inferioridade numérica! Falta de consistência cá está…
Bem, tendo em conta a qualidade de dois dos membros ( Bischoff e Brisco) está explicada a razão pela qual os Aces fogem da MEM xD
Desculpem lá estar-me a meter mas já vi o FAlmeida fazer o mesmo erro outra vez. Acredito que o que tu queiras dizer é “creche” e não “cresce”, visto que a segunda é só uma conjugação verbal e a primeira essa sim é o nome da escola ali do Duarte, aparentemente 🙂
Exato Francisco, obrigado pela correção! xD
Muito obrigado pela excelente apreciação, André 🙂
Ephá admiro bastante o “Opinião Feminina” , contudo este está fora de série. Uma visão MUITO BOA do que a WWE faz connosco atualmente. Artigo Brilhante Salgado, estás de Parabéns!
Fico bastante contente por saber disso e muito obrigado pelos elogios 🙂
Aposto que a Salgado está derretida com tanto elogio! xD
Claro que estou derretida, quem é que não ficaria com um feedback tão positivo? xD
Não costumo ler o Opinião Feminina porque geralmente são textos muito longos e eu não gosto muito de ler textos muito grandes.
No entanto, gostei bastante de ler este texto.
Muito bom artigo!
Nem sabes o que perdes…
A partir de agora vou começar a ler este artigo mais vezes.
E já agora, obrigado.
Ainda bem que desde uma oportunidade a esta edição, embora não seja curta, e fico extremamente por teres gostado! Obrigado 🙂
Seria incrivel se daniel bryan vencesse Cena no PPV , e apos isso Cena ajudasse Orton no cash in e depois atacasse os dois , tanto Orton quanto Bryan e virasse Hell com a personagem de Thuaganomics kkk’ sonhei , mas quem sabe?!
Mal pensado até não era, mas isso já é pedir demais à WWE xD
Excelente artigo, aliás sempre fazes excelentes artigos Salgado.
O pro-wrestling é assim, desde que existem estes sites, redes sociais, etc, ficamos a saber tudo de antemão e tira muito o fator surpresa, apesar de haver momentos surpreendentes. Que saudades aquele 2006, onde o wrestling realmente se deu a conhecer em portugal, e onde muita gente era “mark” assumida, incluindo eu, e onde sempre esperavamos a Raw ou a Smackdown da semana seguinte para ver o que acontecia, pensando que aquilo era verdadeiro xD
Obrigado 🙂
Ah, mas ainda se consegue recapturar um pouco dessa magia… Basta que as coisas sejam bem feita que há ali um momento, durante um combate, em que acabas por acreditar xD
Sim, tens razão, ainda é possivel. Há momentos como na RAW depois do Payback que me voltaram a fazer mark xD
a fazer ser*
Excelente artigo Salgado um dos melhores que já li neste site!
Bom Trabalho 🙂
Uma mulher que gosta de wrestling…se fores metaleira então, perfeito! Ou na verdade és um homem e o titulo é para enganar, tipo travesti tailandês ou o Big Vito?! Estou a ser engraçadinho, pronto. hehehe.
Boa crónica, concordo com tudo e compreendo perfeitamento o que a WWE fez. Confesso que fui estupido o suficiente para acreditar na reforma do Mark Henry. lol
Mas a relação da WWE com os media ainda não é perfeita. Por exemplo, eu compreendo as multas pelos ataques na cabeça, embora de certa forma discordo porque são sempre feitos com cuidado, mas as multas devem ser algo interno pois descridibilza o produto, nunca deveriam ter anunciado no wwe.com a multa ao Randy Orton e ao Daniel Bryan. Depois disso teriam de arranjar uma multa kayfabe ao Alberto Del Rio e à Wyatt Family.
Continua a dar-lhe nas crónicas! 🙂
Tu não foste estúpido por acreditar na reforma do Mark Henry…
E sim, a Salgado é mesmo uma mulher xD
“Ou na verdade és um homem e o titulo é para enganar, tipo travesti tailandês ou o Big Vito?”
Acho que até já li aqui no site (não me lembro onde) que pensavam que a Salgado era um Homem e ia para a rua recolher a opinião de mulheres (daí o título “Opinião Feminina”) xD
Exacto ahahahah
E já agora, Daniel, estás linda! lol
LOL
Salgado, os teus artigos nunca são maus, mas este então foi o melhor de todos da Opinião Feminina, ou talvez como alguém o referiu acima, talvez o melhor de sempre do PTWrestling! (Pelo menos, de todos aqueles que tive o prazer de ler).
Para começar, é um assunto interessantíssimo, e sem dúvida que pões em causa aquilo que muitos pensam saber, mas que no fim de contas, não sabem. A tua forma de escrever e de explicitar cada um dos teus pensamentos é clara e objectiva, e isso dá gosto de ver e não é “massador” para ninguém porque torna o artigo numa leitura leve e agradável, e por isso os meus sinceros parabéns! Falas aqui de assuntos pertinentes, assuntos que foram os mais falados num passado recente pelos motivos que enunciaste, e tens toda a razão naquilo que dizes.
Toda a história envolvendo Punk e Jericho foi de certa forma estranha para os fãs, e daí todo aquele alarido de que Punk poderia não comparecer para combater, e tudo aquilo ser uma jogada da WWE para ludibriar os fãs, e estes convenceram-se disso mesmo, convenceram-se de que algo de muito estranho iria acontecer, algo que fosse marcar o resto do ano de Punk, algo que fosse de deixar qualquer um de boca aberta, quer ele comparecesse quer não. E todos (ou quase todos) foram enganados pela WWE por ela ter feito aquilo de uma forma tão normal como se nada se tivesse passado, e sem dúvida que isso deixou alguns fãs com o sentimento de “Então mas é só isto?”, e tal como dizes, o objectivo foi esse mesmo! E os casos de Ziggler e Mark Henry são a prova de que o público acredita tanto naquilo que lhes é “impingido” que acabam por sair completamente chocados de situações como estas duas, porque tudo o que envolveu as situações supra-citadas foi tão bem feito que acabou por nos enganar a todos. No fundo no fundo, bem diz Mark Henry nas suas promos, “You’re all a bunch of puppets”, e ele não podia estar mais certo. O caso de Daniel Bryan é também prova de que nada é garantido, seja qual for a forma como um combate é construído, porque (para alguns) era tão óbvio que ele ia ganhar que não queriam considerar outra hipótese, e daí o choque quando foi o Orton a pegar na mala. Eu não fiquei chocado, porque aconteceu aquilo que eu esperava, era demasiado óbvio que o Bryan ia ganhar, e tudo aquilo que parece óbvio, nem sempre o é, e este é um bom exemplo disso.
Quanto à maneira como Bryan foi escolhido, eu concordo inteiramente contigo, e em vez de dizer o que penso disso, vou transcrever para aqui algo que eu incluí no meu comentário à Raw da semana passada: “Quanto ao segmento de fecho da Raw, e sendo esta uma questão polémica pelo que vi acima, acho que esta forma de escolher o #1 contender para o WWE Title foi de certa forma para que os fãs que lá estavam presentes em Brooklyn (que diga-se de passagem foram excelentes durante toda a noite!) tivessem a oportunidade de se sentirem realmente importantes e ajudar a escolher o Daniel Bryan para o lugar de candidato. Foi como que um presente para os fãs, ” / Acho que isto diz tudo 🙂
E assim termino o meu comentário, aproveitando mais uma vez para te parabenizar pelo excelente trabalho que tens feito e pelo EXCELENTE artigo que nos proporcionaste, até à próxima edição!
Parabéns Salgado pelo artigo e pelo excelente espaço que contribui muito ao blog!
Vou falar mesmo deste grande acesso que todos temos de Wrestling… escrevi em um outro blog como comentário que “Como eu gostava da época que eu entendia menos de Pró-wrestling e curtia mais os show e as histórias!”
Vejo que uma das grandes dificuldades que as empresas de Wrestling passaram e ainda passam são com os Spoilers e para manter a veracidade das Storylines… sim como as novelas da TV.
Até porque as Storylines são os motores da companhia, com Spoilers de todo jeito e com o excessivo número de “pseudo-entendidos” de wrestling, a magia dos shows foram se apagando.
Creio que com estes acontecimentos envolvendo Redes Sociais ultimamente as federações estão começando a aprender a jogar com isso que pode ser uma bela sacada.
Mas como sempre vou deixar um pedido…
Não deixemos acabar com a magia do Pró-wrestling… Não vamos engessar a indústria…
Parabéns mais um excelente artigo para a coleção 🙂
Eu não sei como mas tu tens de mostrar isto a algum site internacional tipo bleacher report ou outro com renome, porque tu tens talento para poderes sonhar com voos mais altos( e não estou a dizer que o wrestling.pt não é grande mas é que ela podia bem deixar encantados\as tanta gente pelo mundo fora.)
Parabéns Salgado
Sigo o site desde Agosto do ano passado, tento ler todos os artigos, mesmo que 2/3 dias de pois de serem postados, como foi o caso!
E sem dúvida que foi o melhor artigo que já li neste site.
Parabéns! 🙂
depois*