“Yeah, I have been through a lot, but it helps when you have so many people out here chanting your name. (…) But here’s the thing they don’t understand: there is satisfaction in the struggle, because I know no matter how many times Randy Orton attacks me from behind, no matter how many times The Shield triple powerbombs me, no matter how many knockout punches I eat from giants and no matter how many times Triple H tries to hold me down, I will beat Randy Orton, I will regain the title, and I will be the WWE champion!”
Daniel Bryan, WWE Monday Night Raw – 09/09/2013
Há três semanas, na edição #144 deste espaço – The Us vs Them Dichotomy – disse tudo o que tinha a dizer sobre a história principal da WWE envolvendo Daniel Bryan, Randy Orton e o representante da família McMahon, Triple H. Na altura, julguei que não fosse necessário voltar a abordar o tema até, pelo menos, o Battlegroud. Contudo, numa manobra já bastante característica da WWE, os meus planos foram trocados por completo à medida que a história se desenvolvia de semana para semana.
Da última vez que falei do assunto tinha defendido que o rumo tomado pela WWE tinha sido o mais acertado, na minha opinião, pois a perseguição ao Título da WWE e os obstáculos colocados no seu caminho iriam apenas tornar Daniel Bryan numa estrela mais popular e afirmada. O verdadeiro lucro, a verdadeira emoção está maioritariamente concentrada na perseguição de Bryan ao Título. É a melhor parte da história.
Para encerrar essa mesma edição acrescentei que, embora Daniel Bryan precisasse de verdadeiros obstáculos e que os fãs precisassem de o ver sofrer, de forma a que a sua ascensão e vitória fosse perfeita, era necessário que este obtivesse pequenas vitórias ao longo do seu percurso de forma a manter a esperança do seu sucesso viva e os fãs motivados.
Os fãs precisam de ver Bryan como um campeão. Como alguém que merece e consegue estar no topo da WWE. Como é natural, os fãs já fazem isso. E é essa a imagem que a WWE precisa de cultivar e transmitir. Os fãs precisam de ver Daniel Bryan como alguém a quem foi roubado o seu merecido – e friso o termo “merecido” – lugar no topo.
No momento em que os fãs acharem que Randy Orton e Triple H têm razão, estes deixam de ser vilões e Daniel Bryan é apenas um sortudo. No momento em que a WWE, por qualquer razão que seja, transmitir a imagem errada, a credibilidade e popularidade de Daniel Bryan fica em perigo. Não quer dizer que os fãs deixem de o apoiar de imediato, mas não são muitos os fãs que possuem a paciência de apoiar um sortudo que não merece aquilo pelo qual luta.
Durante semanas, as pequenas vitórias que referi acima não se verificaram. A popularidade de Daniel Bryan não sofreu com o sucedido, mas durante várias semanas, a programação principal da WWE acabava com Daniel Bryan no chão e Randy Orton, mais os seus poderosos aliados no topo.
Tal repetição colocou alguns fãs nervosos. Quando tudo era real, a única preocupação era se o nosso preferido iria singrar. Quando já temos alguns conhecimentos sobre como funciona o sistema, as preocupações são outras. Ao invés de termos dúvidas em relação ao tão desejado castigo do vilão e vitória do herói, agora questionamo-nos se a história será bem construída e se aqueles que merecem são valorizados. É um diferente tipo de tortura. Aumenta a paranóia e, caso não seja controlado, poderá mesmo arruinar a experiência como fã.
Nas últimas três semanas tenho lido várias opiniões de fãs que manifestaram a sua dúvida relativamente à forma como a WWE estava a construir a história. Será que Bryan está a ser bem retratado? Será que vai funcionar? Será que o herói irá ter o seu merecido reinado? Será que as personalidades erradas estão a ter demasiado destaque?
A história da WWE fala por si. Como é natural, está cheia de sucessos e grandes momentos, mas também tem as suas desilusões, os seus momentos que ficaram por aproveitar. É impossível fazer sempre o melhor que se pode e ainda é mais impossível que se tenha sempre o apoio unânime dos fãs.
Um dos elementos desta história que tem obtido mais críticas relativamente ao seu envolvimento é Triple H. Tal não é novidade, pois há muitos anos que Triple H é uma personalidade controversa entre os fãs. Há sempre a discussão de que o seu ego monopoliza tudo o que tem ou não a ver com ele. E, enquanto numas situações tal não passa de puro exagero, noutras já existe a dúvida e, para alguns fãs, a certeza de que é esse o caso.
Afirmar que o Título da WWE é seu e que é apenas Orton que o está a segurar para si pode ser mais uma manobra egocêntrica que tira atenção ao que é realmente importante, como pode ser apenas mais uma afirmação tirana de um vilão sem limites.
As críticas sobre a forma como Triple H se tinha tornado o centro da história, ofuscando o próprio campeão – o que, por sua vez, veio reforçar o ponto referido acima –, choveram, levando a que os fãs receassem pelo futuro da história e onde tal deixaria Daniel Bryan. Contudo, felizmente, tais dúvidas revelaram-se infundadas, a meu ver.
Primeiro, a popularidade de Bryan não sofreu nem um pouco e até há quem diga que chegou a aumentar! De qualquer das formas, Bryan continua a ser tratado como um dos heróis de topo, ao nível de CM Punk e John Cena.
Segundo, na última semana, a programação principal da WWE voltou a terminar de forma positiva com Daniel Bryan a segurar o Título na Raw e a fazer Randy Orton desistir na SmackDown. A WWE fez com que os fãs sofressem até terem os seus primeiros sinais de esperança e conseguiu causar alvoroço entre os mesmos com os seus métodos.
Um dos aspectos que mais ajudou a esclarecer tais dúvidas foi o facto de Daniel Bryan ter feito Orton desistir na SmackDown. Esse gesto, essa simples manobra, reforçou exactamente o que tinha defendido acima: Daniel Bryan merece o Título da WWE e Randy Orton é o vilão por lho ter roubado.
Nesta última semana, a WWE esclareceu todas as dúvidas e voltou a esclarecer qual era o verdadeiro objectivo da história. A possibilidade de se terem ou não desviado de tal objectivo continua a ser discutível, mas no fim do dia, a WWE deu aos fãs a esperança de que precisavam para apoiar Daniel Bryan.
Outro detalhe que, a meu ver, arrasa com qualquer dúvida é o facto de Daniel Bryan nunca ter sido desvalorizado. Em todas as situações que foi colocado para ser arrasado, Daniel Bryan estava sempre numa esmagadora desvantagem. Além de Randy Orton e os The Shield, mais tarde também Big Show foi acrescentado aos números. Foram sempre situações impossíveis e exageradas. Daniel Bryan não tinha apenas um, dois ou três inimigos. Tinha sempre, no mínimo, quatro. Isto se excluirmos Triple H, claro.
Não só os obstáculos são, propositadamente, demasiados para que Bryan não fique mal visto quando falha, como é uma clara prova de aposta por parte da WWE quando tanto destaque é dado a Bryan. Em teoria, a história pode ser a forma como Daniel Bryan não é ideal para ser campeão da WWE, mas o destaque que lhe é dado e o tamanho dos seus obstáculos só prova exactamente o contrário.
E melhor que isso, prova que é nisso em que a WWE acredita. Em nenhum momento creio que a WWE tenha deliberadamente tentado arrasar com a credibilidade de Daniel Bryan. Poderão tê-lo feito aos olhos de alguns, mas se quisessem tê-lo feito, duvido que tivesse sido esta a forma que teriam usado. Ninguém pode culpar Daniel Bryan por ter sido derrotado perante aqueles números esmagadores. Aliás, tal só fomenta ainda mais raiva para com os vilões.
As dúvidas de roda da intenção desta história têm sido imensas, mas há factos que devem ser tidos em conta. Daniel Bryan faz, neste momento, parte da maior história da sua carreira. Talentos como Randy Orton e Triple H são seus inimigos, o que só torna ainda mais relevante e importante do que é. Daniel Bryan não está a ser arrasado pela WWE, está a ser promovido e construído como o próximo grande herói. Pelo menos, até agora.
Esta história conseguiu, de várias formas, conquistar os mais ingénuos e confundir os que se julgam mais inteligentes.
Quando se excluem todas as dúvidas que foram surgindo durante a história, há vários outros pontos que são de elogiar. A WWE, como se viu nos últimos meses, continuou a apostar em forte no uso da realidade na história. A WWE tem balançado na perfeição o uso das inseguranças e rumores dos fãs mais espertos, ao mesmo tempo tempo que conta uma história coerente ao público casual. Tal pode ser constatado nas promos realizadas e no envolvimento de Triple H.
O facto de Triple H estar a ser usado figura de autoridade, não só é fiel à realidade, como é garantidamente a dinamite que a WWE precisava para causar alvoroço entre os fãs. A controvérsia a si aliada tem ajudado a cimentar o seu papel de vilão, o qual é muito melhor a representar e tal é óbvio.
Um dos momentos que consolidou os McMahon, particularmente Triple H, como tiranos autênticos e provocou a raiva de uma porção dos fãs é a ideia que o Wrestling Profissional é a WWE e que, sem a WWE, os talentos estariam desempregados e na miséria. Tal noção foi promovida, em especial, com Cody Rhodes, o que causou a raiva de muitos fãs que julgam tal um insulto.
Tal era exactamente o que a WWE queria. A WWE promoveu os seus vilões como tiranos que se julgam absolutamente indispensáveis! Tal como depois foi feito em vários segmentos com o roster completo, a ideia de que o poder deles é tão grande que todos têm medo de se resurgir só aumenta a raiva dos fãs e irá valorizar mais quando finalmente alguém o fizer.
A WWE teve que ser mais inventiva e ir mais longe para garantir que não há possibilidade de qualquer fã, ingénuo ou não, querer apoiar os vilões desta história e, a meu ver, conseguiu.
A cada segmento em que participa, a cada promo que faz, Triple H reúne cada vez mais o ódio dos fãs, seja pela sua mera presença, seja pelo que diz. Tal tem ajudado imenso Randy Orton, pois é uma das garantias que a WWE possui de que Orton não será apoiado.
A popularidade de Randy Orton ainda existe e suspeito que, se Triple H não tivesse envolvido na história, este ainda teria algum apoio dos fãs, mesmo contra Bryan, o que iria dificultar a dinâmica da história.
Nesse sentido, a presença de Triple H ao lado de Randy Orton é absolutamente essencial. No início, a aliança de ambos foi algo contestada devido aos problemas “pessoais” que ambos tiveram ao longo dos anos, mas a forma como a WWE esclareceu o assunto, poderá não ter convencido todos os fãs, mas ajudou o herói em questão.
Vários fãs olham para a aliança de Orton e Triple H como uma enorme incoerência, visto o ataque de Orton à família de Triple H há anos atrás, mas os fãs casuais vêm a situação a partir de outro prisma. É o facto de Bryan ser um problema tão grande que, para o resolver, Triple H e Randy Orton tiveram que se unir que torna Bryan especial. É essa a imagem que estão a transmitir. Se Bryan fosse fácil de fazer desaparecer, não era preciso tal aliança.
Embora me tivesse deixado apreensiva a início, a escolha de Orton para este papel não era apenas inevitável, pois poucos mais reuniam as condições para o fazer na perfeição e tal tem sido provado nas últimas semanas. O facto de estar numa história relevante e no papel que lhe é confortável motivou-o, proporcionando assim excelentes interacções com Daniel Bryan ao microfone, algo que não é o forte de Orton.
O próprio Daniel Bryan tem surpreendido na sua prestação ao microfone com falas absolutamente geniais que promovem o pay-per-view na perfeição. Tal é uma prova de como o herói da história consegue aguentar a pressão e a qualidade de adversários que possui, ao mesmo tempo que responde à letra, o que garante o apoio dos fãs.
Outro aspecto de notar é o facto da WWE ter, durante vários eventos, embaraçado todos os elementos do roster. Esta manobra foi criticada frequentemente, devido à pobre imagem com que os heróis da companhia ficam, mas tal não só enalteceu e destacou Bryan por ser o único a lutar, como deu oportunidade à criação de mais e melhores heróis.
Eventualmente, alguém além de Big Show irá erguer-se contra este conjunto de tiranos e quando tal acontecer, esse indivíduo – ou indíviduos – irá tornar-se extremamente popular.
Sim, a imagem do roster não foi a mais positiva, mas tal foi um mal necessário em nome de um bem maior. O facto de terem sido fracos na altura, só irá servir ainda mais como elogio quando finalmente forem fortes. Se lutarem desde o início, os fãs nunca terão verdadeira raiva dos tiranos.
Estas manobras por parte da WWE tem desconcertado os fãs, pois de certa forma, ninguém estava à espera. Tal como referi na situação de Bryan, poderá ter sido um segmento repetitivo – o que não ajudou a estas críticas – mas com a quantidade de programação que a WWE possui, é inevitável que várias situações sejam repetidas.
De certa forma, apenas tornam os vilões mais fortes. O que, por sua vez, irá tornar os heróis ainda melhores quando finalmente os vencerem.
Talvez tudo seja um ponto de vista sonhador e idealista e, talvez, existisse outra forma de conseguir o mesmo resultado sem que todos os elementos do roster fossem embaraçados ou passassem por fracos, mas defendo que a supremacia da figura de autoridade e a ameaça que esta representa precisa de ser o mais realista possível para que o esforço e o sucesso do herói seja ainda mais valorizado. Para tal, julgo que foi necessário.
Ora, tal como referi acima, embora mereça elogios, nem sempre o trabalho da WWE é perfeito e não foi só a forma como Daniel Bryan foi retratado nas primeiras semanas que me deixou levemente apreensiva. A inclusão de Big Show na história e o seu papel deixou-me com muitas dúvidas.
Julgo ser inegável que a performance de Stephanie McMahon com Big Show foi absolutamente formidável e uma das melhores, da sua parte. Big Show, por sua vez, já provou mais do que uma vez que consegue fingir emoção com bastante facilidade, o que acaba por reunir a empatia do público.
Não foram as suas performances que me deixaram apreensiva, mas sim a história contada e a escolha de Big Show para o papel.Ver Stephanie McMahon a projectar as suas histórias e sentimentos por Andre “The Giant” em Big Show para esta rivalidade, ou ver a WWE a copiar uma história feita há anos atrás com Shawn Michaels, onde também ele estava falido, faz alguma confusão para quem conhece e se lembra destes detalhes.
Contudo, a maioria do público não conhece a primeira história e, relativamente à segunda, não é o primeiro elemento reciclado para esta rivalidade e é algo que pode acontecer a todos.
Embora sejam elementos que causaram logo alguma dúvida, julgo que podem ser ultrapassados. O que também me fez confusão foi a suposta amizade entre Big Show e Daniel Bryan à qual nunca tivemos conhecimento.
Aliás, ainda há menos tempo que a história de Shawn Michaels falido foi a rivalidade de Big Show com Daniel Bryan pelo Título Mundial de Pesos Pesados, o que mais tarde levou ao heel-turn de Bryan. Na minha opinião, foi uma reviravolta apressado e algo mal explicada, assim como o contrato infalível de Big Show.
De qualquer das formas, o meu problema principal com o envolvimento de Big Show nesta história é o próprio Big Show. Esta é a história em que potenciais heróis podem surgir para ajudar Bryan e serem assim imediatamente catapultados para o topo – ou perto do topo. É a história ideal, pois não só cimenta Bryan como herói, como dá oportunidade a novos heróis surgirem e caírem nas graças dos fãs. Julgo ser desnecessário gastar essa oportunidade com alguém que simplesmente não precisa.
Questiono-me sobre qual será o papel de Big Show no fim de tudo. Se continuará como um herói torturado a fazer o que não quer, se poderá tornar-se vilão novamente e ajudar os McMahon. A meu ver, ambos os cenários apresentam as suas desvantagens, mas penso que a WWE irá manter o rumo actual da história.
Os grandes lapsos na história surgiram com a inserção de Big Show, portanto julgo que a minha preocupação é válida. Num futuro próximo, não me surpreendia que Big Show tivesse envolvido no combate de hoje, no Night of Champions, para beneficiar Randy Orton às ordens de Triple H.
Seja devido a interferência de Big Show ou não, não tenho quaisquer dúvidas que o Título da WWE não muda de mãos hoje. Bryan poderá ganhar por desqualificação, mas o Título não ganha.
A WWE já provou que Bryan consegue vencer Orton. Que Bryan merece ser o campeão. Agora que tal está foi reforçado, o próximo passo é vencer a Corporação. Não acredito que Bryan seja campeão enquanto não existirem lutadores que se oponham à Corporação e, até agora, tal ainda não aconteceu.
A razão pela qual não acredito nisso é o facto da vantagem não estar do lado de Bryan. A meu ver, a balança do poder precisa de se equilibrar para que este possa ser campeão. Não faz qualquer sentido promover a Corporação como uma entidade poderosa e invencível ao longo de semanas, se depois Bryan consegue ser campeão sem aliados.
Como é natural, não estou a falar de lutadores a ajudá-lo a vencer, estou a falar de ter lutadores a manter o combate equilibrado. Estou a falar de lutadores a manterem os The Shield bem longe do ringue.
Daniel Bryan não precisa de batota a seu favor para vencer, ele já provou isso, ele só precisa de uma oportunidade justa. A mesma oportunidade que lhe deu o Título quando lutou com John Cena. E é isso que, na minha opinião vai acontecer.
Hoje, no Night of Champions, Bryan irá novamente ser tramado pela desvantagem e, possivelmente na Raw de manhã ou apenas num futuro breve, irá começar a ser promovida a ideia de alguém se rebelar contra a Corporação. Acredito que é isso que a WWE tem estado a promover nas últimas semanas. A ideia de que alguém terá que se opor ao regime. E, quando tal acontecer, acredito que será bastante bem recebido, pois os tiranos da história têm feito um excelente trabalho para que assim seja.
Os tiranos têm conseguido trocar as voltas aos fãs e dominado tudo, menos tirar a garra e intensidade ao herói. Por outras palavras, têm sido os tiranos ideais.
Os tiranos ideais que, tal como fui reforçando ao longo do artigo, estão a ajudar a construir o herói ideal. Todos os confrontos, todos os segmentos, todos os momentos em que Bryan tem sido arrasado, fizeram dele mais forte.
Os momentos em que saiu por cima, confirmaram o apoio dos fãs e estabeleceram-no como verdadeiro herói que a WWE quer criar, não como um sortudo a quem saiu a lotaria.
Daniel Bryan nunca esteve melhor e continua a ascender. A WWE ainda tem muito que fazer e imenso tempo para tal, portanto não se justifica interromper esse processo ao dar já o Título a Bryan. Isto é um processo lento e continuo que deve ao continuar ao longo dos próximos pay-per-views.
A esperança do fã e o seu apoio continua vivo, pois a WWE trabalhou para que assim fosse. E, quando chegar a altura, Daniel Bryan irá vencer o Título da WWE de forma limpa, espero e acredito que irá ter um reinado significativo, e tornar-se naquilo que estes tiranos malvados dizem que ele não é: um main-eventer.
Da minha parte é tudo, desejo um excelente Night of Champions a todos! Não se esqueçam de apostar na League e até à próxima edição!
8 Comentários
Concordo com tudo o que dizes, e todos os argumentos que apresentas para a lógica desta primeira fase da história estão correctos.
Sem mais a dizer, numa historia até agora perfeita, relatado num artigo perfeito.
Excelente artigo.
Não há grande coisa a acrescentar. Concordo contigo em todos os argumentos apresentados, tal como tenho vindo a comentar desde o início desta história.
Ah, e estou a ver que continuas a partilhar comigo a “pouca simpatia” sentida pelo Big Show. Fazemos parte da minoria ( vá-se lá saber porquê) mas deve haver alguém algures que também considere que ele já devia estar reformado há anos e que, principalmente, todo o destaque que lhe dão é incompreensível. Epá, chega de Big Slow…
Um pormenor apenas Daniel, pelo que li no artigo a Marta acha que o Show é um bom actor. Numa troca de ideias que tivemos há umas semanas acabei por não perceber muito bem a tua opinião sobre esse aspecto. De resto, concordo que “chega de Big Show” mas ele deve estar super bem relacionado dentro da companhia.
Eu também não acho que ele seja um mau actor. Só naquela Raw em que ele passou o episódio a chorar é que eu achei um exagero tremendo, de resto ele nem tem estado mal. Eu é que já não o posso ver à frente xD
Ahah certo xD Apesar de naquela Raw em concreto ter achado a história minimamente interessante e de me ter entretido, concordo que é desnecessário este protagonismo todo a um gajo que não tem mais nada para dar.
Excelente artigo, Marta.
Concordo com tudo o que disseste. O Big Show tem-se portado bem no seu papel, mas esse destaque poderia ser dado a outro “wrestler”. Espero bem que isto em torno do Big Show não acabe com ele a “vender-se”, uma vez mais…
Acho que a wwe devia parar de fazer historias e depois esquecer…..
eu lembro de uma promo do Big Show que dizia que ele estava cansado de ser usado.. e vemos hoje a situação dele!
Eu seria bem capaz de escrever 164.487 palavras sobre o enquadramento do Big Show nesta história. Dava para uma série de artigos. E nenhuma dessas palavras seria de simpatia. Não sou radical como o Daniel, e não peço a reforma do homem, acho que ainda pode estar na WWE e até acrescentar algo no papel de Gatekeeper, a elevar talentos para um patamar maior. Apenas não acho que ele tenha lugar nesta história. Em causa não está a sua capacidade de demonstrar emoção, ou de representar, capacidades essas que existem, mas sim o facto de a sua participação nesta feud não fazer qualquer sentido.
É daquelas coisas que além de não ter lógica, não fica bem. Por muitos motivos. O contrato blindado (que lhe renderia milhões caso fosse despedido) é apenas um dos muitos motivos que leva Big Show a não se enquadrar bem. Há tantos, tantos outros. E se um dia tiver mais tempo, talvez fale mais nisso. Cada vez que vejo um segmento à volta do Big Show nesta feud, tenho vontade de carregar no fast forward. O que vale é que a história tem muitos mais pontos de interesse que fazem esquecer essa parte.
Quando há vontade de dar destaque a alguém, arranja-se sempre maneira. Mesmo que não faça sentido, nem haja quimica ou enquadramento. É esse o caso com o Big Show. Mas enfim, é a WWE, que se pode esperar? Ainda assim, não mancha a rivalidade pq a mesma tem mts mais pontos de interesse. Ainda bem. De resto não há mais nada a dizer. Foi um bom artigo, como sempre, que cobriu todos os restantes aspectos.