Como performers, é a função dos lutadores usarem as suas habilidades para conquistar e envolver os fãs nas histórias e combates em que participam. Há vários tipos de talentos que conseguem cativar os fãs da sua forma especial. Há quem tenha uma presença inconfundível como Brock Lesnar, quem simplesmente deslumbre tudo e todos com a sua arte de comunicação verbal como John Cena e, por fim, há quem marque a diferença com a sua dedicação incrível e proezas fantásticas como Dolph Ziggler.
Enfim, há muitas formas de marcar a diferença e conseguir envolver os fãs, e nem sempre estas são óbvias. Muitas são as vezes em que um lutador obtém destaque progressivamente sem apresentar resultados imediatos. É esse o caso de Cody Rhodes.
Como filho de Dusty Rhodes, uma figura icónica e extremamente respeitada devido à sua carreira nos antigos territórios, e irmão de Goldust, uma personagem bizarra, mas adorada, Cody Rhodes sempre teve um enorme legado a fazer-lhe sombra. Os feitos dos seus familiares criam uma expectativa entre os fãs relativamente ao talento da potencial estrela da actual geração.
Os laços familiares importam bastante na WWE. Garantem, na maioria das vezes, o interesse da companhia que, por sua vez, irá dar um sítio para começar a essa potencial estrela. Nem sempre a descendência garante talento, mas com tantos casos de enormes famílias recheadas de estrelas ou nomes que se destacaram, não há razão válida para não tentar.
Nos primeiros tempos na WWE, Cody Rhodes não impressionou e sempre foi visto o membro mais fraco da sua equipa com Ted Dibiase. Aliás, no grupo Legacy, Rhodes era obviamente o elo mais fraco e quem sofria mais. Porém, tal não o impediu de ter o apoio dos fãs quando Randy Orton atacou Dusty Rhodes. Foi este o primeiro momento de Cody Rhodes, quando todos os fãs pediam que ajudasse o seu pai.
De seguida, surgiu um período “Dashing”, uma personagem que a maioria julgava que não iria a lado nenhum, mas que acabou por levar a uma completa transformação de sucesso. Primeiro a máscara e depois os sacos para os fãs. A primeira personagem de sucesso de Cody Rhodes tinha assim nascido. A partir de algo tão simples e básico, Cody Rhodes destacou-se. E embora não tenha ido muito longe, tal não parou por aí.
Depois trouxe de volta o Título Intercontinental, tendo um reinado de qualidade pautado com uma rivalidade com Booker T. Além do momento em que revelou o antigo visual do Título Intercontinental, Cody Rhodes foi também apoiado após o seu combate com Big Show no Extreme Rules, sendo a provação física de que foi vítima reconhecida pelos fãs.
Meses depois, Cody Rhodes apenas voltou a ser relevante quando fez equipa com Damien Sandow. Embora a equipa não tenha marcado a diferença, ambos possuíam uma dinâmica interessante e divertida de observar. E, mais uma vez, de forma subtil, Cody Rhodes voltou a destacar-se de todos com uma pequena mudança de visual que os fãs rapidamente notaram.
Avançando pouco mais no tempo temos a edição de 2013 do Money in the Bank onde, por sua vez, Cody Rhodes foi alvo de uma enorme ovação quando teve os fãs do seu lado a apoiarem a sua vitória. Tal não aconteceu, mas a sua derrota ajudou-o tanto quanto uma vitória teria ajudado. A traição de Sandow e o facto de se tornado automaticamente num babyface apoiado lançou Cody Rhodes e deu-lhe novamente destaque.
Todavia, para além de uma vitória contra Sandow no Summerslam – resultado esperado visto que a mala de Money in the Bank se tornou uma maldição – Cody Rhodes não foi mais longe que tal. Aliás, o percurso de Cody Rhodes resume-se a um ciclo vicioso de momentos e oportunidades que este cria da forma mais subtil possível que, por consequente, não são aproveitadas pela WWE, o que o levam a começar de novo.
Cody Rhodes encontra-se preso num processo de reivenção constante à espera de encontrar aquilo que irá lançá-lo, não por breves momentos, mas permanentemente.
Por muitas ovações que tenha obtido, personagens de sucesso ou vitórias, a WWE nunca aproveitava o momento, fazendo questão de o manter num nível inferior ao que este aspirava chegar. Seja ao colocá-lo em mais equipas ou ao fazê-lo perder para main-eventers que não ganham nada com a situação, era sempre esse o caso.
A carreira de Rhodes, até ao momento, tem sido pautada por fases em que este passa despercebido até que finalmente consegue destacar-se, apenas para a companhia o forçar – de forma indirecta – a passar despercebido.
Tal situação ocorreu várias vezes ao longo da sua carreira, mas um recente exemplo de tal é a situação de Cody Rhodes após ter vencido Damien Sandow. Após a reacção que recebeu no Money in the Bank, seria de mais uma vez esperar que a WWE aproveitasse a oportunidade e apostasse em Rhodes, visto que já tinham perdido essa oportunidade várias vezes ao longo da sua carreira.
Contudo, o que é que acontece após uma rivalidade supostamente importante, visto que envolvia a traição do seu melhor amigo? Uma derrota contra Curtis Axel, onde o Título nem estava em jogo, num combate completamente insignificante que não levou a lado nenhum. Ou seja, ao contrário do que afirmei acima, não são apenas main-eventers a vencer Rhodes em momentos cruciais sem razão aparente.
Sou completamente a favor de consolidar e promover os campeões, contudo dada a situação de Cody Rhodes, duvido que fosse ele realmente a única escolha para perder um combate insignificante. Foi assim toda a sua carreira. Aliás, a derrota pelo Título Intercontinental contra Big Show na Wrestlemania XXVIII, quando o reinado estava a correr tão bem, ainda hoje me faz confusão.
Embora este ciclo vicioso em que a carreira de Rhodes se encontra seja frustrante, não deixa de ser animador observar que, independentemente dos revés e das ideias desperdiçadas, Rhodes é persistente e irá sempre alguma coisa para se auto-promover. A esperança é que, eventualmente, Rhodes arranje algo tão bom que a WWE não irá conseguir resistir. Ou, melhor ainda, algo que nem os fãs irão deixar morrer, como aconteceu com Daniel Bryan.
De uma coisa os fãs podem estar certos, Cody Rhodes faz parte do futuro da WWE e definitivamente irá ter a sua grande oportunidade, eventualmente, e neste momento tudo leva a crer que este irá aproveitá-la.
Ora, recentemente, Cody Rhodes tem vindo a ganhar mais destaque devido à sua rivalidade com Triple H, pelo seu emprego. Embora o seu despedimento tenha sido feito de forma abrupta e apressada, foi possível observar as melhorias notórias nas capacidades verbais de Cody Rhodes quando este confrontou Triple H e Randy Orton nos bastidores.
Realmente, crédito deve ser atribuído à WWE pela forma como promoveu Cody Rhodes na sua ausência temporária da companhia. Visto que era um babyface, apenas fazia sentido que o promovessem de forma a que o seu regresso fosse desejado e celebrado. Os frutos deste trabalho foram colhidos num belo momento após o Battleground, quando Rhodes e Goldust venceram os The Shield.
Bem ao estilo dos primeiros pay-per-views pós-Summerslam, o Battleground foi apenas mais um evento de transição sem verdadeiro significado ou impacto nas histórias principais, à excepção de uma. Embora não tenha sido o suficiente para salvar um pay-per-view que estava condenado à partida, o combate de Cody Rhodes e Goldust vs. Seth Rollins e Roman Reigns vale a pena assistir.
É verdade que é fácil ser o combate da noite quando o resto da noite nem sequer se pode qualificar como competição legítima, mas na verdade o combate de Tag Team merece o seu crédito, independentemente da qualidade do resto do evento.
A história do combate foi simples, mas teve a quantidade de drama e bons momentos necessários para dar esse pequeno prazer aos fãs. Embora não tenha apreciado que os Rhodes tenham sido apresentados com a música de Dusty Rhodes, visto que o destaque deve ser em Cody e no facto deste estar a lutar pela recuperação do seu emprego, o facto de ter sido Cody a obter a vitória compensou essa situação e cumpriu o objectivo da rivalidade.
Aliás, todos merecem elogios, incluindo Dean Ambrose e Dusty Rhodes, pois embora os seus papéis tenham sido secundários e previsíveis, não deixaram de fazer sentido e cumprir o seu propósito devidamente.
O combate funcionou pela razão mais básica e simples de sempre: os fãs estavam envolvidos na história e tinham estabelecido uma ligação com todos os participantes. Os fãs queriam genuinamente que eles vencessem e tal apenas enalteceu ainda mais o momento em que tal aconteceu.
Este é o combate, este é o momento que, novamente, pode lançar Cody Rhodes. Este momento tem tudo para ser o que este há muito anda à procura. Resta saber se a WWE irá aproveitar ou se, mais uma vez, irá deixar passar esta oportunidade e esperar pela próxima.
Quem também recuperou o seu emprego, embora o seu despedimento tenha sido real e ocorrido há mais tempo, foi Goldust. Embora o combate com Randy Orton, onde lutou pelo emprego de Cody, não me tenha impressionado particularmente, apreciei bastante mais a performance de Goldust no combate de Tag Team no Battleground. Talvez porque o combate, como um todo, foi bastante melhor, mas na realidade foi essa a impressão que tive.
O envolvimento de Goldust nesta história nem sempre me convenceu, embora não o excluísse por qualquer razão, visto que faz perfeito sentido a sua adição à história. Além do combate com Randy Orton não me ter particularmente impressionado, o facto de Goldust usar as suas pinturas para os confrontos verbais com Triple H e Stephanie McMahon não fez muito sentido, a meu ver.
Já há algum tempo que a WWE anda a misturar a realidade com a “ficção” usando nomes verdadeiros dos participantes da história (Dusty Rhodes apresentou-se como Virgil Runnels numa das suas promos), o que além de possivelmente tornar as histórias confusas para alguns fãs, também dá origem a certas incoerências, como as pinturas de Goldust.
Nesta história, Goldust não estava a ser retratado como Goldust, estava a ser retratado como o irmão de Cody Rhodes, a lutar pelo emprego do irmão. Assim como Dusty Rhodes fez o mesmo quando se apresentou pelo nome real. As pinturas de Goldust fazem parte de uma personagem que este, supostamente, não estava a representar, pois a sua personagem era de irmão de Cody, não do bizarro Goldust que se pinta de forma especial para intimidar os seus adversários.
Para os combates, quando está com o fato apropriado, faz mais sentido tal acontecer do que quando este aparece vestido normalmente e apenas com a pintura na cara. Aliás, não seria a primeira vez que, numa interação envolvendo Cody Rhodes, Goldust surgia sem pinturas e vestido formalmente.
Esta opção não ajudou, nem acrescentou nada, especialmente porque há alguns anos que a personagem de Goldust tem sido mais associada à comédia do que à intimidação e jogos mentais que este é suposto fazer com a pintura. A meu ver, foram decisões que não fizeram sentido, pois chocaram com outras decisões tomadas. Tudo uma questão de incoerência.
Como referi anteriormente, também Goldust recebeu um contrato pela sua vitória no Battleground, o que significa que ser uma figura activa na WWE durante os próximos tempos. Visto que não tem nada mais a atingir e que se encontra já no fim de carreira, não há razão para ter as expectativas elevadas relativamente a este período de Goldust na WWE.
Da minha parte pessoal, a única coisa em que quero ver Goldust envolvido é uma rivalidade com o irmão, Cody. Visto que ambos estão agora a fazer equipa, chegando mesmo a vencer os Wyatt, não seria difícil promover uma história onde um irmão trai o outro e eventualmente chocam e, como é natural, Cody Rhodes sairia por cima, enquanto Goldust se reformava.
Aliás, tal combate até poderia acontecer na Wrestlemania XXX. Segundo consta, tal é algo que Goldust há muito anda a pedir junto de Vince, só que este nunca acedeu às suas sugestões. Contudo, visto que esta altura é melhor do que qualquer outra que já existiu para realizar esta rivalidade, acredito que a WWE poderá pelo menos voltar a considerar a ideia.
Embora Cody esteja a dar as suas primeiras cartadas como babyface, qualquer versão desta rivalidade (Cody vira-se contra Goldust ou Goldust vira-se contra Cody) é aceitável. No fim de 2012 foi-nos dada a oportunidade de vislumbrar o que poderia ser uma versão malvada de Cody Rhodes contra Goldust e, na altura, gostei bastante do que vi.
Apenas coloco em hipótese ser Cody o vilão, ao invés de Goldust, porque este último com o estatuto de Lenda que os fãs lhe dão seria bastante mais difícil de tornar vilão que Cody. Sinceramente, receio que o apoio a Cody Rhodes ainda não seja forte o suficiente que garanta que todos os fãs se virem contra Goldust. A não ser, claro, que a WWE faça algo verdadeiramente soberbo e chocante para promover esta rivalidade.
Independentemente de quem será o vilão, só há apenas um resultado aceitável para esta rivalidade e é a consolidação de Cody Rhodes. Agora que ajudou a obter a vitória contra os The Shield e os Wyatt, uma vitória contra o irmão só poderia ajudar mais Cody.
Embora ainda não esteja confirmada, ou sequer tenha sido insinuada, acredito que a WWE pelo menos volte a discutir a possibilidade de realizar esta rivalidade. De qualquer das formas, para a mesma resultar, ambos precisam de trabalhar mais como equipa, fazer furor e, possivelmente, vencer os Títulos de Tag Team, dependendo de como as circunstâncias forem construídas.
Num momento ridículo e infeliz, a WWE não destacou Cody Rhodes e Goldust na primeira Raw após o Battleground, o que não faz qualquer sentido, visto que foram os Rhodes que venceram o combate mais interessante do pay-per-view. É verdade que tiveram no main-event, mas esse momento é dedicado à história de Daniel Bryan e do Título da WWE. Cody e Goldust deviam ter tido o seu próprio momento de celebração no programa semanal mais importante da companhia.
A vitória contra os Wyatt na SmackDown aliviou-me um pouco mais. Conto, no entanto, com mais destaque na Raw, para confiar que a WWE não está novamente a deixar Cody Rhodes para trás. Como referi acima, acho que tal seria novamente desperdiçar uma oportunidade para apostar em alguém que, subtilmente, tem feito de tudo para merecer as suas oportunidades. Enfim, da minha parte é tudo, desejo uma excelente semana a todos e até à próxima edição!
16 Comentários
Para mim o Cody já devia ter entrado no panorama do Main Event há bastante tempo. Têm talento, trabalha para melhorar. Enfim um excelente profissional. Só espero que este recente protagonismo seja aproveitado tanto para o beneficio do Cody, como para o Goldust, que pode terminar a carreira na ribalta.
Artigo muito bom, Marta.
Desde 2010, que Rhodes se tornou num dos meu favoritos quando alterou a sua “gimmick” para “Dashing”. Ao contrário de alguns fãs, consigo ver perfeitamente o Rhodes como um “main-eventer” consolidado, isto é, não andar a saltar entre “mid-card” e “main-event”, estando definitivamente no último. Eu vejo esta aliança do Cody com o Goldust como passei a ver a aliança entre Kane e Daniel Bryan, ou seja, nos primeiros tempos formarão uma “tag-team” a sério para, mais tarde, um deles fazer o “heel-turn” traindo, assim, o irmão (não me agrada um “feud” com os dois a serem heróis). Pessoalmente, gostava que o “turn” fosse por parte do Goldust, contudo, e tal como tu disseste, teria que ser algo que chocasse os fãs de tal modo que o este passasse a ser mesmo odiado. Para desenrolar este cenário de ódio para com Goldust, eu sugeria que a WWE trabalhasse a “team” dos irmãos de modo que estes ficassem extremamente populares e caíssem na graça dos fãs e, depois de serem Campeões durante alguns meses, o Goldust lhes custasse os Títulos de Tag-Team. Adorava que este fosse o último momento do Rhodes antes de dar o grande salto para o “main-event”, o que pode perfeitamente acontecer se o combate se der na Wrestlemania 30 e, a partir daí, o Rhodes envolver-se numa “feud” a sério para dar o salto definitivo.
Actualmente, estou a gostar do destaque dado aos irmãos Rhodes e espero que, mais dia menos dia, estes se tornem Campeões (tenho pena dos Usos porque gosto deles, mas acredito que terão a sua oportunidade e, quem sabe, não serão eles os Campeões à custa da traição de um dos irmãos).
Excelente artigo Salgado. Parece que andamos em sintonia, uma vez que desde o início desta história que eu digo que quero ver uma “feud” entre o Cody Rhodes e o Goldust.
Concordo contigo em relação à incoerência de ter o Goldust com aquelas pinturas em segmentos que não pediam que isso acontecesse. Ainda assim, não é por aí que a história ganha ou perde qualidade.
O Cody Rhodes já merece o “main-event” há muito tempo. Não falo de “main-event” tipo Título Mundial, uma vez que esse título, neste momento, não está no “main-event”. Falo de rivalidades com grandes nomes, de envolvimento em grandes histórias… Enfim, o habitual, e que aconteceu com nomes como Edge, Randy Orton, John Cena, etc…
O Cody já fez tudo o que tinha a fazer no “mid-card”. Teve reinados como campeão de Tag Team, teve um reinado fabuloso como campeão Intercontinental ( reinado esse que acabou de forma ridícula com uma derrota em plena WrestleMania com o lutador mais interessante da actualidade)… Fez mesmo tudo, teve o percurso que os grandes nomes costumam ter… Só falta a WWE deixar de lhe cortar as pernas com derrotas como a da WrestleMania XXVIII ( já disse que o Big Show é o lutador mais interessante da actualidade?) e com falhas como a da WrestleMania deste ano, em que tiram o homem do “card” por falta de tempo… Patético, eu nem me quero lembrar disso!
Pelo menos, já teve uma vitória sobre o Rey Mysterio na WrestleMania… Menos mal. Para a próxima WrestleMania, gostava que ele vencesse o seu irmão Goldust. Eu “bookava” isto da seguinte forma:
– algures num futuro próximo, os irmãos Rhodes tiram os Títulos de Tag Team aos Shield;
– de seguida, vencem a desforra e são desafiados pelos Usos, que têm direito ao seu combate pelos títulos;
– por volta da altura do Royal Rumble, perdem os títulos para os Usos, num combate normal e sem ocorrências especiais, com o Cody Rhodes a sofrer o “pin” decisivo. Nos eventos seguintes, o Cody podia considerar que o seu irmão o culpava pela derrota, numa atitude semelhante ( mas sem a parte da comédia) com a do Daniel Bryan em relação ao Kane;
– no combate de desforra, o Cody voltava a sofrer o “pin”, ficando frustrado e atacando o seu irmão no final do combate;
– de seguida, teríamos uma boa construção da “feud”, e chegávamos ao grande dia, com o Cody ( “heel” durante a RTWM) a vencer o seu irmão, no último combate da carreira deste último. Depois do combate, o Cody daria um enorme abraço ao seu irmão e voltava a ser “face”, começando na noite seguinte ( ou nas semanas seguintes) o seu percurso no “main-event”.
Enquanto escrevia isto, vieram-me mais ideias à cabeça, nomeadamente em relação aos Shield, à Wyatt Family e aos Usos, mas é melhor parar por aqui porque senão nunca mais daqui saio e tenho um jogo de futsal para ir ver ao vivo 😀
Achei bastante interessante a tua perspectiva sobre a carreira do Cody. Aquele ciclo pautado que ele teve ao longo dos anos é muito bem visto.
A dedicação do Rhodes é perfeitamente visível, é daqueles wrestlers que tenta reinventar-se em cada combate, seja em pequena mudanças de visual, maneirismos ou adição de moves ao seu arsenal, Cody consegue estar sempre em constante mudança.
Também gostava de ver um combate entre ambos na Mania, e bookava exatamente como o Daniel, apenas trocando o Goldust pelo Rhodes, ou seja, o primeiro é que era heel durante a RTWM, mas compreendo o teu ponto de vista quando afirmas que não é o mais adequado.
Excelente artigo!
Excelente artigo Salgado.
Retrataste muito bem a carreira de Rhodes e concordo que se vier a ocorrer o combate na Wrestlemania 30, entre Rhodes vs Goldust, será para elevar Cody e aposentar seu irmão.
Rhodes já devia estar inserido no Main Event a bastante tempo, pois sempre teve bons momentos, mesmo com a WWE, o afastando-o de oportunidades, mas ele sempre se reinventando, conseguiu sempre mostrar grandes qualidades.
Ora aqui está algo que eu queria ver debatido por ti. Mais uma vez, um excelente artigo e com opiniões fortes e bem vincadas daquilo que pensas sobre o Rhodes e com as quais eu concordo.
Penso que uma vitória dos Títulos de Tag Team impõe-se nesta altura, não desfazendo o trabalho que os Shield têm feito que tem sido absolutamente fabuloso, mas numa altura em que estes já escreveram o seu nome na história (sim, para mim os Shield já são umas das melhores stables de sempre) penso que uma “passagem de testemunho” para os Rhodes não os descredibilizava de forma alguma. Como já foi dito, precisamos de uma reedição daquilo que foi a “Team Hell No!” mas em versão “Rhodes Brothers” para que o Cody consiga cair na graça dos fãs assim como o Bryan fez. Cody tem todos os utensilios necessários para ser um “main-eventer” consolidado, apenas lhe falta “a” chance, que segundo nós pode estar a começar a impor-se a partir desta altura. Acho que Rhodes, da mesma forma que devolveu prestígio ao Título Intercontinental quando foi o seu detentor, pode devolver ao Título Mundial algo que há muito lhe falta. Não me percebam mal, eu não me estou a contradizer, apenas acho que não será tão cedo que Cody terá a possibilidade de ser campeão da WWE. Dito isto, acho que um excelente reinado com o Título Mundial poderia dar-lhe o (pouco) que lhe falta para poder ser o detentor do Título da WWE. Digo isto pois existem demasiadas hipóteses para esse lugar e penso que este não teria o destaque que merece se tivesse um reinado de um mês ou dois e depois perdesse para Sheamus, Cena, Punk, Orton, Bryan e companhia.
Uma vez que não tenho acompanhado nas duas últimas semanas o teu artigo, quero congratular-te pelas 150 edições de “Opinião Feminina”, é um marco para o site e não poderia ser deixado no esquecimento! Continuação de bom trabalho e até para a semana 🙂
entrei no post por engano…. gandas testamentos, vocês não devem ter mais nada para fazer na vida pois não?
Ó Zé Manel, qual é o problema?
Ele entrou no post por engano. Foi mesmo engano, foi. xD
Mais um bom opiniao feminina, Salgado. Gostei especialmente da menção à situação das pinturas de Goldust (e da sua utilização em alturas indevidas) bem como da subtil (porém desnecessaria, pq geralmente é mal conseguida nos casos que apontaste e bem= mistura entre ficção e realidade. O Cody realmente ja merecia o seu lugar ao sol e espero q este s venha mesmo a confirmar. Quanto a ti, continua o bom trabalho. E há que recordar q cada semana vais ficando mais perto de celebrar as 200 edições, um feito extraordinário. Ainda faltam 49 semanas, mas nao acho que ninguém se importe de ir ja pensando nesse marco.
Então mas esta semana deu-lhes para isto…?
Excelente artigo, Salgado.
Eu gostava de ver uma feud entre o Cody Rhodes e o Goldust na WrestleMania XXX, para consolidar o Cody no Main Event de uma vez por todas. Acho que ele merece ser “Main Eventer” porque já conquistou tudo o que tinha para conquistar no “midcard” e ele é excelente in-ring e está muito melhor nas promos.
O Cody e o Goldust, primeiro deviam tirar os Títulos aos Shield para depois haver uma traição, o que levava ao combate na WrestleMania. E este era o combate de despedida do Goldust e o consolidação do Cody.
Excelente artigo!
Após a primeira imagem de Cody Rhodes comemorando com Goldust há um parágrafo que termina com a frase “foi possível observar as melhorias notórias nas capacidades verbais de Cody Rhodes quando este confrontou Triple H e Cody Rhodes nos bastidores.” Cody Rhodes confrontou com HHH e Cody Rhodes?
Peço desculpas se estiver certo sou brasileiro.
Desculpa lá! Mas essa do brasileiro que não entendi , não querendo “arrumar ” ( como vocês dizem ) confusões , me explique por favor.
Ahahahah, que tem o facto de seres brasileiro?
Foi um erro da Salgado, que queria dizer “Triple H e Randy Orton” e disse “Triple H e Cody Rhodes”. Acho que foi isto…
É que não conheço muito bem o português de Portugal, sei la estava com sono 😛
excelente artigo. Espero que se tornem Tag Team Champions